Uma nova ameaça escrita por Lara Rafaelly Kabra


Capítulo 16
Tentativa


Notas iniciais do capítulo

Volteei! Até que enfim, né? Espero que gostem, mas comentem ok?




Volteei! Espero que gostem do capítulo.. comentem!



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Em Nova York, Sinead e Atticus se dirigiram para a biblioteca mais próxima, a fim pesquisarem mais a respeito da grafologia. O estudo da escrita, que podia revelar muito a respeito de uma pessoa. Algumas empresas já usam este estudo para avaliar candidatos que disputam vagas de emprego.

Enquanto Sinead e Atticus estavam sentados confortavelmente nas poltronas de uma enorme e iluminada biblioteca e rodeados por diversos volumes, Jake e Dan voltaram para onde tinham passado a manhã inteira. O local do crime.

Estavam agora em frente à aconchegante casa do Sr Thonpson. Mas agora o que interessava não era o que estava dentro dela, mas o que se passava fora. Dan se dirigiu à caixa de correios, que não estava trancada, e passou a mão em seu interior. Porém só havia panfletos comerciais. Os meninos passaram os olhos pela vizinhança. Nessa área da periferia de Nova York não havia tantos prédios como no centro. O que primeiro chamou a atenção deles foi uma senhora sentada no jardim da casa vizinha. A casa se assemelhava em tamanho e forma com a do Sr. Thonpson.

Chegou a hora de agir. Eles precisavam de novas informações. Dan pegou o aparelho de cortar grama que arranjara logo cedo e se dirigiu para frente da casa dela. A senhora lançou sobre ele um olhar interrogativo.

– Com licença, senhora, eu posso aparar a grama do seu jardim? Estou cobrando apenas 50 centavos! Aproveite que é só esse final de mês!

– Eu não preciso dos seus serviços! Minha grama foi aparada semana passada. – Respondeu a velha senhora, com uma voz muito rouca e irritada.

A tentativa falhou. Dan pensou em tentar com outro vizinho, quando ouviu a velha gritar para dentro da casa:

– George, quando você vai limpar a nossa calçada? Aqueles seus cachorros a deixam com um odor horrível!

– Mas Martha, e a minha reumatite!

Dan não perdeu tempo.

– Espere, senhora! Eu posso lavar a sua calçada por 50 centavos!

– Mas você é muito jovem para trabalhar! Devia estar na escola agora.

– Não é trabalho algum! É um prazer ajudar a senhora com a sua calçada. Posso chamar o meu amigo para ajudar - Dan voltou para onde deixara Jake, que tentava em vão saber algo com um homem de meia idade que acabara de sair de casa.

– Alguma novidade? – Perguntou Jake – Por enquanto não consegui nenhuma informação.

– Ainda não, mas sei de algo que vai nos ajudar. Porém, em compensação vamos ter que limpar cocô de cachorro.

– O quê? Eu não vou fazer isso.

– Ah, vai sim. Vem comigo

* * *

Sinead já estava enjoada de folhear tantos livros. Ela gostava de ler, mas naquele momento, queria estar com Jake ajudando a colher informações na rua. Isso parecia bem mais empolgante. Além disso, a grafologia era um assunto ainda relativamente novo, e não era tão reconhecido como ciência. Estava difícil encontrar uma informação útil. Mas Atticus estava bem mais animado. Seus belos cabelos cacheados saltitavam a cada livro que ele abria. Cada informação que ele não conhecia parecia chamar sua atenção.

– Veja isso, Sinead! Foi descoberto um possível remédio para a cura do câncer através de uma amina chamada fosfoetanolamina! Olhe só, este outro livro fala sobre um exoplaneta no qual os ventos sopram a uma velocidade sete vezes maior que a do som!

Minutos depois, quando Sinead lia um livro sobre a psicologia e a psicanálise humana e suas aplicações cotidianas, Atticus interrompeu sua leitura.

– Aqui está! “Conhecimentos grafológicos e suas utilidades”! Esse livro com certeza é importante!

Sinead aproximou-se de Atticus e ambos se aconchegaram para finalmente encontrarem as informações de que necessitavam.

* * *

– Seus malucos! Para onde estão me levando? – Gritava Ian Kabra, sem obter resposta alguma. Ele estava sendo conduzido por três dos homens vestidos de preto, que o levavam através de um corredor escuro, que descia em direção ao subterrâneo. Já fazia uns dez minutos que eles estavam andando. “Onde será que isso vai dar? Uma base secreta?”

O aspecto e as condições ficavam cada vez mais precários. Era possível avistar as muitas teias de aranha através da tênue iluminação. O chão e as paredes exalavam um odor repugnante. Isso sem falar dos insetos e outros animais abomináveis residentes daquele ambiente.

Ian parou de andar. Ele não podia continuar caminhando sem saber para onde o estavam levando. Talvez para a morte. Ele Abaixou-se e passou correndo entre os dois homens que estavam logo atrás dele. Mas esqueceu-se que havia o terceiro. Ainda não era a hora certa para tentar fugir, se é que ela existia.

– Em frente! Rápido! – Gritou um dos homens de preto. Ian não tinha escolha. Seus punhos haviam sido amarrados e ardiam em contato com a corda rígida, e o ferimento da bala do dia anterior pulsava em seu ombro.

O barulho de um bip eletrônico ecoou por todo aquele labirinto. Um dos homens tirou um aparelho de rádio do bolso e o aproximou do ouvido. Ian conseguiu ouvir apenas um sussurro de vozes do outro lado da linha. E então o homem respondeu:

– Estamos quase lá. Entendido. Farei exatamente como o senhor ordenou.

Então o homem empurrou Ian para frente e ordenou aos outros dois para que andassem mais depressa. O corredor se tornava cada vez mais estreito e quase intransitável. A única luz presente era a da lanterna que um dos homens segurava e o excesso de poeira deixava ainda mais difícil a penetração da luz. Ian era obrigado a admitir: ele estava desesperado! Será que nunca mais tornaria a ver a luz do sol? Ou que nunca mais veria Amy novamente? “Oh, não! Amy! Talvez ela esteja correndo perigo. EU PRECISO SAIR DAQUI!”


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