A Ordem de Drugstrein escrita por Kamui Black


Capítulo 58
Sellene Rovkraz - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Kayan descobre mais sobre Sellene, mas o que ele descobriu pode não ser nada bom para ele.



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Capítulo 057

Sellene Rovkraz (Parte 2)

— Como você sabe meu nome? – perguntou Kayan, a tensão transparecendo em sua voz.

— Você é claramente um Atreius e visivelmente não é Radamanthys.

Kayan e Sarah entreolharam-se. Os cabelos e olhos de Kayan eram negros, marca dos Atreius, mas era bem possível que outros magos tivessem as mesmas cores. Isso fez com que o casal desconfiasse de que ela possuía mais informações sobre Kayan do que estava revelando.

— Você trouxe esses gnolls para cá – não era uma pergunta.

— Sim, sim, eles eram meus guardas pessoais. Ajudaram-me a conquistar minha cidade. Não que eu realmente precisasse da ajuda deles.

— O que você fez com os aldeões e com os Beren?

— Não se preocupe, meu lindo Kayan, eles não foram feridos, exceto, talvez, alguns soldados que tentaram se opor a mim. Os Beren são meus servos agora, e os aldeões ainda estão amedrontados demais para saírem de suas casas.

Foi estranho para o casal ouvir o adjetivo que a mulher havia utilizado. Eles não sabiam quem era ela, nem o que desejava, mas Sarah queria sair dali o mais breve possível.

— Você acha mesmo que pode manter esta cidade sobre seu poder com Drugstrein assim tão perto?

— Não quero mantê-la por muito mais tempo. Apenas esperava que você chagasse.

Aquela afirmação foi ainda mais estranha para o casal.

— Como você sabia que o Kayan viria? – daquela vez foi Sarah quem indagou.

— Esta é a cidade onde ele nasceu. Cedo ou tarde eu sabia que ele viria. Só não esperava que você também viesse, sua enxerida.

Um lampejo de luz negra destacou-se no ambiente quando as chamas negras foram conjuradas contra a Harppon. Kayan reagiu imediatamente e saltou na frente de Sarah, seu aurus pinn já conjurado e pronto para defender o feitiço inimigo.

Aquelas chamas eram muito poderosas, o mago negro logo percebeu. Ele colocava toda sua energia naquela defesa, mas cada vez mais sentia-se acuado. As chamas começaram a penetrar através do escudo de energia, mas, antes que Kayan se ferisse, Sellene encerrou o feitiço.

Assim que viu essa oportunidade, Kayan conjurou um durhan tangrea contra sua adversária. Um sorriso doentio curvou os lábios de Sellene enquanto ela envolvia a mão em aura e amparava o raio de energia negra sem a necessidade de uma barreira mágica. O Atreius encerrou seu feitiço assim que percebeu que o seu nível de poder era muito inferior ao da maga negra que estava à sua frente.

— Kayan, Kayan, Kayan, você ainda não está completamente desenvolvido. Mas você pode aprender com uma pessoa mais velha e experiente.

Sem pensar duas vezes, Kayan utilizou a esfera da terra para criar duas rachaduras na terra que seguiram de ambos os lados de Sellene até atingir a muralha baixa que estava atrás dela. A parede de pedras caiu e a maga negra viu-se obrigada a deixar o local antes de ser esmagada. Nesse meio tempo, Kayan apressou-se em pegar a mão de Sarah para que ambos corressem para trás de uma casa.

— Sarah, não podemos derrotar esta mulher. Você deve voltar para Drugstrein e pedir ajuda. Vou distraí-la para você fugir.

— Nem pensar! Não posso te deixar sozinho contra ela!

— Essa é nossa única chance, Sarah! Pense comigo: ela claramente não tem a intenção de me matar, caso contrário já teria feito isso. Volte para Drugstrein e peça ajuda de Spaak. Diga para ele que serão necessários dois ou três mestres para enfrentá-la. Agora vai!

Sem dar tempo para a namorada raciocinar, Kayan deixou a pouco segura proteção que eles haviam arranjado para voltar a enfrentar Sellene.

