Recuerdos escrita por Cissey Senna


Capítulo 4
Salva- vidas.


Notas iniciais do capítulo

A seguir você vai ler...
As ondas batem naquele rosto imóvel nos braços de Mark revelando o rosto daquela criatura desafortunada.
—Uma mulher!- diz ele. Será que está viva?
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—Que barulho foi esse?- Diz um pescador que lutava com sua trupe contra a força das ondas.
—Senhor, olha está pegando fogo!- diz um dos homens no barco.
—Parece um carro, Meu Deus temos que ver se não há nenhum ferido!- diz o pescador.
—Mas senhor Mark as ondas estão fortes é arriscado pararmos o barco aqui, podemos nos chocar contra esse rochedo!- diz o homem preocupado.
—Façam o seguinte!- Diz ele retirando os sapatos e suas blusas. Segurem firme aqui que eu vou ver se há algum ferido, liguem o iluminar para clarear as ondas.
— Muito cuidado Senhor! As ondas estão fortes, há rumores de tempestades, tem que ser bem rápido não podemos ficar parados aqui muito tempo!- diz o segundo pescador.
Mark era um marinheiro pescador que morava do outro lado da costa, numa pequena vila habitada por pescadores e suas famílias. Orientado pelos pescadores mais experientes se lançou ao mar em busca de algum ferido do acidente.
—Iluminem aqui!- grita ele forte do meio das ondas.
Grandes iluminadores iluminam as águas, Mark segura algo em seus braços e debate-se com as ondas que o lançam de um lado a outro.
—Preciso de ajuda, joguem cordas por favor!- Grita ele para os outros.
—Parece que ele encontrou alguma coisa!- Diz o pescador espantado lançando ao mar as cordas com salva- vidas.
As ondas batem naquele rosto imóvel nos braços de Mark revelando o rosto daquela criatura desafortunada.
—Uma mulher!- diz ele. Será que está viva?
Com a ajuda dos pescadores, Mark é preso juntamente com o corpo por uma corda e içado de volta ao convés.
—Meu Deus, que será que aconteceu? Ela está viva?- diz Jorg um dos ajudantes da tripulação.
—Preciso ver ainda!- diz Mark examinando os pulsos da mulher. Está bem fraco mais está viva! Vamos levá-la lá para dentro e tentar ajuda!
—Senhor não podemos parar aqui temos que voltar a vila, tem uma tempestade a caminho se ficarmos aqui vamos dar com o barco nas pedras.- diz Jorg.
—Tudo bem! Preciso de blusas, cobertores para aquecê-la, ela pode morrer de hipotermia e tem um corte na testa!- diz Mark.
—Senhor tem que tirar essa roupa molhada é perigoso, está muito frio.- diz Jorg.
—Eu sei Jorg mas agora precisamos cuidar dela!- diz ele deitando-a em uma cama.
—Senhor tem que dar um jeito de se livrar dessas roupas molhadas dela também!- Diz Jorg.
—Jorg! Eu não posso fazer isso!- diz Mark.
—Senhor, não é questão de pudor, é questão de vida ou morte! Se ela não se livrar dessas roupas vai pegar uma pneumonia o que vai ser pior.- Diz Jorg.
—Tudo bem!- diz Mark. Você vai pra lá que eu vou trocar ela como troco a Julie, passando primeiro a blusinha pra depois tirar a outra!
—Tudo bem! vou ir ajudar os outros no convés, qualquer coisa pode chamar- diz Jorg
— Antes pega uma toalha e me ajude aqui!- Diz ele erguendo a cabeça de Helena com cuidado. Enrole essa toalha no cabelo dela ai vai ficar mais fácil.
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—Pronto!- diz Mark ajeitando-a suavemente sobre o travesseiro. Agora temos que zarpar por que temos que levá-la ao pronto-socorro!
—Olha Mark, essa senhora é muito bela, até parece aquelas histórias de anjo que caiu do céu!- diz Jorg rindo.
—Que anjo que nada rapaz, anjos não caem do céu! O único que caiu, caiu por que foi jogado de lá e não presta até hoje!- Diz ele também observando-a.
—Mark, tem a máquina de ar que a mãe da Jolie usava e está aqui no barco, vamos ligá-la na bateria e deixar ela respirar pela máquina que vai ajudar se estiver com alguma dificuldade respiratória!- diz Jorg apontando para uma caixa empoeirada que "morava" no canto do quarto.
—Sim, exatamente! Brilhante ideia Jorg!- Diz Mark fazendo seguindo a instrução do companheiro e ajeitando o aparelho no rosto da mulher ainda desacordada. Pronto! Agora vamos voltar pra vila e levá-la ao médico.
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—Violet!- diz Matilda chegando em casa e se lançando no sofá.
—Mamãe, que demora!- Diz a garota aparecendo de pijama. Pensei que havia ido fazer as bonequinhas que eu pedi!
—Não fui fazer, fui desfazer uma bonequinha!- Diz Matilda rindo.
—Não entendi!- Diz a garota sentando-se ao lado da agourenta mãe.
—Novidade não é querida!- Diz ela rindo para a garota. Você nunca entende nada!
—Mamãe!- resmunga a menina.
—Bem deixe de fricotes!- Diz Matilda. Estou cansada e vou tomar um belo e amoroso banho!
— Cadê a tia Helena?- diz a menina seguindo-a.
—Não a encontrei você não acredita? Fui atrás dela mas não a vi então dei meia volta e voltei pra casa!- Diz Matilda.
—Ah, daqui a pouco ela volta!- Diz Violet. Mamãe amanhã vamos procurar algum shopping para eu comprar panos, preciso cortar meus croquis!
—E desde quando você sabe costurar alguma coisa criatura? A última vez que você tentou, a sua bizarra costura deu origem ao chuck!- Diz Matilda rindo baixo.
—Bom. Ignorar é vida! -diz a garota dando as costas para mãe e saindo.
—As vezes você não é tão burra quanto parece Violet Maville!- diz Matilda para si mesma. Mas agora é sentar e esperar, aquele documento não deve ter explodido e algum policial vai encontrar, logo que, fiz questão de colocar nele o endereço desta humilde residência, tudo bem armado! Sou brilhante não sou? Quase um Jimmy bolha!- diz gargalhando baixinho.

