Dying Light escrita por lsuzi


Capítulo 2
Capitulo Dois


Notas iniciais do capítulo

hello migos estou de volta com um capitulo yeeeeeeeeeeeeee
anyway esse é um flashback em 3a pessoa para vocês terem mais algumas informações sobre a Hope e o passado dela e also o Halter que é um dos meus personagens fav ever ele é inspirado no meu pai entao né daiududosdf

anyway
boa leitura sweet peas



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Os homens se olhavam quietos e cientes do que acontecia em sua volta, um deles mexia suas pernas se sentindo desconfortável, outro simplesmente pretendia que não ouvia os gritos vindos de dentro do quarto da garota. Halter fechava sua mão com cada vez mais força toda vez que ouvia mais um grito. Ao olhar ao redor da área pode notar mais de dez câmeras colocadas precisamente bem para que pudessem ter uma visão completa daquela área, ele se mexe agora, como o outro homem perto de si, mais por estar cansado e começando a sentir dores em seu ouvido pela altura do barulho do outro lado da porta, ele poderia apenas imaginar o que estava acontecendo ali. Seus superiores chamavam a garota ali dentro de Hope, mas os cientistas deixavam claro que deveriam se dirigir a ela como j8940; não era um nome bonito e bem ruim de lembrar contando que havia mais de 300 outros experimentos naquele andar da base, pensou ele.

Alguma coisa bateu na porta com uma força fora de controle fazendo-o pular para longe dela e encarar junto dos outros homens imaginando o que poderia ter sido aquilo. Um deles, sem muita consciência do que estava fazendo, andou até a porta para tentar abri-la, mas outro homem o parou o olhando como se ele fosse maluco. O garoto, um pouco mais novo que Halter, se afastou da porta quando a mão do homem encostou-se em seu ombro.

– O que nós deveríamos fazer? Deixar a garota sofrer ali ou sabe se lá o que está acontecendo ali dentro? – Sua voz quase saiu como um grito, com medo e desesperado, Halter sabia que o garoto era novo e não tinha muita experiência ainda para lidar com coisas desse tipo; até mesmo ele, com mais de dez anos ali ainda se sentia doente toda vez que via a experiência após uma nova injeção, ainda mais aquela garota, pelo que havia visto em seu documento ela tinha apenas 5 anos quando foi trazida para a base; constava ali também que ela havia sofrido um acidente junto com seus pais, ela havia perdido sua memória e trazida até aqui com aprovação do governo. Como o governo poderia aprovar uma garotinha ser feita de rato de laboratório? Bile subia em sua garganta quando parava para pensar nisso, como poderia ter jurado lealdade e comprometimento a um país que fazia isso? Como poderia viver consigo mesmo sabendo que fazia parte disso?

– Manter nossos postos, seu idiota, se houvesse algum problema acontecendo ali dentro iriam nos chamar para controlar Hope, esta bem?! – O líder do grupo disse, seu nome era Edward Gilles, havia servido na guerra ao lado da Ásia do Sul por quatro anos, foi o único de um grupo de vinte homens a retornar para casa sem nenhum tipo de seqüelas, alguns diziam que ele havia até mesmo comido partes de alguns de seus companheiros de guerra para conseguir sobreviver; ele também havia ganhado uma medalha de honra por salvar a vida de cinco outros homens do exercito asiático. Ele serviu sem reclamar ou questionar qualquer pessoa que lhe dava ordem, nem mesmo quando foi designado para matar Hope se ela fosse tomada pela infecção. Talvez ele não tivesse mais consciência sobre o que fazia, havia se acostumado a morte.

– Sim, senhor – Bufa o garoto antes de voltar ao seu posto no final do corredor, Gilles olha para os outros homens que fazem o mesmo que o garoto, cada um se mantém alerta para qualquer outro barulho fora do normal vindo de dentro do lugar, Halter esperava algum dos cientistas que cuidam da garota mandar-los ver ou controlar a garota, mas enquanto os minutos passavam nenhum contato foi feito e o único barulho que poderia ser ouvido naquele corredor era a respiração dos homens. Foram algumas horas até um dos cientistas finalmente andar em direção a porta da menina, os soldados se tornaram estatuas em perfeita formação enquanto ele passava por eles, com facilidade o homem pegou seu cartão de identificação e passou pelo aparelho fazendo a porta se abrir, ele faz um sinal com seus dedos para que os homens possam segui-lo para dentro do quarto. Halter engole seco antes de entrar ao lado de outro soldado, o medo faz-lhe suar frio olhando para todos os lados do quarto antes de prender sua atenção em uma pilha de corpos jogados em um dos cantos do quarto, e do outro lado, uma garota que não parecia ter menos de oito anos debruçada em cima de um corpo mordendo o braço tentando tirar uma parte da carne do osso; ela para de morder quando nota os homens do outro lado movendo sua cabeça de um lado para o outro quase que roboticamente tentando fazer sentido das silhuetas em sua frente, seus olhos sem cor faziam um contraste monstruoso com o sangue que cobria o resto de seu rosto e mãos, a mulher ainda conseguia soltar pequenos gruídos. Ao ouvi-los a menina tirou seus olhos dos homens em sua frente e voltou a morder a mulher até que os sons parassem, quando eles cessaram se levantou com suas pernas parecendo sem mobilidade e pegou a mulher pelos braços agora faltando alguns pedaços para colocá-la junto dos outros corpos da pilha, os olhos dos homens nunca deixando qualquer movimentação dela passar em branco, Halter não entendia o que ele estava vendo, mas tinha sua cabeça gritando incessantemente que não era algo bom. Após alguns segundos ela voltou a olhar para eles esperando que algo acontecesse, suas mãos passaram por sua boca espalhando ainda mais o sangue em seu rosto. Halter notou que o sangue não era vermelho escarlate como deveria ser, e sim de um tom podre e parecia mais como uma pasta do que um fluido. Ela havia matado infectados... comido partes deles.

