Um Desejo do Meu Coração escrita por Fernanda Ruesch
Notas iniciais do capítulo
Hey!!
Como prometido, mais um capitulo para vocês!!
Espero que gostem.
Bom, não a culpa por isso.
É claro que aqueles sentimentos haviam voltado por causa dela, mas não a culpa.
Eu nunca fui de mexer muito no computador. Na verdade, eu não gosto. Então quando cheguei em casa, eu almocei, troquei de roupa, e fui brincar com a minha irmã. Minha irmã estuda de manhã, ou seja, ficamos toda a tarde juntos.
Sim, você leu certo. Eu gosto bastante de brincar com a minha irmã. Normalmente, eu sou sempre o Ken. É, por incrível que pareça, gosto muito de brincar com ela. Não que eu goste de brincar de boneca. Mas gosto de rir e faze - lá rir. E hoje não foi diferente.
Eu e ela sempre conversamos sobre tudo. Mesmo ela sendo mais nova, eu tenho a liberdade de falar sobre tudo com ela. Enquanto montávamos um quebra-cabeça, que tinha a torre Eiffel no chão, ela me olhou com os olhos pretos dela, e perguntou:
– Andrew, quem é a garota que você está gostando?
Eu a encarei. Jully tinha a capacidade de saber quando eu gosto de alguém. Como se na minha testa estivesse escrito: Estou gostando de alguém. Eu dei uma gargalhada, baguncei o cabelo preto dela, e deitei no chão. Eu suspirei e disse:
– Nada passa por você, né Jully?
Ela riu e deitou na minha barriga. Eu comecei a mexer no cabelo dela.
– É. Agora me conta. Ela não é como a Kara né? – Minha irmã tinha uma memória muito boa, mesmo que na época, ela tivesse 4 anos.
Eu suspirei de novo.
– Não, ela é diferente.
Jully se ajoelhou do meu lado e disse:
– Qual o nome dela? Como ela é?
Eu virei de lado, e apoiei a cabeça na minha mão.
– O nome dela é Amanda. Ela é linda, ela é como uma princesa. Tem os cabelos castanhos, os olhos castanhos, a pele clara..
Jully nunca me deixa terminar uma frase. Nessa hora, não foi diferente:
– Ela é mais bonita que eu?
Eu a olhei. Ela fez um biquinho. Eu me sentei e a peguei no colo. Comecei a fazer cosquinhas na barriga dela, e enquanto ela ria, eu disse:
– Ninguém é mais bonita que a minha Rainha Jully.
Ela deu um sorriso de orelha a orelha. Eu sabia que a Jully não deixaria o assunto tão cedo. Ela continuou, depois que parei de fazer cócegas nela:
– Mas como vocês se conheceram? Ela é da sua classe? Ela já falou com você?
Eu levantei as mãos e disse:
– Calma, uma pergunta por vez.
Ela riu e eu continuei:
– Nós não nos conhecemos ainda. Eu só me apresentei para ela. Sim, ela é da minha classe, e não, ela não falou comigo ainda.
Jully se levantou do meu colo, sentou no chão, uma sobrancelha e cruzou as pernas. Depois, ela disse:
– Mas então, como você gosta dela?
Eu puxei meus cabelos para trás e cruzei as pernas também. Eu disse:
– Eu a olhei, e foi como amor a primeira vista. Me apaixonei na hora.
Jully juntou as duas mãos e disse um “own” com milhões de “n”. Eu ri e ela disse:
– Que fofo. Será que ela gosta de você também?
Eu deixei minha mão cair e disse:
– Não sei. Só sei que não vou fazer como da ultima vez.
Jully pegou meu pulso e passou a mão pela minha cicatriz. Seus olhos brilharam, e eu vi uma lagrima caindo. Ela se levantou, se sentou no meu colo, e me abraçando, disse:
– Eu não quero te perder.
Eu a abracei no momento que ela começou a chorar. Eu, por incrível que pareça, comecei a chorar também. A diferença era que ela soluçava, e eu não. Eu passei o dedo debaixo dos olhos dela, limpando as lagrimas e lhe disse:
– Eu te prometo, que nunca, nunca vou te deixar.
Seus olhos brilharam. Ela pegou minha mão e disse:
– Promete, mesmo? Nem por ela?
Eu lhe dei um sorriso e disse:
– Nem por ela.
Sequei minhas lagrimas, a coloquei no chão e disse:
– Vamos terminar esse quebra-cabeça, né?
••••
Depois que terminamos o quebra-cabeça, Jully foi tomar um banho e eu fui começar a fazer o jantar. Sim, eu cozinho.
Daqui à uma hora, minha mãe chegaria do trabalho. E ela gostava quando eu fazia o jantar. Fiz um macarrão, e assim que terminei, eu e Jully comemos.
Eu lhe disse, assim que acabamos:
– Vamos arrumar a sala, antes da mamãe chegar.
Depois que arrumamos tudo, fomos até o quarto de Jully. Lá era o mundo cor de rosa. Tinha rosa por todo lado que você olhasse. Eu achava a obsessão por rosa da minha irmã engraçada. Se ela via alguma coisa rosa, ela gostava de ficar vendo, de tocar.
Eu a deixei lá no quarto dela e fui para o meu. Eu me deitei, e fiquei pensando na minha princesa. Acabei por dormir.
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