Letters to Myself escrita por ChopperChan


Capítulo 7
Capítulo 7- Come Torta


Notas iniciais do capítulo

Yo Minna! I'm Back!
Eu vim dar uma triste noticia... Não, não vou abandonar a fic, mas talvez minha frequência de postagem comece a cair um pouco porque eu realmente tenho ficado sem muito tempo livre então... Eu realmente sinto muito e espero que saibam que eu vou dar o melhor de mim pra não deixar o nível da história cair mais do que já caiu!
Emice patrocinada por TPM sem chocolate e período de provas T_T
De volta a zoeira, ela é livre ai embaixo viu? Fiquem a vontade! E Fantasminhas, deem oi pra mamãe aqui ou eu vou ter que ir atrás de vocês ! E eu tenho meus contatos!
ENJOY!



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–-Francamente Sabo, não podia ter feito a sua mala antes?- Koala se sentava por cima da pequena mochila de rodas, puxando com força o zíper numa vã tentativa de fecha-lo.

–-Podia.- O garoto respondeu calmamente, dando de ombros.- Mas não tava a fim.

Ela soprou a franja com força, ainda lutando contra o pedaço de metal que se recusava a fechar.

–-Homens são sempre assim?

Sabo se limitou a fechar a mala com um único puxão.

–-Onde esta a SUA mala, senhorita preparação?

–-Na portaria obvio! Porque subiria treze andares de escada com quatro quilos de roupas?

–-Essa conversa não vai ter nenhuma fala terminada com um ponto que não seja interrogação?

–-Se dependermos de você.... Não.

Ele mostrou a língua, puxando a mala pro chão quase acertando (acidentalmente!) o pé da garota que por sorte e experiência tinha bons reflexos.

–-Vamos logo ou não chegamos a tempo de ajudar a arrumar a casa pro natal.

–-Mas só vamos fazer isso amanhã...

–-Exatamente!

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Sabo girava o molho de chaves entre os dedos enquanto desciam para o saguão. Koala comentava sobre algum fato leviano que provavelmente se passava antes de Cristo, ao qual ele não fazia a menor questão de prestar atenção. Preferia simplesmente usar a técnica do “uhun” que vinha aprimorando ao longo dos últimos dois anos e consistia em soltar o som, sem qualquer vocalidade, do fundo da garganta e em intervalo de tempos precisos, dando a impressão de que prestava atenção ao que a garota dizia. Afinal, garotas gostam de falar e serem ouvidas. E garotos gostam de simplesmente viajar para Nárnia ou qualquer outro universo paralelo (geralmente envolvendo Star Wars) enquanto filosofam internamente o porque de existirem três cores de pimentão e duas serem mais caras se no fundo é tudo a mesma porcaria. ( E a ChopperChan acabou de fazer vocês lerem um capítulo comprido e inútil Hehe.)

–-Vocês dois demoraram.- Hack cutucava o nariz de forma tranquila, aparecendo Deus-sabe-de-onde e assustando os alunos e acidentalmente derrubando os dois

–-BWAH!! De onde você saiu Hack?- Sabo perguntava enquanto tentava acabar com a hiperventilação por susto da amiga.

–-Dali.- Ele apontou para uma direção aleatória específica (what?) próxima a porta.

–-E o que está fazendo aqui?

–-Vim pegar as chaves do meu carro.

–-Mas você me emprestou pra ir até Goa!

–-Mas daí...- O mais velho puxou o molho de chaves da mão do aluno-... Eu realizei que sem as chaves EU não poderia ir até Fuusha pegar o avião. Então agora eu vou com vocês.

Sabo soltou um resmungo onde se podia facilmente distinguir três ou quatro palavrões por leitura labial.

–-Não esta esperando ficar na casa da Dadan também né?

–-Isso foi rude Sabo!- Koala encarava feio melhor amigo com o rosto-de-reprovação-número-3, reservado a mulheres com anos de bakasice-masculina acumulada.-Seja mais gentil com o treinador!

