Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 90
Capítulo 90


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, Gabriel voltou com mais um capítulo.

Boa leitura!



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Marcelina narrando

Depois de algum tempo eu acordei. Só me lembro de ter aberto os olhos e logo vi teto do meu quarto. Na certa, Mário deve ter me levado até lá nos braços. Quando abri os olhos por completo, estava pronta para sair da cama quando Alícia entrou pela porta.

–Ai amiga. Que bom que acordou.- disse ela, sorrindo.

–O que aconteceu?- perguntei, confusa.

–O Mário te pediu em noivado e você desmaiou, sorte que disse "sim" antes de desmaiar.

Nós duas rimos.

–Desmaiei foi de emoção. Esperei tanto pro aquele momento.- completei.

–Imagino. Tomara que o Paulo faça o mesmo comigo, só que melhor.- ela brincou.

–Bobinha.- devolvi, sorrindo.

Voltamos a rir.

–Enfim, onde o Mário está?- perguntei.

–Está tomando café com os meninos. Pediu pra eu acordar você e Maria Joaquina pra irmos pra aula.- respondeu ela.

–Puxa, eu esqueci mesmo! Vamos logo pra não atrasar!!- comecei a me desesperar me levantando rapidamente.

–Calma amiga!- ela disse, rindo.- Dá tempo ainda, o despertador de vocês nem tocou ainda, faltam cinco minutos pra tocar.

–Ah, sua peste! Pra quê me acordar cedo?!- brinquei fingindo estar brava.

–Vamos logo tomar café!- ela respondeu.

Ela me puxou pela mão e me levou até a cozinha, onde Maria Joaquina estava sentada na mesa junto com os meninos tomando café.

–Oi amiga.- ela disse, me abraçando.

–Oi. Você acordou faz tempo?- perguntei.

–Sim. Fiquei preocupada achando que você ia demorar mais pra acordar.- ela disse.

–Mas você não desmaiou também?

–Sim. E quem me segurou foi a Alícia. E o Paulo te segurou.

–Ainda bem, porque imagina o que teria acontecido se a gente tivesse caído no chão.- falei, respirando aliviada.

–É mesmo, íamos bater a cabeça no chão.- ela disse, rindo.

Depois que sentamos, ficamos conversando por um tempo sobre como vamos viver a vida de casados, embora estivéssemos apenas em um noivado, mas mais pra frente isso ia mudar. Então, tínhamos que pensar logo naquilo. Depois que acabamos, fomos nos arrumar. Tínhamos tempo ainda, tomamos um banho, arrumamos nosso material e enfim, descemos para o estacionamento.

–Hoje o dia será perfeito.- disse Mário, pegando as chaves do carro.

–Verdade.- falei, concordando com a cabeça.

Durante o caminho, nós dois conversamos sobre a noite anterior, o quanto eu estava feliz e ele também disse a mesma coisa.

–A gente vai ser muito feliz.- disse ele, com um largo sorriso no rosto.

–Eu sei.- respondi colocando minha mão sobre a dele e sorrindo também.

Ao chegarmos na faculdade, ele estacionou o carro e recolhemos nossas coisas, mas quando chegamos lá, estava tudo fechado.

–Ué, achei que teria aula hoje.- estranhou Daniel.

–Será que aconteceu alguma coisa pra eles fecharem?- perguntou Maria Joaquina.

–O que estão fazendo aqui?- disse uma voz atrás de nós. Quando nos viramos, vimos um dos faxineiros da Universidade, nós seis éramos muito amigos dele.

–A Universidade fechou?- perguntou Mário.

–Sim meninos. Fechou por causa do protestos dos professores aqui da nossa cidade. Não sei se vocês sabem, mas eles querem um aumento do salário e pararam de dar aula aqui. Estão em greve por um tempo pra ver se o governo aumenta o salário deles.- explicou Seu Antônio, calmamente.

–Por quanto tempo eles vão ficar em greve?- perguntou Paulo.

–No máximo duas semanas.

–Nossa, isso é muito tempo!- exclamou Alícia.

–Mas se a Universidade está fechada, o que o senhor está fazendo aqui?-perguntou Daniel.

–Bom meninos, muitos alunos, assim como vocês, não sabem que a Universidade fechou por um tempo, por isso, decidi vir aqui pra avisar quem chegar aqui com a intenção de estudar.- respondeu Seu Antônio.

–Puxa, ao mesmo tempo que isso é bom, isso é ruim.- disse Paulo.

