Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 84
Capítulo 84


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, aqui é o Gabriel, demorei porque estava em provas, mas consegui dar um jeito de postar hoje.

Boa leitura.



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Maria Joaquina narrando

Depois daquela maravilhosa noite, com aquela serenata de amor que os meninos fizeram pra nós, eu acabei indo dormir tão tarde e tão feliz que demorei pra pegar no sono, enquanto Daniel dormiu em poucos segundos. Coitado, estava mesmo cansado. No dia seguinte, acordei com o despertador tocando, dei uma batidinha de leve nele pra desligá-lo e me levantei para tomar banho. Procurei não demorar muito para não atrasar nem a mim nem Daniel, assim que saí do banheiro, já vestida, fui pra cozinha preparar o café da manhã.

Minutos depois, Daniel apareceu na cozinha.

–Bom dia amor.- ele disse, me abraçando por trás e me dando um beijo enquanto eu esperava o pão fresquinho esquentar.

–Bom dia, dormiu bem?- perguntei.

–Como um rei. E você?

–Muito bem. Também, depois da noite de ontem, não tinha como ficar melhor.

–Bom dia gente.- disse Paulo, entrando na cozinha com Alícia atrás.

Em poucos minutos, todos nós estávamos já na mesa juntos. Quando acabamos, ainda faltava meia hora pra começar a aula, de carro chegaríamos lá em vinte minutos se o trânsito fluísse bem, então descemos, pegamos nossos carros e saímos.

Ao sairmos, porém, vimos um caminhão de mudanças estacionando ao lado da saída de nosso apartamento, alguém estava saindo ou entrando no apartamento, mas procurei saber disso depois que voltasse da faculdade.

Daniel narrando

Com muito custo consegui acordar na manhã seguinte, não sei porquê, mas eu estava muito cansado do que aconteceu na noite anterior e mesmo com o despertador tocando, foi um custo pra eu conseguir levantar, mas lembrei que tinha aula e precisava ir. Por isso, assim que Maria Joaquina saiu do banheiro, entrei e tomei um banho rápido pra não atrasar. Quando saí, encontrei Maria Joaquina na cozinha, colocando o pão na torradeira, fui até lá em silêncio e a abracei.

–Bom dia amor.- eu disse.

–Bom dia, dormiu bem?- ela perguntou.

–Como um rei. E você?

–Muito bem. Também, depois da noite de ontem, não tinha como ficar melhor.

Eu teria lhe dado um beijo se não fosse Paulo e Alícia chegarem na cozinha com um "Bom dia", mas deixei pra lá e nos sentamos para tomar café. Assim que acabamos, eu abri minha mochila para conferir se não estava faltando nada. Estava tudo certo. Então, peguei as chaves do carro e saímos rumo à Universidade. Assim que saímos da garagem, vi um caminhão de mudança estacionando, alguém estava saindo do apartamento ou se mudando pra lá também, estranhei estar acontecendo uma mudança de inquilinos no prédio e a gente não ficar sabendo, mas procurei deixar pra lá, era mais importante pensar na aula. Para relaxar, liguei o rádio e coloquei "Smiling Down" da Pillar, para tocar, essa música tinha um ritmo e uma dinâmica que me acalmava bastante, eu adorava essa música.

O trânsito fluiu normalmente, chegamos lá faltando apenas dez minutos para a aula começar, o suficiente para acharmos nossa sala. Entramos e esperamos a aula começar.

Assim que o sinal do intervalo tocou, nós três fomos pra cantina comer alguma coisa e logo tive uma estranha, como se alguém estivesse me observando. Balancei levemente a cabeça afastando esse pensamento estranho, porque poderia ser a Maria Joaquina me olhando, me procurando na fila da cantina.

Meus pensamentos são interrompidos quando Paulo me cutuca discretamente e sussurra:

–Cara, vamos tomar cuidado, tem umas meninas ali olhando pra gente, vamos fingir que não estamos vendo para não dar problema tá?

–Que meninas?- perguntou Mário.

–Estão ali, ao lado do bebedouro.- Paulo disse sem apontar.

E realmente ele estava certo, eram quatro meninas e duas olhavam em nossa direção enquanto as outras duas falavam algo para elas. Aquilo era meio estranho, mas procurei deixar pra lá, não deve ser nada de mais, espero.

Marcelina narrando

Meu segundo dia na faculdade foi muito bom, tudo correu bem como o planejado, embora eu não tivesse tanta certeza assim que seria tudo uma maravilha, porque meus pais viviam dizendo que no começo a faculdade é bem divertida, mas logo depois você começa a se sentir cansado e assim você passa por um desgaste físico bem grande, dependendo do quanto você precise se esforçar pra passar na matéria que você está estudando. Será que isso vai realmente acontecer? Vamos ver.

Depois que a aula acabou, Maria Joaquina, Alícia e eu encontramos os meninos na saída e dirigimos de volta para casa, quando chegamos na garagem o caminhão de mudança ainda estava lá, tinha muita coisa para ele descarregar, por isso, entramos na garagem e guardamos os carros. Assim que subimos para nosso apartamento e chegamos no corredor de nossa porta, tive uma surpresa: todos da escola, estavam lá, Laura, Carmen, Jaime, Cirilo, Kokimoto, Davi, Valéria, Adriano, Bibi, Clementina, até o Gabriel e Matheus estavam lá também.

–Fala aí gente.- disse Gabriel, vindo em nossa direção.

Eu acabei não resistindo e dei um abraço em cada um, eu já sabia que Gabriel e Matheus moravam perto de nós, mas os outros era bem mais inacreditável, como eles foram morar lá?

–Gente, vocês vão vir morar aqui?- perguntei ao vê-los cheios de malas nas mãos.

–Sim amiga, lá onde estávamos não tinha as faculdades que queremos fazer e quando soubemos que a Universidade de vocês tinha de tudo, resolvemos vir pra cá.- disse Valéria. - Só não sabíamos que era nesse apartamento que vocês moravam.

–Na verdade, Gabriel e eu só viemos ajudá-los com as coisas, mas continuaremos morando perto de vocês.- disse Matheus, ele e Gabriel já moravam juntos perto de nosso apartamento, mas achei uma atitude bem prestativa de ajudarem.

Felizes, ajudamos eles a arrumar tudo dentro do apartamento deles, que por sinal era do mesmo tamanho que o nosso e depois que terminamos, convidamos eles a conhecerem nosso apartamento.

–Gostei.- falou Cirilo.

–Maneiro, do mesmo tamanho que o nosso.- disse Jaime.

Mais tarde, a turminha saiu para arrumar o resto e tal e nós fomos finalmente almoçar, embora tivesse passado da hora do almoço.

–Fiquei tão feliz que nossos amigos vão se tornar nossos vizinhos.- disse Paulo.

–Eu também.- falou Alícia.

Nós apenas assentimos com a cabeça, porque estávamos com a boca cheia e continuamos a comer calados.

Mário narrando

Cara, que bacana saber que nossos amigos vão se tornar nossos vizinhos, eu nem consegui conter a felicidade quando vi todos eles ali, na porta do apartamento deles, então eu finalmente percebi que o caminhão que estava na porta de nosso prédio era deles, que estavam carregando todas as coisas deles para lá.

Depois que ajudamos eles a colocarem as coisas deles dentro de casa, eu, cansadão, tomei um banho e fui almoçar, onde nós quatro conversávamos sobre nossos velhos amigos se mudando pra perto de nós, agora sim, tudo ficará mais divertido.


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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado, até o próximo.