Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 45
Capitulo 45


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, é o Matheus denovo e desculpem pela demora, pois esses dias foram corridos, mas agora voltei, boa leitura!



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Daniel narrando

Acordei com meu celular tocando, o que foi bem estranho, pois eu não tinha ligado o alarme, então, quando fui olhar na tela dele, eram 07:45 da manhã. Meu Deus, eu dormi tanto assim? Talvez na noite anterior eu tenha ido dormir bem de madrugada, nem eu mesmo sei como eu consegui cantar e dedilhar as cordas do meu violão daquele jeito de tanto sono que eu estava, mas deixa pra lá, quando eu vi o horário, percebi também que era alguém me ligando. Gabriel. Puxa, eu devo ter esquecido de contar pra ele sobre o que faríamos nesse fim de semana e por isso ele me acordou assim.

–Alô?- pergunto ainda sonolento.

–Fala Daniel, beleza?- ele perguntou com uma voz tristonha.

–Tudo. E com você? Parece que não está.

–Eu te acordei cara?

–Sim, mas...

–Desculpe, achei que à essa hora você já estivesse acordado.

–Não tem problema, mas me fala, aconteceu alguma coisa? Sua voz está estranha. Tá tudo bem?

–Não, realmente não está.

Me assusto e sento na cama.

–Como assim? O que aconteceu?

–Esse é o problema, não dá pra falar por telefone, só que quando eu vim aqui na sua casa pra gente se falar melhor, ninguém me atendeu, parece que a casa está vazia.

–Sim amigo. É que eu e Mário resolvemos passar o fim de semana na casa da Marcelina, já que os pais dela vão viajar com os meus e os da Maria Joaquina, então estamos aproveitando esses dias sozinhos aqui.

–Ah tá. Desculpe.

–Não desliga não. Pode vir aqui e a gente conversa.

–Tudo bem, já estou indo. Tchau.

Desligo o telefone e ouço uma voz atrás de mim:

–Quem era?- perguntou Maria Joaquina.

–Era o Gabriel. Ele está com algum problema e foi lá em casa contar, mas não viu ninguém. Então avisei ele que estamos todos aqui e pra ele vir logo.

–Tudo bem então, vou colocar uma roupa.

–Tá bem.

Então ela foi até a sua mala e pegou umas roupas bem bonitas pra vestir, indo direto ao banheiro logo depois. Confesso que se o Gabriel e o Matheus fossem visitar a gente, eu teria pedido pra ela continuar assim até a hora de a gente resolver o que fazer durante o dia, porque ela estava muito sexy naquela camisola vermelha com bolinhas brancas, que ia até a coxa, deixando parte de suas pernas à mostra. Além de que a cor vermelha meio que realçava seus cabelos. Depois que ela saiu do banheiro, eu também fui colocar uma roupa melhor. Saímos nós dois do quarto e fomos pra cozinha, onde encontramos Mário e Marcelina já sem suas roupas de dormir, mas mesmo assim, anunciei:

–Olha, acabei de falar com o Gabriel e ele me disse que vai vir aqui com o Matheus. Então, se eles vierem, se preparem.

–Tá bom.- os dois disseram e nos sentamos pra tomar café também.

Mário narrando

Fiquei surpreso de o Gabriel e o Matheus quererem fazer uma visitar pra nós aqui. Depois que eles conseguiram fazer nós dois nos reaproximarmos das meninas, nunca mais nos procuraram ou continuaram sendo aqueles grandes amigos que eram antes. Será que eles viriam só pra matar a saudade? Talvez né?

Depois de alguns minutos, a campainha toca e Marcelina vai atender. São eles, Marcelina os abraça amigavelmente.

–Podem ficar á vontade, por quê não sentam e tomam café com a gente?- convidou Maria Joaquina.

–Não precisa. Já tomamos café em nossas casas.- disse Matheus.

–Tudo bem. Bom, o que exatamente vocês queriam nos contar?- perguntou Daniel.

Eles se sentaram na mesa junto com a gente e Gabriel começou a falar:

–Bom, vocês lembram das garotas que fizeram dupla com a gente no acampamento?

Assentimos juntos com a cabeça.

–Pois então. Naquele mês que nós passamos lá, confesso que no começo, éramos apenas colegas de escola que dividiam a mesma cabana, mas com o tempo, isso foi mudando em nós dois assim como mudou em vocês quatro. Nós dois começamos a nos apaixonar por elas.- continuou ele.

–Sério? Que bom.- disse Maria Joaquina.

–Bom coisa nenhuma! Quando eu ia me declarar pra ela, ouvi a Vitória conversando com alguém no telefone, mas ela não me viu. Então fiquei escondido ouvindo e pude ouvir ela falar um "tchau amor" no final da ligação. Aí no começo pensei que talvez pudesse ser algum parente dela que ela costuma chamar de amor, mas quando eu perguntei quem era, ela me disse que esse tal "amor" era um vizinho dela. Eu estou apaixonado por uma garota que gosta de outro.- ele finalizou.

–Comigo e com a Luana não foi diferente, eu descobri da pior forma, estava na cabana com ela, sem nada pra fazer e começamos a conversar normalmente e do nada perguntei se ela gostava de alguém, então ela teve a cara de pau de dizer que gostava sim. Ela gosta de um garoto que mora na esquina da casa dela. Resumindo: nós dois estamos vivendo um amor platônico juntos e é por isso que estamos tristes.- disse Matheus, eu simplesmente fiquei sem palavras.

–Mas então, por quê vocês não correm atrás? Se elas verem que vocês gostam delas, talvez elas fiquem confusas no começo, mas com o tempo podem gostar de vocês.- disse Daniel, depois de algum tempo.

–Não adianta Daniel. Elas vão se mudar pra fora do país, vão estudar em um colégio interno, que coincidentemente é o mesmo colégio que esses dois que elas gostam vão estudar um pouco depois delas. Então, de que adiantaria falar com elas?- disse Matheus.

–Puxa, a barra tá pesada mesmo.- eu disse, finalmente.

–Aí a gente já não pode ajudar vocês.- disse Marcelina.

–Não precisa. Nós só queríamos mesmo era desabafar.- disse Gabriel.

–Mas mesmo assim a gente agradece a tentativa de vocês de nos ajudar. Pelo menos assim a gente percebe que temos verdadeiros amigos.- disse Matheus e eu fiquei emocionado.

–Que isso. Vocês nos ajudaram a reconquistar as meninas, isso é o máximo que nós podemos fazer para retribuir o favor.- disse Daniel, em seguida, eles se levantaram e todos nós nos abraçamos juntos. Pena que o Paulo não estava ali, senão ele poderia compartilhar esse abraço com a gente, mas tudo bem, pelo menos eles confiam na gente.

–Vamos fazer alguma coisa mais tarde?- perguntou Maria Joaquina depois de algum tempo.

–Claro, mas o quê?- perguntou Gabriel.

–Ah, não sei. Tanta coisa.

–Quando decidirem, liguem pra gente que a gente vai.

–Tá bem.

Então, eles foram de volta pra casa deles, foi aí que me lembrei que não demos conselhos de como eles poderiam esquecer a Luana e a Vitória, mas deixei pra lá, afinal, eu também não sabia como se fazia aquilo. Mas o importante é que eles adoraram nosso apoio. Agora é procurar algo pra fazer com eles.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem desse capitulo e o Gabriel postará mais em breve, até a próxima galera.



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