Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 43
Capitulo 43


Notas iniciais do capítulo

Fala pessoal, como prometido, mais um capitulo fresquinho, boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

Depois do jantar maravilhoso que tivemos naquela noite, eu só tinha que agradecer ao Daniel, porque claro, não vou falar ao Mário que ele estragou a nossa noite, mas é verdade, ele estragou mesmo, mas ele só estava tentando ajudar, só que o Daniel tem cada ideia brilhante, nos levou para jantar naquele restaurante tão maravilhoso que eu sempre quis entrar. E é por isso que eu o amo tanto, por suas ideias geniais.

Quando eu fui dormir, fiquei imaginando o que faríamos no dia seguinte, Marcelina e eu pretendíamos sair, mas não sabíamos ainda pra que lugar, mas tinha que ser um lugar bem diferente que nós nunca fomos ou que faz um tempão que não vamos, acabei dormindo e sonhei com Daniel.

Daniel narrando

Depois daquele jantar, fomos dormir, mas já na volta pra casa eu sabia aonde Mário e eu levaríamos as meninas no dia seguinte. Assim que amanheceu, eu acordei, mas como eu não havia colocado o despertador pra tocar justamente porque era final de semana, assim que me dei conta, já eram dez horas da manhã. Então, me levantei, fui ao banheiro e de lá, vi Maria Joaquina sair com uma camisa da "Capricho", calça jeans e botas, além de que os cabelos ainda um pouco úmidos caíam em seus ombros. Meu deus, nem vou comentar.

–Oi amor. Como você está linda.- sussurrei pra ela lhe dando um beijo.

–São seus olhos.- ela sussurrou de volta - O que vamos fazer hoje?

–Bom, vai ser uma surpresa.

–Estou ansiosa.

–Imagino.

Depois, fomos para a cozinha onde ela começou a fazer um delicioso café da manhã, como Maria Joaquina era praticamente irmã da Marcelina, sempre que ela estivesse na casa dela, podia fazer o café sem pedir permissão, porque ela confiava na Maria Joaquina. Então, me sentei e enquanto esperava ela terminar o café, Mário e Marcelina apareceram na cozinha de mãos dadas.

–Bom dia. - eu disse, sorrindo.

–Bom dia.- os dois responderam juntos.

Enquanto comíamos, conversávamos sobre algumas coisas, até que Paulo apareceu na cozinha.

–Bom dia gente.- ele disse sorrindo.

–Bom dia.- respondemos juntos.

–E aí? Curtindo muito o fim de semana?

–Bastante e você?- disse Mário.

–Demais.

Dito isso, ele pegou uma torrada, passou manteiga, pegou um copo de leite com chocolate e bebeu, depois ia saindo da cozinha mordendo a torrada, mas Marcelina disse:

–Ei, não vai tomar café com a gente?

–Não. Eu gostaria, mas tenho que sair rapidinho.- ele disse e se retirou sem dar tchau.

–O que ele tem que fazer na rua assim, tão cedo?- perguntei olhando no meu relógio, que marcava dez e meia.

–Eu também não sei.- disse Marcelina, o que era estranho, porque ele era irmão dela, então ela devia saber tudo sobre ele. Mas deixei pra lá.

Depois de tomado o café, nós pedimos para as meninas se arrumarem, pois iríamos sair.

–A gente já tá arrumada. Nós meio que desconfiamos que vocês queriam sair com a gente hoje e já nos arrumamos.- disse Maria Joaquina, com um ar de vitoriosa. Eu tive que me render.

–Tá bom. Então eu vou lá me arrumar e a gente vai.- eu disse e ela assentiu. Chegando no quarto, tirei da mochila uma camisa azul escura com um desenho abstrato em branco na frente e uma bermuda, pois lá fora estava calor naquela manhã e pelo que parecia, esquentaria mais, por último, meu velho, querido e inseparável tênis all-star surrado.

