Mutantes escrita por MYNNIE


Capítulo 1
Capítulo 1




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Em uma pequena casa de campo, esta Cicero e suas filhas Viviane e Tatiane...

- Todo mundo acha que eu sou corcunda, mas eu não sou - diz Tati descendo as escadas junto com seu Pai e Vivi sua irmã.

- Eu sei, só que precisamos cortar um pouco mais filha - diz Cicero.

- Pai porque não posso deixar minhas asas crescerem? - pergunta Tati.

- Por que as pessoas tem medo de tudo que é diferente, eu já lhe expliquei - diz Cicero.

- Você acha que ela é um anjo? - pergunta Vivi.

- Eu acho, acho que ela é o nosso anjinho, mas ninguém pode saber que você tem asas, ninguém - diz Cicero.

- Por que? - pergunta Tati.

- Por que ninguém tem asas Tati, só você, daí as pessoas podem ter medo, outras inveja, deixa eu pegar a tesoura - diz Cicero.

- Eu não queria cortar... - diz Tati

- Eu sei meu amor, mas é pro seu bem - diz Cicero, e começa a cortar pedaços das asas pequenas de sua filha.

- Eu tenho vontade de voar Pai, eu quero voar - diz Tatiane e começa a pensar como séria ela com asas maiores e já conseguindo voar...

- Tem horas que eu fecho os olhos e já me imagino voando - diz Tati.

- Séria legal ter asas - diz Vivi.

- Se minhas asas crescerem vou poder voar - diz Tati.

- Não, você não vai voar, para com isto, você tem que entender que você é pequena e que eu não quero que ninguém te machuque, entendeu? Ninguém, portanto tira isso da sua cabeça, você não vai voar, esquece que você tem asas, já te pedi tantas vezes isso. - diz Cicero e os olhos da Tatiane marejam.

Numa casa escondida, três ladrões conversavam sobre oque tinham feito pelo dia...

- Vocês não sabem... acabei de roubar essa mala aqui de uma loira burra, a menina foi ajudar uma velhota que quase bateu num carro, e se deu mal, ela se distraiu e eu peguei a mala dela, fico só imaginando a cara dela, foi olhar pra mala de volta e cadê? Não tinha mais mala - diz Lucrécia rindo.

- E vocês tinham que ver o carro importado que eu mandei hoje, já tá tudo certo pra fazer um desmancho lá na oficina do turcão - diz Jonathan.

- Mandou bem Jonathan - diz Lucrécia.

- Ei alô, tenho um serviço mais pesado aqui pra gente - diz Eric.

- Que papo é esse de serviço mais pesado? Fico apavorada com esse seu papo - pergunta Lucrécia.

- Quanto? - pergunta Jonathan.

- O suficiente para a gente ficar de boa, durante muito tempo, da até pra a gente dar um rolé lá fora, na verdade são três trabalhos de uma vez só, barra pesada, primeiro temos que apagar esse velhinho aqui - diz Eric e mostra uma foto de um senhor de idade no notebook - temos que o apagar na festa de 71 anos dele, hoje a noite.

- Oque? A gente vai matar ele hoje na festa de aniversario dele? Tá maluco? - pergunta Lucrécia.

- E tem mais, vamos ter que incriminar outra pessoa, essa mulher aqui - diz Eric, e mostra uma foto de uma mulher - ela vai estar trabalhando na festa.

- A gente vai apagar o velho, e a garota vai pagar por um crime que ela não fez, é isso? - pergunta Jonathan.

- Exatamente, eu e a Lucrécia vamos na festa - diz Eric.

- E eu? - pergunta Jonathan.

- Tua parada é outra Jonathan, você vai ter que dar um jeito de apagar essa garota aqui - diz Eric e mostra uma foto de uma garota no notebook.

- Que isso? Esse cara te contratou pra apagar duas pessoas no mesmo dia? Quem é esse cara? - pergunta Lucrécia

- Não posso dizer quem encomendou o serviço, só posso dizer que é uma pessoa com muita grana, grana pra pagar bem, e grana pra ter um serviço bem feito - diz Eric.

