Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 37
Capitulo 37


Notas iniciais do capítulo

Fala pessoal, Matheus voltou e como prometido, mais um capitulo bem legal, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/588894/chapter/37

Maria Joaquina narrando

Acordei na manhã seguinte mais cedo do que o costume, pois quando olhei pela janela, o céu ainda estava um pouco azul claro, deviam ser umas cinco da manhã. Não queria levantar, não estava acostumada a acordar àquela hora, então fechei os olhos pra voltar a dormir, mas um barulho na cozinha me fez levantar em um sobressalto. Em silêncio, fui até a cozinha e vi Daniel se abaixando e depois colocando um pote de plástico de volta no lugar, era o pote em que se guardava bolachas.

–Tá tudo bem Daniel?- perguntei preocupada.

–Oi Maria Joaquina, tá tudo bem sim. - ele disse se virando pra mim e vi uma expressão meio sonolenta, parece que nem dormiu.

–Eu escutei um barulho aqui na cozinha e fiquei preocupada.

–Não precisa mais, eu só acabei derrubando o pote de bolachas sem querer, mas já está tudo bem ok?- ele disse me dando um beijo.

–Tá bom.- dei-lhe um selinho e peguei umas bolachas pra mim também.

Depois, sentamo-nos no sofá e ficamos tomando nosso café enquanto assistíamos televisão, Daniel brigou muito com o controle, mas conseguiu achar um programa bem legal, era do Chaves, eu adoro assistir até hoje, mesmo que seja repetido, não deixa de ser engraçado.

–Vamos dar uma volta quando acabar?- perguntou ele depois de alguns minutos.

–Vamos sim.- respondi sorrindo e ele me beijou demoradamente. O suficiente para me fazer ficar caída por ele o resto da noite. Como sou boba.

Demorou mais meia hora pra que o programa acabasse, depois nós fomos até nossos quartos, tomei um banho não muito rápido e não muito demorado, tirei a roupa de dormir e coloquei uma camisa verde sem muitos enfeites, uma jaqueta porque estava ventando naquela manhã, uma calça jeans e um par de botas, porque a chuva deve ter deixado tudo um lamaçal só.

Cheguei à sala e Daniel já estava lá, como ele consegue se vestir tão rápido? Ele estava com uma camisa branca com o nome de nossa cidade escrita em vermelho por todos os lados, uma jaqueta jeans, calça de moletom preta e seu all-star surrado.

–Vamos?- ele perguntou me estendendo a mão.

Apenas assenti com a cabeça e saímos. Tranquei a porta de nossa cabana e começamos a caminhar. Antes de sairmos da varanda, torci pra que aquela maldita onça ou qualquer outro animal selvagem nos atacasse e estragasse nosso passeio, afinal, era o primeiro como oficialmente namorados, ele não merceia ser estragado. Depois de um tempo segurando minha mão, ele me envolveu com um braço e eu fiz o mesmo.

Caminhamos abraçados assim, até chegarmos à pedra em que se pode ver o lago, sentamos e nem por isso ele me soltou, continuou me abraçando.

–Sabe Maria Joaquina, é tão bom ficar com você assim, desse jeito. E ainda mais em um lugar lindo como esse.- disse ele, com um brilho nos olhos.

–Sério?- meus olhos brilhavam tanto quanto os dele.

–Claro, eu sempre quis te levar à um lugar lindo como esse, mas acho que a oportunidade demorou um pouco pra chegar.

–Acho que não.

Depois ficamos mais um tempo assim, calados. Estava tudo um silêncio, mas não era aquele silêncio que incomoda você quando se tem um clima pesado, pelo contrário, era um silêncio até bom porque assim podia-se ouvir o barulho da brisa suave ou dos passarinhos que passavam por lá.

– Amo você. – ele sussurrou bem baixinho no meu ouvido.

– Também amo você. – beijei sua bochecha, dei-lhe uma piscada e voltamos a contemplar o céu.

– O que foi essa piscada? – ele sorria malicioso.

– Isso aqui. – comecei a beijá-lo loucamente.

