Paixões da adolescência escrita por vicbelly


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora, minha internet foi cancelada, sorte sua que tenho uma ótima amiga que deixou eu vir na casa dela para postar esse capítulo novinho para você.
Aproveite!



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–Então? Se você não que responder tudo bem.
Fiquei quieta até chegar no portão da minha casa, abri o portão olhei nos olhos dele e disse:
–Pode até ser bobo, mas esse foi sim meu primeiro beijo. Por favo não conta para ninguém, tchau.
–Até - Ouvi isso como um sussurro.
Levei minha irmã na escola e fiquei atenta para que ele não estivesse por perto. Arrumei a casa, e fui tomar banho para ir no vólei. Me arrependi de ter contado sobre eu nunca ter beijado para ele.
Cheguei do vólei dei bença para meus pais e fui deitar, li um livo até ficar com sono e simplesmente dormi.
No dia seguinte fui para a escola apé, minha mãe ia no medico então tive que ir andando mesmo. Esperava encontrar o Leandro, queria saber oque ele estava pensando, vai que eu poderia realmente confiar nele. Cheguei na escola, entrei na sala e percebi que não tinha quase ninguém na escola , procurei alguém para me informar e percebi que estava um pouco atrasada, uma moça me disse que estavam todos na sala de teatro para o primeiro ensaio e quem não fosse participar estaria na sala de vídeo. Fui para a sala de teatro correndo, cheguei lá o Leandro estava no palco junto com uma menina falando minhas falas.
Perguntei para a professora oque tinha acontecido.
–Você não estava aqui achei que não viria mais. Por isso achei bom fazer os testes para substituir você, se houver algum acidente.
–Ok. Sobre essa cena... tem que ter beijo aqui?
–Claro!-Ela gritou tom de um modo bem lento, neste instante todos pararam para olhar a professora.
–Está bem então, mas eu não tenho certeza se vou fazer isso .-Disse isso enquanto ia me sentar.
–Onde você pensa que está indo?- Disse a professora.
–Vou me sentar para ver o ensaio.
–Nada disso. Vá lá na sala onde estão os figurinos para poder começar a fazer suas roupa e depois venha até mim.
Passei perto do palco e percebi que o Leandro estava com uma roupa ilaria, mesmo assim continuei andando. Aproposito a peça fala