- Você sabe que eu não curto essa parada com criança - diz Jonathan.

- Não curte, mas vai ter que curtir ok? Se liga, é muita grana envolvida, vai ter que fazer, tem que ser tudo hoje a noite,a pessoa que mandou fazer isso disse onde a garota vai estar com a família hoje a noite, só ir lá, levar um bombom envenenado, moleza, enquanto isso eu vou em Morumbi com a Lucrécia, apagar o velho e por a culpa na menina - diz Eric.

Horas depois... Estava uma família jantando em um simples restaurante...

- Não acredito que o Edgar fez isso - disse Sonia rindo.

- É meu tio - disse Beatriz rindo junto com sua mãe.

- Seu tio é uma figura, licença que eu vou a o banheiro tá? - pergunta Geraldo.

- Tá - diz Sonia sorrindo, e Geraldo a beija.

- Na volta vou comer esse sorvete todo - diz Geraldo com a filha Beatriz.

- Ah não vai não - diz Beatriz.

- Vou sim - diz Geraldo rindo e saí indo rumo a o banheiro.

Dali um pouco afastado de Sonia e Beatriz se encontrava Jonathan, e ele as olhava fixamente.

- Tá gostoso o sorvete filha? - pergunta Sonia.

- Tá uma delicia, depois eu quero mais um - diz Beatriz.

- Outro? Ah não - diz Sonia sorrindo, e Jonathan se aproxima delas.

- Com licença, um bombom delicioso pra essa menina bonita, cortesia pra você - diz Jonathan deixando um bombom acima da mesa onde elas estavam, e Jonathan logo sai, mas fica de olho pra ver se realmente a garota comera.

- Não quer bombom? - pergunta Sonia.

- Não mãe, só quero sorvete - diz Beatriz.

- Eu resisti a o sorvete, mas não a o bombom, não quer nenhum pedacinho? - pergunta Sonia, e a filha nega com a cabeça, e Sonia e logo pega o bombom e o morde, o Jonathan observa a cena de longe, o plano deu errado - Tá uma delicia.

- Eu ainda quero mais sorvete - diz Beatriz fazendo bico.

- Só amanhã tá? - pergunta Sonia, que logo faz uma cara agoniada - Garçom, um café por favor - pede Sonia a um garçom, e ele concorda com a cabeça e vai buscar, e a Sonia bebe um pouco de água que estava sobre a mesa, e logo o garçom chega com o café e a entrega - Obrigada - diz Sonia, e o garçom se vai, Beatriz observa a mãe, pois tinha visto uma lagrima rolar em seu rosto, Sonia bebe o café e o café acaba caindo no chão.

- Mãe? Oque foi? - pergunta Beatriz se levantando.

- Uma dor... Uma dor muito estranha, muito forte - diz Sonia com seus olhos marejados, Sonia tenta se levantar e acaba caindo no chão.

- Mãe? MÃE - grita Beatriz assim que sua mãe cai - P-PAI PAI - grita Bia chamando seu pai para que aparecesse.

- Sonia!! - grita Geraldo chegando correndo e segurando sua mulher que estava no chão - oque esta sentindo? - pergunta Geraldo.

- Muita dor - diz Sonia.

- Vou te levar pro hospital tá? Bia fica perto de mim, tá? - diz Geraldo, e Beatriz chorava olhando para sua mãe.

- Geraldo... se eu morrer no caminho me promete uma coisa? - pergunta Sonia.

- Você não vai morrer - diz Geraldo.

- Cuida da Bia, sempre, e não desista de ir até o Doutor Walker descobrir por que nossa filha é assim, por que ela tem esses poderes, eu te amo Geraldo - diz Sonia.

- Eu te amo mais - diz Geraldo.

- Eu te amo - diz Sonia, e o Geraldo a da um selinho - Eu te amo minha filha, muito - diz Sonia olhando para Beatriz, e logo Sonia fecha seus olhos, e a respiração dela para.

