Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 37
A descoberta do século


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde Srs. e Sras!
Eu vim para mais uma postagem, agradecendo o imenso carinho nos comentarios (ironia). Eu sei que estão bravos pq a história não está exatamente andando para um caminho bom, mas geeeente, cade o senso de emoção? Eu juro que só vou matar um personagem, não vou fazer um massacre, ok?
hehe
Boa leitura



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Capitulo 37 — A descoberta do século

Seth

— Precisamos agir! Não podemos ficar muito mais tempo parados! Perdemos tempo demais aqui... — Jon disse rapido, parecendo decidido e com um tom novo esperança e confiança, que agora estava em mim também.

— Ela não pode estar tão longe...

— Talvez se seguirmos o rastro rapidamente... — Eu segui o seu pensamento, vendo aos poucos o sorriso abrindo em todos os rostos daquele comodo.

— E com um pouco de sorte... — Jon continuou com os olhos brilhando de idéias, olhando para a janela.

— Não temos tempo a per...

Jacob iria finalizar a frase, mas foi interrompido por uma voz de uma mulher alta e um tanto desafinada gritando "WE ARE DE SEX BOB-OMB!" vindo do bolso da calça de Claire, que assistia em silencio nossa conversa, parada ainda no batente da porta ainda com lagrimas nos olhos. Assisti ela corar ligeiramente enquanto retirava o celular do bolso e olhava a tela rapidamente antes de atender com um sorriso ainda maior.

— Oi Quil... — Ouvi ela murmurar enquanto saía do quarto indo em direção á sala.

Por um segundo ficamos e silencio, apenas olhando um para o outro e no outro, para só então começamos a rir como verdadeiros idiotas. Por alguma razão, o fato de o toque de Claire ser uma mulher berrando era incrivelmente cômico. Joguei a culpa no fato de estarmos no meio de toda aquela confusão e tensos. Ou o fato de que Anna poderia estar simplesmente á algumas quadras dali, sendo carregada por um mendigo. Comparado à um lobo, um mendigo seria fichinha. Um alivio gigante comparado ao que eu imaginara até agora.

— Ok... Por que estamos rindo mesmo? — perguntou Jon que secava as lagrimas que escaram enquanto ele ria.

— Eu não sei... Mas acho melhor nós irmos logo atrás do rastro antes que ele fique mais fraco — Respondeu Jacob, ainda com a sombra do riso em seu rosto.

Eu concordei com a cabeça enquanto já seguia Jacob para fora do quarto quando Jon nos parou.

— Só um segundo — Ele disse entrando na frente da porta e impedindo nossa saída — O que vamos fazer quando pegarmos o... a... Esse ser que sequestrou Anna... O que iremos fazer?

Não pude segurar minha mente quando imaginei a cena em minha cabeça. Eu passando os dentes ao redor do corpo de Caroline e rasgando sua pele em uma puchada só de meus dentes. O sangue indo para todos os lados enquanto Anna assistia tudo aquilo aterrorizada, a cópia dela ser destroçada por um lobo gigante com dentes enormes e garras. O olhar de medo que ela ficaria quando me olhasse novamente, pensando que talvez eu a atacasse também, apenas para ter mais um brinquedo de morder.

Por alguma razão, eu tinha certeza que era Caroline em estava por tras de tudo. Eu tinha aquela sensação de arrepio na nuca.

Eu balancei a cabeça tentando me livrar das imagens horriveis que eu mesmo fabriquei dos olhos de Anna aterrorizados.

— Talvez um osso quebrado? — Jacob deu um meio sorriso diabólico — Uma perna ou um braço? Nada de muito grave. Depois podemos amarra-lo e arrancar algumas verdades dele...

— Ou dela... — eu completei

— O caso é que não podemos mata-lo. Precisamos descobrir o porque de tudo isso. — Ele continuou como se eu não o tivesse interrompido, parecendo mais sério.

— Afinal... Por que tudo isso? — perguntou Jon, com o olhar distante e eu me perguntei a mesma coisa — O que ele irá ganhar com isso?