Quando saí do quarto, Mário também já estava pronto, nos arrumamos na mesma hora, ele vestia uma camisa preta com uma guitarra branca, uma bermuda jeans escura e um tênis, praticamente igual à mim. Fomos até a sala e eu disse:

–Vamos?- estendi minha mão à Maria Joaquina e ela pegou.

Quando chegamos na esquina do lugar em que as levaríamos, tampei seus olhos com as mãos.

–Ei, que você tá fazendo?- perguntou ela.

–Ué, tapando seus olhos pra você não ver.- respondi o óbvio - Porque é uma surpresa e sendo uma surpresa você não pode olhar.

–Tá, fazer o quê?- bufou e eu ri.

Eu e Mário conduzimos elas até a entrada, mas o barulho alto do lugar quase que estragou a surpresa.

–Estamos em um... salão de festa?- perguntou Maria Joaquina.

–Quase, mas podia ser.- eu disse e descobri os olhos dela.

Ela ficou parada por alguns segundos e pelo que eu vi na sua expressão, parecia não acreditar que estava ali.

–E então, o que me diz?- perguntei.

–Ai amor, eu AMEI esse lugar!!!- ela enfatizou o "amei" e me beijou apaixonadamente de um jeito até demorado.

Pouco depois, já estávamos na roda gigante, onde tiramos fotos fazendo caretas, ou trocando beijos, do jeito que sempre gostávamos de tirar. Mas ainda tinha um último lugar pra irmos.

Marcelina narrando

Eu sabia que quando nós quatro tivéssemos a casa só pra nós, íamos nos divertir, mas não sabia que seria tanto. Foram só dois dias e três lugares diferente, cinema, restaurante e agora o parque, mas estava tudo saindo perfeitamente bem. Só que eu ainda estava pensando em onde o Paulo pudesse estar, desde de manhã eu não o via, onde será que ele se meteu?

Mário narrando

Ainda faltavam muitos brinquedos para nós irmos, estávamos bastante cansados, mas Daniel e eu ainda tínhamos que ir em um último brinquedo antes de voltar pra casa.

–É o último, prometo.- eu disse à Marcelina e elas finalmente cederam.

–Lembra que eu falei da surpresa? Pois então, a surpresa não era o parque, era esse lugar que vamos levar vocês.- disse Daniel e nós fomos até o túnel do amor.

Pra quem nunca ouviu falar ou nunca entrou em um, o túnel do amor daquele parque era bem bonito. Tudo cheio de flores, os casais iam em canoas cor-de-rosa e as águas por onde eles passavam eram tão limpas que chegavam a servir de espelho. Eu e Marcelina fomos atrás na canoa enquanto um homem remava, assim como Daniel fez com Maria Joaquina. No caminho, íamos apontando e mostrando um pro outro os pontos mais bonitos daquele túnel. Em seguida, as coisas mudaram, o rio acabou e nós descemos, onde um carrinho esperava por nós nos trilhos do túnel como se fosse uma estação ferroviária e os trilhos eram coberto por plantas e flores bonitas. Primeiro foi Daniel e Maria Joaquina, dez minutos depois fomos eu e Marcelina, ela ficou tão admirada com aquele que ficou me beijando durante quase o caminho inteiro, mas até que estava valendo à pena, pois ela estava feliz e isso era muito bom. Depois que os trilhos acabaram, voltamos ao ponto de partida e saímos.

–Foi maravilhoso.- disse Marcelina me abraçando de lado.

–Viremos mais vezes.- prometi e a abracei também.

Realmente eu sabia que voltaríamos àquele parque um dia, mas quando?

Enfim, chegando em casa, almoçamos e depois as meninas foram ver televisão na sala enquanto eu e Daniel fomos dormir, como sempre fazíamos, mas se pensa que nós íamos deixar aquela noite passar em branco, estão enganados.


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Notas finais do capítulo

No momento é só isso, até a próxima galera :D



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