A história de um viking e uma princesa escrita por Luminária
Notas iniciais do capítulo
Ho hey
Well, well, aqui está
O barco da rainha havia acabado de chegar à costa de Berk. Ela vem de um reino muito rico e, cá entre nós, é muito diferente dessa aldeia viking em processo de restauração, então tentei ser o mais educado possível. No fim das contas eu acho que até acabei me dando bem com a Elsa. Ela é meio calada, mas não do tipo esnobe, e sim do tipo tímida.
Enfim, para resumir o dia todo: nós conversamos sobre nosso acordo comercial (e pra falar a verdade, nenhum de nós gostava muito desses assuntos) e assinamos um tratado.
– Com licença, Elsa. – certo, ela é uma pessoa boa, não custa pedir um pequeno favor, não é?
– Sim.
– Olha, eu sei que pode parecer um pouco abusivo da minha parte, mas será que eu poderia te pedir uma coisinha?
– Claro. – ela falou docilmente, soltando um riso baixo e discreto. – Pode falar Soluço, eu sou toda ouvidos.
Fiquei um pouco hesitante em pedir, cara de pau nunca foi bem o meu forte. Fale logo Soluço, é pela Anna. Peça pela Anna.
– Então, é que é uma situação meio complicada de se explicar, mas eu vou tentar. – ela arqueou a sobrancelha esquerda para mim, acho que Elsa não aguentava mais tanta cerimônia (eu consigo sem muito chato quando quero, e, às vezes, até quando eu não quero). – Tem uma garota que chegou à Berk há cerca de um mês e no começo não se lembrava de nada. Nós fizemos de tudo para ela se lembrar de algo, mas nada funcionava. – será que eu estou enrolando demais? Eu estou gostando de contar essa história. – Enfim, ontem nós estávamos voando no Banguela... – ela inclinou de leve a cabeça, mostrando estar confusa. – Meu dragão. – expliquei e ela sinalizou para que eu prosseguisse - Eu acabei citando Arendelle, de onde eu tenho quase certeza de que ela veio, e ela lembrou qual era seu nome. Por isso eu q... Espera, acabou o ar.
– Acalme-se Soluço. – ela estava se esforçando para não deixar o riso escapar – Você quer que eu fale com ela para ver se consigo levá-la de volta para sua família.
Nossa, ela é muito boa em adivinhações.
– Acontece que é exatamente isso, Elsa. – cocei a parte de trás da minha cabeça, sentindo meu rosto corar um pouco. – E então... Acha que pode fazer alguma coisa?
– Claro que posso, sem problemas. Minha irmã também está desaparecida há cerca de um mês, eu sei o que a família dessa garota deve estar passando. Não custar nada ajudar, não é?
– Você está certa, Elsa, não custa nada.
– Claro. – rimos por um tempo, até que ela retornou ao assunto. – Você me disse que ela se lembrou do nome. – balancei a cabeça positivamente – Qual é o nome dela?
– Anna.
Seu rosto empalideceu. Ela cambaleou para trás, mas conseguiu se recompor.
– Anna?
– Sim, Anna.
Seus olhos se encheram de lágrimas. Sua expressão era uma mistura de angústia e alívio.
– Onde ela está? Eu preciso vê-la! Eu preciso vê-la já! Onde ela está?
– Eu a deixei junto de minha mãe.
– Leve-me até lá, Soluço, por favor.
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Beijinhos de luz :*