Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 13
Capitulo 13


Notas iniciais do capítulo

Fala pessoal, Matheus voltou e com mais um capitulo fresquinho, boa leitura!



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No dia seguinte, sábado de manhã, acordei e quando me levantei percebi que Paulo não estava mais no meu quarto. Vou ao banheiro e escovo os dentes, tomo um banho bem demorado e coloco uma roupa de sair bem moderna: uma blusa de mangas compridas cinza, uma calça jeans, sendo que tenho três, e meu tênis. Depois, dou uma penteada no cabelo e coloco minha inseparável tiara. Agora sim, estou pronta. Desço pra tomar café e vejo meu pai já saindo de casa, minha mãe mexendo em algo na pia e colocando na mesa. Era um bule.

–Bom dia filha.- disse ela.

–Bom dia mãe.- eu respondi.

–Dormiu bem?

–Como um bebê.- rimos juntas.

–Que bom, isso mostra que está saindo da depressão.

–É... acho que sim.- eu disse pegando um pedaço de uma torrada e colocando manteiga, mastigando logo depois.

Depois do café, vou para a sala pra passar o tempo. Desconfio que Maria Joaquina ainda não acordou e então resolvo esperar mais um tempo. Pouco tempo depois, vejo Paulo descendo as escadas muito bem arrumado, uma camisa social preta, calça jeans azul clara e um tênis. Quando ele me vê, desvia da porta da cozinha e vem em minha direção.

–Bom dia irmãzinha.- ele diz me abraçando.

–Bom dia irmãozão.- eu digo correspondendo ao abraço e sorrindo.

Depois disso, ele se encaminha para a cozinha e começa a conversar com a mamãe.

Um tempo depois, eu decido ligar para a Maria Joaquina e quando eu ainda estou digitando o número, Paulo aparece na sala e se senta ao meu lado.

–Alô?- pergunta Maria Joaquina.

–Oi amiga.- eu digo.

–Oi Marcelina, como você tá?

–Estou melhor. E você?

–Estou bem também. Ontem finalmente consegui sair da cama e fui para o shopping com minha mãe.

–Ai que bom. Já eu ontem fiquei um tempo lá na minha piscina.

–E nem me convida sua falsa?- ela pareceu ofendida, mas eu pude ouvir uma risadinha do outro lado da linha.

–Eu bem que tentei, mas seu telefone só tocava e ninguém atendia.- me defendi.

–Uhum, sei...

–Bom, mas também aconteceu outra coisa boa ontem.

–Sério? Me conta!

–O Paulo, meu irmão mais velho, voltou pra casa ontem!!- eu disse, pulando do sofá.

–Jura??? Espera ai que eu tô chegando!!- ela disse e desligou na minha cara tamanha era a euforia.

Depois de dez minutos, ela apareceu na porta de casa. Não hesitei em abraçá-la.

Apresentei Paulo à ela e logo em seguida começamos a conversar no sofá.

–E aí meninas? É sábado de manhã, que tal darmos uma volta na praça?- disse ele depois de alguns minutos.

–Pode ser.- eu disse.

–Eu acho uma boa.- disse Maria Joaquina.

Então, anunciamos à minha mãe que íamos sair e partimos rumo à praça. Chegando lá, nos sentamos em um banco próximo à pista de skate da pracinha e Paulo foi comprar pipoca para nós. Enquanto ele estava lá, eu percebi que vinham chegando duas pessoas que eu menos queria ver: Mário e Daniel, que vinham com skates nos braços, foi quando lembrei que eles sempre iam pra lá praticar skate nos fins de semana. Droga, eu não devia ter aceitado vir pra cá. Mostrei à Maria Joaquina que eles se aproximavam e me levantei segurando braço dele pra que fôssemos para perto de Paulo na esperança que eles nos deixassem em paz, mas nem deu tempo.

