POV Angelina

Estava no castelo, conheci a família real e não estou aqui por nada disso, nem pela coroa quando penso nisso, me sinto uma malévola da vida, tentei um chute o que eu precisava era de sorte e consegui agora Emma estava na seleção, junto comigo a gente não se vê desde dos sete anos, sete anos se colocassem ela na minha frente não a reconheceria o que me ajudou foi no dia da lista quando falaram o nome dela e boom meu Deus não acredito Emma! Acho que com ela foi a mesma coisa:

– Emma você está aí? – pergunto entrando no seu quarto.

– Não vale Denise você roubou! – comenta ela. – Ivy devolve a carta que está atrás de você! A Winter é a única justa nesse jogo! Ei Angel, vem! – fala quando me vê.

– O que vocês estão jogando? – pergunto me sentando onde elas estavam.

– Bem era para ser vinte e um, mas virou roubei cartas né? – todas riem.

– Princesa... – gelei quando a reconheci.

– Ponto para a Emma ela foi a única que não me chamou de princesa!

– Como falaram sinta-se em casa! – fala se levantando, indo até o guarda roupa.

– Senhorita o que você está fazendo? – pergunta uma das criadas.

– Denise é Emma e não senhorita você poderia me fazer um favor?

– Claro Emma estou sempre à disposição.

– Poderia chamar a Lola e a Mari? – ela acena confirmando, saindo do quarto.

– O que você está aprontando? – pergunto ficando do seu lado.

– Ah achei vou ver se tenho para todas!

– Meias, mas está tão quente! – fala Winter.

– Não acredito nisso, a gente vai patinar de meia? – pergunta Ivy com os olhos brilhando.

– Sim! – responde Emma animada.

– Senhorita estamos aqui! – Lola e Mari falam em uníssono.

– Emma, meu nome é Emma! Aqui está. – passa entregando um par de meias para cada uma.

– Emma eu acho que não seria permitido isso da nossa parte.

– Lola não se preocupe, vou ser a responsável de tudo, se tiver punição tomo todo o prejuízo só quero me divertir com vocês. – todas acenam e começam a colocar as meias. – Angel vamos?

– Desculpa Emma, mas vou recusar o convite prometi para a Grace uma aula de teatro! – só vim aqui para dar uma olhada.

– Tudo bem, a gente combina outro dia.

– Está bem até. – aceno e sai do quarto.

POV Emma

Descemos as escadas e começamos a patinar pelo castelo, Winter caia na gargalhada toda vez que escorregava, Ivy estava com os brilhos nos olhos ambas faziam me lembrar de Diana, Lola continuava apreensiva, Mari tentava derrubar Denise, mas acabou escorregando ao tentar completar tal ato:

– Nossa devíamos fazer isso mais vezes! – comenta Mari no chão.

– Concordo! – continua Winter.

Não sei por quanto tempo ficamos ali dez minutos, uma hora talvez, mas que estava bom estava:

– Winter cadê você? Temos que nos arrumar para o jantar. – era a voz da America então ela nos observa da escada boquiaberta, ficamos paradas no nosso lugar.

– Mãe você não vai acreditar, o que acabei de fazer! – ela olha para a gente.

– O que filha? – pergunta animada o que assustou à todas.

– Patinei de meia. – ela começa a gargalhar e não pude me segurar.

– De quem foi a ideia? – dou um passo para frente, ela me olha de baixo pra cima. – Hmm... – lá vem bronca... Mas ao invés disso me abraça. – Obrigada por divertir Winter você acabou de ganhar o meu respeito, então pouco tempo aqui!

– Obrigada Emma! – agradece Winter, me abraçando acaricio a sua cabeça como fazia com Diana. – Toma! – fala me entregando as meias.

Elas dão meia volta em silêncio olho para trás todas estavam boquiabertas com aquele acontecimento inusitado digamos:

– Você viu a tia America te adora! – começa Ivy tirando as meias.

– Emma o que foi tudo isso? – pergunta Lola.

– Olha, nem sei o que explicar agora. – estava desnorteada.

– Passo te chamar de tia também? – pergunta Ivy.

– É claro!

– Nossa olha só o horário! Temos que arrumar a brincalhona para o jantar.

– Ah, só mais cinco minutinhos. Vocês nunca me deixam brincar. – finjo ser uma garota pirracenta.

– Nada disso vamos! – Mari entra na brincadeira. – Senão vou pedir para elas não te darem sobremesa!

– Tudo bem. – abaixo a cabeça, escuto Ivy rindo do teatro. – Você vem? – pergunto.

– Não tenho que ficar com a minha mãe e avisar ela por onde fiquei sabe? Ela deve estar preocupada. – aceno concordando, ela sobe correndo as escadas.

– A gente preparou um vestido, só falta os ajustes para modelar esse corpinho! – fala Denise fazendo um corpo violão no ar.

– Você acha que isso é corpo? – pergunto rindo.

– Sim! – falam em uníssonos.

– Nossa! – estava boquiaberta.

– Agora vamos!

Subimos as escadas, entramos no quarto, deitei na cama então Denise começa:

– Levanta mocinha. – fala me puxando.

– Olha o vestido seria esse! – fiquei sem ar ao ver ele simples, fofo, lindo.

– Não acredito. – toco no tecido, escuto alguns risinhos.

– Vocês são três imprestáveis, olha que vestido ridículo! – escutamos gritos no corredor.

– Calma senhorita, a gente não sabia como você queria o vestido! – fala uma das criadas com a voz falhando.

– Que desculpinha é essa! – continua a garota.

– Amy calma, a culpa não é delas se o trabalho é tão inútil! – agora era uma outra voz não aguentei, sai no corredor e vi as garotas e algumas criadas.

– Desculpa, mas por que dos gritos? – pergunto fingindo não saber de nada.

– São essas imprestáveis aí. – aponta com desprezo para três garotas cabisbaixas.

– Sabe de uma coisa senão fossem por elas, nem vestido você teria para usar nesse jantar, então se eu fosse você respeitaria o trabalho delas que estão dando duro para agradar uma garota mimada, que o respeito falta e essa baixaria não vai fazer surgir um novo vestido, posso te contar um segredo? Não existe fada madrinha e com isso você não vai parecer uma princesa de contos de fadas só por pedir, primeiro vem as atitudes. – algumas sorriem e agradecem baixinho.

– Posso te falar uma coisa? Você se meteu com a garota errada sabia?

– Nossa você vai me machucar? Pensaria duas vezes antes de fazer isso, voltar para a casa nas primeiras horas não é legal. – ela bufa e volta para o quarto, nunca falei tanto na minha vida.

Voltei para o quarto, as meninas começaram a me aplaudir em pé:

– Viva a Emma! A nova justiceira! – começa Lola.

– Viva. – fala Denise e Mari em uníssonos.

– Isso não foi nada tenho muita pena delas, sem poder reagir porque se elas fizerem alguma coisa o castigo vai pra elas e não para a patricinha.