As Linhas Que O Destino Escreveu (Anjos e Humanos) escrita por Háryta13


Capítulo 8
Oppa


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee, leitores, estou muito feliz hoje e vocês me fariam mais feliz ainda se comentassem a história , please !!! Kkkkk. Bom, acho que esse capítulo ficou divo então aproveite !



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589460/chapter/8

Andy

Eu não consegui parar de pensar na Juliet! Ela ficou na minha cabeça o dia todo. Ela já te esqueceu! Eu estava me torturando, essa frase se repetia na minha cabeça sem parar! Desde que ela foi embora, nunca tinha pensado nisso!

O que eu faço agora? Devo procurar ela? Que isso Andy?! Ela é só um amor de infância! Se com isso você quer dizer que é meu primeiro amor. Sim, ela é! Juliet é a primeira pessoa que eu amo loucamente!

— Andy! Por que você não quer brincar comigo?_ Coitadinha! Eu deixei ela falando sozinha, foi?

— Ahn? Me desculpe Juju. Eu estava pensando em umas coisas._ Afaguei os cabelinhos cacheados dela.

— Que coisas?_ Pulou no meu colo grudando no meu pescoço.

— Coisa de adulto! _ Beijei o topo da cabeça dela.

— Você não é adulto!_ Resmungou.

— Ele tá pensando na namorada dele, Juju!_ Disse Billy.

— Você tem namorada Andy?_ Olhou meus olhos e apertou minhas bochechas com as mãos.

— Não tenho Juju. Mas o que o Billy disse é verdade, tô pensando em uma garota._ Me levantei e a sentei no sofá.

— É Juju! Ele quer beijar ela e depois levar ela pra cama!_ Mostrou língua e saiu. Esse moleque! Só fala merda!

— Não dá bola pro que ele fala Juju!

— Você disse que ia casar comigo!_ Fez uma cara de choro e olhou em meus olhos. Eu disse isso? Que me casaria com uma criança de oito anos?

Flashback

Eu e Juju estávamos no meu quarto comendo pipoca e assistindo desenho no notbook. Ela é branquinha, magrinha e seus cabelos são castanhos enrolados. Chegou a pouco tempo no orfanato e vem sofrendo muito, pois viu seus pais morrerem a sua frente. Encontrei ela chorando dentro do banheiro e trouxe ela pra cá.

— Já tá melhor?_ Perguntei segurando o ombro dela.

— Sim. Obrigada Andy!_ Seu sorriso era contagiante e verdadeiro.

— Que bom! Não gosto de te ver triste._ Beijei sua bochecha e ela corou.

— Andy._ Pegou minha mão e me encarou. _ Quando eu crescer...você casa comigo?

Ela fechou os olhos e afastou seu rosto. Ok, ela tá só brincando, é o jeito dela de se mostrar agradecida.

— Vamos nos casar então! _ Beijei a ponta de seu nariz e em seguida ela pulou em mim.

Andy

Meu Deus! Eu disse isso mesmo!

— Juju, eu sou muito velho pra você. Eu vou ser seu oppa, pode ser?_ Tentei reverter a situação.

— Meu oppa?

— Sim, seu irmão mais velho. Vai ser muito legal assim! Bem mais legal! _ Tentei passar animação pra ela.

— Ok, vamos ser irmãos, oppa! _ Sorriu e saiu saltitando. Uffa!

— Essas crianças gostam de você Andy. Elas te amam._ Meu Deus! Noona chegou por traz de mim!

— Eu sei noona._ Respirei fundo e lembrei que ela queria falar comigo.

— Quero falar com você, ainda mais depois disso!_ Apertou os olhos e me puxou até o meu quarto.

O que ela quer? Não tô entendendo!

— Noona! _ Supliquei._ O que foi? O que eu fiz de errado?

Ela Bufou

— Você ganhou uma bolsa em um internato. Só os melhores alunos vão pra lá. _ O quê? É isso?

— Desculpa noona, mas eu não vou._ Virei as costas.

— Andy, não discute comigo! Você vai pra essa escola.

— Já disse que não.

— Por que não quer ir?_ Ela quer mesmo que eu vá?

— Não vou deixar meus amigos! Estou bem nessa escola._ Cruzei os braços.

— Mas Andrew! É uma grande oportunidade. _ Colocou a mão sobre meu ombro.

