Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 62
Capítulo 62


Notas iniciais do capítulo

Fala galera, Gabriel voltou com mais um capítulo.

Boa leitura.



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Marcelina narrando

Ainda um pouco ansiosa para encontrar Mário, esperei a aula acabar impaciente, toda hora eu olhava para o relógio em cima da lousa, o que foi muita sorte, porque assim a professora não notaria que eu não estava prestando atenção nela. Quando finalmente o sinal tocou, arrumei meu material depressa e fui andando até o portão, fiquei impressionada como a Clementina foi capaz de fazer aquilo, realmente eu partiria pra cima dela se não tivessem me segurando. E eu também fiquei impressionada como o Mário ficou tão mal, não esperava que aquilo ia deixá-lo tão mal, eu precisava mesmo visitá-lo depois de descobrir a verdade.

Chegando no portão, começamos a conversar:

–Tchau gente.- disse Paulo, pegando seu skate.

–Ué, você não vai pra casa Paulo?- perguntou Daniel.

–Não, hoje a Alícia me convidou para almoçar na casa dela e eu vou.

–Então tá. Valeu cara.

Se fosse um dia como qualquer outro, eu zombaria dele dizendo "Assim vai dar casamento hein?", o Paulo achava graça quando eu fazia esse tipo de brincadeira quando éramos menores, hoje em dia ele não acha mais, só que não reclama, apenas finge que não ouve. Fui com Maria Joaquina até a casa dela e almoçamos lá.

–Oi Marcelina.- disse Dona Clara assim que me viu entrar.

–Oi Dona Clara.- eu respondi sorrindo.

Depois nós duas subimos e deixamos nosso material no quarto da Maria Joaquina, ela colocou uma roupa mais suave e eu também, pois por sorte nosso número em roupas era o mesmo. Alguns minutos se passaram e nós descemos pra almoçar. Depois do almoço, escovamos os dentes e descansamos um pouco, até que fomos na casa do Mário, mas quem atendeu foi Daniel.

–Oi meninas.

–Oi amor.

–Cadê o Mário?- perguntei.

––No quarto. Pode entrar.- disse Daniel, abrindo a porta.- Mário, tem visita pra você.

Quando entro no quarto dele, ele está lendo um livro que eu não conhecia, mas pelo nome, parecia legal. Assim que ele vê que sou eu que entrei, ele para de ler o livro e olha pra mim com um olhar de surpresa, se sentou na cama e eu fiz o mesmo.

–Oi Marcelina.- ele disse.

Respirei fundo antes de começar a falar:

–Oi Mário. Olha, eu sei que você deve estar achando estranho eu estar aqui depois de tudo que aconteceu ontem, as palavras que eu disse, mas é que hoje, a Clementina me contou tudo.- eu disse.

–Na maior cara dura?

–Não, o Daniel e a Maria Joaquina botaram uma pressão nela e ela acabou contando tudo, mas garantiu que é verdade.

–Puxa, que bom que eles conseguiram. Eu achava que seria difícil já que a Clementina é bem teimosa e durona.

Nós dois rimos.

–É verdade. Mas na verdade, tem outra coisa que eu queria falar.- eu disse, chegando perto dele, precisava perguntar aquilo olhando nos olhos dele, para que ele visse a sinceridade nos meus olhos e também pra que ele respondesse com sinceridade nos dele.

–Mário, você me desculpa? Por ter duvidado de você? Eu prometo que nunca mais vou fazer uma coisa dessas de novo, se eu te ver beijando outra garota, vou confiar em você independente das circunstâncias.

–Mesmo se nossos amigos não estiverem por perto?

–Exato.

–Claro que eu te perdoo. Eu também te prometo que vou tomar mais cuidado nessas horas. Se isso acontecer de novo, vou sair de perto.- nós dois rimos.

–E tomara que ela não vá atrás.

E assim, depois que finalmente fizemos as pazes, segurei seu pescoço e o beijei, mas estranhei ele não estar com febre, o Daniel disse que ele estava ardendo em febre, mas agora que toquei nele, ele parecia normal. Será que ele estava mentindo pra mim?

–Mário, a mamãe disse que está na hora de tomar seu remédio.- disse Daniel, entrando no quarto com Maria Joaquina. - Desculpe interromper, mas é necessário.

–Tudo bem irmão.- disse Mário, sorrindo.

Enquanto Daniel retirava um comprimido de uma caixa, ele colocou a mão na testa do Mário e arregalou os olhos.

–Não é possível!- disse ele.

–O que não é possível?- perguntou Maria Joaquina.

–Mário, coloque o termômetro.- ordenou ele e Mário obedeceu.

Quando ele retirou o termômetro, repetiu:

–Não é possível!

–O que não é possível amor?- repetiu Maria Joaquina.

–A febre dele passou.

Agora foi minha vez de ficar com os olhos arregalados.

–Como assim?- perguntei.

–Marcelina, você foi o remédio pra curar a febre dele o tempo todo, ele não está mais com febre.

–Amiga, que bom.- disse Maria Joaquina.

Quando eu consegui finalmente perceber que aquilo era verdade, abracei Mário com todas as minhas forças, era incrível um milagre desses acontecer, eu não podia acreditar que ele melhorou por minha causa. Eu achava que esse tipo de milagre só acontecia nos filmes ou nas novelas, por isso eu fiquei completamente espantada quando Daniel disse que Mário milagrosamente havia melhorado. É, acho que o Abelardo tinha razão quando disse que eu sou um santo remédio para os homens, só que não para todos, apenas para um homem, que é o Mário, sempre será. Mário também retribuiu o abraço e só faltava eu e Maria Joaquina provocarmos uma enchente de lágrimas no quarto de tão emocionadas que estávamos, embora eu estivesse mais do que ela e ela estava abraçada ao Daniel, que sem dúvida estava muito feliz também.

Depois da comemoração, nós quatro resolvemos dar uma volta pra distrair um pouco, então fomos até a praça, onde ficamos até o entardecer.


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Notas finais do capítulo

É isso por hoje, até o próximo.



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