–Ei meninas, esperem!!- disse Mário, largando o skate no chão e vindo correndo em nossa direção. Corri em direção à Paulo e me agarrei em seu braço, assim como Maria Joaquina também fez, Paulo se assustou com nossa atitude e virou-se depressa com um olhar assustado. Daniel e Mário pareceram felizes em revê-lo.

–Paulo. Quanto tempo cara!- disse Daniel, vindo na direção dele, mas Paulo se afastou.

–O que foi cara? Não está se lembrando de nós? Sou eu, Mário. E esse é o Daniel.

–Fiquem longe de nós!- disse Paulo.

–Ei qual é cara? Não vamos te fazer mal.- disse Daniel.

–Disso eu sei, mas não quero que vocês se aproximem delas. Elas me contaram o que vocês fizeram com elas, enganaram elas e depois as iludiram, fazendo com que elas ficassem em depressão por três dias sem nem poder saírem da cama. Isso é intolerante.- ele disse, se soltando de nós duas.

–Até parece que você se preocupa, você sempre falou mal das meninas!- disse Daniel.

–Mas eu me importo com a Marcelina, ela é minha irmã. E não posso deixar que ela sofra assim.

Fiquei tão emocionada com ele me defendendo dessa maneira, coisa que ele nunca fez antes.

–Nossa Paulo, você nem parece aquele garoto travesso de antigamente, todo descolado e esperto.- disse Mário.

–Pois é né? O tempo muda e as pessoas também, mexeu com a Marcelina, mexeu comigo!.- disse Paulo se controlando para não partir pra cima de Mário.

–Tá bom, agora chega de papo. Vem pra cá Maria Joaquina, temos que conversar...- disse Daniel, dando passos à frente, mas Paulo pegou seu braço e o derrubou no chão.

–Ah é assim que vai ser? Então toma!- disse Mário, tentando lhe chutar com o pé, mas Paulo o pegou e puxou, fazendo-o cair no chão bem ao lado de Daniel.

–Vocês duas não vão fazer nada?- perguntou Daniel.

–Vai embora Daniel!! Eu te odeio, nunca vou te perdoar pelo que você fez comigo!! EU QUERO QUE VOCÊ SUMA DA MINHA VIDA!!!- ela gritou essa última parte chamando a atenção de todos ao nosso redor.

Daniel parece ter ficado assustado com o que ela disse e puxou Mário pra longe de nós, embora ele ainda tivesse tentado resistir e voltar lá, Daniel não deixou. Depois que eles sumiram de vista, Paulo voltou à se virar pra nós e nos abraçou.

–Tá tudo bem. Eles já foram embora.- ele sussurrou, estava mais consolando Maria Joaquina do que a mim, já que ela chorava muito desde que gritou com o Daniel e eu não. apenas estava em choque pelo meu irmão. Onde ele aprendeu a lutar assim?

Depois de alguns segundos ele nos soltou e pegou os três pacotes de pipoca que havia comprado e voltamos a nos sentar no banco.

–Como você fez aquilo?- perguntei, ele sorriu e depois respondeu:

–Lá no colégio interno que eu estudava era cheio de garotos que gostavam de lutar. Tive que aprender alguns truques, como esses de hoje, pra me defender deles e fazê-los me deixarem em paz.

–E pelo visto funcionou.- eu sorri e ele me acompanhou.

Realmente acho que prefiro ESSE Paulo do que o OUTRO Paulo de antigamente. Esse é o melhor irmão que alguém pode ter.

Daniel narrando

Meu Deus, não dá pra acreditar, como o Paulo, nosso grande amigo do terceiro ano pôde fazer uma coisa dessas com a gente? E o pior: onde ele aprendeu a lutar daquela maneira se ele nunca foi de lutar? Talvez lá no internato ele tenha sido alvo de muitas brigas e teve que aprender a lutar pra se defender, foi isso.

Mas ele vai ver só, ele vai ter troco. Quanto menos ele esperar eu e Mário vamos contra-atacar e ele não vai ter como escapar, ele vai ver só.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto só, mas logo terá mais, até a próxima gente!



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