Babá em Apuros escrita por Scarlett Romanogrs Mills


Capítulo 11
Entre a paz e a guerra


Notas iniciais do capítulo

oi meus bebes demorei?
Bons têm razoes bem consideráveis: *_*
• Eu havia ficado de recuperação em duas matérias(lógica de programação e Biologia) então estava estudando feito uma maluca.
• Esto correndo atrás dos preparativos para meu aniverssario de 15 anos (faço no dia 10 do mês que vem,mas a festa será no dia 15)ewntao a correria esta grande
• Como tenho m serio problema de vista esto sendo auxiliada por alguns professores em horário oposto.(uso 6 e 5 graus )

Quanto ao cap talves ele seja um dos maiores que já fiz em todas minhas fics.
E bom tomara que vocês gostem.



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POV NATASHA

–que bagunça é essa?-Steve pergunta com atesta franzida ainda nos olhando interrogativamente

Eu engulo em seco antes de me dirigir a ele com ma tentativa de explicar aquela bagunça toda.

–eu posso explicar. -minha voz era tremula enquanto desviava os olhos de seu rosto perfeito e olhava a garotinha que me olhava com lindos e grandes olhos brilhantes que suplicavam por alivio na culpa.

–sou todo ouvido Nat.-ele cruza os braços, mas já não parece tão bravo, ele olha para sua filha e respira fundo sigo seu olhar e vejo aqueles olhos azuis grandes e brilhantes me fitando sem ao menos piscar, do nada, ela de repente estende os bracinhos para mim.

Eu fico ali parada a olhando boquiaberta sem saber o que fazer. Eu sinceramente não esperava por uma atitude assim vinda dela. Eu ainda sem conseguir piscar desvio meus olhos de sobre ela e volto a encarar o homem que nos encarava com expectativa e surpresa.

Olho para a loirinha que mantinha os bracinhos estendidos para mim.

Depois de soltar uma lufada de ar, eu coloco minhas mãos sob suas axilas e a ergo do chão, sem faze muita força, ao se aproximar do meu corpo ela envolve suas pequeninas pernas em volta da minha cintura e seus bracinhos se acomodam em volta do meu pescoço. Seu rosto repousa em meu ombro e então pude ouvir sua voz chorosa em meu ouvido.

–ele vai brigar comigo, sempre briga comigo. -ela diz já soluçando com o inicio do choro. Confesso que senti meu coração se apertar, mas isso não significa que e estou amolecendo ou algo do tipo, ou será que significa?

–não péstinha, seu pai não ira brigar com você ate porque eu também tenho culpa nessa bagunça. -sussurro em se ouvido ainda olhando para seu pai que nos olhava como se não acreditasse no que estava vendo. Minha situação era diferente e idêntica ao mesmo tempo com a sua situação,eu não estava acreditando no que estava fazendo,demonstrava fraqueza diante de uma garotinha que claramente havia declarado guerra contra minha pessoa.

–ah você é mal, mas é legal. -tive que solta uma pequena risada com sua frase confusa.

Então resolvo entrar na brincadeira também.

–e você é uma diabinha muito fofa. -ela levanta a cabeça e me encara com os olhos arregalados.

–eu não sou fofa!-eu achei que ela iria dizer que não era diabinha, mas parece que a ofendi a chamando de fofa. Não consigo controlar minha risada com relação a isso. Ela agora levanta o tronco e apóia as mãozinhas sobre meu colo, olha em direção a Steve e então fala. -você ouviu papai... -ela se interrompe e me olha, depois lentamente abaixa o olhar para onde sãs mãozinhas estavam pousadas. —eca!-assim como eu Steve gargalha parecendo esquecer o incidente por alguns instantes, enquanto via a filha olha as pequenas mãozinhas, que estavam todas meladas.

Steve caminha lentamente em nossa direção meu coração gela com aquela cena. Ele para na minha frente e envolve a loirinha com seus braços fortes.

Ele olha sem nenhuma cerimônia em direção a meu colo, e não bastando isso seu olhar segue o rastro do leite condenado e isso fazia meu corpo se arrepiar.

