Amor Inseparável escrita por matheus153854, Gabriel Lucena


Capítulo 107
Capitulo 107


Notas iniciais do capítulo

E aí galera, sou eu Matheus denovo e com mais um capitulo e esse é o penúltimo da fic, boa leitura!



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Maria Joaquina narrando

As flores eram rosas vermelhas e a decoração era em tons de branco e dourado. Tudo foi ideia da minha mãe, que logo após saber que havíamos marcado a data do casamento, fez questão de ajudar a gente com as despesas da cerimônia, tanto que foi para nossa casa e passou vários dias lá, pra nos ajudar.

–Filha, eu passei pelo mesmo momento que você está prestes a passar, eu sei bem que tipo de decoração combina com você.- disse minha mãe.

–Sim mãe, eu sei. Mas não precisa querer gastar tudo, pode deixar que em algumas coisas a gente sacrifica um pouco.- insisti.

Ela ficou pensativa por uns instantes, até que resolveu:

–Tá bem filha, mas pelo menos deixa eu ajudar vocês a escolherem a decoração?

–Claro que sim mãe!- respondi animada e ela me abraçou.

Foi um pouco difícil, mas finalmente minha mãe havia conseguido decidir tudo. Eu estava ajeitando o meu cabelo na frente do espelho do salão próximo à minha casa enquanto a mãe de Marcelina, que veio junto com minha mãe, estava ao lado dela, ajeitando o cabelo de Marcelina.

–Mãe, o pai vai vir?- perguntou Marcelina.

–Vai sim filha, ele estará lá.- respondeu Dona Lillian.

Já haviam se passado alguns meses desde que marcamos o casamento e agora estávamos no grande dia, faltavam apenas algumas horas. Quando eu acordei, minha mãe fez questão de me levar ao salão pra me ajudar a me arrumar para o casamento. Tirando o casamento, nada havia mudado nos últimos meses que passaram, tudo ficou igual, exceto por Gabriel, que passou a sair todos os dias para encontrar a Jéssica, que havia conhecido no aeroporto.

–Sabe filha, quando te coloquei na Escola Mundial, onde você conheceu Daniel, fiquei o tempo todo pensando se teria sido uma boa ideia, não sei porquê, mas pensei. Só que hoje, agora, vendo você aqui, na minha frente, com esse vestido de noiva e tudo, vejo que valeu muito a pena.- disse minha mãe.

–Eu concordo mãe, acho que me mudar pra essa escola foi a melhor coisa que eu fiz, né amiga?- falei, sorrindo e virando para Marcelina.

–Sim, eu digo o mesmo que você.- disse Marcelina.

Depois de prontas, Alícia, Marcelina e eu seguimos em direção à igreja, com certeza os meninos já haviam chegado. Mas confesso que eu estava ansiosa, minha barriga estava fria como uma geladeira, eu tremia, suava, mas me controlava, pois não queria fazer feio no altar. Assim que subi os degraus da igreja com meu pai segurando meu braço até o altar, enquanto Marcelina e Alícia vinham logo atrás de mim sendo carregadas pelos pais, como a tradição manda. Assim que vi os meninos na beira do altar, foquei meus olhos em Daniel e pude ver que ele também estava um pouco nervoso, mas não tanto quanto eu. Enquanto meu pai me levava até ele, fui dando uma olhada nos convidados.

Laura estava com um vestido rosa choque e olhava com aquela cara de apaixonada que sempre fazia quando via uma cena romântica assim, mas não me importei, ela havia ficado muito bonita mesmo, parecia que ela era a noiva que ia casar.

Carmen vestia um vestido verde-água que ia até a os pés. E o mais estranho, é que ela estava sem seus óculos, não sei se ela deixou de ir com eles pra ficar diferente ou se ela queria evitar que suas lágrimas embaçassem eles, mas procurei não me importar com isso, queria só focar no momento.

Matheus estava com um terno azul-marinho, seus sapatos eram pretos e sua gravata, branca. Ele ficou muito bem naquele terno. Nunca imaginei ver meus amigos se vestindo daquela forma só por minha causa.

Gabriel estava vestindo um terno de cor marrom, a camisa era branca e sua gravata cinza, ele era o mais diferente de todos naquela igreja, já que todos estavam de terno escuro. A Jéssica, que também fora convidada, estava com um vestido azul-escuro, de uma alça só e um decote razoável. Ela usava o cabelo no ombro esquerdo e brincos pretos gigantes. Estava realmente muito linda, ela e Gabriel têm um ótimo gosto pra beleza.

Minha mãe, claro, usava um vestido bege com uma espécie de xale por cima, seus cabelos escuros estavam soltos e ela usava uma maquiagem esfumada que destacava seu rosto, principalmente nos olhos. Parecia uma rainha.