O silencio entre nós foi quase palpável por um segundo. Tão intenso que eu até poderia ouvir a mente de Jon e Jacob se revirando de pensamentos e possibilidades. De algum modo, eu não conseguia seguir os seus exemplos e me afundar por um segundo no mar de possibilidades e esperança. Algo ao meu redor parecia tentar me alertar, me impelindo a correr. Meu lobo parecia incomodado com algo, mas eu insistia em dizer que era por causa do sumiço de Anna.

Mesmo assim, automaticamente eu apurei meus ouvidos, escutando tudo ao redor da casa. Pelo menos um quilometro à diante, também. Eu podia ouvir o mar batendo contra as rochas, o vento assoviando entre as arvores, o barulho que uma gota faz ao cair do telhado ao chão de madeira e o som de três corações batendo.

Tudo estava normal, então por que aquela sensação estranha?

Eu demorei alguns segundos para processar aquelas informações, contando e recontando nos dedos se aquilo estava mesmo certo. Eu acordei com um pulo quando a verdade me pareceu óbvia, me fazendo ter que provar verificando, apesar de meus ouvidos não mentirem.

Não me importei com os protestos de Jacob e Jon quando eu passei empurrando eles do caminho até a sala, sentindo meu coração na boca. E só bastou uma respiração no comodo e uma olhadela para comprovar os meus pensamentos, e ainda por cima, injetar novos em minha mente.

A sala vazia da casa de Jacob nos saudou.

— O que diabos você está fazendo? — Perguntou Jon enquanto dava um cutucão nas minhas costas, que eu somente vi que ele o fez por conta da TV desligada que refletia nossa imagem.

— Seth, qual o problema? — Perguntou Jacob, me girando pelos ombros para ficar de frente para ele e Jon.

Eu pisquei aturdido por alguns segundos, sentindo cada vez mais forte aquele incomodo no meu lobo, olhando ora para Jon e ora para Jake.

— Seth?

— Vocês não estão sentindo falta de nada? — Eu perguntei de maneira robótica, como se ainda estivesse em choque demais para acreditar o quão descuidado fomos.

— Falta...? — Perguntou Jon, olhando ao redor rapidamente como se não entendesse do que eu estava falando. Mas quando seu olhar passou pelo sofá ele voltou rapidamente, procurando em algum lugar próximo o que sentira falta. — Onde ela...

Então a compreensão atingiu tanto Jacob quando Jon ao mesmo tempo, enquanto eu assistia a surpresa, seguida preocupação e por ultimo incredulidade passar por seus rostos.

— Renesmee sumiu — Eu anunciei — Junto com Claire e Leah.

Á menção do nome de minha irmã, Jacob ergueu os olhos para mim, muito mais preocupado do que antes.

— Leah?

— Não sente o cheiro? Tenho certeza que é de Leah e está mais fresco. Quase como se estivesse passado agora mesmo pela nossa frente — Eu disse, me virando para sala e olhando em tudo que pudesse dar alguma pista do que havia acontecido.

— O que aconteceu? Nós... Nós deixamos Claire sozinha por minutos... Ela não pode simplesmente desaparecido do nada e... — falou Jon, ainda em negação. — Talvez tenha ido atrás de Quil!

Jacob franziu a testa, cruzando os braços no peito e balançando a cabeça para as palavras de Jon. Não, aquilo não faria sentido. Então, a cabeça pensativa de Jake levantou de uma só vez com espanto, puxando o ar com força, como se estivesse farejando algo no ar.

Imediatamente comecei a fazer o mesmo, aguçando minhas narinas e seguindo atrás de Jake, que começou a andar pela sala, dando algumas voltas pelo sofá e pela mesa quebrada antes de ir até a porta da frente quebrada e parar abruptamente, estacando o passo.

— Jonathan, aonde você deixou a flor? — Jacob perguntou sobre os ombros, ainda olhando para fora da casa, mais provavelmente para a garagem.

— Com você. Eu dei a flor á você... — respondeu — Por quê?

Bastou apenas uma troca de olhares entre nós dois e nós já estavamos dentro da garagem revirando tudo atrás de um vaso com uma flor que faz desejos.