Ele coloca a menina sentada sobre a mesa sem quebrar o contato visual sobre mim.

Quando esse contato foi quebrado, ele se afasta e vai ate o armário onde ele pega uma caixinha com lenços de papeis e retorna em nossa direção. Primeiro ele para na frente de sua filha a pega nos braços e vai ate a pia onde lava as mãozinhas dela com muito cuidado, depois as enxuga com os lenços que pegou.

Depois ele a coloca sobre a mesa e se vira para mim ficando de costa para Peggy ele sorri um sorriso malicioso para mim.

–agora é sua vez mocinha. -sorrio para ele, que vai ate o armário novamente dessa vez pegando um pano que estava dentro de uma gaveta.

Vai ate a pia onde ele umedece o pano e vem ate mim, me olha nos olhos, e sem ao menos se importar com minha permissão desliza o pano sobre minha pele quente, por alguns segundos o choque térmico me incomodou, mas depois aquilo se tornou relaxante.

Às vezes sua mão tocava minha pele e por seus olhares desconcertantes não estaria cometendo nenhum crime em dizer que ele estava fazendo isso propositalmente.

–o papai eu acho que já está bem limpinho, e se não tiver acho melhor ela tomar um banho. -a coisinha loira fala segurando no braço forte de seu pai e me olhando com cara de quem comeu e não gostou.

Retribuo a cara de poços amigos, ah garotinha, deveria ser atriz ganharia Oscar. Ela Se fingiu de coitadinha e a burrona aqui caiu na dela, mas deixa se é assim que ela quer vai ser assim que ela vai ter!A que se faz aqui se paga!

–é... -ele diz se afastando meio desorientado.

–é eu acho que preciso de um banho mesmo, com licença. -digo caminhando para portado cozinha, mas o Sr. Rogers se pronuncia, ou, melhor dizendo ordena.

–depois volte porque vocês duas iram me explicar o porquê dessa bagunça toda na cozinha.

Tudo bem quando ele queria me intimidar ele conseguia.

Olho para a coisinha ao se lado que agora parecia ter percebido que perdeu sua aliada. Agora seus olhos eram assustados, mas eu não iria cair nessa de novo.

Antes que eu cedesse novamente eu lhe do às costas e caminho ate o andar onde ficava meu quarto. Adentro o mesmo com pressa fechando a porta ao passar.

Caminho ate o banheiro enquanto eliminava as roupas pelo caminho.

Tranco a porta ligo o chuveiro, a água frisa se aquecia lentamente ignorando minha pressa. Quando a água estava em uma temperatura agradável eu me coloco sob ela.

Pego o sabonete liquido e o despejo sobre a palma de minha mão. Eu espalho o liquido em minha mão, e vou distribuindo aquilo por meu corpo.

O tempo que fico ali não foi o suficiente para me deixar relaxada por completo, mas daria para segurar a barra.

Saio do banho sem pressa alguma dessa vez, não sei se isso era medo ou algo do tipo, mas eu sabia que tinha que repreender, não eram sentimentos de uma assassina profissional.

Pego minhas roupas, e as visto sem hesitação. Era uma calça jeans bem colada, e uma blusa soltinha de uma cor meio rosada, que realçava meu tom de pele. Calço uma sapatilha preta, dou uma rápida olhada no espelho, e então desço com o coração na mão, mas desço. Quando chego à sala dou de cara como belo homem sentado em uma poltrona, e a garota sentada no sofá de dois lugares. Supus que era para eu sentar ao lado dela.

E como imaginei, ele indica aquele mesmo local com a mão. Acomodo-me ali e começo a prestar mais atenção do que necessário no que ele falava.

Seus lábios se moviam com agilidade, mas pareciam doces ao soltar as palavras.

–eu quero que saibam que eu não estou bravo, eu só quero entender o que vocês estavam querendo fazer e o porquê de tanta bagunça.

–a gente estava tentando fazer brigadeiro. -falo tentando aliviar a culpa sobre nós duas apesar daquela menina não merecer.

