Fiquei Com Seu Número escrita por Naokii


Capítulo 1
Pilot


Notas iniciais do capítulo


Bom, primeiramente "Olá"! rs. bom, babei vocês de tanto postar sobre essa história no facebook e blá blá blá :v Vamos explicar sobre a fic. Bom, nas regras tem escrito que não pode usar emoticons ou palavras de internetês como "pq" no lugar de porquê, só que há uma exceção. Quando for de SMS ou algo do tipo. O que é o caso, tem emoticons e palavras como "pq'' apenas nos emails. E, mesmo assim, são poucos pra as pessoas entenderem melhor.
Essa história é inspirada no livro da Sophia Kinsella.
Os capítulos vão demorar um pouco pra ser postado,tenho certeza que toda semana irei postar, mas as vezes uma semana sim outra não.
Os títulos, serão em inglês, mas quem não tiver pasciência de ir ver a tradução do google tradutor, calma, vou dizer o significado bem aqui.
Capítulo 1 : Pilot (Piloto)



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" Droga. Isso não tá acontecendo. Não tá acontecendo. Não pode estar acontecendo." – Pensei eu.

O que não podia estar acontecendo? Eu havia perdido o meu anel de esmeralda que eu havia ganhado do meu noivo, Sting. Sim. Meu precioso anel que eu checava a cada 30 segundos pra ver se ainda estava em meu dedo. Tudo aconteceu tão rapidamente. Eu estava num hotel, onde estava havendo um lançamento de um perfume. Erza, Minerva, Yukino e eu, estávamos sentadas em uma mesa.

– Nossa! Que anel lindo! – Erza admirou.

– Sim! Sting me contou que era herança da vó dele. – Sorri.

– A esmeralda é de verdade? – Perguntou Yukino sorrindo amargamente. Yukino e eu éramos muito amigas, muito mesmo, só que ela era gamada no meu noivo. Eu era massagista, e conheci o Sting durante uma consulta, ficamos e, dois meses depois, ele me pediu em casamento. Ele me contou, que assim que me viu naquela roupa branca, a vontade dele era de me jogar naquele sofá.

– É. – Respondi.

– Posso experimentar? – Pediu Erza, ela era minha chefe e melhor amiga.

– Claro! – Sorri.

Todas quiseram experimentar. Eu deixei. Sempre fui uma pessoa boa. Gostava de ajudar em tudo. Elas podiam experimentar o anel, claro, desde que me devolvessem depois.

Um bingo começou. Na verdade era um sorteio onde a vencedora (no evento só tinha mulheres pois o perfume era feminino) ganhava um kit da linha completa da Marca Le Mischievous na kiss Woman.

– Número 36! – Sorteou o apresentador,(fora os seguranças, ele era o único homem dali).
O número 36 era o número da Erza, mas ela estava com vergonha de levantar-se e ir pro palco.

– Erza, é o seu número. Vai lá! – Disse eu.

– Ér...

– Número 36! – Chamou novamente.

Uma garota do outro lado levantou o braço.

– Sou eu! Que emoção! Obrigada. – Gritou.

– Com licença... – Levantei e ouvi um "fighting" vindo da Yukino. Sim, na época escolar eu defendia muito os indefesos e os que estavam sofrendo bullying ou algo do tipo. Eu era chamada de 'Lucy Fighting'. – Vocês não cometeriam o erro de escrever o número 36 em dois papéis, cometeriam?

– Claro que não. – Disse o apresentador.

– Então sente-se garota. – Me referi à garota que disse que havia tirado o número. – Quem tirou foi minha amiga ali!

– Huh?

Começamos a discutir.

Se eu soubesse, nunca teria deixado as garotas experimentarem o anel. Se soubesse, nunca teria pisado naquele palco pra discutir por um papel. Mas, eu não tinha como adivinhar o que aconteceria em seguida, tinha?

O alarme de incêndio soou e todos saíram correndo em direção à saída. Saí correndo também, e, quando já estava do lado de fora do prédio, percebi que meu dedo estava 'nú' e que não havia nenhum anel nele. Rapidamente abordei Erza e perguntei sobre o anel.

– Não está comigo. Deve estar com a Yukino.

Corri até a Yukino e perguntei sobre o anel.

– Estava com a Minerva, mas ela já não foi embora?

" Merda. " – Pensei.
Mandei um Email pra Minerva dizendo:

Oi Minerva, meu anel está com você? Bjss ;) Lucy.

Meu celular tocou meio segundo depois.

Não está comigo. Desculpe. Beijinhos, Minerva. :-D

" Porra. " – Pensei.
E assim, Fui até o salão e deu uma geral em tudo. Nos tapetes, cortinas, banheiros, mesas, cadeiras... No final, fui na gerência e dei meu número de telefone. Se achassem o meu anel, que me ligassem imediatamente. Dei meu número também a todos os faxineiros e empregados do hotel.

– Posso trabalhar agora, Lucy-san? – Perguntou um faxineiro.

– Desculpe. Ainda não o achei. Posso procurar mais um pouco?

