Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 38
Capítulo 38


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui é Gabriel de novo.

Boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

Hoje estou muito mais feliz do que nunca, já se passaram dois dias, mas eu ainda não consigo me esquecer da noite, ou melhor, da tarde maravilhosa que tive com Daniel, nós fomos mais longe, conhecemos coisas novas e foi tudo perfeito. Não tenho o mínimo de dúvida que ele realmente gosta de mim de verdade agora, no começo eu não acreditava em amor à primeira vista ou que uma pessoa pode mudar por amor, mas agora vejo que eu estava errada e que isso realmente é possível. A nossa história pode não ser um conto de fadas, mas que nós teremos um final feliz, sem dúvida nenhuma, é verdade.

–Maria Joaquina, vamos, está quase na hora.- disse Daniel surgindo na porta do meu quarto me tirando de meus pensamentos.

–Já estou indo.- eu disse cobrindo a cesta de plástico e coloquei no meu braço. Eu, Daniel, Mário e Marcelina decidimos fazer um piquenique juntos naquela pedra que dá visão para o lago, mas agora estaríamos em um lugar mais afastado do que o de costume, lá teria bastante grama e não seria tão alto assim. Saindo da casa, pudemos ver Mário e Marcelina nos esperando do lado de fora do nosso jardim, óbvio que deixamos nossos braceletes na cabana, mas de qualquer maneira, aquilo não importava, aquele era nosso último dia de folga, tínhamos que aproveitar bem né?

–O Gabriel e o Matheus não vão vir?- perguntou Mário.

–Bom, eles não nos disseram nada.- respondeu Daniel - Deixa pra lá, o importante é que nós quatro vamos nos divertir com ou sem eles.

–É verdade. Então vamos lá.

E assim, caminhamos em direção ao precipício que dava vista para o lago, Marcelina estendeu a canga no chão e eu estendi a minha, pois os alimentos que tínhamos eram grandes demais para apenas uma canga pequena, depois que colocamos as cangas no chão, Daniel e Mário foram retirando os alimentos que levamos, tinha frutas, sanduíches, biscoitos e sucos. Estávamos já colocando tudo nos guardanapos para começar a comer quando vimos, à uma grande distância de nós, Gabriel e Matheus com suas companheiras também fazendo um piquenique, mas bem afastado de nós. Eles estavam tão longe que não dava pra ouvir o que eles conversavam, mas decidimos deixar pra lá e continuamos a comer e conversar.

Daniel narrando

Eu ainda não acredito que finalmente consegui ir mais fundo com a Maria Joaquina, ou pelo menos, que isso aconteceria tão rápido. Eu achei que ela fosse pensar que eu estava sendo pervertido e só pedi ela em namoro oficial porque queria fazer aquilo, mas acabou que, pra minha sorte, ela queria também, então, eu só aproveitei a oportunidade. Pena que nossos dias de folga já vão acabar, esse piquenique até que caiu bem, foi o Mário que teve essa ideia.

Fiquei surpreso ao descobrir que Gabriel e Matheus conseguiram ir até o penhasco, sendo que eu nunca contei à eles sobre isso, será que:

–Maria Joaquina, você contou à eles sobre esse lugar?- perguntei.

–Eu não, por quê?- ela disse.

–Então como eles sabiam que a gente estava aqui?

–Não sei.

Ficamos olhando pra eles discretamente até que Mário falou:

–Acho que eles seguiram a gente.

–Como assim?- perguntei.

–No caminho para a cabana de vocês, eu senti que estávamos sendo seguidos por alguém, mas quando falei para Marcelina, ela ficou com medo de ser aquela onça de novo e eu não falei nada pra não deixá-la mais nervosa. Mas devem ter sido eles e agora que eles nos viram entrar aqui, devem ter entrado atrás sorrateiramente.

–Será?- perguntou Marcelina.

–Só pode ser isso.

Então, voltamos a comer, mas eu ainda estava com aquela pergunta martelando na cabeça.

Mário narrando

O professor Renê foi muito gentil em deixar a gente levar os sanduíches para nossas cabanas. Tá certo que eu não contei que era pra fazer um piquenique naquela pedra, mas que ele foi gentil em deixar mesmo assim, ele foi.

–Mas por quê vocês querem sanduíches e sucos? Vocês tem comida na cabana de vocês.- disse ele.

–Sim, eu sei. Mas é que a Marcelina disse que está farta de comer quase a mesma coisa todo dia e eu também estou. A gente agora fica com fome, estamos acostumados com sanduíches e sucos ao invés de biscoitos e frutas e cereal.

–Vocês não comem cereal no café?

–Eu não.

Marcelina negou com a cabeça.

–Então tá bom. Esperem aqui.- disse ele indo em direção ao ônibus que nos trouxe ao acampamento e eu sorri pra ela, foi mais fácil do que eu pensei que seria convencer o professor Renê a nos dar algo mais pra comer.

Ele voltou poucos minutos depois com uma sacola cheia de coisas.

–Aqui está.- ele disse e eu abri, dentro tinha vários sanduíches embalados, sucos de caixinha, iogurtes, tudo que se pode comer em um piquenique.

–Valeu mesmo professor.- eu disse e voltamos para a cabana. Depois que entramos, deixei tudo na cozinha e olhei para a cabana de Daniel, que dava pra ser vista da janela da cozinha da minha cabana e de lá, contei tudo que aconteceu e por isso, nós marcamos esse piquenique.

Agora, o que mais me preocupa é o Gabriel e o Matheus estarem ali, não restam dúvidas que eles nos seguiram, mas como e por quê? Isso eu pergunto depois.

Quando acabamos, recolhemos tudo pra voltarmos às nossas cabanas e quando passamos pelos dois, vimos que eles não tinham acabado.

–Como sabiam que a gente tava aqui?- perguntei.

–Eu segui vocês. Não queríamos, mas chegamos um pouco atrasado no local do encontro e quando vimos vocês vindo pra cá, decidimos seguir em silêncio. Por quê? - disse Matheus.

–Nada não, é que eu fiquei meio que desconfiado que algum de nós aqui tinha falado desse lugar para os outros.- disse Daniel.

–Mas qual o problema de todos descobrirem?- perguntou Gabriel.

–É que eu quero que esse lugar seja exclusivamente meu e da Maria Joaquina entendeu? E mais pessoas aqui, só se eu convidar.

–Mas você nos convidou.

Na hora, Daniel ficou meio sem resposta, Gabriel deu uma bela resposta pra ele e o deixou sem graça, mas acho que ele percebeu.

–Tudo bem. Tá certo, podem ficar aí, mas vocês sabem voltar sozinhos?- ele perguntou.

–Sabemos sim.- disse Matheus.

–Então até amanhã.

Eles acenaram pra nós e então voltamos para nossas cabanas, pena que no dia seguinte, tudo voltaria ao normal, mas pelo menos nós conseguimos aproveitar o máximo possível esses dias de folga.


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Notas finais do capítulo

É isso por hoje gente, espero que vocês tenham gostado, até o próximo.



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