As Linhas Que O Destino Escreveu (Anjos e Humanos) escrita por Háryta13
Notas iniciais do capítulo
Leiam com carinho ! Se tiverem algo pra perguntar é só chamar no privado ou pelos comentários. Kkkk
— E-eu, sou um anjo caído agora. _ Seus olhos marejaram.
— Tudo bem, Arthur._ Tento me aproximar, mas seus olhos mudam de cor novamente.
— Não se aproxime! Eu não sei que poder é esse e nem como controlá-lo. _ Encarou o chão, sua voz estava rouca e falhava um pouco.
— Por que precisa de mim então? Vai me machucar se eu me aproximar? Vai me machucar, Arthur?!! _ Gritei a primeira e a última parte.
— Eu tenho medo!_ As asas se agitaram.
— Se controla, você é forte._ Cheguei mais perto.
— Elisa! Elisa! Ah, a-ah, se afasta..._ Sua expressão mudou, seu corpo estremeceu, seus olhos mudaram de cor milhares de vezes.
— Porra, Arthur!! O que você quer? Eu vou embora.
Virei as costas sentindo meu pescoço queimar em seguida. Levei minha mão até o local e...
— S-sangue...
Arthur
O quê eu fiz? O quê eu fiz?
— Elisa, meu amor, acorda Elisa! _ Balancei ela na esperança de acordá-la.
Eu machuquei ela, machuquei! Ah não, ah não, o que eu faço agora meu Deus? Puta merda, puta merda.
— Tá, sem desespero. _ Respiro fundo, a pego no colo e levanto vôo de vagar.
—____♥♥♥_____
A coloco na cama e limpo a ferida que causei nela. Aos poucos ela volta a ficar consciente abrindo os olhos.
— Elisa?_ Sua expressão era calma.
— Eu estou bem, Arthur, não se preocupa. _ Se sentou na cama e me Beijou sorridente.
— Eu te machuquei. _ Acariciei seu rosto.
— Tá tudo bem, não tinha como você se controlar. Foi só um susto.
— Pode acontecer de novo._ Abaixei a cabeça envergonhado. _ Eu não vou poder encostar em você a partir de agora.
— Para de ser paranóico! Não vai acontecer.
— Elisa, você não entende. É um poder destrutivo, D E S T R U T I V O! Sabe o que isso significa?_ Segurei seu rosto com as duas mãos.
— Significa que destrói tudo?_ Faz bico como uma criança.
— Isso, e se eu perder o controle com você, crac crac booom!_ Faço uma explosão com as mãos e a boca._ Fodeu.
— Pff, é sério, tá tudo bem._ Puxou meu pescoço me beijando.
Arregalei os olhos logo os fechando e aproveitando o beijo.
O ato começou a ficar quente e senti a cama tremer. Elisa subiu em cima de mim enquanto me beijava, o abajour se quebrou e nos separamos.
— Não vamos fazer isso de novo._ Comentei sério.
— Mas Arthur..._ Se deslocou mais pra trás encostando a bunda no...ah, Elisa.
— Para!_ Me sento irritado._ Não vamos fazer isso, não agora.
— Eu sei, até por que eu não posso._ Saiu e foi até o espelho.
Me sentei na cama e a observei.
— Por que não pode?
— E-eu...é muito cedo._ Ajeitou a roupa._ Onde deixou suas coisas?
Oh, minhas coisas! Nossa, eu ia revisar com a Park e o Tyler.
— Na faculdade. _ Olho pro celular. _ Já são cinco e meia. Passou muito tempo.
— Quanto tempo você ficou sofrendo lá? Tinha muito sangue, deve ter doído. _ Se sentou na beirada da cama.
— Doeu muito, mas já passou e agora tenho asas, e um poder novo.
— Um poder novo do caralho que não deixa você se exaltar._ Fez uma careta botando a língua pra fora.
— Calma..._ Pauso pra rir._ É só até eu aprender a usá-lo.