Eu abaixei para olhar por baixo do carro que Jacob estava começando a montar para mim, desejando o mais forte que conseguia mentalmente para que a flor aparecesse imediatamente. Ela tinha que estar aqui. Tinha que estar!

Ouvi um estrondo alto que me fez dar um pulo e olhar na direção do barulho, somente para ver um novo amassado na lataria velha do meu carro e um Jacob bufando furioso ao meu lado.

Ele dera um soco no meu carro.

Logo os passos lentos de Jon chegaram até a garagem e parando na porta. Ele tinha uma cara ainda de meio choque, como se tivesse entendido tudo de uma só vez o que eu e Jacob ainda estavamos processando.

— Anna sumiu quando Renesmee estava aqui, brigando com Leah. Depois de Renesmee quase morrer, sumiu do nada, com Claire — que tinha ido atender o telefonema de Quil e uma flor que faz desejos — Falou Jonathan em um só folego — Isso malditamente está certo?

Eu trinquei os dentes e ouvi o Jacob fazer o mesmo mais fortemente, provavelmente trincando alguns dentes.

— Uma distração? — murmurei entre dentes

— Uma vingança. — colocou Jacob passando a mãos pelos cabelos, um tanto colérico. — Pff... E eu acreditando... E eu ajudando a tira-la dos dentes de Leah... Eu devia tê-la deixado... Argh! DROGA RENESMEE!

— Mais que vadia! — Murmurou Jonathan olhando para a porta da garagem como se esperasse ver ela ali — Mas... ainda não faz sentido.

— Como não faz sentido Flint? — Eu rosnei — Não vê? É óbvio que tudo aquilo foi um plano daquela patricinha desalmada! Uma distração para que ela pudesse extrair Anna enquanto estava vunerável!

— Exatamente isso que eu estou dizendo! — Disse Jon — Um plano: uma distração e uma extração. Renesmee era a distração... Então, quem era que pegou Anna de dentro do quarto enquanto tudo acontecia aqui fora?

O silêncio voltou com intensidade novamente. Alguns relâmpagos brilharam garagem a dentro, começando anunciar a chuva que apesar de ter cessado por um momento, iria cair novamente.

Nossas três cabeças pensavam com intensidade.

— Tinha que ser alguém proximo... Alguém que estava por ali perto... Talvez na própria festa de Anna — Jon murmurou mais para si mesmo.

— Sim, porque... Como elas poderiam premeditar que tudo isso aconteceria? Não teria como! — Murmurou Jacob, parecendo acalmar um pouco de sua raiva.

— Um plano rápido e eficiente. — Eu acrescentei me aproximando de Jon que parara de andar — Sem chances de alguém prever algo tão imediato.

— E sem chances de alguém esperar algo como isso. Alguém com motivos suficientes para querer se juntar com Renesmee e querer vingança... Alguém recentemente afetada.

— Caroline. — falou Jacob.

— Eu sabia! — eu e Jon falamos juntos com raiva, e ao mesmo tempo olhamos um para o outro, como se tivessemos conectados ou algo assim. Eu encarei seus olhos negros de Jon por alguns segundos, compartilhando a mesma raiva que ele pegara garota de cabelos roxos.

Por algum motivo, achei que nossos pensamentos estivessem interligados e que se quiséssemos poderíamos completar a frase um do outro com facilidade. Que poderíamos nos comunicar sem ao menos usar a boca.

Porque será que estavamos tão conectados? Será que era... Não, nem poderia ser. Aquilo não faria muito sentido, faria? Apesar de que tinha aquele negócio todo de sentir o imprinting e... Não. Não havia como!

Eu não continuei por essa linha de raciocínio por muito tempo. Um "Plosh plosh" de pés batendo no chão foi ouvido do lado de fora me despertando assim que percebi que era um dos rapazes. Só não conseguia distinguir qual, mas pela maneira em que ele corria, coisa boa não podia ser.

E tudo se comprovou quando Quil entrou na garagem, com um celular prata na mão.

— Quil? — Eu fui o primeiro a perguntar, correndo até ele.

