Dez Desejos escrita por Gii


Capítulo 27
Guardiões


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde criaturas!! Tudo bem com vocês? Vocês nem sabem, eu fiquei inspirada esse fim de semana. Eu posso até ter não postado, mas eu fiquei de olhos nos comentários. Todos estão super a favor de que Jon e Pam fiquem juntos! Não esperava isso, depois de tantas ameaças de morte para Jonathan, esperar a felicidade desse casal me deixou chocada.
Quero ver o que vocês vão achar do capitulo, já que ele vai se manter ainda tranquilo. Os seus ships ainda estão acontecendo, aproveitem enquanto podem! A tempestade está para vir!
Boa leitura.



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Capitulo 27 — Guardiões

Tudo estava finalmente dando certo em La Push.

Tudo parecia muito mais calmo e o amor parecia parte integral do ambiente... Com algumas exceções, é claro.

A alcatéia estava em uma boa temporada, sem ter algo com que se preocupar. Sem vampiros nomades, sem brigas revolucionarias e sem tristeza no ar. Mas eles estavam desconfiados... Estava MUITO calmo, entende? “Quando a esmola é demais o santo desconfia” e digamos que todos esperavam alguma coisa a qualquer momento para estragar a paz que a se apossara da chuvosa La Push.

As patrulhas estavam organizadas impecavelmente, ajustadas para que todos pudessem ir, sem ter que faltar a algo, como escola ou trabalho. Os Alphas estavam se dando bem e Sam estava “treinando” Jacob para passar o bando dele para sua responsabilidade e finalmente envelhecer ao lado de Emily, que estava muito feliz por sua prima, Leah, ter encontrado o amor junto à Jacob e de uma forma estranha, conversar com ela normalmente. Se ela já estava feliz agora, com Leah conversando com ela e Sam se aposentando, imagine a sua cara quando perceber que estava gravida á algumas semanas.

Seth e Anna estavam mais do que bem.

Depois daquela conversa que durou horas, de Anna ser consolada por Seth e depois Claire — que também acabou envolvida —, agora, o relacionamentos dos dois estava mais transparente do que agua e progredindo rapidamente. Ambos se aceitando, convivendo juntos e de vez em quando até que saindo para Port Angeles para pegar uma sessão de cinema como qualquer casal de “namorados”. A ultima palavra entre aspas, já que nem mesmo foi mencionada essa palavra alguma vez entre os dois.

E Claire convenceu a sua mãe de que ficar na casa de Anna estava sendo... Estimulante, mesmo depois de a mesma já estar em perfeita forma e não precisar de ajuda com sua perna.

Jake e Leah estavam muito felizes também.

Aquele negocio de imprinting não só ajudara a Leah — tirando Sam completamente de seus pensamentos e de sua vida — como ajudava Jake — com seu imprinting com a meia vampira, filha da garota que um dia foi apaixonado e morando com vampiros, inimigos naturais dos lobos. Parecia bem natural dois lobos serem impritintados.

E Jon... Ele parecia ter por alguns momentos esquecido completamente de Anna enquanto estava com a Pamela, prima de Embry. Depois do primeiro encontro, veio segundo e o terceiro e nenhum dos dois pode controlar depois disso. Encontros em diversos lugares e cidades diferentes e até mesmo ficar em casa pareceu ótimo para eles, que se conheciam cada vez mais. Pamela que só pretendia passar por La Push e seguir em frente, se estabeleceu sem uma segunda palavra. Agora eles passavam horas juntos sentados na frente da TV, não só assistindo e conversando, mas se agarrando no meio da sala de estar toda hora.

E Jon e Pamela já estavam a beira de sua primeira vez juntos, entende? Eles já eram bem intimos para isso.

Tudo dando certo para todos.

Mas se vocês pensam que os semi-deuses acharam isso lindo e romântico e gostam quando tudo isso fica tão perfeito... Estão tão enganados.

Eles até que estavam gostando no começo. As brigas, os amassos gerais, as confusões, mas agora tudo voltara a ser monótono e chato. Eles até esperaram uma semana, para ver se ia ou não esquentar, mas nada aconteceu. Continuou as mil maravilhas. Então, eles resolveram dar uma “remexida” na situação.

Você já imaginou como é um semi-deus?

