A Procura da Felicidade escrita por Light Yagami, Emily Madison


Capítulo 2
Tentando se adaptar




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Passado algumas semanas não vi nem a cor da minha bíblia, escrevi em um caderno tudo o que lembrava para não se esquecer.

—Gabriel, acorde hoje é seu primeiro dia de aula na escola nova , vamos levanta e desce o café já esta na mesa. Dizia minha tia fazendo uma breve visita ao meu quarto.

Me levantei e me arrumei e logo desci para o café, assim que terminado peguei meu lanche e fui para o carro.

—Você está ansioso garotão?Perguntou meu tio, rumo a escola.

—A sim muito. Disse me virando e olhando para a janela, meu coração batia forte minhas mãos tremiam e suavam frio, eu não era fã de ser aluno novo, só quem já sofreu bullying sabe o que é entrar em uma escola nova no meio do ano, é só você e Deus.

—Gabriel vamos chegamos.

(...)

—Ei garoto não está me ouvindo?

Sim mais queria não estar. pensei.

—Quer que eu entre com você?

—Não obrigado.

—Tem certeza?

—Sim, até mais.Disse descendo do carro.

Pior do que ser um aluno novo é entrar na sala acompanhado de um adulto, todos ririam de mim, como sempre.

Fiquei alguns anos naquela escola, estava feliz por ter me dado bem com os meninos da minha turma, o problema foi que perdi a vontade de falar de Deus para as pessoas, minha ansiedade e alegria de falar Dele diminuirá com o tempo, com 16 anos comecei a andar com uns trombadinhas da escola, me vestia e falava como eles, saiamos para beber fumar pegar meninas, simplesmente curtir, perdi totalmente o compromisso com Deus, não queria saber Dele nada que vinha Dele, até que um dia meus amigos me apresentaram as drogas, fumei um cigarro de maconha , nunca me senti tão bem ha ha, cheirei algo e depois não me lembro o que aconteceu.

Apenas me lembro que estava em uma viatura policial, eles me levaram para casa, cheguei na porta acompanhado de dois policiais, não passava das 03:00 Horas da manhã, eles apertaram a campainha algumas vezes e logo meu tio abriu a porta com um olhar surpreso, não pude ouvir o que eles diziam mas me olhavam com semblante fechado, mesmo me esforçando não conseguia me lembrar o que havia feito.

Assim que os policiais se foram meu tio me pegou pelo braço e me arrastou para dentro de casa, ele gritava muito.

—Seu vagabundo, qual é o seu problema? gritou ele me empurrado em direção ao sofá , apesar de eu ter 16 anos minha aparência física era de um menino de 12 anos. Logo minha tia desceu para ver o que acontecia.

—Volte para o quarto Lucy. vou dar uma lição nesse moleque.

—Por favor Renato deixa ele. Falou minha tia com lagrimas nos olhos.

—Sai logo daqui. Berrou ele

Eu nunca senti tanto medo em toda minha vida, minha tia assustada voltou para o quarto o quanto antes, pois ela conhecia o marido que tinha, isso foi o que mais me preocupou, ele voltando o olhar para mim veio voando em minha direção.

—Vem aqui moleque vou te ensinar a virar homem.

—Calma tio, o que foi que eu fiz? Gritei.

—Ainda se faz de desentendido, fui esculachado por sua culpa, porque tem que se comportar tão mal?

Ele parecia um doente gritando.


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