— Eu sei noona! Mas estou começando a encontrar meu caminho e não quero sair dele, vou até o fim!_ Disse determinado.

— Tem a ver com a garota?

— Que garota?

— Não se faça de bobo! Eu escutei toda a conversa na sala. Tem a ver com a garota que você gosta...Esse destino? _ Parecia uma investigadora dizendo.

— Com a Juliet? _ Ah não! Eu falei isso?

— Juliet? Você gosta da Juliet Yamamoto? _ Se inclinou pra frente e gargalhou. _ Você ficou tristinho quando ela foi embora, mas eu não imaginava isso!

— Eu fiquei...tristinho?— Porra! Eu tenho que achar essa garota.

— É, você ficou! Tadinho! Andy, eu não sabia disso! Você gostava dela e gosta até hoje?!_ Me olhou esperando uma resposta.

Me sentei na cama bufando.

— Gosto!_ Sussurrei.

— O quê? _ Gritou.

— Gosto! _ Disse um pouco mais alto.

— O quê?_ Gritou novamente.

— EU A AMO NOONA, NÃO CONSIGO TIRÁ-LA DA MINHA CABEÇA! EU QUERO ELA PRA MIM! QUERO ELA DO MEU LADO!_ Gritei o mais alto que pude e levantei. _ Me ajuda noona! Por favor!_ Peguei as mãos dela e olhei fixamente em seus olhos.

— Você é a criança mais linda que eu já vi, filho! Você sabe amar._ Me abraçou forte e as lágrimas escorreram pelo meu rosto. Comecei a fungar e ela me afastou. _ Não chore! Você vai encontrar seu caminho.

— Mamãe! _ Minha voz estava falhando. Noona sempre disse isso pra mim, mas essas palavras nunca tinham me atingido tanto, acho que agora eu entendi o que ela queria dizer.

— Você sempre será meu filho.

— Você tem os papéis dela?

— Infelizmente não. Vai ter que procurar sem ajuda. Vou torcer por você. _ Eu beijei sua bochecha e ela saiu.

Me joguei na cama em seguida e adormeci.

Arthur

Não é tão fácil arrumar um emprego assim! Acredita que eles pedem histórico escolar? O que eu vou dizer? " Ah, eu não estudei por que era um anjo e sabia de muitas coisas! Me contrate mesmo assim! " Com certeza me levariam pro manicômio!

— Você não tem carteira de trabalho e nem mesmo vai pra escola! Não contrato pessoas inúteis!_ Obrigado pela educação senhor.

— Inútil é você! Sentado atrás dessa mesa barata em um escritório improvisado! _ Bati na mesa e saí.

Nunca vou arrumar um emprego assim! Preciso de documentos falsos. Já sei! - Fui até um telefone público e disquei o número de Elisa.

— Onde você está? _ Perguntou.

— Na times square. Pode vir aqui?

— Sim, chego em um minuto. _ Desliguei e esperei.

Ela chegou em uma camionete com uma moto atrás. O motorista tirou a moto de lá e botou no chão. Pra quê isso hein?

— Arthur, nós vamos fazer compras. _ Me mostrou um cartão de crédito preto e piscou.

— Pra quê?

— Você precisa de umas coisas estilo século XXI. _ Se dirigiu até a moto e me chamou._ Você que vai pilotar.

Dei uma corridinha ridícula até a moto e subi, logo em seguida Elisa imitou meus movimentos e eu dei a partida.

— Pra onde vamos?

— Pode seguir. Vou te indicando o caminho._ Ela apertou meu abdômen com seus braços e se aconchegou nas minhas costas. Ela é folgada ou atirada mesmo?

— Eu te chamei por que eu não tenho nenhum documento e preciso de um emprego.

— Vai direto ao ponto._ Senti seu queixo no meu ombro.

— Eu preciso de documentos falsos.

— Eu conheço um cara. Mas por que você não faz o terceiro ano de novo?

— E se eu te falar que eu poderia ser um médico, um cientista ou até mesmo um professor?

— Você sabe tanta coisa assim?!

— Sei mais do que pode imaginar.

— Explica! Para de fazer suspense!_ Enfiou o dedo na minha costela e eu gemi._ Aqui! Chegamos!_ Exclamou e parei a moto._ O shopping.

Nós descemos e entramos no shopping. Era enorme, maior que a casa de Elisa, típico de um shopping.

— Arthur você pensa que me engana né?! _ Socou meu braço.

