Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 85
Capitulo 85


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, sou eu Matheus denovo e trouxe esse capitulo bem legal pra vcs, boa leitura!



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Mário narrando

Logo após almoçar, a primeira coisa que fiz foi descansar um pouco, deitei-me no sofá e comecei a ver um filme, simplesmente liguei a tevê e ele já estava começando, se chamava "Terremoto" e era bem antigo, mas era bom. Depois que o filme acabou, tive uma ideia para aproveitar o restinho da tarde.

–Marcelina, quer dar uma volta de bicicleta no parque?- perguntei, entrando no nosso quarto.

–Quero. Deixa só eu trocar de roupa.- ela disse, largando uma revista na cama e indo direto para o banheiro. Nem preciso dizer que ela se levantou em um pulo né? Ela vestia um short jeans curto e uma camisa branca de alça, bem larga. Ela costumava usar essa roupa pra dormir. Depois de cinco minutos ela voltou vestindo uma regata laranja, calça legging preta e uma sandália, como se estivesse indo para a academia, embora andar de bicicleta seja um exercício né?

–Vamos?- perguntei abrindo a porta.

–Vamos.- ela respondeu.

Descemos até a garagem, pegamos nossas bicicletas que estavam presas com cadeado, destravamos todas e fomos à rua. Você deve estar se perguntando porquê eu tive a ideia de convidar a Marcelina para andar de bicicleta pelo bairro né? Pois bem, nem eu mesmo sei direito, mas eu estava com saudade da época em que andava de skate e bicicleta na praça com Daniel e quando nós ensinávamos as meninas a andarem também, por isso, eu achei que estava na hora de matar um pouco a saudade, lembrar dos velhos tempos. Andamos pelo parque por alguns minutos, demos cinco voltas nele, passamos pela fonte linda que tem lá, até que resolvemos voltar, deixamos as bicicletas de volta no local e subimos.

O restante do dia foi totalmente normal, apenas ficamos nos preparando para o dia seguinte na Universidade.

Daniel narrando

Acordei na manhã seguinte com o despertador tocando, ao me levantar, percebi que Maria Joaquina já havia levantado e provavelmente estava no banheiro, então aproveitei para escolher minha roupa. Estava ventando naquela manhã e provavelmente esquentaria à tarde, então, optei por uma camisa polo branca, camisa listrada em verde e azul, calça jeans e meu all-star. Depois, fui até a cozinha e Alícia, Paulo e Marcelina já tomavam café. Chegando na Universidade, Paulo, Mário e eu nos sentamos no mesmo lugar do dia anterior. A aula não foi uma grande maravilha, mas também não foi chata, passou até rápido, quando dei por mim, o sinal do intervalo tocou.

–Nossa, a hora do intervalo chegou tão rápido.- disse Paulo enquanto saíamos da sala.

–É mesmo, parece que foram só dez minutos.- concordou Mário.

Enquanto estávamos na fila da cantina, procurei Maria Joaquina, mas não encontrei, não sei se ela já estava na fila da cantina, ou se já havia saído, ou se ela ainda não saiu da sala, porque a dela ficava mais afastada da cantina do que a nossa. Mas mesmo assim, quando eu finalmente consegui sair da fila, sentei-me em um banco com os meninos e logo quatro meninas apareceram na nossa frente.

–Podemos sentar com vocês?- perguntou uma menina de cabelos completamente lisos e ruivos com uma franja na testa, olhos verdes e pele muito branca, era muito bonita por sinal.

–Podem sim.- falei sem pensar dando um espaço pra elas sentarem, na hora, Paulo me lançou um olhar de repreensão e eu logo me toquei no que havia feito, mas agora não podia mais voltar atrás. No começo estava tudo bem, elas faziam perguntas para que nos conhecêssemos, até que eu e Mário nos levantamos para jogar as bandejas do lanche de volta ao lugar, uma loira de olhos azuis que fazia parte do grupo de meninas, olhou pra mim maliciosamente.

–Você é tão lindo.- disse ela.