Era como se uma fome louca consumisse meu corpo por inteiro. A cada beijo eu queria mais, cada toque eu precisava de mais. Agarrei seu pescoço com as mãos e procurei respirar enquanto ele me beijava pra encontrar fôlego o bastante pra demorar bastante tempo com aquele momento, mas não deu muito certo e tivemos que nos separar.

Ele ficou me encarando, como se estivesse com o desejo de continuar mais, esperei até que meu fôlego tivesse completamente recuperado e agarrei seu pescoço.

– Aonde nós estávamos?

– Não sei... Você podia me lembrar não é? – ele brincou. Eu o beijei vorazmente, mostrando o tamanho da minha fome.

Ele me pegou no colo e me levou de volta à cabana, o tempo todo sem desgrudar sua boca da minha. Depois foi um beijo bem mais diferente do que os outros que já demos, foram vários beijos de língua, coisa que eu nunca tinha feito, mas até que era uma boa experiência pra mim, todo mundo tem que aprender coisas novas. Mas durante o beijo, achei que somente beijos não seria suficiente para saciar minha fome e meu desejo por ele.

Marcelina narrando

Depois de algum tempo aquela chuva passou, finalmente, então resolvi aproveitar e tentar me distrair com alguma coisa. Primeiro, me levantei, fui até o banheiro e tomei um bom banho pra relaxar, depois, coloquei uma roupa mais quente, pois apesar de o céu ainda estar nublado, o tempo estava frio, deixando assim um aspecto muito gostoso de você poder tomar chocolate quente com biscoitos ou outra coisa qualquer abraçada com a pessoa amada enquanto assistem tevê. Ao pensar nessa possibilidade, lembrei da música "Cê Topa?" do Luan Santana, que fala justamente sobre isso, pena que eu não tenho essa música salva no meu celular e aqui nós não temos rádio ou computador para escutarmos música. Enfim, depois de arrumada, vi que a porta do quarto do Mário estava encostada, dei umas duas leves batidinhas na porta, mas não tive resposta, fui abrindo a porta devagarinho e quando vi, Mário não estava no quarto, olhei na cozinha, no andar de baixo, também não estava lá, mas eu aproveitei pra pegar uma maçã e mordi.

Quando estava saindo da cozinha, vi uma sombra se balançando do lado de fora da casa, abri um pouco as cortinas e vi que Mário estava deitado na rede da varanda da nossa cabana, então, fui até lá:

–Oi.- eu disse me sentando na parte da rede onde ficavam seus pés e ele se virou pra mim e sorriu.

–Oi amor.- ele deu outra mordida na maçã.

–O que está fazendo aqui sozinho?

–Pensando...

–Pensando em quê?

–Ah, em tudo. Nos meus pais, nos meus amigos, da saudade que eu tenho de jogar bola e andar de skate na pista da praça do nosso bairro...

–Ah tá.

–E você? Dormiu bem?

–Dormi sim.

–Sonhou comigo ou com os anjos?

–Você é um anjo. O MEU ANJO. Então, acho que vou sempre sonhar com você.

Ele sorriu e se inclinou um pouco mais na rede para me dar um beijo. Que correspondi com vontade, mas naquela vez, acabou que aconteceu algo um pouco mais avançado, quando ele pediu passagem com a língua, eu cedi, mas logo depois ele começou a invadir minha boca com ela em outros espaços, ele também puxou meus cabelos levemente, mas com vontade. Será que estava acontecendo o que eu estou pensando? Será que nós dois estamos sentindo que já está na hora de avançarmos um pouco mais? Talvez sim, vou descobrir tentando. Enrolei minhas pernas em sua cintura sem desgrudar nossos lábios e ele me levou até o quarto dele, onde continuamos explorando outras extremidades que nunca exploramos antes e experimentando sensações incríveis que nunca tínhamos experimentado antes, não sabia se ia ser bom ou se ia valer a pena, mas sabia que ia ser inesquecível.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que gostem desse capitulo e que postaremos mais em breve ;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Inseparável" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.