– Ela não vai nos atacar – O cientista falou para os homens anotando algo em seu aparelho eletrônico – A menina foi a única a sobreviver todos os testes até agora, nós conseguimos criar um estado onde ela ainda consegue pensar e agir com mais normalidade que os outros, ela ataca os mortos, não os vivos... o que significa que, caso vocês ainda não entenderam, ela não vai tentar morder qualquer um de vocês – Com cuidado o homem retirou de seu jaleco branco uma seringa com um liquido espesso e de coloração amarela, ao ver a agulha os olhos sem vida da garota quase pularam para fora de seu rosto pálido. Ao ver que a menina havia começado a recuar, o cientista olhou para Gilles o mandando segurar a garota e pela primeira vez Halter notou uma coisa: ele estava desconfortável com o que estava acontecendo ali. As pernas longas de Gilles começaram a se mover com cautela para não assustar a menina que parecia tão pequena perto de sua estrutura forte e um tanto macabra. Ela se encolheu ao vê-lo ao seu lado tentando evitar o contato de suas mãos, quando ele finalmente tomou a coragem de encostá-la tudo se passou rápido. Com o cientista caminhando agilmente para dá-la o soro e o homem esguio a segurando no lugar, a garota gritou batendo as mãos para se soltar, depois de alguns segundos quando o cientista estava mais perto ela simplesmente parou como se seu surto nunca tivesse acontecido. Ele sorriu ao vê-la desistir. Ela sorriu ao vê-lo chegar mais perto. E com um simples movimento a garota conseguiu se soltar do soldado e morder a mão do cientista. Que agora olhava horrorizado para os soldados.

– Matem-na. Matem-na agora. – Ele gritou para Gilles que se levantou com um pulo do chão voltando a formação – Mio Dio Cristo Santo Antonio, io diventerò un mostro! cosa stai aspettando? Uccidetelo- O homem continuava a gritar em italiano olhando para sua mão com a marca perfeita da mordida da garota. Halter olhou para Gilles que encarava o cientista com o rosto pálido. Pouco depois de alguns segundos a voz do homem começou a soar mais como um grito sem sentido, com uma voz gasta e deformada. Quando o homem virou seus olhos não eram mais caramelos e seu rosto não continha mais um tom de bronze natural, agora era como se todo o sangue que fluía em seu rosto há alguns minutos tivesse sumido. O que restava eram olhos sem vida e um grunhido alto ao ver os homens em sua frente. Gilles pegou sua arma a segurando com tanta força que seus dedos agora estavam brancos em volta dela.

– Senhor, por favor, não se mova, n- não de mais um passo se não terei de atirar – Gilles falava tentando soar mandatório, o homem mexeu sua cabeça tentando compreender o que saia de sua boca, ele colocou um pé na frente do outro notando que era capaz de fazer tal coisa, seu cérebro mandava comandos primitivos para seu corpo, para que ele pudesse responder, e quando notou o que era capaz de fazer o homem... Não, o infectado, correu. Com uma velocidade fora do normal ele correu tentando alcançar o militar que respondeu com duas balas entalhadas em sua cabeça.

O militar respirou fundo voltando a tomar controle de seu corpo que fora coberto pela adrenalina, ele olhou para os homens em sua volta, um deles havia desmaiado e Gilles parou seus olhos no de Halter, que o encarava com uma feição firme, ele acenou com a cabeça e andou até a garota. A cada passo que ele dava até ela era mais um passo que ela dava para se afastar, até que ele conseguiu pega-la. Com medo, a criança começou a chorar, de verdade, como uma pessoa. Como se ela nunca tivesse feito aquilo com o cientista. Como se ela não tivesse a menor idéia do que ela era ou do que era capaz. Ele sorriu para ela, não como o cientista havia sorrido com os lábios virando em malicia e más-intenções, mas sim um sorriso genuíno e um tanto... Carinhoso. Ele retirou de seu bolso um pano branco e com cuidado passou pelo rosto da criança tentando limpar com cuidado o sangue seco que estava lhe tomando o rosto. Quando ele terminou pode ver o rosto da garota com perfeição. Seu rosto magro e com falta de coloração, os olhos em uma mistura fora do normal e o nariz pequeno e bem desenhado. Seu cabelo era enorme como se nunca tivesse sido cortado, e sua forma era pequena até mesmo para uma criança de sua idade. Ele sorriu novamente, mas dessa vez seu sorriso carregava tristeza junto dele.

– Olá Hope, meu nome é William Halter – ele falou estendendo uma mão a ela.

– H-Hope? – Ela repetiu para si mesma sem saber o significado da palavra. Sua voz era falha e rouca como se ela nunca tivesse a usado antes daquele momento. De repente a garota deixou uma pequena risada sair de sua boca, com alegria ela abraçou as pernas do homem que estava em sua frente agora, sem saber como responder ele passou a mão que havia sido estendida a ela por seu cabelo castanho. Ele voltou seus olhos para Gilles que estava agora ao seu lado, ele se inclinou para conversar com a garotinha colocando o mais genuíno dos sorrisos que Halter já havia visto em alguém.


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Notas finais do capítulo

ENTAO O QUE VCS ACHAM qualquer erro ou qualquer coisa que vcs acharam meio meh me digam viu porque essa estória é muito muito muito importante pra mim eu venho planejando ela já faz 3 meses e eu quero melhora-la o max que posso
HAVE AN AWESOME DAY SWEET PEAS
BYEBYE