Tell me you believe in love escrita por lovejoshifer
– Você não fica nervosa com voltando a escola?- Rogers me pergunta.
– Na verdade não- pego dois kits de caneta normais e um de coloridas para Carter- pode pegar dois kits de marcadores de texto?
– Claro- para Carter coisas florais das princesas, James coisas simples, ele faz suas próprias capas- como você compra isso ano após ano?
– Bom, eles não tem saco pra comprar só as mochilas então, eu escolho.
– A, eu iria errar tudo.
– Não é tão difícil- pego apontadores e lápis.
– Você é formada em ser mãe.
– Não sou não, estou só no mestrado falta pouco para o doutorado- Steve ri- preciso comprar camisas novas e calças para os dois, casacos eu já comprei- bufo.
– Natasha você precisa de uma gêmea.
– Não preciso não, eu já lidei com varias coisas e bom ter filhos não se compara a Budapeste.
– Queria saber o que aconteceu em Budapeste.
– Muita coisa meu caro Rogers.
Steve é uma mão na roda na hora das compras, temos passado muito tempo juntos, tanto no trabalho quanto fora, pequenas missões ali outras nem tanto. Acabou as férias. A dona aranha tem uma família para alimentar.
– Quanto você gasta de supermercado?- Steve pergunta.
– Bastante, James está sempre com fome, sempre e não estou sempre em casa então petiscos e congelados ajudam.
– Isso é errado, eles precisam de uma boa alimentação.
– Ai Steve sério? Eu sei controlar a alimentação dos meus filhos.
– Sabe mesmo- dou um soco no braço dele.
– Não me desafie.
– Se não o que?- ele coloca a mão na minha cintura- o que a velha viúva negra vai fazer?- consigo sentir seu frescor de menta.
– Isso- saio por baixo deixando o seu braço no ar.
– Natasha estamos namorando?- paro de empurrar o carrinho e o encaro.
– Não, Steve- contenho o riso- não temos mais idade pra isso, principalmente você.
– Você adora fazer piada com a minha idade!
– Se eu não fizer quem vai?
– Sharon não se importava.
– To nem ai.
Pagamos e vamos para a minha casa, Carter na dança e James foi pra academia a casa fica vazia, são as ultimas semanas de férias. James está empenhado em entrar para a Shield, e isso me preocupa.
– essa decoração é tão simples, mas tão bonita - Steve comenta - e essa vista é ótima.
– Obrigada.
– você quer ajuda ai?
– Eu sei lavar alface, você não tem uma casa não? - brinco.
– já estou nela.
– Uou, Rogers pare de brincar com o perigo- aponto a faca pra ele- continuo a mesma pessoa.
– Você vai me esquartejar aqui?
– Na garagem talvez, agora me passe o repolho.
– Você tem certeza que não quer ajuda?
– Tenho- parto o repolho- eu faço Yakissoba há muito tempo e sempre sai ótimo.
– Sempre, ainda me lembro de quando compramos essa casa, você e sua barriga enorme, James estava estourando pra vir ao mundo.
– Era horrível, nossa eu achava que se respirasse ele iria nascer.
– Verdade, acho que o parto foi pior.
– Você acha? Nunca mais vou passar por uma dor como aquela.
– Me lembro de que logo depois você me olhou e disse “SÓ UM ROGERS SE NÃO EU TE MATO”.
– E você me respondeu dizendo que me amava e mesmo assim eu fui embora- respiro fundo para a raiva de mim mesma não vir a tona.
– Mas você voltou e tivemos uma linda filha.
– O que tem eu?- Carter entra pela sala toda suada- oi mãe- beijo o alto da cabeça dela- a nova coreografia é horrível e maravilhosa ao mesmo tempo, preciso de um banho.
– Ela sempre chega assim?
– Às vezes pior.
– Ela veio sozinha?
– Não, veio com Jane ela mora a algumas quadras daqui.