Pego meu celular no bolso da calça e aperto no nome da Park. *chamando *
— Arthur!! O que deu em você? Você sumiu. O que aconteceu, você tá bem? Eu tive que revisar sozinha com o Tyler! Sabe o que aconteceu? Não, você não sabe! Você não tava lá. Ah, mas se tivesse não teria feito diferença, por que...
— Park, calma, eu tô bem. Vocês conseguiram revisar sem mim?
— Sim, lógico, revisamos tuuudo!
— Sério? _ Pergunto impressionado.
— Mas é claro que não! O Tyler me beijou, isso que aconteceu.
— Pera, isso é verdade?
— A mais pura verdade, querido. E até que foi bom, eu não sabia que ele beijava tão bem, cara! A pegada dele...puta que pariu, viado, não é à toa que é um negão.
— Você quer falar disso com a minha namorada? Ela vai te entender melhor, filha.
— Quem é, Arthur? _ Elisa sobe na cama e eu puxo ela pro meu colo.
— Tá ok. Ah, mas por falar nisso, como é sua namorada? Ela é legal? Bonita? Qual a cor do cabelo dela? Ela tem muita bunda? Gosta de música? _ Passo o celular pra Elisa._ Oi, eu sou a Park, você deve ser a Elisa né? A namorada do Arthur!
Elisa mexeu com a boca perguntando quem era e eu falei que era uma amiga minha. Ela assentiu e saí de perto. Fui pro meu quarto. Peguei um livro que eu já estava na metade e comecei a ler. Fiquei pensando...quanto tempo a Elisa deve demorar pra mandar a Park ir tomar no cu? Quinze minutos, talvez? Algum tempo se passou - eu já estava lendo um pouco depois da metade - e ela apareceu.
— Você me paga. _ Apontou pra mim da porta do quarto.
Dei de ombros e voltei a ler, como se a ignorasse.
— Como ela consegue falar tanto? Qual o tamanho da língua dela? Aquele Tyler deve ter engasgado! _ Veio e se sentou ao meu lado. _ Para de me ignorar, olha pra mim!
— Ela fala muito, mas o pior, é que isso pega. _ Digo direcionando meu olhar pra ela.
— Como assim?
— Você tá falando igual ela. _ Seguro uma risada.
— Não tô nada! _ Cruza os braços.
— Vem aqui, deixa eu ver sua língua. _ A puxei pela nuca iniciando um beijo, mas o celular dela fez um barulho estranho, nos obrigando a parar._ O que foi?
— É notificação do Facebook.
— O que é Facebook? _ Ela arregalou os olhos, franzindo o cenho.
— ME DÁ O SEU CELULAR AGORA!
— Mas porquê? Quem é esse tal de Facebook?
— É uma rede social, não acredito que você ainda não tem. Burro, burro, burro... _ Me deu vários tapas na cabeça enquanto pegava meu celular.
♥♥♥
*Din, dong, Din, dong...*
Escutamos a campainha tocar e fomos correndo atender. Foi tipo uma maratona, descemos as escadas escorregando pelo corrimão, lutamos no corredor e cortamos caminho pela sala. Era sempre assim, quando a campainha tocava, a guerra começava. Quem abriu a porta primeiro fui eu.
— Oi Arthur! Nossa, aqui é tão longe do centro, achei que nunca chegaria! Aqui sua mochila, até mais. _ Park deixou minha mochila, saindo tão rápido quanto entrou.
Elisa bufou, saindo de perto. Comecei a rir assim que fechei a porta, mas eu acho que...fechei com muita força, porque a massaneta virou pó.
— Que negócio é esse? _ Olho pra minha mão.
— Tá falando comigo? _ Elisa falou do sofá.
— Não, é que...essa porta precisa de uma massaneta nova._ Aponto pra porta.
— É né, porque você desintegrou a coitada. Quero ver quando meu pai souber disso.
— Seu pai não pode saber disso. _ Tampo a boca dela.
— Então é melhor aprender a controlar esse caralho._ Empurrou meu peito e voltou a mexer no celular.
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