– Claro. – Sorriu amargamente.
Procurei mais uma vez nos mesmos locais, e, mais uma vez, não achei nada.

Meu celular tocou. Era um email da Minerva que, provavelmente pelo mal sinal do telefone, não havia chegado totalmente.

Hey, Lucy, acho que vi o anel no...

" Oba! " – Pensei. – " Onde? Onde?''

Onde mais Minerva poderia ter visto naquele hotel? Então, na esperança de conseguir um sinal que prestasse, corri pra frente do hotel e estiquei meu celular nos dedos.

Eu estava quase conseguindo quando um imbecil passou correndo e roubou meu celular, ele estava de bicicleta, então me atropelou e caí no chão.

" Cacete" – Pensei. – "Meu celular!!"

O porteiro do hotel me levantou e me guiou até uma poltrona enquanto me dizia o quanto é perigoso ficar fora do hotel e blá,blá,blá.

Eu não estava ouvindo o que ele dizia. Estava com o coração a mil.

Estava sem meu precioso Nokia antigo. Numa outra ocasião, eu teria digerido tudo com calma, mas agora, eu só conseguia pensar no email da Minerva. Onde ela achava que viu meu anel? E também, só pensava em coisas como: E se tivessem achado meu anel e estivessem ligando pro meu celular agora?

Agora, provavelmente, o bandido já teria jogado o chip no rio e ter vendido o celular pra comprar coisas ilegais.

Eu precisava de um celular. Eu precisava ligar pra gerência do hotel, precisava ligar pra delegacia, mas sem um celular não podia fazer nenhum dos dois.

Comecei a andar em circulos. Olhava pro sofá, lareira, lixo. Sofá, lareira, lixo. Sofá, lareira... Lixo...
Tinha um... Celular dentro daquele lixo. E como não bastasse, era um Sansung (diferente do meu, já citado, antigo nokia). E do lado dele, um crachá de uma garota chamada Chelia, da empresa Fairy Tails.

" Achado não é roubado, é?"
Agarrei o celular e limpei ele. Não tinha senha. Eu só precisaria comprar um carregador.
Corri e deu meu números a todos do hotel e da portaria, fiz a queixa na delegacia, e passei meu novo número a todas as minhas amigas. Não recebi nenhum email da Minerva sobre o anel.

Sentei e fiquei esperando alguém me ligar, avisar que encontrou o anel, pra que eu corresse, coloca-se o anel no dedo, iria pra casa, encontraria o Sting e nunca mais falaria nada sobre o ocorrido. Ele não podia saber.

Enquanto estava sentada naquela poltrona macia tomando um chá que o porteiro havia me dado, vi um grupo de americanos, e dentre eles, um estava bem... Irritado. Estava vermelho gritando com todos. E, pelo que vi, seu nome era sir Smile.

" Meio irônico pra um baixinho zangado" – Pensei.
Quando ia embora, o meu 'novo' celular tocou. Era uma música alta que reconheci na hora: EraGangnan Style do Psy.

"Ridículo" – Pensei.
Na mesma hora, atendi.

– Porra, Chelia, cadê você?

– Não. Aqui não é a Chelia. Sou a pessoa quem achou esse celular no lixo.

– Lixo? Eu sou o chefe da Chelia. Onde ela está?

– Interessante. Bom, chefe acho que já não é mais. Achei esse celular no lixo e o crachá da Chelia no lixo.

– Sério. Você precisa devolver esse celular. Sou Natsu Dragneel da empresa Fairy Tails, esse celular recebe, por dia, inúmeras ligações e mensagens de várias empresas. Mensagens confidenciais. Quem é você? Uma catadora de lixo?

– Não. Sou Lucy Heartphillia. Preciso desse celular. Sou massagista.

– Preciso desse celular também. – A voz dele estava cansada. Era como se ele estivesse correndo. – Estou no hotel Saint Gacye, e você?

– Estou também. Porquê?

– Está vendo um grupo de americanos, e o velho sir Smile?

– Sim.

– Por favor, distraia eles até eu chegar ai. Estou no vigésimo andar e o elevador parou. Por favor.

– O que acha que vou ganhar com isso? – Ri.

– O celular. Falaremos dele depois.

– Okay.

Corri até os americanos.

– Sir Smile!!! – Gritei. Ele e os outros viraram pra mim.

Pronto. Atenção eu tinha. Mas como iria distraí-lo por uns quatro minutos? Não sabia inglês. Não podia falar ''Hamburger" porquê seria a mesma coisa que chegar num japonês e falar "Sushi"!

– Está distraindo eles? – Pude ouvir a voz do Natsu pelo celular.

– Espere. – Respondi. – Sir Smile!!! É uma emoção falar com o senhor! – Dei meu melhor sorriso fim-de-semana – É uma emoção falar com o senhor! Aqui no japão cantamos pros visitantes!

Um dos americanos traduziu o que eu disse.

– Oh! Yeah! – Disse ele.