Sarah não viu alternativa senão obedecer Kayan. E foi com um grande aperto no coração e agonia que ela correu para fora da cidade com toda a velocidade que sua aura lhe permitiu adquirir.

* * *

O cavalo de Anita empinou assim que sentiu o cheiro da ameaça metros à frente.

— Gnolls aqui, tão perto de Drugstrein? – indagou surpresa.

A criatura bárbara olhou para seu semelhante ao seu lado e ambos bateram seus cajados quase ao mesmo tempo. Duas poderosas rajadas de chamas negras surgiram do cristal escurecido e se dirigiram contra a garota.

A Sttiken concentrava-se em controlar seu cavalo e sequer se preocupou em se defender, uma vez que percebeu que Aghata já conjurava uma barreira. Sem mais perguntas Thays desmontou rapidamente e conjurou duas rajadas de fogo contra seus oponentes.

Uma barreira de energia surgiu momentos antes de o fogo incinerar ambos os gnolls. Só então o trio percebeu que havia mais cinco adversários se aproximando pela retaguarda dos dois que elas já estavam confrontando.

Todos os sete ergueram seus cajados e um novo ataque foi iniciado. As chamas negras lançaram-se para o céu para, então, precipitarem-se contra as magas de Drugstrein, que reagiram instintivamente se dividindo.

O fogo das criaturas foi dirigido contra Thays, pois eles acreditavam que a mobilidade da garota seria menor, uma vez que as outras duas permaneciam montadas em seus cavalos. Aquilo se provou um engano, pois tudo o que a Cyren teve que fazer foi concentrar sua aura para aumentar sua velocidade na intenção de se esquivar das investidas do inimigo. Tal estratégia provou-se muito eficiente, pois a distância entre eles e o campo aberto dava a liberdade que Thays precisava para evitar todos os feitiços ou conjurar uma barreira para qualquer um que fosse inevitável.

Nesse meio tempo, Aghata avançou rápido com seu cavalo baio até se aproximar suficiente para um tangrea. O feitiço foi tão eficiente que atingiu o primeiro alvo e permitiu que a mestra o manipulasse para um segundo e, então um terceiro. Só então os gnolls decidiram encerrar suas investidas para conjurar uma barreira antes que um quarto alvo fosse atingido.

Anita, então, avançou pelo outro lado, com um pouco menos de velocidade, mas com tempo suficiente para lançar uma rajada de gelo contra o oponente mais próximo, que foi congelado imediatamente.

No instante seguinte a Sttiken foi alvejada com três labaredas de chamas negras. Seu cavalo empinou novamente, mas ela estava preparada para isso e ergueu sua mão esquerda enquanto trocava as rédeas para a direita. O movimento da mão serviu para manipular a energia necessária para que uma barreira de terra e rochas se erguesse logo a sua frente, bloqueando toda e qualquer investida dos inimigos.

Durante esse tempo, Thays avançou de maneira veloz e, assim que chegou perto o suficiente, abriu os dois braços, deixando-os perpendiculares ao seu corpo. Durante este movimento, uma grande lâmina de fogo em forma de meia lua foi conjurada. Os três últimos gnolls foram atingidos e completamente carbonizados logo em seguida.

— Muito bem, garotas, isso até que foi bem fácil – parabenizou-as Aghata.

— Nós três formamos uma boa equipe.

Aghata desmontou seu cavalo e se aproximou de um dos gnolls a fim de analisar o estranho cetro que eles utilizavam. Pegou objeto em sua mão e o observou atentamente.

— Consigo sentir uma aura relativamente forte vinda desses cristais – afirmou Anita.

— Também sinto – Thays acrescentou. – Os gnolls utilizam esses cetros com cristais para auxiliá-los a canalizar sua magia, mas esses cristais negros eu nunca tinha visto.

— Isto aqui me parece um encantamento. Mas nunca ouvi falar de algum deste tipo. Acredito que seja isto o que fez com que eles fossem capazes de utilizar um feitiço durhan crisis.

— Também penso assim, Aghata. Será que foi um mago negro quem encantou estes cetros para estes gnolls?

— É bem provável, Thays. Acho que devemos investigar mais sobre isso antes de voltarmos para o castelo.