–é, mas a bagunça foi porque ela não sabe cozinhar papai. -ah peste deixa só você.

O que ela não sabia era que teria que me suportar por um bom tempo, eu não iria desistir de uma missão por causa de uma criança, e o pior que ela me desafiava e isso deixava essa missão mais interessante, sem contar o fato do pai dela ser um tremendo gato.

Mas por enquanto eu tinha que resolver o problema que aquela diabinha havia me colocado.

–você não sabe cozinha Nat?-ele pergunta com as sobrancelhas arqueadas.

Respiro fundo e engulo em seco pensando no que falaria.

–eu, bom não sei, mas... -cara eu estava ficando desesperada minha missão poderia ir por água a baixo por culpa de uma pirralha.

–não, tudo bem, a gente da um jeito, eu vii que você é uma excelente profissional e não vai ser m detalhe que vai fazer e desistir, afinal eu nunca tinha visto alguém com um currículo tão bom.

Respiro aliviado agradecendo mentalmente a Nick e a Hill.

–obrigada Sr. Rogers!

–não é nada, mas com um currículo tão bom você poderia trabalhar em qualquer lugar que você desejasse, porque como baba?

A pergunta dele me pegou desprevenida, e não ficaria surpresa se eu deixasse qualquer coisa escapar de mês lábios.

–bom, eu acho que não estou pronta para ficar presa dentro de ma sala de reunião, o um escritório. Eu acho que por enquanto é melhor e ficar com as crianças que são pras inocentes e não descontam seus estresses nos outros. –carambola!Falei bonito em, digo mentalmente surpresa com o que eu mesma havia falado.

Steve bate palma sorrindo bobamente, sorrio em resposta, a menina ao meu lado estava com os braços cruzados e nos olhava com m expressão indecifrável ate mesmo para mim.

–mas me expliquem como conseguiram tomar banho de leite condensado?

–ah agora isso ai a culpa foi minha!-oh falo alguma coisa que preste!

–ah eu sabia que tinha se dedinho em alguma coisa dona Peggy!-o homem de belos olhos azuis diz semicerrando os mesmo enquanto apontava para as miniatura feminina.

–ah papai eu não tenho culpa se meus vermes não se agüentam. -ela parecia tão fofa, mas eu não me deixaria enganar novamente.

Steve balança cabeça negativamente sorrindo, e depois nos olha e ergue as sobrancelhas.

–nessa bagunça toda, o bendito brigadeiro funcionou?

Peggy e nos entreolhamos com as testas franzidas, ma buscando a resposta na outra, mas nada foi encontrado.

–sei lá papai você chegou à melhor hora!-ela finge estar brava cruzando os pequenos bracinhos.

–nossa quanta maldade minha filha!-ele diz fazendo biquinho era um biquinho fofo para sua filha e um biquinho muito sexy para mim.

A menina se levanta e vai ate seu pai e acaricia seu rosto.

–desculpa meu papai!

–eu desculpo!-ele diz a pegando nos braços e iniciando uma sessão de cócegas.

–ah papai... Para... Papai... Por favor!-a menina tentava dizer em meio às muitas gargalhadas.

–agora você esta sendo educada. -ele diz ainda fazendo cócegas na loirinha.

–para papai. -ela pede de novo.

Ele para e a coloca sentada em se colo e dando beijinhos em sua bochecha agora vermelhas.

–já que vocês não sabem que tal nós provarmos aquele brigadeiro assistindo um filminho?

–boa idéia papai!

Nós três organizamos a sala e escolhemos o filme “o diário de uma baba”!

Eu peguei o brigadeiro e três colheres.

Steve estoura pipoca pega latinhas de refrigerante e volta para a sala. Sentamo-nos e começamos a assistir, e meio que me identifiquei com a moça do filme apesar da Peggy não ser tão terrível como o molequinho.

Ao termino do filme nós juntamos as coisas e colocamos as vasilhas na pia. Steve manda Peggy tomar um banho enquanto ele prepara a janta.