A noite transcorria normalmente como qualquer uma noite de inverno por aí, o frio lá fora dava uma sensação de que a liberdade morava longe e estava com preguiça de fazer uma visita.
Violet e Matilda conversavam sentadas a beira de uma lareira improvisada pelas duas, eram 23h da noite quando se ouvem vozes e sons fora da casa.
— O que será isso mamãe? - diz Violet olhando para a janela curiosa.
—Deve ser sua tia que chegou seguida pelos paparazzis que a devem ter descoberto!- Diz Matilda ignorando a situação.
— Olhe mamãe não é a tia não é a polícia!- Diz a garota assustada.
—Polícia?- Diz Matilda levantando-se bruscamente e seguindo em direção a janela.
—Olha lá mamãe!- diz Violet observando. É melhor a senhora ir ver o que está acontecendo...
—Senhora meu anjo? Reza a lenda que está no céu, e depois eu não sou obrigada a sair nesse frio a lugar nenhum!- Diz Matilda envolvendo-se em um cobertor e voltando ao sofá apreensiva.
—Olhe mamãe! Estão vindo pra cá!- Diz Violet apontando para algumas pessoas que se aproximavam da casa.
—Sente-se Violet, deixa que eles chamem!- Diz Matilda fazendo sinal para que a garota saísse da janela.
Assim que a garota se senta ao lado da mãe, a campanhia da porta anuncia a chegada daqueles"tumultuadores".
—Olá!- diz Matilda abrindo a porta.
—Capitão da polícia local, capitão Mike, por favor a senhora Helena White. - Diz Severamente.

—Helena White?- Diz Matilda apreensiva.


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Notas finais do capítulo

Memória é coisa recente.
Até ontem, quem lembrava?
A coisa veio antes,
ou, antes, foi a palavra?
Ao perder a lembrança.
grande coisa não se perde.
Nuvens, são sempre brancas.
O mar? Continua verde.
BY: Paulo Leminsk



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