Tell me you believe in love escrita por lovejoshifer


Capítulo 2
Carter




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/589173/chapter/2

– Mãe- sinto as mãos de Carter me chacoalhar- mãe eu tenho aula de dança.

– Ai merda- deixo escapar- desculpe que horas são?

– Nove, minha aula é as dez.

– Ta bom, já tomou café?

– Ainda não, mas James ta comendo cereal.

– Ótimo, pode ir já vou.

Tomo um banho pra tentar acordar mais um pouco, a rotina materna é uma coisa que eu odeio, sempre vivi sem rotina, destino e até em certos momentos preocupações, mas quando se tem filhos não se pode fazer isso.

– Uma xicara de café forte para começar mais um dia- brindo com James.

– Viva a cafeína.

– Verdade filho, Carter antes da aula vamos cortar isso que você chama de cabelo.

– Em casa?

– Não, claro que não. James você vai buscar a sua irmã depois da aula dela e aqui está o dinheiro do almoço, vou fazer o supermercado porque não tem nada pro jantar.

– Ok, quando termina a sua aula tampinha?

– As 14h00min, não se atrase.

– Tudo bem.

– Ta, pronta?- termino meu café.

– Sempre.

– Então vamos e James de um jeito no seu quarto.

– Já sei sargento.

Carter faz aula de dança um ano, ela é boa, não digo isso porque sou mãe dela digo isso porque quando ela dança toda a sua tensão e talvez um pouco de infelicidade sai , ela muda totalmente, fica disciplinada.

– Mães normais dirigem uma mini van a minha um carro blindado.

– É só por segurança, aperta bem esse cinto talvez eu tenha que correr um pouco.

– Tudo bem, posso ligar o radio?

– Nada de musica, cadê seus fones?

– ta aqui?

– Então use.

– Sim sargento Romanoff- deixo uma risada escapar, James me chama assim desde que contei pra ele que era uma espiã, ele tem um senso de humor parecido com o de Steve, puro e um pouco ingênuo.

– Eu vou ter que cortar o cabelo?

– Sim.

Quando a tesoura tocou nos cabelos dela realmente achei que ela ia começar a chorar, mas pelo contrario ela ficou feliz. Ter paciência nunca foi uma virtude minha, perdi várias missões no começo por falta de esperar o alvo e aprendi pagando com o corpo, literalmente, balas, facadas entre outros, mas hoje a espera valeu a pena, olho no espelho Carter com um ar mais maduro do que ela já tem mesmo só com treze anos.

Flashback On:

Uma menina é uma menina, droga.

Chego a casa e encontro Steve brincando com James, os dois pareciam estar se divertindo até eu chegar.

– Mãe- o pequeno loiro abraça minhas pernas e toca minha barriga de cinco meses, pequena, mas chama certa atenção- oi irmão.

– Irmã.

– Irmã?- Steve me pergunta.

– Sim, é uma menina.

– Nossa, achei que ia ser outro garoto.

– Eu também.

– Talvez seja uma menina bem loirinha brincando com o garotão ali- olho James jogado no sofá brincando, ele olha pra gente na cozinha por um tempo e sorri como me permiti colocar um filho no mundo e agora outro.

– Talvez- Steve me abraça firme, juntando nossos corpos- precisamos de um nome.

– Que tal Daisy?

– Daisy? Sério?

– Linda?

– Carter.

– Carter?

– É, acho que vai combinar com ela.

– Mas...

– Mas nada, eu gosto de Carter- dou um beijo demorado nele- minha pequena Carter.

Flashback off.

– Mãe?

– Sim.

– Gostou?

– Ta linda, quanto devo?

– 20.

– Tudo bem, Carter vai indo pro carro- Ela passa todo o caminho brincando com os cabelos, agora mais curtos.

– Me sinto mais leve.

– Deve se sentir mesmo.

– Meu pai vai ter um troço quando vir meu cabelo, ele sempre teve esperanças de eu ser loira.

– Mas você saiu ruiva, bem ruiva.

– Às vezes me sinto um morango- acabo rindo- mãe.

– Desculpa.

Carter se despede com um beijo na minha bochecha.

– Tchau mãe amo você.

– Também te amo, seu irmão vem te buscar não esqueça.

– Tudo bem, até mais.

Hoje em dia consigo dizer eu te amo para os meus filhos, mas a primeira vez que escutei foi de Steve, foi algo automático dele, não foi em nenhum momento romântico nem nada e me pegou totalmente desprevenida, às vezes não gosto de lembrar outras sim. Fazer o supermercado é uma tarefa horrível e me pergunto como as outras mães fazem até certo tempo meu principal cardápio era comida congelada e alguma coisa de restaurante, mas Steve ficou me atazanando dizendo que preciso alimentar as crianças melhor então aprendi a cozinhar pelo menos o básico, nosso ação de graças é sempre muito bom.

– Não é comum encontrar a viúva negra fazendo compras.

– Barton, oi- vejo um garoto loiro ao lado dele.

– Reconhece o pequeno Francis?

– Se o visse sozinha não, e como vai Barbara?

– Bem, vim comprar algumas coisas para o jantar e tirar o garoto das mãos dela.

– Imagino, eu também, Francis está com quantos anos?

– 16 e os seus?

– 15 e 13.

– Natasha Romanoff com dois filhos quem diria.

– E você, acho que nunca esperamos nada disso.

– É verdade, mas o pai dos seus não foi muito esperado.

– Rogers é verdade.

– NOSSA VOCÊ É CASADA COM O CAPITÃO AMÉRICA?- o garoto me pergunta.

– Eu era- corrijo- agora ele é casado com a agente treze.

– Ainda não acredito que ele te trocou por ela- Clint comenta.

– Ele não me trocou, bom eu não tenho nada a ver com a vida dele é só não se meter com os meus filhos.

– É, tenho pena de quando seus filhos tiverem relacionamentos, Francis já pagou os pecados com a mãe dele.

– Pai, eu vou dar uma olhada em outras coisas- o garoto parece envergonhado.

– Namorando muito Romanoff?

– Entre trabalho e filhos, encontros não tem chance.

– Agradeço por meu casamento ter dado certo.

– Agradeça Clint eu tenho que ir, foi bom te ver.

– Você não vai à reunião do Stark?

– Ainda não sei, mas se eu for te vejo lá.

A casa vazia é meu melhor momento, pego algumas e limpo antes das crianças chegarem.

“Mãe já estamos indo”- Carter.

Mas esses momentos duram pouco e a terra das mães me chama.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

proximo capitulo tera romanogers yay



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Tell me you believe in love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.