Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 21
Capitulo 21


Notas iniciais do capítulo

Fala gente, é o Matheus que está postando, desculpem pela demora, é que aconteceu alguns imprevistos, mas aqui está outro capitulo fresquinho, boa leitura!



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Algum tempo depois, eu consegui me recuperar do choque pelo que Margarida me disse e me levantei, indo direto para a sala de aula pra respirar um pouco.

Quando passo pelo corredor, vejo Margarida sentada na beira da porta, chorando muito, tento ir atrás dela, mas ela me viu primeiro e saiu antes que eu pudesse alcançá-la.

Mário narrando

Estava na minha, voltando para a sala de aula depois de mais um recreio entendiante quando passei pelo corredor e sem querer ouvi uma garota dizendo:

–Se isso for verdade, acho que foi muita mancada dele, coitada da Margarida.- disse e me virei discretamente, era Alícia que disse aquilo.

–Nem me fale, eu ia odiar se o Davi fizesse isso comigo também.- disse Valéria.

Depois disso não ouvi mais nada, fiquei intrigado com o que as meninas disseram sobre o Daniel e decidi tirar essa história a limpo. Acabei encontrando Daniel na porta da nossa sala, parecia estar com medo de entrar lá.

–Ei Daniel, o que você fez pra Margarida?- perguntei.

–Já te contaram é?

–Não, eu sem querer ouvi a Valéria contar para as meninas, porque a Margarida contou pra ela.

–Mulheres nunca mudam né? Sempre fofoqueiras.

–Mas me conta, o que aconteceu entre vocês?

–Bom, eu fiz o que eu achava certo, dispensei a Margarida.

–O quê?

–É sim, qual o problema?

–Não, nenhum. Mas é que como você deu o fora na Margarida, agora eu vou ter que dar o fora na Clementina também.

–E daí?

–Daí que eu não sei como fazer isso, por mais que eu queira.

–Mas você e eu sempre fizemos isso, por quê essa frescura agora?

–Pelo que eu ouvi, a reação dela, apesar de que já era de se esperar, não foi nada boa. E assim como você, eu também não quero deixar a Clementina magoada, mas com certeza eu vou deixar sim.

–Você não tem escolha. Infelizmente...

–Bora meninos, a aula já vai começar.- disse a nossa professora, entrando na sala e nós dois fomos junto com ela.

Maria Joaquina narrando

Eu não sei mais o que fazer, tá na cara que o Jorge e o Abelardo, por mais gentis que sejam, não são tão confiáveis assim, mas a Marcelina insiste em acreditar que eles não fizeram isso, até ontem mesmo eu vi da janela do meu quarto ela brigando com o Paulo, se bem que quem gritava era ela enquanto o Paulo falava normalmente.

Mas essa história da Marcelina não acreditar em nós, confiar tanto nos dois já está passando dos limites, eu queria tanto poder fazer alguma coisa pra ajudá-la, mas eu não posso falar sobre isso com ela porque se ela já brigou feio com o Paulo, ela vai ficar tão chateada comigo que além da gente brigar, ela pode deixar de ser minha amiga, mas não é isso que eu quero, eu não sei o que seria de mim sem a amizade dela, vou ter que tomar cuidado com isso agora.

–Maria Joaquina.- ela diz, estalando os dedos na minha frente.- Amiga, a aula já vai começar.

–Ah tá. Obrigada.- eu estava tão distraída com meus pensamentos que nem prestei atenção ao meu redor e por isso não vi que a professora tinha entrado na sala, ainda bem que a Marcelina não pode ler mentes e nem ouvir pensamentos.

Quando a aula acabou, tive que ir sozinha, pois Marcelina insistiu em levar a matéria da semana para Abelardo, pois ele foi suspenso por uma semana e ainda estava no terceiro dia de suspensão, então ela confiava tanto nele que decidiu que ia levar a matéria pra ele em sua casa, agora que ela sabia onde ele morava, depois da aula ia direto pra lá sozinha.

–Maria Joaquina, espera!- disse Paulo, me virei e ele estava vindo atrás de mim.

–Oi Paulo.- disse, tentando disfarçar, mas ele foi direto ao assunto:

–Aonde a Marcelina vai?

–Ela me disse que vai na casa do Abelardo pra dar a matéria pra ele.- disse, na cara dura.

–Ela não pode fazer isso, vem comigo. Vamos impedi-la.

Mesmo contrariada, acabei cedendo ao pedido de Paulo pra ajudá-lo a impedir Marcelina de ir atrás de Abelardo, passando em frente ao portão da escola, vi Mário e Clementina conversando, de relance deu pra ver que ela estava com uma cara triste e ele normal. No mínimo, deve estar dispensando ela. Será que a Marcelina viu isso?

Marcelina narrando

Coitado do Abelardo, ele foi suspenso injustamente da escola, preciso ajudá-lo a não perder nada. Depois da aula, vou até a casa dele, agora eu sei onde ele mora porque um dia ele me levou pra estudar lá com Jorge e Maria Joaquina. nós quatro nos divertimos muito lá. Chego no apartamento dele, uma mulher com uma sacola de compras passa por ele e eu vou atrás, na portaria, me identifico.

–Um minuto por favor.- diz o porteiro.

–Muito obrigada.- eu digo, admirando o lugar.

Depois de um tempo, ele me deixa entrar, pego o elevador e subo.

Assim que chego em frente à porta, toco a campainha e ele me atende com uma regata preta e uma bermuda azul.

–Oi Marcelina.- ele me abraça e eu retribuo.

–Oi, vim aqui te trazer a matéria que você perdeu, assim como você fez comigo.- digo sorrindo e ele assente.

–Claro, sente aqui, por favor.

Comecei a passar tudo que havia copiado e depois de que estava quase tudo acabado, começamos a conversar pra passar o tempo.

–O que houve com você Marcelina? Parece um pouco triste.- ele pergunta me olhando nos olhos.

–Nada de mais. É que eu discuti com meu irmão, Paulo, que está implicando com você com aquela história de sabotagem.

–Ele ainda acha que fui eu?

Sim, e eu acabei brigando com ele por causa disso ainda ontem. E hoje a gente nem se falou, ele não quer mais olhar na minha cara.- eu digo e deixou uma lágrima escapar dos meus olhos.

Ele não diz nada, apenas me abraça, um abraço que nunca acabava era bom estar ali, eu meio que me sentia segura. Não era um abraço do Paulo, nem da Maria Joaquina e também não era do Daniel, mas era um abraço de um amigo, o que não deixava de ser bom.

Mas ele foi levantando minha cabeça e olhando nos meus olhos. Meu rosto foi se aproximando dele devagar. No primeiro momento eu até deixei aproximar, mas depois eu acabei me assustando:

–O que está fazendo?- perguntei.

–Desculpa... é que eu não pude me segurar.

Por favor não faça isso de novo. Eu sei que eu estou brigada com o Paulo e o Mário, mas é cedo demais pra isso.

–Tudo bem, desculpe.- ele repetiu.

Rapidamente decido ir embora antes que ele se arrependa. Recolho meu material, coloco dentro da bolsa e me levanto.

–Acho melhor eu ir.

–Claro. Eu abro a porta pra você.- ele disse e eu assenti.

Ao chegar na porta, me despeço dele com um abraço e depois de alguns segundos ele me solta e eu entro no elevador, mas enquanto ele desce, uma pergunta surge na minha cabeça: Por quê Abelardo tentou me beijar? Será que ele gosta de mim?


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e traremos mais capitulos em breve, até a próxima!



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