– Arrã! Arrã! Oppa Sir smaile! – Cantei meu japainglês no ritmo da música Gangnan Style. Minha criatividade está esgotada. Dancei bobamente e os americanos me imitaram.

– Oppa sir smaile! – Sorri. – Cadê você? – Perguntei ao telefone.

– Te olhando.

– Hã? – Olhei pra escadaria e o vi. Era um sujeito com cabelos rosas e bagunçados. Estava usando um terno (provavelmente caro. Muito caro. Acho que valia mais do que meu salário.) Ele estava sorrindo em minha direção. Por um instante, senti um aperto no coração. Aquele sorriso mexia comigo. Virei-me aos americanos. – Obrigada. – Ignorei totalmente a decepção dos americanos que pareceram se divertir.

– Como posso te pagar? – Ele perguntou.

– O celular. Achado não é roubado.
Desliguei.

Aquele celular ainda era da Chelia. Então, decidi que ficaria com ele apenas por um tempo. E, se a encontrasse em algum dia, pra devolver o celular, eu iria anotar todos os recados que mandassem pra ela, pra ela saber.

O celular tocou. Por impulso atendi.

– Deixe seu recado. Poderá gravá-lo após o sinal. BIIIIP! – Imitei a voz da mulher da operadora. Fechei os olhos com força. Claro que não iria dar certo. Esperei uma risada do outro lado da linha, mas parece que quem ligou era realmente burro porque depois respondeu.

– Porra! Onde você está? Quase tudo pronto. A "Cirurgia" ocorrerá bem. Liga pra mim, porra.

Após o término da ligação, subi no ônibus e me sentei. Puxei um bloco de notas (Apelidado por mim de Projeto rei leão), e escrevi o que o cara havia dito.

"19 de Janeiro. Porra! Onde você está? Quase tudo pronto. A "Cirurgia" ocorrerá bem. Liga pra mim, porra."

Levei uma colher de sorvete até minha boca.
Olhei pro meu dedo 'nú' e suspirei.

"Caramba, o que vou dizer?" – Pensei.

O problema, é que naquele dia, os pais super chatos do Sting estavam voltando pra casa. E o pior, eu me achava completamente rebaixada em comparação à eles. O problema é que eles eram famosos por suas pesquisas, inteligentes, bonitos, escritores, filósofos e sabiam pronunciar "bad münstereifel" corretamente, ao contrário de mim, que era uma massagista, com o salário não muito bem pago, que escrevia um pouco, era bonita, "burra" comparada à eles, e não sabia pronunciar "bad münstereifel" corretamente.

Levei outra colher a boca.
O celular tocou.

" Será que é meu anel?"
Naquela hora, minha mente trabalhava em mil pensamentos.

Uma faxneira teria achado o anel dentro do aspirador de pó, então entregasse cuidadosamente ao gerente, e agora, o anel estaria lindo, perfeito e feliz me esperando dentro do cofre super protegido do hotel?

Resolvi não esperar mais e atender. Nem me importei com o "deixar recados pra Chelia''.

– Alô? Lucy Heartphillia falando! – Sorri.

– O celular, vamos. – Reconheci a voz do Natsu.

– Droga. Achado não é roubado.

– Mas não é achado porque tem dono. Esse celular é da minha empresa.

– E daí? Pra quê quer esse celular? Ele nem tem o aplicativo Angry Birds Star Wars!

– Este celular recebe dia e noite ligações extra confidenciais pra minha empresa. Preciso dele. Porquê quer esse celular? Olha, se não tiver eu lhe compro um, apenas me devolva esse!

– Eu preciso desse número!

– Porquê? – Pude ouvir seu punho bater em algo.

– Porque... Bom, estou noiva. Meu noivo me deu um anel de... Esmeralda. Anel que está na família dele há três gerações. Mas hoje, eu o perdi num incidente do perfume Le Mischievous na kiss Woman. E, pra piorar, fui roubada. Levaram meu celular, então, achei esse no lixo. Já dei esse número pra todos que conheço e pra todos do hotel. Preciso desse número apenas por alguns dias, até acharem meu anel. Juro que devolvo assim que o achar.

– Não posso. – Disse ele. – Esse celular recebe emails importantes todos os dias, preciso ler todos.

– Serão poucos dias! Se tiver emails, encaminho pra você na mesma hora! Olhe! – Enviei dois emails que haviam chegado pra ele há meia hora. – Viu? Eu devolverei quando achar meu anel!

– É realmente rápido. Mas não sei se posso.

– Ah, por favor! Eu prometo que o entrego em alguns dias!

– Sério?

– Sim! Prometo! – Posicionei meu braço pra cima (imitando um escoteiro-mirim), apontei a câmera do celular pro espelho do ônibus. Dei meu melhor sorriso eu-prometo, tirei a foto e em seguida a enviei. Pude ouvir a risada do Natsu segundos depois.

– Poderia usar isso como provas contra você na delegacia.
Ri também. Ele desligou.

"Ótimo" – Pensei sorrindo.
Porque, se ele "poderia", significava que ele não iria.


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Notas finais do capítulo


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