Hack meneou com a cabeça em concordância.

–-Exatamente! ESSE É O MEU GAROTO! Bate aqui!

A garota soltou o ar com força enquanto os dois mais velhos trocavam High-five.

–-Isso significa que eu posso dirigir?- Um ligeiro brilho de esperança passou pelos olhos do garoto.

–-Não abusa moleque.

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Nem mesmo anos de convivência com a pequena peste do inferno irritante de 13 nos chamada Luffy preparam Sabo para o terror chamado “Viagem de Carro com Meus Companheiros de Equipe”.

Até o momento sempre tinham viajado de avião até os locais de torneio, o que significava uma soneca até a hora de chegada sem ser incomodado, e de acordo com seus planos elaborados três segundos após a notícia de que não poderia dirigir era isso que ele estava indo fazer no bando da frente do carro.

Triste ilusão.

Seus planos haviam sido frustrados pelas seguintes razões:

1)Havia sido obrigado a se sentar no banco de trás com Koala ( “ o que esta fazendo? O banco da frente é reservado pra minha bagagem!)

2)“Coloquem os cintos crianças!”- Isso o impedia de deitar a cabeça no colo da amiga

E por fim...

3)Koala e Hack dublando músicas da década de 70 que tocavam no rádio SEM SABER A &%$#* DA LETRA.

Ah, e ainda havia o fator bexiga-de-esquilo da garota.

–-Preciso ir ao toalete.- Koala avisou depois de algum tempo de estrada.

–-Topete de quem?- Sabo fazia cara de confuso.

–-Toalete.

–-Saúde.

–-Toalete Sabo, T-O-A-L-E-T-E! Banheiro!

–-Porque não falou isso logo de cara?- Hack se metia na conversa de alto nível intelectual dos alunos.

–-Porque eu sou mulher! E mulheres gostam de...

–-...Complicar as coisas.- As entidades masculinas completavam a frase em uníssono.

–-Na verdade é...

–-Melhor não revidar, você esta em desvantagem!

–-HUNG- Esse era o sinal de que naquele momento ela se preparava para dar a revanche perfeita e encerra-discussão como sempre fazia.

Mas a famigerada fama de motorista de Hack se mostrava presente através de uma guinada com força para a direita sem nenhum motivo aparente e uma freada com força para finalizar, levando os corpos dos dois caronas a seguir a lei científica que somos a obrigados a decorar no ensino médio: Corpos em movimento tendem a continuar em movimento”- O que significa que se o carro brecar bruscamente e sem aviso prévio você vai meter o nariz ou no banco da frente ou no painel do carro.

–-Pronto.- Hack (e a bagagem) parecia o único a sair ileso do atentado aos ossos humanos.

–-Pronto... Pronto o que?- Koala perguntava tentando organizar os próprios pensamentos dentro do crânio.

–-Você pode ir ao banheiro daqui.- Ele apontou para a pequena parada de estrada que aparecera magicamente sem ninguém ter visto além dele mesmo.- Eu vou pegar café. Sabo, quer alguma coisa?

–-Gelo...

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Sabo segurava a sacola plástica com gelo contra a testa praguejando mentalmente um milhão de coisas inapropriadas para crianças, seus pais e pessoas sensíveis (tipo eu.) para o senhor de meia idade sentado ao seu lado no balcão.

–-Nossa, vai ficar uma brotoeja horrorosa aí na sua testa!- O fato de Hack continuar fazendo piadinhas ridículas nos últimos quinze minutos também não ajudava nada.- Gorda como uma maria bolota!

–-Eu não entendo a linguagem dos anos trinta.

–-Sessenta! Não sou tão velho assim!

–-Tanto faz. Cadê a Koala?

–-Pela sexta vez, no banheiro!

–-Eu já disse que é toalete...- A garota aparecia secando as mãos na barra da saia- AH ESQUECE!

–-Porque garotas demoram tanto no banheiro?

