Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 42
Capítulo 42


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Gabriel que está postando esse capítulo agora, espero que gostem.

Boa leitura.



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Daniel narrando

Quando saímos do cinema, eu não sabia se as meninas tinham gostado, mas sabia que o Mário havia adorado o filme, isso era visto porque em todas as cenas de ação em que os heróis conseguiam se safar de uma situação perigosa, ele vibrava, assim como eu também, mas eu era mais discreto, preferia apenas sorrir e vibrar em silêncio.

–Caramba que filmaço!- eu disse do lado de fora da sala.

–Também achei!- concordou Mário.

As meninas disseram que gostaram, mas era evidente que ela estava mentindo, dava pra ver pelos olhos que elas mentiam, mas preferi deixar pra lá, é melhor do que fazer elas pensarem que estamos chamando elas de mentirosas e aí já viu né.

Chegando na casa da Marcelina, Mário e eu começamos a jogar Wii U, ele era nosso, mas nós trouxemos de casa e elas deixaram. Enquanto jogávamos, elas ficavam brincando de maquiagem, uma pintava a unha da outra, enfeitava cabelo e essas outras coisas de mulher. Depois de algum tempo, enjoamos de jogar e decidimos pedir pizza.

–Acho que não vai ter como. As pizzarias estão fechadas.- disse Marcelina.

–Já são 23:15 meninos.- disse Maria Joaquina.

–Caramba! O tempo passou e a gente nem viu.- eu disse.

–Mas tudo bem, se vocês tiverem alguma ideia do que fazerem, podem fazer.- completou Marcelina.

Então, decidimos fazer pão de queijo, já que não tínhamos ingredientes pra fazer pizza.

–Até parece que você sabe fazer pão-de-queijo.- disse Marcelina.

–Sei sim e o Mário tá de prova.

–Então faça, só quero ver.

Então, fomos até a cozinha, peguei uma pequena caçarola e fui pedindo os ingredientes para Mário.

–Vamos lá. Polvilho.- eu disse e ele me entregou.

–Ih, olha só.- ele disse.

–O que.- eu disse e quando olhei dentro da caçarola, Mário soprou e o polvilho veio todo na minha cara.

Os três começaram a rir.

–Tá bom, agora é sério. Manteiga.

Ele me passou a manteiga.

Depois, foi a vez de pedir queijo, quando ele me deu, eu disse:

–Acho que é pouco polvilho pra muito queijo.

Ele foi olhar pra conferir e eu joguei todo o pedaço de queijo dentro da caçarola, o queijo explodiu e sujou a cara dele toda. Como é bom fazer alguém passar vergonha.

–O feitiço virou contra o feiticeiro!!- eu disse enquanto ria.

Depois, pedi que todos me ajudassem com as outras coisas. Realmente, nós não éramos bons em fazer pão de queijo, mas que nós éramos divertidos uns com os outros, era o certo.

Depois, nos sentamos no sofá pra esperarmos os pães de queijo ficarem prontos, mas não estava passando nada, Mário brigou com o controle várias vezes e não encontrou nada de interessante.

–Espera ai. Tive uma ideia.- eu disse me levantando. Fui até a minha mochila e peguei os DVD's do Chaves em Volumes 1, 2 e 3. - Qual desses vocês querem ver primeiro?- perguntei.

Todos escolheram o volume um, então, Marcelina colocou no aparelho e começamos a assistir. Demos várias risadas com algumas burrices e palhaçadas que o Chaves fazia ou os amigos dele também.

Mário narrando

Aquela noite estava sendo perfeita, estávamos vendo uma coisa engraçada e abraçados com nossas amadas, estava tudo perfeito mesmo.

Depois que acabou, eu já ia colocar o outro DVD quando eu percebi que estávamos esquecendo alguma coisa.

–Gente, a gente não tá esquecendo nada não?- perguntei.

–Como assim?- disse Daniel.

