(...)

O Tempo estava chuvoso como minha vida tinha mudado drasticamente, estava eu sozinha e carregando um bebê no aeroporto internacional de Londres, tentando dá a volta por cima e recomeçar longes dos meus pais da minha tia Rubi, mais principalmente de Heitor e Alessandro e pela primeira vez eu seria eu mesma Fernanda Perez.

FLASHBACK ON

                - Minha filha hoje e o seu grande dia. Como estou orgulhosa. – Falou minha mãe me observando enquanto finalizava. Hoje seria o dia que pegaria o meu diploma e teria que tomar a minha decisão entre Alessandor e Heitor aquela situação não poderia continuar, minha tia já havia conseguido separar Alessandro de Maribel.

Pedi ao meu Pai Marcos não convidar o Alessandro, pois eu teria que tomar minha decisão antes para esclarecer toda a verdade.

                - Obrigada, mamãe não teria conseguido sem a sua ajuda. – Falei retribuindo o carinho.

                - As mulheres da minha vida. – falou o meu pai ao entrar no quarto do hotel aonde estávamos. – Consegui convencer minha mãe que seria melhor arrumar no quarto de hotel aonde eles estavam ficando, pois, a casa aonde dividia com as meninas estavam cheias e ela acabou concordando.

Hoje seria o último dia em que continuaria sendo, Rubi amanhã iria esclarecer tudo com Heitor e Alessandro. Tinha passado uma semana em Cancun com Heitor e tinha sido tudo tão perfeito, mais ao voltar e vê Alessandro me confundia, mais eu já estava decidida com quem ficar e iria ver se me aceitaria depois de descobrir toda a verdade.

FLASHBACK OFF

                - Senhora Perez- falou um chofer que estava me esperando no aeroporto.

                - Sim.

                - Meu nome e pedro, fui contratado pela agencia para lhe acompanhar esses dias. – Falou pegando a minha mala de mão.

                - Obrigada.– falei sorrindo.

Seguimos o resto da viagem ele me apontando os pontos turísticos da cidade. Até chegarmos ao meu hotel. Localizado Whitehall Pl, Westminster, London SW1A 2BD.

A única coisa que consegui ao entrar no meu quarto foi tomar um banho e apaguei, havia programado o meu celular para despertar as oito, pois teria uma reunião as dez com o pessoal responsável pela obra da filial em Londres.

FLASHBACK ON         

            - A culpa e minha nunca percebi que você e sua tia se encontrava. – falou minha mãe chorando andando de um canto para o outro do meu apartamento. – Me diz o que pensou? Como pode querer machucar pessoas tão boa? Me responde Fernanda? – falou minha mãe alterada.

Eu não tinha palavras, já estava sofrendo e sabia que não poderia fazer nada para remediar.

FLASHBACK OFF       

(...)

A semana foi agitada já estava procurando um apartamento para me instalar perto da sede da empresa. Já tinha entrado em contato com alguns funcionários e estagiários que iriam começar com a gente.

Minha mãe me ligava todos os dias, meu Pai Marcos estava pensando em voltar para Londres para ficar mais perto de mim, mais falei que precisava de espaço. A minha mãe pela primeira vez estava decidida a deixar o país para ficar ao meu lado.  E no outro dia teria medico e já poderia saber o sexo do bebê, estava ansiosa.

Minha roupa

Resolvi pedi a Pedro para me levar em algum restaurante que me fizesse lembrar de casa, ele me levou a um restaurante no centro da cidade aconchegante aonde tinha dançarinos dançando no meio do salão. Optei por pegar um prato mais leve.

MÚSICA

Quando ouvi a música tocar essa música era conhecida e me fez lembrar de Alessandro do baile beneficente em que Maribel organizou.

FLASHBACK ON

                - Rubi. – falou um voz feminina que me fez vira.  E quando me viro dou de cara com Maribel que acaba me dando um tapa na cara.– Você e idêntica a ela, mais suas atitudes foram piores, pois ela podia justificar pelo amor que sentia pelo Alessandro e você me diz o que. Por vingança, o que fiz para você garota. Você destruiu meu casamento a minha família.

Ela foi embora creio que para não acabar fazendo algo que não se arrependesse.