Aproveitei para o olhar para fora e ver quanto tempo ainda tinhamos até que a chuva caisse e lavasse o rastro fresco da sequestradora de Anna. Eu engoli seco quando vi que tinhamos 30 minutos no máximo.

Só então eu notei um olhar de pânico dele para cima de nós.

— O que aconteceu?

— É a Claire! — Ele disse atropeladamente, parecendo muito desesperado — Ela... Ela está em perigo! Eu... Eu estou sentido.

Jonathan nos lançou um olhar significativo, como se dissesse que por ora era melhor guardar alguns segredos para não desesperar ainda mais Quil.

— Calma cara, você tentou ligar para ela? — Jon perguntou parecendo bem calmo e transmitindo segurança.

Ele respirou forte, parecendo ainda mais em desespero, ofegando como se tivesse corrido muitos quilômetros.

— Eu não preciso... Ela... Ela... — Quil tentou dizer, mas as palavras pareciam claramente entaladas em sua garganta. Seus olhos tinham um terror que eu nunca vira antes. Ele abaixou os olhos para o celular fechado em suas mãos e no segundo seguinte ele começou a tocar feito louco.

Quil o largou no mesmo segundo, deixando-o cair no chão e ele se abrir sozinho ao se espatifar. A chamada foi atendida de imediato, saindo do aparelho um grito alto pelo aparelho.

— SOCORRO! MEU DEUS! ME AJUDE! SOCORRO!— A voz de Claire saiu do aparelho, parecendo ofegante — ALGUÉM ME AJUDE! POR FAVOR!

Quil se jogou no chão no mesmo segundo, pegando o celular como se fosse sua vida e o socou na orelha. Um trovão soou alto, ecoando pelo telefone.

— CLAIRE! Onde você está?! Claire? Por favor, acalme-se! Eu vou te salvar! EU PROMETO! — Ele falava rapido parecendo desesperado — Por favor Claire, onde você está?!

— QUIL? QUIL! VOCÊ ESTA AQUI? POR FAVOR, ME PUXE DAQUI! A PEDRA VAI DESLIZAR COM A CHUVA! Droga, eu não consigo olhar para cima. QUIL? VOC... Tu... tu... tu...

— DROGA DESLIGOU DE NOVO! — Berrou Quil desesperado, apertando os botões do celular com incoerência

— Claire?

— Caralho, será que só vai acontecer desastre hoje?? — gritou Jon

— Precisamos encontra-la. — Disse Jacob, já assumindo seu posto de Alpha — Desculpe Seth, mas Anna nós podemos encontrar depois.

— Não, tudo bem! Você tem razão... — eu murmurei olhando para o céu rapidamente e vendo as nuvens correrem pelo céu — A Claire está em perigo. Acalme-se Quil, vamos encontra-la.

— Mas onde ela está? Eu... Eu não tenho a mínima ideia! — Falou Quil tentando se controlar, mas o brilho nervoso ainda estava em seus olhos.

Eu senti minha cabeça girar quando eu tentei força-la a pensar onde poderia ser. Eu estava exausto. Aquele dia estava sendo longo demais, estressante demais. Eu me apoiei disfarçadamente em uma coluna da garagem, fechando os olhos como se eu estivesse me concentrando. Eles não precisavam de mais uma preocupação, ainda mais comigo, que era lobo e logo ficaria melhor.

— Vamos chamar os outros, podemos cobrir o perímetro todo em menos de dez minutos e assim acharíamos ela mais rápido — Comandou Jacob, já saindo da garagem com todos nós em seu encalço.

— Eu não posso me transformar — Disse Quil desesperado, agarrando o celular com mais força — Acho... Acho que o celular está programado para me ligar de dois em dois minutos... Eu não... Eu não posso...

— Tudo bem Quil — eu disse tocando o seu ombro e ele me olhou — Eu vou valer por nós dois. Eu cubro a sua parte.

Quil assentiu nervoso, olhando de mim para Jacob, continuando andando. Assim que alcançamos as primeiras arvores o telefone tocou de novo e Quil o colocou no viva-voz.

