Anjos e Demonios escrita por lui


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

é curtinho, mas é necessário para os próximos capítulos



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Demônio acordou no dia seguinte uma puta dor de cabeça. Ele e Ellen tinham bebido muito, ele para esquecer Julieta, ela porque gostava.

Ele rodou na cama vazia, Ellen com certeza tinha saído logo cedo. Isso era bom, ele estava se sentido péssimo e culpado. Traíra Julieta.

É claro que eles não tinham nada, mas ele se sentiria traído se Julieta fizesse o que ele fez. Mas ele nunca mais ia vê-la. Nunca. Ele pegou o copo que estava na mesinha de cabeceira e arremessou na parede oposta. O barulho do vidro quebrando lhe fez bem. Sua raiva era gigante.

Como ele podia perder Julieta para sempre? Ele tinha que quebrar mais coisas, ele tinha que quebrar o quarto todo. Melhor, ele iria quebrar a cara daqueles anjos metidinhos que a tiraram de seus braços. Ninguém ia sair impune!

Amanhã ele faria isso...

Demônio rolou na cama, a cabeça estourando. Ele podia ser mais forte que humanos, mas quando exageram, os sintomas são os mesmos.

–Julieta – Ele sussurrou antes de fechar os olhos e dormir de novo.

Acordou perto do anoitecer. Ellen lhe sacudia.

–Credo, você tomou um porre ontem. Nunca vi você assim.

–Talvez eu devesse tomar mais porres – Demônio falou enquanto se levantava e vestia uma roupa.

–Vai querer mais uma sessão hoje? – Ela sorriu pervertida. – Uma rapidinha. Prometo não cobrar nada – Ela passou a língua nos lábios.

Demônio não sentiu atração alguma, mas sabia de lembranças passadas que aquilo tinha o poder de deixá-lo excitado. Ele agarrou Ellen por puro instinto, ambas as bocas devorando um ao outro.

Ele a jogou na parede e ela sorriu adorando. Ela adorava o jeito bruto com que ele a tratava. Ele mordeu o pescoço dela enquanto ela tentava tirar a calça dele.

Ela vestia um vestido ainda mais decotado que o do dia anterior. Mas Demônio o rasgou com um simples puxão. Ellen adorou isso. Por baixo ela vestia uma lingerie branca de renda. Se ele queria uma anjinha, ela seria uma. Ao menos, fingiria ser.

Demônio parou. Não podia fazer a mesma coisa que fizera noite passada. Ou podia?

–Quer uma bebida meu anjo? – Ela acariciou o peitoral de Demônio.

–Não! Pare com isso Ellen!

–O que? – Ela estava indignada, ninguém dizia não para ela. Nunca. Ela tinha tudo que sempre queria, na hora que queria. Ela sabia tudo que tinha que fazer para os homens lhe darem.

–Por que está fazendo isso comigo?

–Eu estou te dando o que aquela coisinha insignificante nunca vai poder te dar. Prazer. Sabe por que Demonio? Porque ela nunca vai te querer. Já olhou para si mesmo? – Ela cuspiu as palavras em Demônio – Já olhou para os anjos?

Os punhos de Demônio estavam cerrados

–O que você quer dizer com isso?

–Acha que Julieta – Ela disse o nome com o maior sarcasmo que conseguia – Iria preferir um demônio com esquisitos olhos dourados do que um anjo de rosto perfeito e asas douradas? Quem você acha que ela escolheria? Me diga Demônio!

Ele lhe deu um tapa no rosto que a fez cair no chão.

–Nunca mais se aproxime de mim, vadia. Nunca! – Ele deu as costas para Ellen, deixando a raivosa no chão.

–Não se preocupe Demônio, eu não irei, nem Julieta.


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