A mãe de Marcelina, Líllian, vestia um vestido tubinho que era rosa da cintura pra cima e preto da cintura pra baixo, suas unhas estavam pintadas de vermelho e seu cabelo estava num tom um pouco mais escuro, mas estava igualmente linda.

Alícia era outra que estava diferente ali, ao contrário de Marcelina e eu, seu vestido não era totalmente branco, seu busto era vermelho e sua calda era branca, o busto possuía algumas pedrinhas de prata, o véu possuía detalhes em vermelho também e seus cabelos estavam completamente soltos, diferente de mim que estava com os meus presos em uma trança só e Marcelina prendeu os dela com um lápis.

Assim que meu pai chegou ao local onde estava Daniel, soltou meu braço, beijou minha testa e foi se sentar ao lado de minha mãe. Então, Daniel sorriu pra mim, demos as mãos e ficamos ouvindo as palavras do padre.

Daniel narrando

Hoje, sem dúvida, era o dia mais feliz da minha vida, era o dia em que eu casaria com Maria Joaquina. Não tinha como eu estar mais feliz. Depois daquela noite na casa de Gabriel e Matheus, Paulo, Mário e eu passamos a noite lá mesmo, pois era preciso que um casal ficasse sem se ver até a hora do casamento, e como nós não queríamos despedida de solteiro, nós preferimos passar a noite lá. Ao acordarmos, percebi que Gabriel e Matheus já haviam acordado.

–E aí? Ansioso pra mais tarde?- perguntou Matheus.

–Ah, sem dúvida nenhuma.- respondi, sorrindo.

Depois, nós aproveitamos que as meninas foram no salão pra se arrumarem e pegamos nossos ternos em casa, passamos e guardamos para a hora exata. Ainda cumprindo o combinado, fomos ao shopping e fizemos diversas coisas. Eu sugeri que fôssemos ao cinema primeiro.

–Ideia genial, vamos ver o quê?- perguntou Gabriel.

–Que tal Pixels?- falei.

–Boa ideia, vamos lá.- respondeu Matheus.

Compramos então, as entradas e gostei bastante do filme. Tinha um ator que fazia muitos filmes de comédia, mas naquele filme, era tudo mais voltado para a ficção científica do que pra comédia.

–Adorei o filme.- falei quando saímos da sala do cinema.

–Muito da hora.- falou Gabriel.

–Super divertido.- concordou Matheus.

–Cara, muito show!- disse Paulo.

–Maneiro!- disse Mário.

Depois disso, a gente foi até um salão de jogos que tinha ali no shopping e ficamos jogando por bastante tempo, fomos em praticamente todos os jogos que tinha ali. Quando deu a hora da igreja abrir, voltamos pra casa, nos arrumamos e fomos de carro até a igreja. Eu e os meninos esperamos nossas futuras esposas chegarem por uma hora. Quando vi Maria Joaquina entrar na igreja, meu deus, quase que corri para abraçá-la. Não estava acreditando no que vi, ela estava mais linda do que nunca com aquele vestido branco de noiva.

Na hora, não contive a felicidade, abri um sorriso maior que meu rosto, estava tão emocionado que foi impossível não sorrir, olhei para Mário e ele sorria também. Olhei pra Paulo e ele estava bem animado, nunca tinha o visto tão animado como naquela vez.

Assim que Maria Joaquina e as meninas chegaram no altar, peguei a mão dela e dei um beijo em sua testa. E enfim, o padre se virou pra nós e começou a dizer suas palavras.

Marcelina narrando

Depois de alguns meses, finalmente o grande dia chegou. Logo de manhã minha mãe veio me visitar lá em casa, assim como os pais de Maria Joaquina e Alícia também. De lá, fomos direto para o salão, onde elas quiseram nos ajudar a arrumar nossos cabelos.

–Minha filha, tentei te ligar várias vezes durante aquela semana, mas não consegui. O que aconteceu?- perguntou minha mãe.

–Ah, é que nós fomos para Acapulco, porque nossa Universidade ficou fechada pra reformas e decidimos passar uns dias lá e só voltamos depois de umas semanas.- respondi.

–E como é que foi lá em Acapulco?

–Ah, foi maravilhoso, nós andamos de barco, ficamos brincando na praia do hotel, até de noite nós fomos ver as estrelas. Enfim, tudo foi maravilhoso e eu confesso que fiquei triste na hora de ir embora.

–Que bom filha, mas tenho certeza que em breve vocês voltarão lá.

–Com certeza mãe. Se Deus quiser.

Fiquei conversando com minha mãe os outros momentos da viagem à Acapulco, principalmente a parte em que Mário e eu nos perdemos naquele museu. Achei que ela fosse ficar assustada quando eu contasse, mas depois acabou achando graça e eu ri também.