- Mãe... MÃE!!! - grita Beatriz, e com seus gritos Janelas, copos de vidros, garrafas de vinhos no local, quebraram, e todos que estavam no local se abaixaram, e o Geraldo abraça a Beatriz, que estava assustada.

- Calma - diz Geraldo.

- Por que a mamãe morreu Pai? - pergunta Beatriz entre lagrimas.

- Vou descobrir quem fez essa maldade com sua mãe, e essa pessoa vai pagar caro por isso - diz Geraldo, e a Beatriz o abraça.

Fora do restaurante... Conversava Jonathan com Eric pelo telefone

- A mãe da garota morreu - disse Jonathan.

- Mas o combinado foi a menina - diz Eric.

- Eric escuta, a garota não comeu o chocolate - diz Jonathan.

- Escuta você corre pra lá e acaba com o serviço - diz Eric.

- Não dá, tá cheio de policiais lá dentro - diz Jonathan.

- Na primeira oportunidade Jonathan, essa garota tem que morrer, entendeu? Agora vou fazer a minha parte do serviço, se falamos depois - diz Eric e desliga o celular.

Tempos depois, Edgar tio de Beatriz foi a buscar no restaurante junto com a Vó Isandra, e a levaram para casa, de tanto chorar Bia acabou dormindo no colo de seu tio, que assim que chegou em casa a colocou deitada no sofá.

- Eu devia ter ficado lá com o Geraldo e ajudar na investigação - diz Edgar.

- Você vai ter tempo pra ajudar Edgar, mas o Geraldo tá certo, você precisava vir pra proteger a gente, ai meu deus do céu... mataram a Sonia... tô apavorada - diz Isandra.

- Calma mãe, é normal, quem sofre uma violência como nos sofremos fica assim, tem gente que até desenvolve a síndrome do panico, mas olha tá tudo certo, fica tranquila - diz Edgar.

- Tadinha da Bia... perder a mãe tão novinha ainda - diz Isandra.

- Vó? Tio Edgar? - pergunta Beatriz se acordando.

- Estamos aqui Bia, espera que já vou te levar pro seu quarto pra você poder dormir - diz Edgar.

- Tá na hora de dormir - diz Isandra.

Beatriz começa a se lembrar da sua mãe, desde o momento que caiu uma lagrima dos olhos de sua mãe, e até o momento que ela disse que a amava e faleceu.

- Mãe mãe, MÃE!! - grita Beatriz, e a porta da Sala pra sozinha se fecha, e a jarra de água no chão quebra-se.

- Calma Bia - diz Isandra.

Na delegacia...

- Não houve tiros, ninguém viu ninguém atirar - diz Isac.

- Com pode isso? Como aqueles vidros quebraram? Pedras? - pergunta Afonso.

- Também não, realmente impressionante mas não aviam pedras no chão - diz Elias.

- Pode ter sido um tremor de terras - diz Isac

- Tremor de terras se fosse daí a gente sentiria, esquisito, é quase como se alguém quisesse desviar nossa atenção, você amava sua mulher? - Afonso pergunta pro Geraldo.

- Muito - diz Geraldo.

- Não estava brigado com ela? - pergunta Afonso.

- Você tá me tratando como suspeito? - pergunta Geraldo.

- Não seria o primeiro nem ultimo caso de marido que matou a mulher - diz Afonso.

- Isso é um absurdo, acabei de perder minha mulher, como você tem coragem? Eu amo a Sonia - diz Geraldo.

- Amava, ela faleceu - diz Afonso.

- Pra falar a verdade vou continuar a amando para sempre, mesmo agora que ela faleceu, meu amor não morreu - diz Geraldo.

- Sei, não adianta ficar revoltado, tô fazendo meu trabalho, tenho que investigar, vou pegar um café - diz Afonso, e logo saí, assim como os outros policiais deixando o Geraldo sozinho, Geraldo começa a chorar.

Geraldo logo recebe uma mensagem de vídeo no celular, e era do doutor Walker

"Espero que receba essa mensagem a tempo, sua filha está em perigo."

- Minha filha tá em perigo? - Geraldo se pergunta.


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