Eu vou para o segundo andar e sigo par o quarto da pestinha, onde eu separo as roupinhas de dormir para ela, coloco as peças sobre a cama.

Saio do quarto e volto ate a cozinha onde lavo os pratos após eu insistir muito.

Depois coloco a mesa enquanto ele finalizava o jantar.

–papai o que teremos pro jantar?-dou um pulo com o susto que levo.

–oi meu bebe. -ele diz olhando sobre o ombro para a filha. -o papai esta fazendo estrogonofe de frango e creme de batata.

–creme de batata?-eu pergunto, afinal já havia ouvido falar de purê de batata, mas de creme de batata não.

–ele é feito com requeijão ou queijo, você vai gostar. -apenas concordo com a cabeça. Deixo a mesa pronta só faltava mesmo o bendito creme de batata, então eu vou ate o meu quarto onde tomo um banho rápido, visto uma blusa preta bem larga e um short curto azul escuro.

Desço novamente e chego bem na hora que o loiro colocava a travessa com o creme sobre a mesa.

Paro ali na porta e fico o olhando, ele levanta a cabeça e olha em minha direção prendendo seu olhar em mim, sinto minhas bochechas corarem completamente com seus olhares.

Seus olhos percorrem meu corpo o analisando e por um instante essa analise me preocupava.

Peggy já estava acomodada a mesa, para evitar desconfiança em relação ao seu olhar sobre mim, eu caminho normalmente ate uma das cadeiras me acomodando ali, mas por incrível que pareça ele segue meu caminhar.

Ele desvia os olhos e serve um prato com o estrogonofe vinagrete arroz que por sinal estava bem soltinho, e o famoso creme. Depois ele me serve e depois serve a si mesmo, experimento aquela coisa branca e cremosa.

–nossa é uma delicia.

–eu sabia que você iria gostar.

–na verdade está tudo maravilhosos.

–obrigada querida!

–é papai está tudo mi gostoso!

–você é suspeita em falar me amor.

Continuamos ali conversando banalidades. Quando terminamos, eu ajudo Steve a retirar a mesa, ele lava os pratos enquanto eu levo Peggy para escovar os dentes.

Por incrível que pareça ela estava se comportando

Steve vai ate o quarto dela e me diz que se e quisesse já estava liberada, pois ele a colocaria para dormir.

Então eu vou pro meu quarto onde escovo mês dentes, e pego um livro qualquer e me deito na cama começo a Lê-lo ate que sinto que minhas pálpebras não suportariam mais, fecho meu livro e o guardo sobre o criado mudo, me cubro ate a Cintra, e apago o abajur.

...

–Nat... Natalia... -ouço um sussurro ao fundo e leves cutucões.

–hum. -resmungo e virando pro lado para ignorar a pessoa.

–Nat!-agora puxa minha orelha, com m suspiro profundo eu me viro em direção a pessoa e do de cara com a menina segurando m ursinho de pelúcia branco com vermelho.

Arrasto-me na cama e me sento.

–o que você quer projeto de gente?

–posso dormir com você?

O que e o seu pai?-pergunto exaltada.

–ele já saiu!

Olho no relógio e eram seis e desfolho para a janela que estava com as cortinas abertas.

O céu estava escuro, mas não era escuro de noite.

–por favor. -ela pede fazendo carinha de cachorrinho que cai da mudança. Respiro fundo eu sabia que cederia, mas não assim tão rápido.

–tudo bem mais só hoje!-ela sorri e pula sobre a cama, eu me cubro novamente, e antes que me deite vejo seus olhinhos pidões de novo.-ah nem pensar!-ela deixa a cabeça cair de lado. -oh merda!Tudo bem!-ela sorri vitoriosa e se arrasta ate poder me abraçar.

Estico-me e apago o abajur que ela havia acendido.

E sabia que seria difícil de resistir, mas não sabia que seria assim, entre a paz e a guerra.


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Notas finais do capítulo

E ai o cap estava bom?
O que acharam?
• Amores comentem
• Recomendem
• Favoritem
• Recomendem
Bjus amores da minha vida ate os comentários.