Martelos e Espadas escrita por VPsero


Capítulo 2
Capiyulo 1 - Os mortos e os vivos




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Vectora era uma cidade pequena, mais ou menos 2 km de diâmetro, e cheia de pessoas de todas as raças. Alguns dizem que na cidade existem vários portais dimensionais secretos, que são capazes de levar e trazer pessoas (ou monstros) de outros mundos. A cidade é basicamente controlada por um mago, chamado Vectorius, e este é quem mantém ela flutuando, em outras palavras, mate o mago e a cidade se tornará ruínas.
Torui - Cez me acordou com uma cara de tédio.
Quanto tempo fiquei desmaiado?- perguntei.
Umas duas horas - ele respondeu.
Olhei ao meu redor e percebi que estávamos num tipo de beco - o que fazia sentido considerando que invadimos a cidade. Perguntei a ele onde Jack estava e ele acenou com a cabeça.
Ele saiu com Jace e Brenda pra fazer a ronda.
Brenda ?
Um erro comum que as pessoas cometem é tentar se levantar após ficar desmaiado, o resultado é sempre o mesmo - tontura. Quase dei de cara na parede, Cez me segurou e me ajudou a levantar.
A assassina que me ajudou na missão, a garota do curativo.
Concordei com a cabeça. Cez me encarou e logo eu percebi que ele já sabia que alguma coisa me incomodava. Eu queria contar, e queria mesmo, mas não havia nada que ele pudesse fazer, eu já havia havia acabado com a vida dele e de seu irmão uma vez, não queria fazer isso novamente. Mas Ele tinha que aparecer. Eu jurava que tinha matado aquele cara, eu JURAVA que tinha fincado a espada fora de Triunphus!
Após algum tempo nos olhando sentamos lado-a-lado e ficamos observando a vida naquele caótico mercado; pessoas corriam de um lado para o outro anunciando seus produtos; ladinos ,sorrateiros como a neve-que vem devagar e em pouco tempo está em todo lugar- roubando legumes de mercantes e moedas de viajantes; mercenários oferecendo seus arriscados serviços de escolta.
E no meio da multidão dois cães de caça, ainda pequenos, brigavam por um pedaço de pão que seu dono lhes dera. O cão maior pulou sobre o menor e eles batalharam como loucos, o cão menor rapidamente desviou de todos as patadas e mordidas de seu irmão e começou a morder o seu pescoço, em poucos minutos o maior jazia morto no chão. O cão então foi comemorar seu triunfo e conforme se aproximava sua euforia diminuía, numa súbita explosão de energia o cão recém-morto se jogou sobre o seu irmão.
E foi aí que eu pensei: e se o que parece morto estiver na verdade esperando o momento certo para atacar, e se o cadáver acabar enterrando o coveiro. Minha cabeça parecia uma tempestade, pensamentos que antes eram sussurros agora gritavam na minha mente. Só havia uma pessoa acessível que poderia me dizer se ele estava vivo ou não.
Levantei ,pulando, e com minhas energias estavam recobradas.
Jack!- gritei.
Em poucos segundos meu cachorro estava sentado ao lado dos meus pés, pronto para qualquer ordem. Cez olhou nos meus olhos - acho que eu estava sério, já que ele me olhou e abriu um leve sorriso.
ESSE é o Torui que eu conheço!- disse ele - Jace! Brenda! Estamos partindo!
Eles entraram no beco, Jace perguntou com cara de surpreso:
Pra onde vamos ?
Dar uma visitinha a Vectorius - eu respondi, falando desse jeito parecia a coisa mais natural do mundo.
Você está ficando louco!?- gritou Brenda, ela até que era meio bonitinha... - invadir aquela torre é quase impossível sem ser percebido, eles têm guardas plantados em cada corredor, todos fortemente armados e com armaduras completas.
Jace, Cez e eu nos entreolhamos, juro que tentei segurar a risada mas não dava (que garota tola).
Ninguém falou nada de invadir sem ser percebido - acho que Cez podia ler mentes - vamos bater na porta da frente.


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