— Não, por que?

— Não se faz de tonto. Fala! Como sabe de tanta coisa._ Meu Jesus! Achei que ela ia espernear e puxar os cabelos que nem uma criança.

— Tá curiosa?

— Curiosa? Ná, tô não! Mas fala , vai!_ Me cutucou e fez bico.

— Mentirosa, isso sim. _ Ela me fuzilou com os olhos e continuei._ Ok, todos os anjos tem habilidades, poderes e tal._ Ela assentiu._ O meu poder envolvia sabedoria. No céu eu era um sábio, um ancião, quando os outros tinham dúvidas vinham perguntar a mim, e isso era frequente. Ciência, religião, tecnologia, magia, futuro, tudo isso e mais invadiam minha mente. Era um poder muito extenso e de grande importância, mas agora me sobrou só o básico, a sabedoria e a experiência de um homem adulto. É como se eu tivesse concluído todas as faculdades existentes no mundo.

— Que foda ! Me fala de outros poderes legais que os anjos tem !?_ Animou-se.

— Hum...deixa eu ver._ Parei pra pensar em um poder de alguém que eu conheço._ Ah, sim ! O meu amigo Felipe pode controlar a mente das pessoas.

— Anjos caídos não tem poderes?

— Eu não sou anjo caído, sou humano.

— Que tédio. Aposto que você preferia ser um anjo, com asas pra poder voar por aí._ Sorriu sem graça e eu fiquei meio tonto, quase caí, mas Elisa me segurou._Tudo bem Arthur?

— Eu prefiro ficar com você Elisabeth, aqui na terra.

Eu parei a sua frente e segurei suas mãos, seu olhar era confuso. A puxei pela cintura e encostei meus lábios nos dela depositando um pequeno beijo que a fez fechar os olhos tranquilamente. Isso é... amor? Por mais que eu sinta, não consigo explicar. Eu não queria aprofundar o beijo, nossos lábios estavam devidamente encaixados e eu podia sentir seu cheiro doce.

— Eu te amo._ Me afastei e ela sorriu.

— Arthur._ Sussurrou e me puxou pela nuca podendo encontrar minha orelha._ Eu também, mas...tenho medo. Me desculpe._ Me soltou e deu de ombros continuando seu caminho.

Fui atrás dela e puxei seu braço com força, é claro que ela se assustou, normalmente eu não sou violento, mas ela tá me provocando !

— Para com isso Elisabeth! Por que se faz de difícil? Não tem nada nem ninguém pra nós impedir, por que sente tanto receio. Não te entendo._ Respirei fundo e Bufei.

— Você disse que me daria um tempo! Parece que esqueceu né?! _ Me empurrou e eu encarei seus olhos infurecidos. Ela era ainda mais bonita assim.

— Me desculpe! Onde vamos?_ Perguntei mudando de assunto.

Ela não respondeu, só continuou a andar e paramos na frente de uma loja de eletrônicos.

— Século XXI: todo mundo tem um celular! _ O que ela tá fazendo? Um manual de como sobreviver ao século? Abriu os braços em frente à loja e fechou os olhos.

Eu passei por ela como se fosse uma catraca e entrei na loja. O ar estava geladinho por causa do ar condicionado.

— Escolhe o que você quiser. Mas te aconselho a pegar esse._ Apontou pra um pequeno celular com uma pera, maçã, laranja? Ah, tanto faz, tinha uma fruta atrás. _ É de última geração. _ Sussurrou.

— Ok, vou querer esse então. _ Um vendedor o pegou e levou até o caixa. Elisa o seguiu e tirou um cartão de sua mochila.

— Débito ou crédito? _ A moça do caixa Perguntou.

— Débito. _ A moça passou o cartão e o homem me entregou a sacola com o celular.

Saímos da loja em silêncio. Ela me guiou até a praça de alimentação e entramos em uma fila.

— Aqui é o Burger King! Eu adoro o hambúrguer daqui. Você também vai gostar.

— Sua gorda!_ Revirei os olhos e ela botou as mãos na barriga.

— Gorda? Só a alma! Haha!!

— Boba._ Puxei uma mexa do cabelo dela.

— Ei!_ Me deu um tapa.

— Cala a boca! O povo tá olhando.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Beijos ! Obrigada por lerem !



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Linhas Que O Destino Escreveu (Anjos e Humanos)" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.