As Linhas Que O Destino Escreveu (Anjos e Humanos) escrita por Háryta13
Notas iniciais do capítulo
Hey, estou de volta, vocês não vão se livrar de mim tão cedo ! Eu NUNCA vou desistir dessa fic. Vou postar mais frequentemente, prometo !
*Uma semana depois*
Elisa
— Arthur, você viu minha camiseta de baseball?_ paro na porta do quarto dele.
— Sei lá, seja específica._ me olha de baixo pra cima._ E vai vestir uma blusa, só de sutiã não dá.
— Porra tô tentando né, mas não sei onde tá a blusa que eu quero usar._ entro no quarto e ele me puxa pela cintura.
— Não vai pra aula, fica aqui comigo._ Sussurra aproximando seu rosto do meu pescoço e deixa um beijo me tirando um sorriso.
— Não posso, tenho prova._ Seguro a barra de sua camisa.
— Você nem estudou sua burra!_ Colocou as mãos no meu quadril.
— Estudei sim, você vai ver._ Me soltei dele e fui até seu closet. Peguei a camiseta de baseball dele e vesti . Ficou bem grande, mas tá bonito._ Tchau, Arthur._ Beijei sua bochecha.
— Tchau.
Peguei minha mochila na bancada da cozinha e saí.
— Hey, Elisabeth!_ Me virei.
— E aí?
— Vamos juntos._ Fica ao meu lado e vamos andando até a escola.
— E a placa?
— A placa tá lá, junto com as outras._ Sua voz me diz que ele está feliz...como sempre.
— Legal!_ Entramos na escola.
— Será que as provas estão difíceis?
— Depende, pra você deve estar fácil.
— Para com isso, se você estudou vai achar fácil também. _ me socou no ombro.
— É verdade.
— Oi pessoal! Eu estou fazendo uma enquete, poderiam me ajudar?!_ Danny chegou com sua câmera.
— Claro, Danny!_ Andy só assentiu.
— É só uma perguntinha básica. Quantas vezes já brigaram na escola?
Comecei a contar nos dedos.
— Hum, teve aquela vez que o June puxou meu cabelo...esses dias cuspi nas pattys, então acho que umas dezessete vezes, por aí. Mas é pra contar as vezes que eu briguei nessa escola?
— Meu Deus amiga, já pode virar lutadora proficional ! OK...dezessete vezes. E você, querido?_ apontou pro Andy.
— Acho que no mínimo umas quatro vezes.
— Muito obrigado, amores! _ saiu saltitante.
Eu e Andy começamos a rir sem motivo, então o sinal tocou e fomos pra aula.
Arthur
Visto uma camiseta branca com uma estampa azul, uma calça jeans rasgada e um tênis de cano longo em seguida pegando minha mochila. Vou até a garagem, subo na minha moto e vou pra rua.
Assim que chego no campus Aurora vem falar comigo.
— Bom dia, Arthur!_ Ela sempre estava sorridente e usando vestidos coloridos, seus cabelos eram longos e loiros.
— Bom dia, Aurora!
— Você viu o Lee?_ Lee é o namorado dela, ele é descendente de chineses.
— Hoje não, sinto muito.
— Obrigada! _ saiu correndo até o prédio.
Ela vive procurando o namorado, ele é muito tímido, fica a maior parte do tempo escondido.
— Hey Arthur, como vai? Pode revisar a matéria comigo? Semana que vem temos provas e não entendi muito bem algumas coisas!_ Era a Park, ela fala muito, muito mesmo, mas é uma boa amiga.
— Ok, quando você quer começar?
— No intervalo, o que acha?_ Entramos na sala e fui surpreendido.
— Arthur, seu gay! _ Tyler pulou em cima de mim.
— Gay o cacete! _ dou um soco no braço dele.
— Arthur, pode ser no intervalo né? _ recoloca sua pergunta.
— Sim Park, pode ser!_ sento na minha cadeira e faço algumas anotações, mesmo que eu não precise.
Aurora e Lee aparecem juntos na sala conversando na língua deles, não é mandarim, são sussurros.
O professor de anatomia chega e todos se sentam. No meio da aula sou acertado por uma bolinha de papel, que só ignoro. Minutos depois escuto meu nome e mais bolinhas de papel vem na minha direção.
— Arthur seu gay!_ olho pra trás.