Quando finalmente terminei de me arrumar, o caminho até a igreja foi de carro e eu estava muito nervosa no banco de trás. Era difícil manter a calma, ainda mais pra mim que não sabia disfarçar. Assim que chegamos na igreja, desci do carro e meu pai me pegou pelo braço. Quando percebi que todos já estavam lá me esperando, meu nervosismo aumentou, mas ainda assim eu continuei andando. Aquele momento foi o mais esperado por mim durante toda minha vida, o frio na minha barriga estava muito forte. Assim que cheguei no altar que meu pai me soltou e foi para o seu lugar, eu consegui relaxar, pois Mário pegou em minha mão e ficamos de frente para o padre.

Mário narrando

Esse, obviamente, era o dia mais feliz da minha vida. O dia do meu casamento com Marcelina, o grande amor da minha vida. Durante o dia, algumas horas antes da cerimônia, fui ao shopping com meus amigos e juro pra você que eu estava preocupado deles se empolgarem e nós perdermos a hora nos atrasarmos. Estava tão preocupado que eu ficava olhando as horas o tempo todo, volta e meia eu olhava as horas esperando pra voltar logo pra casa e nos arrumarmos. Era uma coisa tão forte que me deixava com uma ansiedade muito grande, aquele momento parecia ser surreal, de tanto que esperei por ele. Ela estava tão linda naquele vestido, o buquê de flores que eu acho que fora comprado pela mãe dela estava em suas mãos. Era um buquê lindo, deve ter custado um dinheirão. Ela se aproximou a passos lentos do altar, acompanhada pelo pai. Vinha andando bem lentamente enquanto a música tocava e ela parecia bem nervosa. Quando chegou na minha frente, peguei sua mão e sorri, ela sorriu de volta. Ainda de mãos dadas, ficamos olhando para o padre enquanto ele fazia seu velho e eterno discurso.

Paulo narrando

Nossa, até mesmo para uma cerimônia de casamento a Alícia gosta de ser diferente. O vestido dela era diferente do vestido da Maria Joaquina e da minha irmã, com uns detalhes em vermelho. Claro que eu gostei bastante, mas eu fiquei impressionado em como ela gostava tanto de ser diferente até no próprio casamento. Quando eu a vi entrar na igreja, confesso que fiquei hipnotizado, não consegui parar de olhar pra ela sem piscar. Fiquei paralisado, com um sorriso bobo na cara, além disso, Alícia estava com o cabelo solto, como sempre. Enquanto as outras estavam com o cabelo preso, esse era um outro detalhe que, além de diferente, deixou ela mais linda ainda. Mais do que já era. Só consegui sair de "transe" quando ela pegou em minha mão. Eu sorri e ela sorriu de volta. Olhamos para o padre e ele começou.

Só fiquei mais aliviado quando foi a minha vez de responder a pergunta decisiva:

–Paulo Guerra, aceita Alícia Gusman como sua legítima esposa?- ele perguntou.

–Sim, aceito.- respondi sem devaneios.

–Alícia Gusman...- o padre começou dizendo, mas Alícia interrompeu:

–Se não quisesse, nem viria, aceito.- ela disse e fez todo mundo rir, inclusive eu.

Logo depois, foi a vez de Daniel e Maria Joaquina responderem, depois Mário e Marcelina.

–Como é para o bem e felicidade de todos, eu vos declaro: marido e mulher.- disse o padre.

O momento seguinte exigiu um pouco mais de concentração para eu não vacilar na hora do beijo, senão meus lábios tremeriam e tudo ficaria perdido. Me controlei, fingi que não havia ninguém ali e que aquele era um dia como qualquer outro e a beijei. Ignorei a emoção e as palmas de quem assistia e continuei. Quando paramos, demos os braços e seguimos direto para o fim da igreja, onde nos despedimos de nossos pais.

–Sejam felizes viu?- disse meu pai para mim.

–Fica bem minha filha.- falou minha mãe para Marcelina, com lágrimas nos olhos.

Logo depois, as meninas jogaram os buquês. E sabe na mão de quem foi parar o buquê da Alícia? Claro, da Jéssica. Que ficou completamente eufórica e beijou Gabriel apaixonadamente na frente de todos, que só batiam palmas. Já os outros buquês foram parar nas mãos das outras amigas da Marcelina e da Maria Joaquina, que também ficaram eufóricas.

Após voltarmos da igreja, chegou o dia de nossa lua-de-mel. E adivinha onde ia ser? MIAMI!! Sim, nós sempre quisemos viajar pra esse lugar que simplesmente decidimos que aquela seria a oportunidade perfeita pra voltarmos lá.

Já no aeroporto, nossos pais voltaram a nos visitar e decidiram nos acompanhar até lá, junto com eles estavam Gabriel, Jéssica e Matheus.

–Boa viagem tá?- disse meu pai enquanto nos abraçávamos.

E assim, depois de uns longos minutos, embarcamos no avião que nos levaria para Miami.


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Notas finais do capítulo

Bom galera, por hoje é só e até o próximo!



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