–Obrigado.- falei sem olhar pra ela, precisava ser forte, estava tendo uma recaída, mas não queria. Comecei a perder o controle quando ela pôs a cabeça no meu ombro.

–Por favor, pare.- eu disse à ela.

–Por quê? Tem namorada?- ela perguntou sem perder a malícia.

Eu apenas assenti.

–Então cadê ela?- ela perguntou, irônica.

E o pior é que era verdade, Maria Joaquina não havia aparecido no pátio ainda, o que aconteceu com ela? Será que ela estava no banheiro? Só podia ser, pra demorar tanto assim.

–Meninas, dá licença que eu vou lá no banheiro, vocês vêm também?- Paulo perguntou para nós dois, tentando nos salvar da armadilha.

Mas não deu certo, diante da minha falta de resposta, ela aproveitou que estava com poucas pessoas lá, me puxou e me deu um beijo daqueles. Eu confesso, não consegui resistir, acabei me deixando levar e agarrei sua cintura, trazendo-a pra mais perto e senti ela sorrir durante o beijo, o que era normal para ela.

Só voltei à realidade quando escutei um grito:

–NÃO!!!- me afastei correndo, pois era a voz de Maria Joaquina e Marcelina juntas, olhei para o lado e vi que Mário estava também agarrando a garota que era ruiva, ele também teve uma recaída. Graças à Deus que eu não fui o único, mas infelizmente, foi na hora errada. Maria Joaquina e Marcelina saíram correndo e Mário e eu fomos atrás delas.

Maria Joaquina narrando

Acordei na manhã seguinte com o despertador tocando, desliguei-o e fui tomar um banho. Estava quente aquela manhã, então coloquei uma camisa social branca, jaqueta, regata xadrez vermelha, preta e branca, calça jeans e tênis. Arrumada, fui à cozinha e Alícia estava lá, terminando de preparar o café.

–Bom dia amiga.- ela disse.

–Bom dia.- eu disse, dando uma bocejada.

Em poucos minutos todos já haviam tomado café e nos preparando para mais um dia de aula. Chegando na Universidade, Maria Joaquina, Alícia e eu fomos à nossa sala. As aulas haviam passado normalmente, quando vi, o sinal do intervalo tocou. Marcelina, Alícia e eu nos levantamos calmamente e fomos para o refeitório. Mas, chegando na porta, vimos uma cena terrível: Mário se agarrava com uma garota branca de cabelos completamente lisos e ruivos enquanto Daniel agarrava uma loira! Não consegui conter um choro acompanhado de um grito:

–NÃO!!!- eu e Marcelina gritamos juntas, logo depois saímos correndo juntas, aquilo eu não poderia ver. Então, entrei com ela no banheiro, nos tranquei em uma das cabines e lá a abracei, chorando intensamente junto com ela. O que eu fiz pra merecer aquilo?

Paulo narrando

Nossa, por essa eu não esperava, estava tudo indo tão bem e do nada, parece que o furacão da tristeza passou voando por nós sem percebermos. Tudo estava indo bem até que aquelas malditas garotas vieram até Daniel, Mário e eu, logo de cara eu percebi que elas não tinham boas intenções, até antes de elas começarem a conversar com a gente, mas não quis ser mal-educado e preferi escapar de forma sutil.

–Podemos sentar com vocês?- perguntou uma menina de cabelos lisos e ruivos, olhos verdes e pele muito branca, muito bonita.

–Podem sim.- disse Mário dando um espaço pra elas sentarem. Eu ia dizer à elas que não podiam porque aquele espaço já estava reservado para nossas namoradas, mas ele nem me deu tempo, então eu lhe lancei um olhar de repreensão e acho que ele percebeu a burrada que fez, pois fez uma expressão de "o que foi que eu fiz?" mas agora não podia mais voltar atrás. No começo estava tudo bem, elas faziam perguntas para que nos conhecêssemos, até que Mário e Daniel se levantaram para jogar as bandejas do lanche de volta ao lugar, eu fiz o mesmo, quando voltamos, uma loira de olhos azuis que fazia parte do grupo de meninas, olhou pra Mário maliciosamente enquanto a garota roqueira foi até Daniel.