— Quê é? _ Sussurro.
— Posso revisar com você também? _ O Tyler gosta da Park, mas ela é tão avuada que nunca percebeu.
— Pode cara, sem problemas. _ me viro e volto a prestar atenção na aula.
Aos poucos sinto minha cabeça latejar, é uma dor suportável, mas logo se torna mais forte. Minhas costas começam a latejar também. Mas o que é isso? Sinto a tatuagem pulsar. As feridas!
— Professor!_ Levanto a mão desesperado.
— Sim?
— Preciso fazer uma ligação urgente, me desculpe! _ Saio correndo da sala e procuro um banheiro.
Estava tudo vazio, então entrei em um dos boxes. A dor não cessou.
— O que eu faço? _ Repeti várias vezes.
Tirei a camisa e passei a mão nas costas. As feridas se abriram, tinha muito sangue, minha respiração acelerou, a dor não cessava!
— Não pode ser aqui! _ coloquei a camisa e saí.
Entrei no beco mais afastado e escuro que encontrei, rasguei minha camisa e caí involuntariamente de joelhos. Eu sei o que vai acontecer, mas essa dor é horrível!
— Ahhhhhhh! _ as asas começaram a rasgar minhas costas. Minha cabeça latejava cada vez mais forte, o poder que me restou estava indo embora!
A dor cessou um pouco e eu respirei mais tranquilo. Senti uma pancada na cabeça, fazendo com que eu tombasse pra frente e as asas se libertarem completamente. Pisquei várias vezes e me senti aliviado, acabou!
Me sentei com as pernas cruzadas e bati as novas asas de vagar. Elas são lindas, as penas são negras e afiadas.
— Vou testar._ Bati elas um pouco mais forte e saí do chão. _ São bem mais fortes!_ sobrevoei os prédios, mas logo desci.
Tirei meu celular do bolso e liguei pra Elisa.
Elisa
— Elisa, chega aqui._ Thomas me chamou.
— Fala aí. _ me aproximo dos garotos jogando basquete.
— Mostra pro Jonas como se faz uma cesta.
Bato na mão dos caras e tomo a bola. Faço menção de arremessar, mas paro quando meu celular vibra no bolço.
— Por que parou?_ Perguntaram desapontados.
— Meu namorado tá me ligando._ Atendo e saio de perto deles._ Fala, Arthur.
— Elisa, vem me buscar!
— An? Como assim te buscar?
— Não dá pra explicar, eu tô em um beco no centro.
— M-mas eu tô na escola.
— Dá seu jeito, não tem como eu sair daqui sozinho e traz uma jaqueta.
— Ok._ corri até os meninos. _ Thomas, pode me levar pro centro?
— Agora??
— É, agora! Vamos no seu carro._ Puxei ele até o estacionamento.
Entramos na camionete e ele deu a partida.
— Onde posso te deixar?_ Pergunta olhando pra rua.
— Em qualquer lugar do centro.
— Ok._ Andamos mais um pouco e ele para o carro._ Aqui tá bom?_ Me olha.
— Beleza. Me empresta sua jaqueta?_ Era uma jaqueta de time, ele tirou e me entregou. _ Obrigada!
Beijo seu rosto e saio a procura do Arthur. Quando o encontro em um beco meu queixo cai.
— Arthur?!_ Me aproximei. Tinha muito sangue no chão e ele tinha asas.
— Me dá a jaqueta._ estica a mão continuando ajoelhado.
Observo as penas totalmente negras e sorrio, levo minha mão pra tocar e uma força desconhecida me joga pra trás. Olho pra Arthur e seus olhos têm um brilho roxo.
— Elisa... _ Sua respiração pesa._ Sai daqui! Sai daqui! _ suas asas ficam eriçadas e ele parece não ter controle algum sobre elas.
Me afasto aos poucos segurando a jaqueta, não ouso me aproximar. Ele fica cada vez mais sinistro e até sinto o chão tremer e criar fendas. Seus olhos brilham mais e mais!
— Arthur! Se controla!_ Grito preocupada e ele solta um grito forte, o que faz o chão se abrir.
Ele começa a rir escandalosamente e eu me assusto caindo de joelhos.
— O quê foi isso?_ Diz pausadamente, com voz rouca.
— Arthur..._ Sussurro.
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E então ? Mereço comentários? Kkkkkk, até o próximo!