Um Desejo do Meu Coração escrita por Fernanda Ruesch


Capítulo 14
Capitulo 14 – Eu definitivamente tenho má sorte


Notas iniciais do capítulo

Hey leitores ^^
Como vão?
Mas um capitulo para vocês!



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POV Andrew

Fui acordado por uma monstrinha pulando em minha cama. Jully pulava e, quando ela viu que eu acordei, ela disse:

– Acorda dorminhoco. Nós vamos sair. Vamos ir jantar fora.

Me levantei, espreguicei e disse:

–Eu acho que uma monstrinha quer um ataque de cócegas.

Jully deu um gritinho e saiu correndo. Sai atrás dela. No meio do caminho, minha mãe apareceu, e Jully se escondeu atrás dela. Minha mãe colocou as mãos na cintura e disse:

– O que as duas crianças pensam que estão fazendo? Já estamos atrasados. – Ela deu um sorriso e continuou – Vá tomar banho, Jully. E Andrew, vá se arrumar.

Antes que ela saísse, eu perguntei:

– Mãe, eu não preciso ir muito chique né?

Minha mãe se virou, me deu um sorriso e disse:

– Casual, meu amor.

Voltei para meu quarto. Fui tomar um banho. Vesti uma calça jeans, all star, e um blusa preta com mangas.

Vinte minutos depois, todos estávamos arrumados, dentro do carro, indo para o restaurante. No meio do caminho, eu perguntei:

– Qual é a ocasião para irmos jantar fora?

Minha mãe se virou e respondeu:

–Estamos indo jantar com um amigo do seu pai. Eles estudaram juntos.

Encostei a cabeça no vidro. Sabia que ia ser chato.

••••

Chegamos ao restaurante. O gerente nos levou até a nossa mesa. Foi ai que eu a vi. Eu tinha que ter a maior má sorte do mundo né? Mas não. Lá, sentada, mexendo no celular, estava minha princesa. Enquanto meus pais abraçavam os pais dela, eu fiquei congelado, olhando para a Jully, até que minha mãe colocou a mão no meu braço e disse:

– Esse daqui é o meu filho mais velho, Andrew.

Eu respirei fundo e falei:

–Prazer.

Na hora, ela levantou a cabeça e me encarou. Ela ficou vermelha na hora.

É, eu tinha a pior má sorte do mundo. Mas também a maior sorte.

POV Amanda

Estava sentada lá há 20 minutos esperando a família que deveria jantar conosco. De repente, meu pai se levantou e disse:

– Ai está você, Charles. Quanto tempo.

Estava ocupada demais para olhar. Estava conversando com a Sam. Minha mãe me deu uma cotovelada antes de levantar. De repente, alguém diz:

– Esse daqui é o meu filho mais velho, Andrew.

Tudo bem, o garoto só tem o nome igual. E alguém, com a voz igual dele, diz:

– Prazer.

Levantei minha cabeça e olhei para frente. Senti meu rosto ficar vermelho na hora. O Andrew estava parado na minha frente. Olhei para a família dele, enquanto minha mãe dizia:

– Essa daqui e a Amanda, minha filha.

Ele me deu um sorriso, e eu retribui. Minha mãe percebeu. Droga.

– Vocês se conhecem, por acaso?

O Andrew respondeu primeiro:

– Sim, estudamos juntos.

Olhei para minha mãe, enquanto ela se sentava. Ela me deu um sorriso.

Todos se sentaram. Meu pai estava na ponta. Do lado direito, estava Charles. Do lado dele, a mulher dele. Tinha uma menininha do lado dela. Andrew se sentou na outra ponta, e pediu para eu sentar do lado dele. Então, ficou uma cadeira vazia, e minha mãe do lado do meu pai.

Guardei o celular, e o garçom chegou. Depois dos pedidos serem feitos, Andrew resolveu começar a conversar:

– Então, você vem sempre aqui?

Eu o encarei, levantando uma sobrancelha. Aquilo era uma cantada? Ele começou a rir e disse:

– Calma, to brincando.

Nós dois rimos. A menininha de cabelos pretos, que estava do lado dele o cutucou, colocou as mãos em forma de concha e disse:

– Me apresenta.

Acho que ela pensou que eu não ouvi. Deixei um sorriso escapar. Andrew olhou para ela, deu um sorriso e, se voltando para mim, disse:

– Amanda, essa é a Jully, minha irmã. Jully, essa é a Amanda.

Ela me deu um sorriso e me encarou com os olhos pretos dela. Ela colocou as duas mãos na mesa e apoiou o queixo. Ela me perguntou:

– Você estuda com o meu irmão?

–Sim, eu estudo.

Seu rosto se iluminou num sorriso e ela continuou:

– Sua escola é legal?

– Sim, ela é.

Lhe dei um sorriso. Ela tirou as mãos da mesa e disse:

– E que o Andrew não me conta como é a escola dele.

O Andrew olhou para ela e disse:

– Ai que mentira. Conto tudo para você.

Ela o olhou, como se disse-se “Estou falando com ela, dá licença?”, e continuou:

– Vocês são amigos?

Eu olhei para ele. E agora? Éramos? Ele respondeu essa:

– Somos sim. Agora, a deixe em paz, Jully.

Eu o olhei e disse, antes que Jully protestaste:

– Eu não ligo, Andrew.


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Notas finais do capítulo

Hey!
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