— Acho que podemos começar pelas cidades próximas da região. Procuraremos por qualquer mago negro – sugeriu Anita.

— Só esperem eu ir atrás do Faísca que já vamos – disse Thays em referencia ao seu cavalo alazão.

* * *

Sarah parou e apoiou as mãos em seus joelhos enquanto retomava o fôlego. Segundos mais tarde, levantou a cabeça e olhou para o imponente castelo de Drugstrein que estava logo à sua frente. Ela havia corrido ao invés de montar seu cavalo. Essa decisão foi tomada devido ao fato de que, impulsionada por sua aura, ela podia chegar muito mais rápido. O que ela não esperava era o grande custo em energia que isso iria lhe cobrar.

Resolveu caminhar daquele ponto em diante. Apesar da ansiedade, ela já havia recuperado sua calma, pois tinha certeza de que Kayan estava vivo e bem. Ela havia monitorado a aura de ambos enquanto se afastava da cidade e deduziu que o Atreius tentou um novo combate contra a tal Sellene. Pelo que ela havia percebido, ele caiu rapidamente, provavelmente inconsciente, mas não foi ferido – ao menos não gravemente – uma vez que sua aura apenas se acalmou sem se enfraquecer.

Apesar de sua tranquilidade forçada, ela queria encontrar Spaak o mais rápido possível. Entrou no castelo a passos rápidos e perguntou pelo mestre para algumas pessoas. Finalmente descobriu que ele se encontrava na biblioteca superior de Drugstrein.

— Spaak, preciso da sua ajuda – disse, ofegante, assim que avistou o mestre.

— Sarah! Acalme-se!

O mestre percebeu o estado em que a garota se encontrava e puxou uma cadeira para que ela se sentasse. Sentou-se logo na frente da garota, ignorando o olhar de censura que outros dois mestres de idade mais avançada dirigiu aos dois devido ao barulho.

— Agora, me fale, o que aconteceu?

— O Kayan, ele foi capturado.

Tudo o que o mestre foi capaz de fazer foi olhar para a garota surpreso e aguardar o restante da explicação.

— Nós fomos para Bereth esta manhã. Quando chegamos à cidade, encontramos alguns gnolls com um cajado de cristal negro. Eles eram capazes de conjurar durhan crisis com estes cajados. Apesar disso, Kayan os derrotou facilmente. Mas, quando chegamos ao castelo, uma mulher chamada Sellene alguma coisa apareceu para nos enfrentar. Ela é uma maga negra muito, muito poderosa, tão poderosa que o Kayan parecia um aprendiz perto dela.

— Você tem certeza disso, Sarah? O Kayan já alcançou o nível de um mestre, e isso sem ter que utilizar a esfera dele.

— Tenho certeza, Spaak. Ele conseguiu distraí-la para que eu fugisse porque ela demonstrou a intenção de sequestrá-lo e não de feri-lo. Apesar disso, pude sentir que ele foi derrotado menos de um minuto depois que eu saí de lá. Ele também disse que eu deveria te chamar e que pelo menos mais um mestre poderoso deveria ir junto com você.

— Venha comigo, Sarah.

Eles deixaram a biblioteca e caminharam pelos corredores até descerem daquela torre. Passaram por diversos outros ambientes do castelo até chegarem a uma torre onde Sarah nunca havia estado antes: a torre dos granmestres e mestres de elite. Era uma das torres mais altas e ricamente adornadas, mas a garota não reparou em nenhuma das estátuas, quadros ou tapeçarias.

— Quem você vai chamar, Spaak?

— Katherine. Ela é nossa melhor maga branca depois de Grendolow, ou talvez até melhor, já que o granmestre já tem uma idade avançada e não está em suas melhores condições. Precisaremos dela porque uma magia negra poderosa como a que você descreveu só poderá ser curada por ela.

— Não podemos chamar o granmestre Sakuro também?

— Infelizmente não. Sakuro está na região do deserto de Laragh resolvendo uma situação envolvendo sraths.

— Algum outro mestre, então?

— Até poderia, mas acho que não será necessário. Se juntarmos o meu poder e o de Katherine, podemos rivalizar com o poder de um granmestre.