Ai... Quil? Quil? Onde você está? Eu não estou te vendo aí em cima! — Ouvimos a voz de Claire pelo aparelho

— Claire! — Quil agarrou o celular com força — Eu estou aqui, no celular!

— No celular? — Ela perguntou um tom mais alto — Ah, não! Meu Deus, Quil, você não está aqui?! Por favor venha rapido, eu não sei se vai aguentar muito tempo! Mas sozinho! O bando tem que ir atrás dela!

— Ela? Ela quem? Claire, onde você está? — Quil tentou falar mais alto que o trovão alto que soou ali por perto e Claire deu um gritinho de medo.

AH! A COR tu... tu... tu...

— CLAIRE? — Chamou uma ultima vez antes de ele virar e dar um soco na arvore, destruindo-a pro completo. — CLAIRE!

O seu berro ecoou por toda a floresta e eu podia até mesmo ver que sua voz percorrera uma longa distancia, chegando até mesmo em Forks.

Jacob não esperou nem ao menos um minuto, uma hora ele era humano e na outra era um lobo de quatro patas, correndo floresta a dentro a procura de ajuda. Imediatamente um uivo alto e urgente ecoou por toda a floresta.

Eu senti meu corpo vibrar e alguns ossos estalarem quando meu corpo me impelia a ir em direção ao uivo — e eu sabia que acontecia o mesmo com Quil. Eu comecei a tirar a bermuda para entrar em fase, mas senti uma mão em meu ombro me parar.

Jon me olhava sério, extremamente concentrado, como se tentasse conectar em minha mente novamente. Eu não soube como, ou porque, mas quando eu vi, eu estava novamente em sua mente e ele na minha... e como dizem por aí: Duas cabeças pensam melhor do que uma.

Eu comecei a navegar pelos seus pensamentos, achando a coerência neles e vendo o quão certo ele estava. Percebi que Quil nos olhava estranho, ainda agarrado em seu celular, esperando para que ele tocasse.

— Você ouviu, Seth — Ele começou, mostrando melhor o pensamento — O trovão.

— Quando ele caiu ecoou pelo telefone, não demorou quase nem um segundo.

— Significa que ela esta por perto. Muito mais perto...

— Do que imaginávamos. — Completei — Ela também disse algo sobre corda e pedras...

— Eu podia jurar que ouvi o som de ondas — Ele falou "mostrando" aquela lembrança para mim e eu concordei que possivelmente era.

— Talvez o penhasco?

— Faria sentido, pois pedras deslizam de lá toda hora e... — Jon não continuou sua frase. Agora com ele em minha cabeça, eu sabia que ele havia visto o meu pensamento quando inalei o ar. A umidade do ar estava alta demais e eu podia sentir em meus poros que a água cairia do céu logo. Muito, muito logo.

Quando Jon desviou o olhar de mim para olhar Quil, a nossa conexão caiu. Á nossa frente, tínhamos um Quil muito espantado, olhando para nós dois, com o celular berrando em suas mãos. Ele pareceu não perceber que ele gritava.

— O que vocês estão esperando? — Perguntou Jon — Claire está no penhasco e a chuva cai em cinco minutos. Não tem tempo para "estado de choque"! Vão logo!

Flint não precisou nem dizer mais nada para que Quil explodisse em um lobo gigante e pulasse por cima de Jon, correndo como nunca antes para os penhascos que tinham por ali, não muito longe.

Eu dei um ultimo olhar agradecido ao Jon antes de também sentir o calor dominar meu corpo e eu virar um lobo gigante, correndo aos calcanhares de Quil.

Eu não podia mais contestar. Eu e Jonathan não éramos apenas dois homens atrás da mesma garota, agora eu via com clareza. Nós éramos partes da mesma alma atrás de nossa Alma gêmea. E eu não sabia se isso era bom ou ruim naquele momento.


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Notas finais do capítulo

Quero aproveitar e agradecer à CullenObsession, uma garota muito louca que não curte Blackwater, mas está lendo a fic ainda assim. Você é fofa! Esse capitulo você pode considerar para você, baby sz



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