Os beijos eram cada vez mais intensos. Ele lhe beijava, e quando faltou o ar, ele passava para seu pescoço.

Ai, meu, Deus! Que homem é esse?, ela fervia.

Beijavam-se eufóricos, até Eduarda começar a desabotoar a camisa que já estava meia aberta, quando a camisa se desabotoou por inteira, ela passou a acariciar seu peitoral, coisa que sempre quis fazer.

As mãos de Lucas, percorrem todo o corpo de Du como um desconhecido. Ele pensava em fazer tudo que sempre morreu de vontade de fazer com ela, naquela cama. Ele levantou seu corpo, e foi em direção às pernas dela. Ele passou suas mãos em suas coxas brancas.

Finalmente, sem a meia calça. Assim torna tudo mais fácil, Eduarda... Ah, Eduarda..., ele pensava.

Ele distribui beijos por todo seu corpo, sentiu ferver seu sangue quando sentiu o corpo quente de Eduarda, continuou com os beijos, até ela começar a se contorcer na cama.

Du: Seu tarado! - ela lhe sorriu, numa voz sedutora e baixa.

Lucas mordeu seus próprios lábios ao vê-la dizer aquilo. Se antes ele já queria ela, agora ele estava quase incendiado.

Ele pediu ao céus o corpo dela nu, sem nada que pudesse atrapalhar. Então, deixou suas pernas e foi ao encontro de seu rosto.

Entre beijos, Lucas abria o zíper do vestido de Eduarda. Ele queria rasgar a roupa dela por inteira, queria logo ela pra ele. Pra ser dele.

Ele consegue abrir todo o zíper do vestido, e finalmente o tira. Os beijos param, apenas Eduarda lhe acaricia a nuca, João Lucas sente seu ar lhe faltar. Parecia que todo o oxigênio da terra entrou em escassez, depois de vê-la daquele jeito. Apenas com as últimas peças. Ele olhava fixamente para seu corpo, quando Du lhe pergunta.

Du: Lucas, tu não, não quer? - ela percebeu seus olhos fora de órbita.

JL: O quê?! Não! Quer dizer, eu quero, claro que eu quero. É que...

Du: É que...? - ela lhe apressava com as palavras.

JL: É que eu nunca tinha te visto, assim, desse, jeito. - ele disse, quase gaguejando as últimas palavras ao voltar sua atenção para seu corpo.

Eduarda voltou a lhe acariciar a nuca, e mordeu sua orelha.

João Lucas a colocou recostada em sua cama, sentando-se de frente pra ela. Ele passou as mãos em seu colo, descendo para os seios. Os olhos de Lucas, sedentos, seguia todo o caminho que era feito por suas mãos. Eduarda morria de vergonha, ao vê-lo se aproveitando dela. Ela lhe tirou os olhos de seu colo, voltando a beijá-lo.

Começou novamente a enxurrada de beijos. Ele sentiu seu corpo queimar. Os beijos, os sorrisos, o corpo dela, eram uma visão do paraíso.

Ah Eduarda, ah. Linda, gostosa, maravilhosa... Ah. Te quero!

Eduarda se sentia derreter entre os beijos, entre os braços de Lucas que a envolviam. Isso era o quê ela sempre quis, então não entendia o porquê estava assim, nervosa.

Lucas sentia o perfume de Eduarda nos seus braços. Queria ficar com aquela marca dela. Queria ficar com o perfume dela grudado nele. Ele queria, ah, como ele queria.

Ele pegou sua mão, a beijando, e a levando para o zíper de sua calça. Ela deslizou levemente, sem pressa, para baixo, o abrindo. Ele sorria pra ela. Eduarda tirou a calça do corpo de Lucas, enquanto ele tirava seu sutiã. Ela estava quase morrendo.

Sentiu seu corpo pedir logo Lucas, quando o viu de cueca. Sentiu sua visão ficar falha, pensou, por um momento, que ia desmaiar ali. Mas não, não desmaiou.

Num impulso, ela partiu para cima dele, arrancando sua última peça. Lucas riu, ao vê-la com o olhar de desejo nele.

Quando eles já tinham retirados todas as peças, estavam nus, Lucas começou o ato.

João Lucas, se deliciava em ouvir Eduarda gemer seu nome. Ele sorria, ao ver ela se contorcer, agarrando os lençóis da cama, puxando.

Foram até cerca de duas da manhã. O último beijo foi trocado. As carícias, continuavam. Eles se deitaram olhando para o teto. Lucas a puxou para dormir sob seu peitoral, a envolvendo com seus braços.

Eduarda sorriu, correspondendo ao sorriso largo e extremamente verdadeiro, feliz, de Lucas.

Ela sentiu seus olhos pesarem. Se entregou ao sono, depois de ter se entregado à Lucas. Dormiu, sentindo ele lhe acariciar seus cabelos vermelhos.

Estava feito.

Lucas pensava em o quanto foi bom.

Quantas foram as incontáveis vezes que ele havia sonhado com Eduarda nos seus braços, naquela cama, no silêncio da madrugada?! O quanto ele desejou que aquele momento acontecesse.... E aconteceu. Mas e agora?! Como reagir? O quê fazer? Ele se perguntava em pensamento. Balançou a cabeça para espantar essas perguntas. Não precisava se preocupar com isso! Eles estavam ali. Ela estava ali. Ele queria curtir aquele momento.

Queria nadar mais fundo no poço de pensamentos que o cobriam. Foi um ato inconsequente. Mas foi bom... Foi tão errado e tão certo.

Foi incrível. Nem nos seus melhores pensamentos tinha sido tão bom.

Não dá pra descrever em palavras.

Assim, ele olha para Eduarda, e se pergunta. Será que o quê realmente sinto, é mais que o simples amor que pensava sentir?

Eduarda dormia serena, enquanto João Lucas, não pregava o olho.

Ele queria se lembrar de tudo, absolutamente tudo.

Não podia dormir naquele momento, daquela forma, e ao mesmo tempo não conseguia. Ele queria registrar aquele momento para sempre em suas lembranças. E esse momento ia ficar gravado na memória dele, lá, naquela lista das coisas mais loucas que fizeram.

Ele lhe admirava, e sorria feito bobo.

Ele pensava que estava sendo um pinguim daqueles melosos. Mas não conseguia deixar de ser esse pinguim naquele momento. Era o melhor da vida dele.

Olhou para o lado da mesa da cabeceira da cama, e viu um porta-retrato com a foto dele com Du. Eles em mais uma selfie. Aquele foi um dia memorável. Quando ele foi passar a virada de ano em Angra, e levou Eduarda. Foi curtição pura!

O poço de pensamentos, novamente lhe engoliu, e ele andava mais pro fundo ainda. O engraçado, era que todos seus bons pensamentos que se lembrava, os bons momentos, Eduarda estava com ele, ali, segurando sua mão, gargalhando, cantando uma música, ou fazendo qualquer outra coisa.

Estando ao lado de Du, ele se sentia bem.