Após alguns lances de escadas e magos de vigia, a dupla chegou em frente a uma porta onde estava grafado, em prateado, as palavras mestre de elite Katherine Sttiken. Spaak bateu na porta e esperou pela voz melodiosa autorizá-los a entrar.

— Boa tarde, Katherine.

— Boa tarde Spaak e... ah... Sarah, não é?

— Sim, Sarah. Boa tarde, mestre Katherine.

Sem cerimônias, Spaak foi direto ao assunto.

— Katherine, precisamos de sua ajuda. Em Bereth apareceu uma maga negra que atende pelo nome de Sellene. Por algum motivo ela capturou Kayan, provavelmente mantendo-o sob sua custódia.

— Como é que é? Contem-me essa história direito.

A convite da mestra de elite, o trio sentou-se no sofá que ficava na lateral da sala para que Sarah relatasse os mesmos fatos que relatou a Spaak. Após isso, Katherine pensou por alguns minutos.

— Para derrotar Kayan facilmente ela tem que ser realmente poderosa. No mínimo no mesmo patamar que o mestre Arthuro se encontra. O mistério maior é quem é essa mulher, de onde veio e o que quer com Kayan.

— Isso também me intriga muito. Ela não veio de nenhuma guilda ou ordem, caso contrário saberíamos quem ela é, pois, com esse poder, certamente ocuparia uma posição dentro da elite de qualquer uma dessas organizações – raciocinou Spaak.

— Exatamente o que eu estava pensando.

— Acho que a melhor maneira de vocês descobrirem é indo até lá para confrontá-la – sugeriu Sarah, mais interessada em reaver o namorado que em descobrir quem era aquela maga negra misteriosa.

— Você tem razão, Sarah, então vamos imediatamente.

Com aquelas palavras, Katherine levantou-se e vestiu seu sobretudo branco sobre a túnica ricamente ornamentada que era seu uniforme de Drugstrein. Sem mais delongas, o trio apressou-se em montar cavalos descansados para rumar até Bereth.

* * *

Quando Kayan acordou, sentiu-se um pouco zonzo e sonolento. Abriu os olhos, mas tudo o que conseguiu ver foi escuridão.

Não demorou muito para perceber que estava deitado sobre um catre forrado de palha e coberto por um lençol de linho. Com certa dificuldade, sentou-se sobre seu leito, estranhando o fato de não sentir qualquer tipo de dor.

Quando seus pés tocaram a aspereza gelada do chão, ele descobriu que estava em uma construção de pedra. Provavelmente o calabouço do castelo dos Beren.

Tentou conjurar um feitiço de luz e apenas sentiu uma pontada de dor na cabeça. Quando levou as mãos até seu pescoço, descobriu que estava utilizando uma gargantinha de metal. Ele sabia muito bem o que era aquele objeto: inibidor de aura. Exatamente do mesmo tipo que era utilizado em Kalamite, a prisão dos magos.

Apesar disso, ele sabia que o inibidor não era perfeito e um mago com as capacidades dele poderia manipular o mínimo de aura. Com isso em mente, Kayan concentrou-se para criar uma pequena chama na palma de sua mão direita.

Ele pode, então, ver melhor o ambiente ao seu redor. Era uma cela pequena e sem janelas, com apenas uma porta de metal como saída. As paredes eram todas de pedra, tal como o chão, e os únicos objetos no recinto eram o catre sobre o qual estava, uma latrina e dois candelabros na parede.

Com grande esforço ele conseguiu conduzir a pequena chama até um dos candelabros e acendê-lo. Uma fraca luz inundou o ambiente. Esforçou-se um pouco mais e conseguiu acender o outro candelabro também.

Ele, então, percebeu que fora despojado de suas botas e de quase todas as roupas, restando-lhe apenas suas calças para cobrir sua nudez.

Levou ambas as mãos para o inibidor de aura, forçando sua energia numa tentativa de removê-lo. Isso se provou totalmente inútil. Sem mais alternativas, Kayan apenas deitou-se no catre e aguardou que algo diferente acontecesse.