–Talvez... Ei, que cheiro de queimado é esse?- perguntou Marcelina.

–Ah não. Os pães de queijo!!- gritei e fui correndo até a cozinha.

–Espera Mário!- gritou Daniel atrás de mim.

Enquanto assistíamos Chaves, nos distraímos tanto que esquecemos os pães de queijo, agora, eles estavam queimados e pretos, pareciam bombons gigantes.

–E agora, o que a gente faz?- perguntei.

–Joga fora. Não é bom comer pães de queijo com cara de almôndegas gigantes.- disse Daniel.

–Mas então vamos ficar com fome?

–É o jeito.

Joguei os pães no lixo e depois me sentei na mesa, completamente arrasado. Daniel contou para as meninas o que aconteceu e Marcelina veio direto me consolar.

–Não fica assim, pelo menos ninguém se machucou.- ela disse.

–Era pra ser uma noite perfeita. E nós estragamos tudo!- eu disse.

Ficamos em silêncio por um tempo, até que Daniel disse:

–Que horas são, Maria Joaquina?

–São oito e vinte. Por quê?

–Venham comigo. Todos vocês.

Ele nos levou até o restaurante "Coma Bem", que havia sido inaugurado à uns dias atrás. Na verdade, ele abriu quando nós estávamos no acampamento, mas ele já estava quase pronto antes de irmos.

–Ai.Meu.Deus!!- as meninas disseram juntas quando entramos.

–Gostaram?- perguntou ele.

–Se gostei? Eu amei! É maravilhoso!- disse Maria Joaquina, o abraçando.

–É o restaurante mais bonito que eu já vi.- disse Marcelina.

–Vamos ver se é o mais delicioso também né?- respondi brincando.

Nos sentamos em uma mesa que ficava ao lado da janela e eu sentei de frente para o Daniel enquanto Marcelina se sentou de frente para Maria Joaquina.

O garçom trouxe uma bandeja de prata fechada. Na verdade duas. Logo tirou as tampas e um cheiro delicioso invadiu meu nariz.

—O que é isso? - Perguntou Marcelina olhando para o jantar.

—Hum.. Pela cara só pode ser Ratatouille! - respondi

—Ratatouille? Igual ao filme?

—É! Não achou mesmo que Ratatouille só existia no filme, achou?

—Na verdade sim. — Falei rindo como se fosse óbvio.

— Ta bom. Agora vamos nos servir.- disse Daniel, acho que ele estava tão faminto que não estava a fim de continuar escutando piadinhas.

–Meninos, antes de

botar isso na boca, eu posso saber o que é?

— Ah, é uma mistura de cebolas, tomate, abobrinhas italianas e um delicioso molho.

— Isso não tem uma cara boa, é muito chique pra mim, prefiro arroz e feijão.- ela disse, séria dessa vez.

–Ah come amor, por favor.- disse Daniel e eu contive uma risada pela cara de cachorrinho pidão que ele fez.

–Eu não.

–Só experimenta então.

–Okay. Mas espera aí, o que está fazendo?

–Pegando pra você. Abre a boca!- disse Daniel, Marcelina me olhou sarcástica e eu retribuí, só para não dar risada, como alguém que ri pra não chorar.

–Dani, pare de ser ridículo, e se tiver alguém vendo isso?- ela estava vermelha.

–Não tem ninguém olhando, eu juro.

–Tá bom vai.

E assim ele conseguiu colocar o Ratatouille na boca dela, que mastigou por alguns segundos fazendo uma expressão normal e depois parou.

–E aí?- perguntou Daniel.

–Meu deus, vocês estão certos. É muito bom!- ela respondeu e Daniel sorriu vitorioso.

–Sabia que você ia gostar!- ele disse e depois nós batemos as mãos. Ele acertou em cheio ter trazido as duas aqui, mas o que será que vai acontecer depois que sairmos daqui?


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Notas finais do capítulo

Por hoje é só isso gente, até o próximo.



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