– Hm, desde quando você e a ex do Thor são amigas?
– Bom, há uns anos, nos reunimos para falar mal dos nossos super ex-maridos.
– Nossa vocês podiam chamar algumas ex do Stark.
– Ia ter muito ódio em um lugar só.
– Você me odeia?
– Não mais.
– Sempre achei que você não guardasse rancor.
– É, depende da situação.
– Bom saber.
– Você vai ficar pro almoço?
– Me desculpe minha senhora, mas não só ajudei nas compras.
– Tudo bem, vou te levar até a porta.
– Eu sei o caminho.
– Bom então vá, não volte- ele se encosta-se à bancada.
– Você sabe o que eu vou fazer.
– Não faça, Carter pode nos ver- cochicho.
– Acho que ela iria ficar feliz- ele rouba um beijo devagar- até o trabalho.
– Até.
Carter vem com um vestido branco com alguns pedaços meio soltos.
– Chegou à roupa da apresentação, não acredito que eu vou dançar Freedom.
– Sério?
– Sim, com os mais velhos- começo a rir- Chamada do James mãe.
– Ok- seco as mãos e atendo- oi filho, como vai a academia?
– O de sempre, mas minha professora de defesa pessoal não é tão rígida quanto você e a aula de software foi uma maravilha.
– Você já escolheu o que vai seguir?
– Ainda não, tenho uma palestra amanhã com FitzSimmons.
– VOCÊ VAI CONHECER A SIMMONS?- Carter se coloca na minha frente.
– Vou.
– Droga, só entro pra academia com quatorze.
– Se você entrar tem que parar de dançar- James diz.
– Eu posso ser agente dupla- James ri.
– Eu tenho que ir, mas sexta já estou em casa.
– Já comprei seu material escolar.
– Valeu mãe, tchau, amo vocês.
– Mãe?
– Sim?- volto pra cozinha.
– Eu podia dormir na Erica né? A não ser que você vá se sentir sozinha.
– Você está me perguntando?
– Estou.
– Você pode ir depois do almoço.
– Ok.
Mais tarde:
– Natasha? Eu não esperava você.
– Boa noite Steve, o que vamos fazer?
– Cadê a Carter?
– Na casa da Jane.
– Se sentindo sozinha?
– Não, você quer sair?
– Podemos jogar algo- a inocência novamente- comprei twister e banco imobiliário pra quando as crianças vêm pra cá.
– Nossa, tudo bem podemos jogar twister, só não caia em cima de mim.
Quinze minutos depois e estamos aqui embaralhados um no outro.
– Vai Steve gira essa coisa.
– Já vou, mas acho que não consigo.
– Não caia em cima de mim.
– Vou tentar com o pé.
E ele consegue, mas mesmo assim ficamos grudados um no outro.
– Agora você que não caia em cima de mim.
– Eu sei Steve, eu sei.
– O que está esperando?
– Eu vou tentar.
– Não estou falando do jogo- ele diz. O beijo é profundo, foi como se eu beijasse o Rogers pela primeira vez.
– Vamos rasgar o tabuleiro.
– Não me importo ele diz- o ajudo a tirar a camisa- eu compro outro.
Um caso? O que nós temos, bom isso não é momento pra pensar. Rogers me pega no colo e entrelaço minhas pernas na cintura dele, sinto seu abdômen em contato com o meu o tempo inteiro e isso me deixa arrepiada.
– O que foi? Isso ta errado?
– Não- ele me deita na cama devagar- eu não sou de porcelana eu sei.
Tiramos o resto das roupas rápido, parecíamos dois animais famintos, me permito arranhar as costas do Rogers de tanto prazer, a noite parece uma eternidade enquanto estamos ali nos alimentando de puro prazer, é rápido e devagar, é maravilhoso.
Droga acho que ainda gosto do Rogers. Ou talvez do que ele faz na cama.
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