A história de um viking e uma princesa escrita por Luminária


Capítulo 4
Capítulo 3- Soluço


Notas iniciais do capítulo

Ho hey
Vamos lá...



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Ir com uma louca durante a noite para procurar dragões, essa foi à coisa mais estranha que eu já fiz. Ainda não acredito que Anna me convenceu a fazer isso, aquele biquinho foi apelação. Corrida de Dragões virou o esporte favorito do povo de Berk, e acho que a única de passar o tempo. “Ei, eu estou com tédio”, “Vamos apostar uma Corrida de Dragões?”, “Vamos!”. Já com a Anna é diferente, ela acabou de chegar e, ao que tudo indica, ela nunca havia voado em um dragão.

Banguela estava rosnando e reclamando.

– Eu sei que está cansado Banguela, mas o que eu podia fazer? Ela é minha amiga.

Ele me lançou um olhar querendo dizer “sério? Amiga?”.

– Amiga mesmo. Eu estou bem com a Astrid, ok? – sim, eu sabia que ela estava ouvindo tudo. - Não liga pra ele, Anna. – não ouvi resposta - Anna? – me virei, ela estava dormindo. Revirei os olhos. – ANNA!

– Oi? Já tá na hora da corrida?

Acho que vou aterrissar, antes que ela caia. Paramos em um vale (Nota da autora: não é “vale” de “vila”, é aquele buraco no meio da floresta que não tem árvores, é abertinho, bem volta pra história) do qual eu me lembrava muito bem: era onde eu havia encontrado o Banguela. Talvez também traga sorte para Anna. Havia um pequeno grupo de Terrores Terríveis, do qual ela se aproximou os olhos brilhando. Um deles subiu em seu braço.

– Awn... Eles são tão fofinhos. – naquele momento só pude ouvir seu grito agudo, essa doeu. - Mas mordem.

– E são meio pequenos para a corrida... – acrescentei - Eu ainda não sei por que você decidiu entrar nessa corrida, Anna. A Astrid monta em dragões há anos e você só tem três dias.

– Também não sei, acho que depois de passear no Banguela eu quis ter um dragão pra mim. Voar é uma sensação tão... Boa. – ela se levantou e bateu as mãos no vestido, tirando a sujeira. – Vamos para o outro lado, temos que achar meu dragão.

– Mas já está de noite.

– Ah, isso não é nada. Um escurinho não vai nos deter, Soluço.

– Mas a tempestade vai. – ela disse sem graça, nem se tocando que estava abraçada em mim. Anna parecia uma criança com medo da chuva, eu achei fofo. - Vamos voltar.

– O Banguela não gosta de voar na chuva. – olhei em volta, procurando um abrigo. - Ali, vamos praquela caverna.

Corremos para lá. A caverna era grande o bastante para nós dois e o Banguela.

– Amanhã a gente encontra o seu dragão ok?

– Ok. – ela concordou e se deitou de costas para mim – Boa noite.

Minha intenção inicial era descobrir de onde ela veio e mandá-la de volta e agora eu tenho que treiná-la para uma corrida de dragões. É melhor eu descansar mesmo.

XXXX

Já era de manhã. Anna estava tentando escalar uma árvore para “ter uma visão melhor dos dragões pela ilha”, palavras dela. Eu apenas observava do chão, à uma distancia segura.

– ANNA! – corri e cheguei a tempo de ela cair em meu colo - Peguei!

– Você é mais forte do que parece...

Anna estava em meus braços e com as mãos em volta do meu pescoço. Aquilo era muito estranho. De repente nos aproximamos e...


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Notas finais do capítulo

Beijinhos de luz :*



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