–-Agradeça por eu não estar acompanhada.

Essa na realidade era uma resposta multi-significativa do idioma feminino para dizer "cale a boca"-como na grande a maioria das frases multi-significativas- e também algo como “O universo feminino não pode ser facilmente entendido por idiotas do sexo oposto".

Depois de dois anos de pratica quase diária Sabo já deveria estar apto a entender o suficiente das entrelinhas para saber que a última coisa que ele deveria fazer era...

–-Que diabos de resposta foi essa?-... Perguntar isso.

O rosto da garota endureceu em uma careta irritada.

–- Você não entendeu?

–-Não.

–-Sério mesmo que esse é o seu nível intelectual?

–-E qual é o seu por acaso?

–-Não te importa.

–-Come torta.- Ele deu um sorriso torto provocativo

–-Tá, mas você paga.- Ela sorriu vitoriosa em resposta, logo em seguida se virando para a atendente no balcão - Moça, uma torta na conta dele por favor!

–-EI!

–- Sinto muito mas...- A senhora de idade balançou os ombros em desculpas-... Estamos sem torta no momento...

–-HÁ!

–-Então pode ser... -ela correu os olhos pelo expositor de vidro - um pedaço desse bolo por favor!

–-EI!

–-Sua inteligência baixou ao ponto de não conseguir falar algo que tenha mais de duas letras?- A mais nova pegava o alimento, lambendo a cobertura grudada no garfo de plástico.

–-Não.

–-Nossa! Foram três! Temos que mudar o resultado do seu teste de QI!

–-Besta.

–-Caramba, cinco agora! Que progresso!- Ela ria feliz comendo de pouco em pouco a guloseima.

–-Come logo! Não era você que ficava reclamando do atraso?

Koala deu de ombros, indiferente.

–-Do jeito que Hack dirige eu não me espantaria se fossemos parar no Texas ou na Flórida depois de poucas horas.

–-EI!- O mais velho protestou- Onde foi que meu nome entrou nessa discussão?

–-Ahn... Agora?

–-Mas o que eu fiz?

–-Nada em específico no momento.

–-Deixe os dois senhor, são jovens.- A senhora se debruçava sobre o balcão, observando a cena- Todo casal tem suas brigas.

A simples conclusão da frase conseguiu direcionar cem por cento do sangue dos dois estudantes para o rosto.

–-NÓS NÃO SOMOS UM CASAL!- A frase soltada em uma só voz fez com que soasse um pouco (muito) além do necessário e atrair olhares de todos os outros clientes do local. Se ainda restava alguma hemácia no corpo daqueles dois com certeza estava lotando os vasos circulatórios das bochechas.

Sabo pegou Koala pelo braço, puxando-a na direção da saída.

–-Vamos embora.

–-Espera, você não pagou a conta!

Hack foi devidamente ignorado por ambos os lados.


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Notas finais do capítulo

Bom, agora a filosofia está me chamando! Sério mesmo, eu tenho que estudar essas altas viagens pra prova de amanhã... Vou pedir ajuda do meu Pégaso pra ir até Nárnia perguntar pro Aslan :v
Até a Próxima!
P.S.: NUNCA COMAM PERTO DE ESQUILOS!!!!MUITO MENOS QUATIS!!! ESSES BICHOS NÃO SÃO DE DEUS!!!!
P.S.2: Eu adorei o capítulo de hoje :3 melhor capitulo de toda Dressrossa, sem mais!
P.S.3: (spoiler!) Law morreu ne... ~~Risadas sádicas~~ To nem ai, nem gostava dele mesmo! Twehehe!
P.s.4: Minha filosofia barata na aula de filosofia que eu não conto pro professor de jeito nenhum:
"Porque chamamos a lasanha de lasanha se no fundo ela é um bolo com sabor de espaguete? Porque nossa sociedade chegou ao ponto de sedentarismo/preguiça de mudar o nome de um prato so porque é menor?"



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