Então imagine uma pessoa adulta de aparencia respeitosa e majestosa — cabelo perfeito, barba perfeita, rosto perfeito, corpo perfeito, tudo perfeito e imortais — com alma de um adolescente infantil e miseravel.

Pronto, você já sabe como é um semi-deus.

Agora imagine dez semi-deuses — perfeitos e infantis —, em uma grande sala redonda e branca, toda de mármore, no mais absoluto silencio, com um olhar de tédio extremo olhando para fonte circular de mármore no centro da sala.

Ao redor da fonte de água tinha cadeiras de mármore, agora todas ocupadas, onde parecia que se você sentasse ali por mais de uma hora teria que se acertar com a ira de sua bunda por faze-la sentar em algo tão duro... E pela cara que aqueles semi-deuses exibiam, suas nadegas teriam muito o que reclamar depois daquilo.

Além da fonte redonda e as cadeiras postadas ao redor da fonte, com um metro de distancia das paredes, tinham pilares estilo grego. A água da fonte não tinha uma cor definida, parecia mais um arco íris. A cada rajada de vento a água se movia lentamente, como se fosse mais densa que a água normal, mostrando suas inumeras cores. Ela principalmente se parecia mais com um cinza metálico, mas a cada onda que se formava, uma cor dissolvida no cinza brotava, o que deixava tudo muito mais bonito.

E no meio daquele cinza e colorido metálico tinha as imagens, que eram bem mais nitidas se você for um ser divino.

Acho que qualquer ser humano se mataria para poder ter um daqueles em casa — já que ele pode mostrar o que você quiser, na hora que você quiser, no tempo em que você quiser e a pessoa que você quiser —, mas como os semi-deuses não são tecnicamente tão humanos assim, eles estavam entediados com aquela fossa (Foi assim que um deles chamou a fonte magica e acredite quando eu digo que ela se ofendeu de verdade).

O seu tédio era tanto que já até tinham começado a votar em quem poderia jogá-la do alto das nuvens, mas logo desistindo quando se ouviram protestos em forma de tremeres vindo de cima.

— Deuses! Isso aqui está muito entediante! — Exclamou o semi-deus James — Nós podiamos mandar alguém para ver se anima aquilo ali, não podiamos?

Os outros semideuses concordaram ele com tipicas exclamações de concordância.

— Ei! — Tentou chamar a atenção um cara que parecia ser um Papai Noel chamado Howtheir. Ele continou quando todos olharam para sua expressão fechada.

— Eu concordei em conceder aquele desejo. — Ele se levantou — Eu concordei que no começo podíamos mexer nas ideias da garota e eu concordei arranjar outra alma gêmea para o pobre Black, mas não acham que já fomos meio longe demais com tudo isso? Se nossos pais descobrem, todos terão os poderes removidos...

— Aaaah, qual é Howt? — Riu uma loira que tinha cara de lider de torcida e chamava Layctéria — Não seja estraga prazeres! Eles não vão ficar sabendo, estão ocupados demais com suas "questões de vida ou morte".

— Vai amarelar agora Howtheir? Agora com meio caminho andado? — Perguntou um cara moreno chocolate e o unico com um nome normal ali, Ketlan — Não se esqueça que já concordou no começo... E mesmo que nos entregar, você vai junto!

— E também, agora a coisa vai esquentar! É só mandarmos a outra garota... Só ele ve-la e PIMBA! A bagunça vai começar e nem vamos mais ter que mexer em nada! — James replicou.

Howthey encarou todos eles perplexos ao ver a concordancia geral.

— É só isso que vocês pensam, não é? Só querem suprir seus desejos e acabarem com suas monotonias! — Ele exclamou alto — E se fosse com vocês? Vocês iriam achar engraçado se alguns meios deuses mexessem com sua vida? Que a mudasse? Em?!

— Calma, eles são só humanos. Se dermos uma pequena pausa e voltarmos eles já estarão todos mortos — murmurou a Layctéria

— E você não é metade humana, não é?

Com aquele tapa na cara vindo de Howt, eles ficaram em silêncio enquanto observavam ele voltar para sua cadeira de mármore negro.

— Eu não vou falar nada para eles do que nós fizemos — Disse finalmente, depois de muito silencio —, mas eu não concordo mais com isso.