FLASHBACK OF

                - Senhorita está tudo bem? – falou uma voz que acabou me tirando das minhas lembranças.

                - Estou sim obrigada. – falei enxugando a lagrima que havia escorrido.

O rapaz simpático e elegante acabou indo e sentando numa mesa aonde reconheci um dos homens que ele sentou, era o arquiteto responsável pela reforma do escritório.

Moço

Acabei terminando a minha comida sozinha e voltei ao hotel, fui pegar os meus recados na recepção e assim que entro no elevador acabo reconhecendo o homem que havia falado comigo no restaurante.

                - A moça que estava chorando. – Falou sorrindo

                - O moço que está me perseguindo. – Falei rindo.

                - Não, estou hospedado aqui, e por uma grande coincidência descobri que e uma das clientes da empresa que trabalho. Meu nome e Felipe Navarro. – Falou estendendo a mão.

                - Fernanda Perez. – Falei retribuindo a gentiliza. Foi quando não vi mais nada.

(...)

Acordei numa cama que não reconhecia e a única coisa que pensava era um fugir, olhei para um lado e para o outro não vi ninguém então essa seria minha grande chance. Quando abri a porta do quarto me deparei com uma grande sala aonde estava o moço com quem havia encontrado no elevador e no restaurante.

                - Bom Dia. – falou o rapaz, não lembro o nome.

                - Oi, o que aconteceu? – Falei sem entender nada.

                - Você desmaiou ontem no elevador, e preferi trazer você para o meu quarto para um doutor examinar. – Falou me convidando para sentar à mesa aonde estava repleta de comida. – Quer conversa, me conta o que está acontecendo?

                - Por que falaria da minha vida com um estranho. – Falei sentado à mesa com ele.

                - Como uma moça tão bonita está sozinha em Londres e pelo o doutor falou, você está gravida? – Nesse momento a primeira coisa que pensei era saber como estava o meu bebê.

                - Como está com ele? O que o médico falou? – Perguntei um pouco neurótica.

                - Acalma.- falou tocando minha mão e mostrando para eu sentar novamente. – Está tudo bem foi só uma exaustão. Ele falou para procurar o seu médico e para descansar.

                - Hoje tenho uma consulta e saberei também o sexo do bebê. – Falei alisando minha barriga.

                - Que bom, estou com o dia livre te faço companhia porque se passar mal outra vez terá alguém perto.

                - Não quero incomodar. – Falei finalmente comendo algo, tinha que pensar no meu bebê.

                - Não será incomodo, também serei pai e como minha noiva está resolvendo tudo, enquanto vim trabalhar fora e uma forma de acompanhar o do meu filho.

                - Sério. – Falei surpresa. – Já sabe o sexo?

                - Um menino. – Falou sorridente.

                - O nome?

                - Ainda não decidimos, mais estamos em dúvida entre Miguel e Luis.

                - São lindos nomes.

                - E você já tem nomes em vista?

                - Ainda não, minha vida foi tão corrida ultimamente que não tive tempo para pensar. –Mais eu vou tomar um banho no meu quarto e trocar de roupa, se quiser me encontrar comigo, no saguão do hotel.

                - Porque está rindo?

                - Devo está muito carente mesmo, estou aceitando a companhia de um estranho para poder me acompanhar ao médico.

                - Dizem que mulheres ficam mais sensível na gravidez. – Falou me acompanhando até a porta do quarto.

                - Arquitetura deve ganhar bastante dinheiro, para poder pagar a cobertura de um hotel. – Falei rindo, e sentido a minha Tia Rubi surgindo em mim.

                - A minha mãe e dona de uma rede de hotel.

                - Moça de sorte essa sua noiva. – Falei retribuindo o sorriso.

Desci para o meu andar para me arrumar, hoje seria o dia em que descobriria o sexo do meu bebê, imaginei o que o pai da criança sentiria a está ao meu lado. Se me ajudaria a escolher o nome se preferia menino ou menina. Provavelmente uma menina, pois já teve um menino.

Acabei tomando um banho bem demorado, pois a água quente estava caindo tão bem. Optei por colocar uma calça jeans e uma blusa mais quente. Felipe estava no saguão me esperando, logo dispensamos o chofer e fomos num carro de aluguel com ele dirigindo.