Fui até a sala para fazer as medidas da roupa. Lá tinha uma menina com uma fita métrica medindo um menino com um celular nas mãos.
–Oi, a professora pediu para mim vir aqui.
–A sim. Você é a Julieta, certo?
–Sim, meu nome é Jenifer.
–Está bem Julieta, quando terminar com o Romeu eu faço as medidas em você.- Eloiza terminou as medidas dele e eu fui até ela.
–Este é o substituto do Leandro?
–Leandro? Ah, o menino que está la no palco? Sim esse é o substituto dele sim.
–Por que essa roupa é melhor do que a roupa do Leandro?
–Porque não fui eu que fiz a que o ''Leandro'' está usando.- Ela disse isso em um tom de deboche.
–Quando você soube da peça? Porque para fazer essa roupa tão rápido deve ter sido pelo menos uma semana.
–Já estava pronta, adoro costurar e odeio roupas repetidas por isso cada um vai ficar com uma roupa diferente da outra, todas magnificas logico.
–Ficou boa mesmo.
–Obrigada, Eloiza.
–Meu nome é Jenifer.- Eu disse meio confusa por entender que ela me chamou de Eloiza.
–Meu nome é Eloiza, prazer Jenifer. Pode mexer agora o... ''Romeu dois''.
–Por que eu tinha que ficar parado até agora?- Ele disse enquanto olhava para o celular.
–Por nada, gosto de brincar com você, só isso.
–Há, há, muito engraçado fiquei jogando em pé até agora. Isso conta como exercício, não é?
–Não, não conta. -Eloiza falou rindo.- Ué? Não vai sentar para poder terminar seu jogo?
–Não da tempo, estou quase vencendo o chefão!
Ela terminou de pegar as medidas e eu fui para o palco observar o Leandro, ops, eu disse observar o Leandro, erro meu, eu fui... ver quem era a Julieta, não deu para ver muito bem aquela hora.
Chegando lá, vi o Leandro de cabeça baixa, eu fui falar com ele mas só porque eu não tinha nada para fazer naquele momento, não vai imaginando coisas não.
–Oi Leandro, tudo bem?
–Oi, desculpa por ter tirado seu B.V.
–N-não vamos falar sobre isso, vamos falar dessa sua meia calça. Lindona sua roupa.- Ele olhou para si mesmo e começou a rir junto comigo.
–Gostou acho que vou vim com ela amanhã na escola.
–Duvido!
–Você duvida oque?
–Que você venha de meia calça e esse ''short balão'' para a escola amanhã.
–Oque você quer apostar?- fiquei calada. - Então? Oque vai apostar?
–Oque você quer?- Ele abriu a boca para falar mas :
–Julieta um e Romeu dois, para o palco agora.
–É sua vez.-Enquanto nós andávamos eu perguntei que cena que era, Leandro afirmou que a professora fez ele interpretar uma cena de um filme antigo e brega de mais e tinham que demostrar muito realismo só para ter certeza se nos tínhamos capacidade de causar comoção na plateia, se não tivéssemos iriamos ter que trabalhar isso.
–Aqui peguem esses papeis, tem algumas falas que quero que vocês vejam.- Disse a professora para mim e para o ''Romeu Dois''.- Não precisa decorar só leiam e tentem interpretar vocês podem ler enquanto representam. Tem cinco minutos para dar uma pequena lida no texto, entendeu ''Romeu Dois''?
–Sim, entendi.- Ele disse sem parar de olhar para o celular.
Fiquei lendo meu texto até a professora gritar ação. Subi no palco correndo e o ''Romeu Dois'' veio lento pra caramba.
–Comecem! - Gritou a professora, até hoje não decorei o nome dela, não sou boa em decorar nomes.
Respirei funfo e comecei:
–Tu sabes que será eternamente meu amor, não sabes?- Tentei falar com uma cara de apaixonada mais sei lá oque saiu, quando o Leandro disse que era brega ele não estava exagerando.
–Oh meu amor... também te amo... -Que desanimo, eu pensei que tava ruim, como ele foi escolhido como ''Romeu Dois''?
–Fale direito, não lembra da conversa que teve com seus pais? Quer mesmo repetir de ano? Você sabe que isso vale para todas as matérias, comece e fale a frase certa.- Disse a professora.
–Esta bem.- Disse o ''Romeu Dois'' enquanto guardava o celular.
–Comecem.
–Tú sabes que será eternamente meu amor, não sabes?- Ele levantou a cabeça, olhou nos meus olhos, segurou minhas mãos e chegou perto do meu rosto.
–Sei que me amas, para isso basta olhar nos seus olhos, quando olho para você meus olhos também brilham como os seus, se era isso que querias saber sim, eu te amo. Quero que tenha certeza do meu amor por ti.- Olhei para os lindos olhos azuis que ele tinha, ele falava tão bem, transmitia uma sensação de felicidade.
–Que bom que admitiu a verdade, depois de tanto tempo negando nosso amor.- Disse lendo a folha que estava quase caindo da minha mão.
–Não perderei tempo nunca mais.- Ele disse de uma maneira doce, largou minhas mãos e me deu um abraço, isso não estava escrito no roteiro nada disso estava.
–Já exitou um pouco agora me abrace também.- Ele falou baixinho no meu ouvido.
–Mas por que?
–Abrace forte.-Eu o abracei, comecei a ouvir aplausos. A professora gritando coisas como : muito bem, ótimo, quase chorei.
Eu larguei ele e ele também me largou.
–Muito bem, novata.
–Obrigado, ''veterano''. Como você sabia que ela ia gostar. - Perguntei enquanto andava.
–Ela é minha tia. Sei oque faz ela chorar... também já vi esse filme milhões de vezes.
–Ela é sua tia?-Não pensei em nada melhor para falar- Legal.
–Nem tanto.- Disse ele com o celular na mão.
Olhei para frente lá estava o Leandro com a boca aberta olhando em nossa direção.
–Oque foi aquilo tudo? Pensei que era algo básico?
–Foi divertido.
–É, foi divertido? Por que não fala com a professora para colocar ele como Romeu? Seria melhor.-Ele estava um pouco... bravo? Era oque parecia.
–Leandro, oque foi que aconteceu? Você ta estranho o dia inteiro.- Falei isso colocando a mão no seu ombro.
–Me deixa em paz, ta bom? Eu to bem.- Foi andando na direção da saída.


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Notas finais do capítulo

Até a próxima, comente e recomende, isso ajuda muito mesmo!



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