Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 11
Capitulo 11


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, Matheus está de volta e com mais um capitulo, boa leitura!



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Quando vou à casa de Maria Joaquina no final daquela tarde, toco a campainha uma vez, mas ninguém atende, toco duas vezes e ouço passos, depois de alguns segundos Dona Clara, mãe de Maria Joaquina, aparece.

–Oi Daniel, que surpresa.- ela diz, sorrindo.

–Oi Dona Clara, eu vim aqui pra saber como tá a Maria Joaquina, porque ela não foi pra aula hoje e ela não é de faltar.-eu disse.

–É verdade. Ela está passando por uma depressão repentina. Ela e Marcelina estão o dia inteiro trancadas no quarto e nem pra comer elas levantam.- ela disse com uma cara triste.

–Será que podemos entrar?

–Claro que podem! Quem sabe assim elas melhoram.

–Mário, vem cá!- chamei Mário, que estava na porta da casa de Marcelina e ele veio ao meu encontro,

Chegando no quarto da Maria Joaquina, batemos na porta várias vezes, mas elas não abriram.

–Maria Joaquina, Marcelina, somos nós. Abram esse porta!- eu quase gritei.

–SAIAM DAQUI!!!- disse Maria Joaquina, com um megafone direto no meu ouvido.

–Marcelina, preciso falar com você!- Mário tentou dizer.

–Nós não temos nada pra conversar, sai daqui! Morre Mário!!!- Marcelina gritou e fechou a porta puxando Maria Joaquina pra dentro do quarto.

Descemos as escadas cabisbaixos, realmente as meninas não querem falar com a gente. Mas, até que isso é bom, pois assim podemos esquecê-las com o tempo.

–O que houve?- perguntou Dona Clara.

–Nada. Elas não quiseram contar o motivo de estarem depressivas, então nós vamos embora.- disse Mário, com a cara fechada.

Depois que chegamos em casa, fui me deitar na cama. Aquela confusão toda estava me deixando com dor de cabeça, tomei um comprimido e quando vi, acabei dormindo.

Por ter dormido tão cedo, acabei acordando às quatro da manhã do dia seguinte. Aproveitei pra tomar um banho e depois esperei amanhecer pra minha mãe pôr o café. Mas durante esse tempo, fiquei deitado na cama olhando o teto e não conseguia parar de pensar na confusão que isso deu, Jorge nos dedurou pra todo mundo da escola, as meninas agora passaram a nos odiar e vão nos ignorar pelo resto da vida, embora eu esteja feliz por essa ser minha chance de esquecê-la, não era bem assim que eu pretendia acabar tudo. Meus pensamentos são interrompidos pelo toque do despertador. Desci, Mário e eu tomamos café e fomos pra escola.

Durante a aula, percebi que as meninas novamente não foram para a escola. Mas espera aí, por quê estou me sentindo assim? Por quê estou pensando nela ao invés de esquecê-la? Talvez isso leve um tempo, eu sempre levei três dias pra largar uma pessoa. Então é isso mesmo.

–Posso sentar aqui?- perguntou uma voz ao meu lado, era Margarida.

–Se você quiser.- eu disse, ela queria sentar no lugar de Maria Joaquina porque estava vazio.

Mário narrando

Depois de toda aquela confusão que aconteceu na casa de Maria Joaquina, voltei pra casa com meu irmão e quando cheguei lá, tomei um banho e fiz meus deveres escolares, eu não podia deixar que uma simples discussão me impedisse de cumprir minhas obrigações. Depois que acabei, joguei um pouco de Wii U que eu ganhei de presente de um amigo que mora no estrangeiro para me distrair, mas aquela confusão não me deixava ter total concentração no jogo e eu perdi todas as partidas que joguei. Foi quando desisti e desliguei o aparelho e fui jantar.

–Cadê o Daniel?- perguntou minha mãe.

–Tá lá em cima, eu acho.

–Eu vou lá falar com ele.

–Tá bom.

Continuei jantando enquanto assistia um seriado que estava passando na televisão da cozinha. Depois de um tempo minha mãe voltou falando que Daniel não ia descer porque estava com dor de cabeça e provavelmente vai dormir. Acabei, escovei meus dentes, coloquei uma roupa mais leve, regata preta e bermuda azul com chinelos e depois subi para o quarto, quando abri a porta, vi Daniel dormindo. Coitado, a dor de cabeça foi tão forte que ele nem teve tempo de trocar de roupa antes de dormir. Resolvi não acordá-lo e fiquei conversando com uns amigos pela internet, quando deu a hora que eu costumo dormir, desliguei, tomei outro banho e fui dormir, mas acabei sonhando com Marcelina novamente.

No dia seguinte, percebi que Marcelina novamente não foi à escola. Deve ainda estar em depressão, mas quer saber? Eu não ligo, não quero ter nada com ela e possivelmente daqui a um tempo vou esquecê-la.

Durante a aula, minha cabeça não parava de repetir todos os momentos daquela confusão toda dos últimos dois dias como se fosse um filme, eu não consegui prestar atenção na aula e de vez em quando tinha que perguntar para a professora.

–Puxa Mário. O que houve com você? Você sempre foi um aluno exemplar que nunca precisou perguntar nada pra mim. - disse a professora Helena.

–Desculpa professora, aconteceu uns problemas aí que estão quase me prejudicando, mas eu vou procurar me esforçar.- eu disse.

–Assim espero.

Então, ela voltou à aula, fiz um esforço bem grande pra prestar atenção, mas não adiantou muito. No recreio, sentei-me em um lugar onde tinha a quadra de futebol, hoje não teria treino, mas eu adorava ficar lá, pensando na vida.

–Oi Mário.- uma voz feminina me chamou.

–Oi Clementina.- ela apareceu toda sorridente no meu lado.

–Posso sentar aqui com você?

–Pode.

Apesar de ter deixado ela sentar do meu lado, não prestei atenção nela, apenas observava os garotos mais novos jogarem bola. Tinha cada um que mandava bem.

–Mário, você está me ouvindo?- insistiu a Clementina.

–Hã? Ah, eu... não. Desculpe, eu me distraí.- disfarcei.

–Tem algo te incomodando?

–Não.- menti, mas ela não caiu nessa.

–É aquela história da Marcelina não é?

–Bom...ér...Sim.- confessei.

–Fica assim não. Logo isso passa.

–Tomara que isso aconteça o mais breve possível.- eu disse e sem querer uma lágrima escorre pelo meu rosto.

–Não chore. - ela limpou a lágrima com a ponta da unha e me abraçou de lado, eu não contestei, abracei-a de volta. Era daquilo que eu precisava pra me acalmar: um abraço.

Eu nunca fiquei com a Clementina, será que posso adicioná-la à minha lista de ficadas? Talvez.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e postaremos mais em breve, não percam!



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