Minha roupa

                - Você já tem muito tempo morando em Londres? – Perguntei quebrando o gelo.

                - Morando não; mais sempre fiquei na ponte aérea entre aqui e Barcelona. Aonde a minha noiva mora. Mais agora vou acabar ficando por aqui, estou entrando numa empresa de arquitetura e logo quando ela ganhar o bebê ela vem para ficar comigo.

                - Noivado a distância deve ser difícil.

                - Na verdade temos pouco tempo de noivado, ainda não é nada oficial. – Me encarou, provavelmente porque estava fazendo muitas perguntas. – Chegamos. – Falou me apontando o hospital.      

O resto do caminho seguimos em silêncio, pois, o meu foco agora era saber como estava tudo com meu bebê. Entrei na sala da doutora enquanto Felipe ficou do lado de fora me esperando.

                -Sra. Perez, pelo que vejo está tudo bem com o bebê. Você já sabe o sexo? – Apenas neguei com a cabeça.

Quando o doutor me falou o sexo do meu bebê não pude me conter já estava chorando só de ouvir seu coraçãozinho. Quando sai Felipe logo veio em minha direção queria saber se estava tudo bem, pois eu não parava de chorar.

                - Felicidade não se preocupe. – Foi tudo o que consegui dizer. Fui contando o caminho até o restaurante tudo o que o doutor me falou.

Quando chegamos no restaurante estava faminta, realmente estava comendo por dois.

Ficamos conversando com ele me contando sobre o apartamento que está montando eu falei que estava à procura, ele comprometeu a me ajudar a achar um bom e perto do dele para os nossos filhos crescerem juntos. Estávamos tão íntimos para a quem se conhecia apenas a 24hrs.

                - Heitor! – Uma moça vindo em nossa direção chamou. Ouvir esse nome me gelou, por um momento procurei para ver se podia ser ele. – Como você está quanto tempo voltou. Como esta Esmeralda? – A moça estava falando com Felipe na minha frente eu não entendia.

                - Heitor? – Perguntei sem entender e os dois pararam e me olharam.

                - Fernanda, desculpa essa e minha amiga Aurora ela também fez faculdade comigo. E porque o nome que uso no trabalho para ninguém me confundir com meu pai. – Eu continuei tentando entender tudo o que estava acontecendo. Felipe terminou de despedir da moça e voltou a falar comigo. – Meu nome e Heitor Felipe Navarro Ferreira, como meu pai também e arquiteto adotei o meu segundo nome e o sobrenome da minha mãe.

                - Helena?! – Falei sem pensar.

                - Sim, conhece meus pais?

Apensas me levantei e comecei a sair daquele restaurante.

                - Fernanda está tudo bem? O que aconteceu você conhece meus pais?

                - Tenho que ir embora eu tô com mau está, me leva para o hotel. – Fomos até o hotel o caminho todo em silencio não podia acreditar com tantas pessoas para encontrar e conhecer fui logo encontra com o filho do Heitor.

CIDADE DO MÉXICO      

                - Heitor? – Helena me chamava minha tia foi falar o que havia acontecido para ela então pegou o primeiro voo e veio ou zombar ou aproveitar do ocorrido.

                - Helena já falei não quero conversar.

                - Eu gostaria mesmo de ajudar, mais para falar verdade e como você pode ainda ter pensando em ficar com ela depois de tudo. Foi enganado por uma moça tudo para reviver seus momentos ao lado dela. Eu fiquei do seu lado esses anos todos fui fiel aos meus sentimentos por você. – Não aguentei e joguei na parede o copo de whisky que estava bebendo.

                - Eu já falei me deixa em paz. Nunca pedi para me esperar, você sempre soube dos meus sentimentos. – Falei alterado. Enquanto ela saia pela porta eu só conseguia pensar na Rubi/Fernanda já não sabia o que estava passando.

Música

Acabei me pegando ouvindo a música que dançamos no baile.

Não acredito como ela pode me dominar, precisava encontrar a Rubi esclarecer tudo, colocar um ponto final nessa nossa história.