Não levou muito tempo até que a porta se abrisse. A luz que veio de fora do quarto não era muito maior do que a gerada pelas chamas nos candelabros, mas foi o suficiente para que Kayan percebesse que era sua captora quem entrava no recinto.

Quase que por reflexo, o Atreius sentou-se em seu catre enquanto encarava a mulher que acabara de entrar pela porta, fechando-a atrás de si.

— Que bom que acordou, Kayan. E vejo que conseguiu manipular sua aura o suficiente para acender as velas nos candelabros, mas não para se libertar do inibidor de aura. Com o tempo você será capaz de fazer isso também.

Ela caminhou silenciosamente até o catre coberto de palha. Kayan reparou que ela já não era tão jovem. Sua aparência era de uns quarenta anos, mas, devido a longevidade dos magos, ele presumiu que ela já devia ter mais de sessenta. Ela também não utilizava muitas roupas, trajando apenas um vestido de cor roxa, que deixava suas pernas a vista, além de um decote um tanto quanto exagerado. Seu corpo era muito bonito, Kayan involuntariamente admitiu em seus pensamentos assim que pôde observá-la melhor.

— Quem é você e porque me mantêm cativo neste castelo? – perguntou assim que ela sentou-se ao seu lado e encarou-o.

— Já lhe disse, eu sou Sellene Rovkraz. E eu sempre quis você para mim assim que soube de sua existência e de que você é um mago negro.

A surpresa tomou o olhar do Atreius assim que ela revelou já saber que ele era um mago negro.

— Como você sabia? Poucos sabem minha verdadeira esfera!

— Isso não é importante. O importante é que eu o tenho para mim agora. E, com o tempo, você será tão ou mais poderoso que Zeffirs foi um dia. E terá a mesma visão que ele tinha de Wesmeroth.

— Por que me compara com Zeffirs? Eu não tenho nada em relação a ele. E nunca iria iniciar uma guerra tão sangrenta como a que ele iniciou.

— Você tem mais dele em você do que imagina, Kayan.

Ao dizer aquilo, ela empurrou Kayan contra a parede de pedra e debruçou-se sobre ele, deixando seu rosto muito próximo ao do rapaz, que esforçou-se para manter-se impassível.

— Eu – disse enquanto passava sua mão direita sobre o peito de Kayan – amava Zeffirs. E ele me amava também. Nós fomos amantes até que seu pai o matou pelo preço da própria vida.

Kayan reagiu empurrando Sellene para trás. Sua força, mesmo sem o auxilio da aura, foi suficiente para repeli-la. No entanto, Sellene puxou Kayan para cima dela e tudo o que o garoto pode fazer foi apoiar as mãos no catre para não cair sobre a mulher, que havia deitado na palha.

— Então você não gosta de ser dominado? Gosta de ter o controle da situação. Zeffirs também era assim, será que isso é uma característica dos Atreius.

Kayan apressou-se em se levantar e se afastar de Sellene.

— O que Zeffirs tem em relação com os Atreius.

— Então você não sabia? – perguntou ela, fingindo surpresa. – Ninguém nunca te contou?

— Ninguém nunca me contou o quê? – indagou, irritado.

— Zeffirs também era um Atreius.

A informação que acabara de receber desestabilizou Kayan completamente, obrigando-o a se apoiar na parede atrás de si para não cair.


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Notas finais do capítulo

Chegou a hora das revelações bombasticas. É, Zeffirs, o mago negro que plantou o terror em Wesmeroth há quinze anos, era um Atreius. O que quer dizer que os Atreius também geram magos negros, surpreendente, não? De onde vocês acharam que Kayan tirou esse poder todo com a esfera da destruíção, hein? Agora só falta revelar que o Zeffirs era, na verdade, o pai de Kayan. "Kayan, I'm your father" "Nooooooo!"

Não se preocupem que não teremos esse cliche por aqui, o pai do Kayan realmente foi Kattus. O que não me isenta de utilizar outros cliches por aí, não é?

Enfim, não percam o próximo capítulo para mais informções sobre o passado dos Atreius e não se esqueçam de comentar aí o que acharam do capítulo.

Alias, o próximo saíra excepcionalmente daqui a duas semanas o/



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