— Nós não íamos deixar que as coisas acabassem mal, Howtheir — resmungou a Lider de Torcida — Não somos demônios! Somos semi-deuses

— Ta, ta, ta — Ele disse — Façam o que quiserem, Só não mexam mais no garoto Black. Eu sou o guardião dos Black se vocês se lembram.

— E nós somos dos outros que estão envolvidos na história toda! — murmurou James — Grande coisa!

O papai noel resmungo para si mesmo, não acreditando no pouco caso de James. Porém não por muito tempo.

Algoe começou a ondular na fonte mágica.

— Olhem! — exclamou Layctéria

POV Jon

Nossas bocas dançavam juntas e nossos corpos tentavam ficarem no mesmo espaço, tentando burlar a lei da física, enquanto eu sentia como se meu corpo todo estivesse em chamas.

Ela esmagou os meus lábios em um beijo ardente e mergulhou as mãos nos meus cabelos e eu a imitei, me deliciando com a textura e a macies de seus cabelos avermelhados que eu tanto gostava. Pamela tinha os cabelos mais sedosos que eu já sentira em toda a minha vida.

O beijo não se quebrava, línguas se acariciando, sentindo ambos os lados do beijo juntos, mas cedo demais, pelo menos para mim, o ar for preciso e tive que cortar o beijo, mas somente para tirar a boca de seus labios finos e deliciosos e descer para o seu pescoço alvo, sentindo Pamela estremecer embaixo de mim.

— Jon... — ela murmurou entre os beijos — Melhor parar por aqui... Embry pode chegar...

E eu soltei uma breve lamentação em resposta, sem parar com os beijos que agora, eu traçava em direção á sua clavicula.

— O Embry já nos viu em piores momentos... — murmurei sobre seu ombro, sem cessar a trilha de beijos — Ele vive nos atrapalhando... Na melhor hora.

Ela riu gostosamente.

— Quase fomos pegos ontem, se você não lembra.

Eu ri me lembrando também, mas não parei com as caricias.

— Ele devia saber que esta atrapalhando. Na verdade, precisávamos de alguém para nos ajudar a ter nossos momentos...

E eu senti a ruiva se enrijecer em meus braços, o corpo todo parando ao mesmo tempo, como uma estatua.

— Pam? O que foi? — perguntei preocupado, olhando fundo nos seus olhos.

— Você quer falar pra alguém que estamos juntos? — Ela perguntou lentamente, o corpo relaxando aos poucos conforme eu o tocava carinhosamente e um pequeno sorriso brotava no canto dos seus delicados labios.

— Você não? — Eu perguntei como se aquilo fosse apenas um detalhe sem muita importancia — Achei que devíamos falar com nossas famílias... Além de que acho que Embry pode ter uma boa ideia do que esta acontecendo.

E ela sorriu largamente para mim, com os olhos parecendo brilhar tamanha a felicidade.

— Mas... Você não disse que a única pessoa que conhece por aqui uma amiga? — Perguntou me olhando.

Eu havia mencionado para ela, em uma das nossas inumeras conversas pós amassos, que eu não via os pais fazia um tempo e que a unica coisa de mais proxima que eu tinha ali, era uma amiga muito querida, que era praticamente da família. Quando mencionei Anna, ela quis saber tudo sobre ela e eu posso até firmar, com um pouco de presunção devo dizer, que eu vi um pouco de ciúmes no seu olhar.

— Sim. — murmurei — Acho melhor falarmos primeiro com ela depois falamos com o seu primo, já que ele conhece o... Você conhece o Seth?

Ela franziu a testa de uma forma fofa, parecendo tentar lembrar.

— O nome me é bem familiar... Seth? O Filho de Sue?

— Esse mesmo... — tentei controlar o ressentimento em minha voz — Bem... Ele namora com essa minha amiga.

Vi ela assentir lentamente, parecendo absorver bem tais palavras.

— E quando nós vamos falar com ela?

— Hmm, eu não sei. Eu tenho que ligar para ela... — respondi — Mas logo em seguida eu te falo. Tenho certeza que você vai adorar ela.

E por um segundo eu me senti como aqueles vilões de novela, que tem cara de mocinho. Eu podia até mesmo ouvir aquela musica macabra no fundo... Mas isso não importava. O que importa é que o plano está dando certo e que daqui a pouco, eu farei Giovanna Scavattine ter mais ciúmes do que nunca!


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