–Você é tão lindo.- disse ela.

–Obrigado.- falou Mário sem olhar pra loira, estava tentando segurar a onde, tava na cara que ele estava quase tendo uma recaída, mas estava se esforçando pra não acontecer. Comecei a perder o controle quando ela pôs a cabeça no meu ombro.

–Você malha?- perguntou a morena ao Daniel, acariciando o braço dele.

–Mais ou menos. - respondeu Daniel, sem muito interesse.

–Gostei disso.

–Pode pelo menos me dizer seu nome?- implorou Daniel.

–Maíra. E o seu?

–Daniel.

–Bonito nome.- disse a garota praticamente paquerando o Daniel.

Ao mesmo tempo, uma garota morena de olhos verdes estava do meu lado começou a fazer a mesma coisa comigo.

–Qual é o seu nome?- ela me perguntou.

–Paulo.- respondi normalmente.

–O meu é Marina. Prazer.

–O prazer é meu.

Então, olhei discretamente para meus amigos pra ver como eles estavam com as outras meninas e vi que a loira apoiou a cabeça no ombro de Mário.

–Por favor, pare.- Mário disse à ela.

–Por quê? Tem namorada?- ela perguntou sem perder a malícia.

Ele apenas assentiu.

–Então cadê ela?- ela perguntou, irônica.

E o pior é que era verdade, Maria Joaquina não havia aparecido no pátio ainda, o que aconteceu com ela? Será que ela estava no banheiro? Só podia ser, pra demorar tanto assim. Aliás, como é que além dela, a Marcelina e a Alícia estavam demorando tanto?

–Meninas, dá licença que eu vou lá no banheiro, vocês vêm também?- perguntei, tentando fazê-los sair dali, mas acha que adiantou? Pois se errou feio.

Logo assim que perguntei, as meninas me lançaram um olhar mortal, talvez tenham percebido que eu estava tentando ajudar meus amigos a saírem dali e puxaram eles para um beijão. Um beijo mesmo. No começo, achei que eles iam afastá-las, mas percebi que estava errado quando Mário agarrou a ruiva pela cintura e Daniel beijou a morena com pegada. Eles estavam tendo uma recaída, não resistiram á elas. Fiquei impressionado com a atitude das meninas e logo me afastei quase correndo dali, pois a Marina poderia tentar me perseguir e fazer o mesmo comigo. Assim que andei uns três metros, vi Marcelina, Maria Joaquina e Alícia chegando no pátio, finalmente, então corri até Alícia e procurei saber o motivo da demora.

–Alícia, pra quê tanta demora pra vir pro pátio?- perguntei.

–É que a Marcelina perdeu a chave do armário dela e nós duas estávamos ajudando ela a encontrar.- respondeu ela calmamente.

–Ah tá. Que bom, eu tava ficando preocupado com a demora de vocês.

Nesse momento, ouvi um grito tão alto e tão perto de mim, que quase fiquei surdo.

–NÃO!!!- Marcelina e Maria Joaquina gritaram juntas, olhei para elas e vi que elas flagraram o beijo entre os dois com as meninas. Agora sim, ferrou tudo. A última coisa que lembro era de ter visto Maria Joaquina e Marcelina saírem correndo do pátio e entrarem dentro do banheiro feminino.

–Não acredito nisso Paulo.- disse Alícia.

–Calma, deixa que eu explico.- eu disse, puxando-a pra minha sala, onde expliquei toda a história pra ela. Desde quando elas se sentaram do nosso lado até o momento que ela viu tudo. Alícia não acreditou quando eu contei aquilo, ela ficou chocada quando eu terminei de contar, mas logo depois me abraçou.

–O que foi?- perguntei sem entender.

–Você foi o único que resistiu, não pulou a cerca comigo. Obrigada.- ela disse sem se soltar de mim.

–Claro, Daniel e Mário eram pegadores. Eu nunca fui.

Nós dois rimos e nos afastamos. Depois, decidimos que acharíamos uma maneira de contar a verdade para as meninas e fazer com que eles se reconciliassem.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só, até breve!