Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 53
Capitulo 53


Notas iniciais do capítulo

Fala aí galera, sou eu Matheus novamente e trago esse capitulo novinho em folha, boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

Depois que o filme acabou, a chuva continuou forte, o que impediu Daniel e Mário de saírem de casa, pois eles não tinham guarda-chuva.

–Vocês não trouxeram guarda-chuva?- perguntei.

–Não, quando nós fomos pra pista de skate, ainda estava céu azul, a chuva deve ter vindo enquanto estávamos lá. - disse Daniel.

–É mesmo, foi uma chuva repentina.- concordou Marcelina.

Nesse instante, todas as luzes da casa apagaram, confesso que na hora deu um susto grande, mas a gente já era grande para ficar com medo do escuro e apenas continuamos ali, abraçados, pois só aquilo fazia a gente perceber que não estávamos sozinhos.

–Era só o que faltava.- reclamou Mário.

–Pelo menos a luz acabou depois que o filme também acabou.- ironizou Daniel e eu ri, concordando.

–Meninas, vocês estão aí?- era a voz da minha mãe, meus olhos, ainda se acostumando com a escuridão repentina, encontraram ela na porta da cozinha com uma vela na mão.

–Estamos sim mãe.- acenei pra ela.

–Venham, vou levar algumas velas para o seu quarto e espalhar outras pela casa.- completou minha mãe e nós subimos as escadas de mãos dadas para não cair. Chegando no quarto, ela acendeu uma vela e colocou perto da mesinha que ficava embaixo da janela, que eu usava pra guardar meus materiais, mas eu na mesma hora tirei para não queimar meus livros e fechei a janela. Nisso, sentamos na cama, Daniel me abraçou de lado e eu o imitei, assim como Mário e Marcelina, então ficamos conversando um pouco sobre bobeiras pra passar o tempo. Uma hora depois, minha mãe me chama:

–Crianças, deixei um lanche pra vocês na mesa.- ela diz e eu digo um "estamos indo" para ela. Descemos as escadas com cuidado, Daniel na frente segurando a vela com uma mão e com a outra ele segurava a minha, Marcelina segurava minha mão livre e Mário segurava a mão livre de Marcelina. Depois de alguns minutos descendo devagar, chegamos na sala, indo em direção à cozinha.

–Impressionante como mesmo sem luz, ela conseguiu fazer um lanche tão gostoso desses.- disse Mário.

Minha mãe havia feito uns sanduíches para nós, quase que um x-tudo, mas frio. Estava mesmo uma delícia.

Depois daquele lanche, voltamos ao quarto e à nossa posição antes de descermos, mas estávamos todos cansados, eu abracei Daniel e repousei minha cabeça em seu peito, ele ficou massageando meus cabelos enquanto eu tentava dormir, mas o sono não vinha. Olhei no meu celular, eram 21:15 da noite, dormir àquela hora, só se eu tomasse remédio. Mas mesmo assim, fechei meus olhos e continuei tentando dormir, mas não dava, por fim, desisti. Abri os olhos e fiquei calada esperando que alguém encontrasse um assunto pra falar.

Após algum tempo, Daniel, talvez pensando que eu estava mesmo dormindo, sussurrou para Mário:

–Mário, já são quase dez horas da noite, nossos pais devem estar preocupados com a gente.

–Eu sei. Eu estou até pensando em deixá-las aqui e ir pra casa, mas além da chuva, isso seria falta de educação, não acha?

–Verdade. Mas nesse caso, eu acho que elas não se importariam se nós fôssemos embora sem avisar.

–Eu sei, mas o único jeito de irmos até lá é sairmos nessa chuva forte. Você está com disposição pra arriscar?- perguntou Mário.

–Eu estou, você está?

–Claro que estou.

–Então vamos. Deixa eu colocar a cabeça da Maria Joaquina devagar aqui...

–Eu também vou fazer isso com a Marcelina, assim ela não acorda.

Quando eu comecei a ouvir o barulho dos passos deles, uma luz branca e forte bateu na minha cara me fazendo abrir os olhos imediatamente.

–Graças à Deus a luz voltou.- disse Mário.

–Verdade, assim fica mais fácil da gente ir embora.- concordou Daniel.

–Mas vocês não podem sair assim, nessa chuva.- eu disse, me sentando na cama e agarrando o braço do Daniel.

–Você não estava dormindo?

–Estava, mas a luz do quarto me tirou o sono.

–Não vão não. Fiquem aqui, durmam com a gente.- disse Marcelina, também se levantando.

–Imagina só a preocupação dos nossos pais quando não chegarmos em casa.- disse Daniel.

–Não se preocupe amor, quando estávamos lanchando na cozinha, eu ouvi sua mãe conversando com a minha, parece que ela deixou vocês dormirem aqui.- eu disse.

–Mas e a sua mãe?

–Minha mãe confia em vocês, ela deixa sim. Fica vai.

Ele sorriu e voltou a se sentar na cama.

–Tá bom então, já que sua mãe não liga, eu fico.

–Eu também.- disse Mário e nós começamos a nos preparar para dormir. Peguei uma roupa mais leve, uma regata branca e um short jeans, minha toalha e fui para o banheiro tomar um banho. Lá dentro do banheiro mesmo, me troquei e fui para o quarto, depois foi a vez do Daniel tomar um banho pois aquela noite estava muito quente apesar da chuva, depois foi Marcelina e por fim, Mário. Depois que todos já estávamos mais refrescados, voltamos a nos deitar, Mário deitou com Marcelina no colchão que ela ia dormir, pois ela já tinha combinado de dormir na minha casa naquela noite, enquanto Daniel dormiu comigo na minha cama.

–Espera aí.-disse Daniel de repente pegando seu celular.

–O que foi?- perguntei.

–Que horas seu pai acorda?- ele perguntou.

–Sete da manhã, por quê?

–Então, vou botar pra despertar seis e meia para eu acordar e dormir no colchão, vai que ele venha aqui no quarto e veja eu dormindo com você, o que ele vai pensar?

–É mesmo.

Então, ele colocou seu celular pra despertar e em seguida, colocou o aparelho de volta na cabeceira da minha cama, me abraçou e fechou os olhos. Mas, diferente do acampamento, nós não experimentamos ou exploramos coisas novas, apenas dormimos juntos. E não me chamem de assanhada ou coisa do tipo, mas eu adorei sentir os braços do Daniel em volta do meu corpo enquanto eu dormia, era tão bom dormir assim com ele, fazia tempo que nós não dormíamos assim. Enfim, depois de um tempo com os olhos fechados, finalmente peguei no sono e dormi.


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Notas finais do capítulo

Tomara que gostem, e postaremos mais em breve, até a próxima!



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