–Também acho, mas fazer o quê?- falou Maria Joaquina.

–Então nós temos que avisar nossos amigos, que com certeza também não sabem!- falei.

–É mesmo, vamos logo que eles devem estar a caminho. Tchau Seu Antônio.- respondeu Mário.

–Tchau queridos, até mais.- ele respondeu acenando pra nós.

Quando estávamos entrando em nossos carros, vimos nossos vizinhos vindo em direção à entrada da Universidade. Logo assim que o viram, Mário e eu fomos até lá avisá-los da greve.

–Então quer dizer que não teremos aula por duas semanas?- perguntou Gabriel.

–Sim, eu sei que é prejudicial pra vocês, mas é verdade.- respondeu Mário.

–Mas que droga meu!- esbravejou Matheus.

–Bom, o jeito então é tentar arranjarmos algo pra fazer nessas duas semanas.- disse Carmen.

–É, mas o quê por exemplo?- perguntou Jaime.

–Sei lá, tanta coisa.- falou Gabriel.

–Vamos voltar gente. Em casa decidimos o que fazer nesses dias.- respondeu Mário e todos assentiram, voltando ao carro deles.

Chegando em casa, Maria Joaquina, Alícia e eu ficamos na sala, assistindo televisão enquanto os meninos foram para o quarto de Paulo. Pouco depois, os meninos se levantaram.

–Tive uma ideia do que faremos nesses dias sem aula!- disse Mário, eufórico.

–E pela sua cara, deve ser uma ideia boa mesmo. Fala o que é!- eu respondi igualmente animada.

–Que tal uma viagem?- sugeriu Daniel.

–Uma viagem? Pra onde?- perguntou Maria Joaquina.

–Que tal Acapulco? - sugeriu Paulo.- Ouvi dizer que lá é muito bom.

–Acapulco? - perguntei, sem acreditar que era verdade.

–Sim irmãzinha, Acapulco.- ele continuava animado.

–É verdade amor?- perguntou Maria Joaquina, sorrindo.

–É verdade absoluta!- ele disse tão animado quanto ela.

–Ai amor, isso é maravilhoso.- disse ela, abraçando-o.

–E que raios vamos fazer em Acapulco?- perguntou Alícia.

–Alôou? Praia, sol, diversão?- respondeu Paulo, irônico.

–Bom... é, não tinha pensado nisso.- ela disse, meio sem jeito.

–Será um hotel luxuoso Marcelina. Lá costuma estar cheio, mas como não é época de férias pra ninguém, vai estar mais vazio, mas vai funcionar assim mesmo. Meu sonho sempre foi visitar Acapulco com a mulher que eu amo, ainda mais porque daqui até Acapulco é só um dia ou dois de viagem. Achei que você fosse gostar da notícia amor. - disse Mário.

–Amor, eu gostei sim, mas... Essa é uma notícia inacreditável. Sabe, essa viagem foi uma surpresa pra nós.- respondi.

–Mas então, vocês topam ir? Se não quiserem, falem logo que a gente pode procurar outro lugar.- falou Paulo com aquela postura de sempre dele.

–Claro que eu quero!- disse Maria Joaquina.

–Eu também quero!- falei.

–Deixa eu pensar... quero sim!- brincou Alícia e nos abraçamos, sorrindo.

–Então fazemos o seguinte: vamos procurar nossos documentos e organizar tudo pra que amanhã mesmo tenhamos nossos passaportes.- pediu Daniel.

–E podemos chamar também o resto do pessoal, inclusive Gabriel e Matheus.- sugeriu Paulo.

–Ideia genial!- disse Mário.

–Pode deixar.- disse Maria Joaquina e eu e Alícia assentimos.

Maria Joaquina narrando

Puxa, que coisa legal, uma viagem para Acapulco. Realmente me surpreendi com essa agora, vai ser bem legal. Confesso que no começo fiquei meio indecisa pois nunca viajei para um lugar desses, mas quando lembrei que pelo menos assim teríamos um pouco de diversão durante esses dias fora da Universidade, melhor que mofar em casa à toa, fiquei feliz e acabei por aprovar a ideia deles.

–Então fazemos o seguinte: vamos procurar nossos documentos e organizar tudo pra que amanhã mesmo tenhamos nossos passaportes.- pediu Daniel.

–Pode deixar.- eu disse, indo para o quarto pra arrumar logo meus documentos.


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Notas finais do capítulo

É isso, por hoje, em breve postaremos o próximo. Até.



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