A Winchester escrita por LeShary


Capítulo 14
O Selo


Notas iniciais do capítulo

Oie gente! Desculpem mesmo pela demora pra postar esse capítulo! Passei uns dias escrevendo e revisando até ter certeza que ele estava do jeito que eu tinha imaginado na minha cabeça. Espero que vocês gostem! Bjks



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Poster Taylor&Cameron ( by me)

http://leshary.deviantart.com/art/TaylorCameron-154601094


P.D.V – Dean
Merda! Tem uma nuvem de demônios vindo em nossa direção, a Taylor bateu aqui no Impala e deve estar muito machucada. Ela voou longe. Parei o carro e falei para o Sam:
- Cuida desses demônios que eu vou ajudar a pirralha! – é claro que a Srta. Inferno ia com ele, de jeito nenhum eu deixaria ela ir junto comigo
- Tá ok, Dean!
Corri em direção a Taylor. Estava tão escuro que eu só vi que tinha outra pessoa se aproximando dela quando já estava bem perto. Precisei chegar mais perto ainda pra ver que essa pessoa era o papai. Só tinha um problema. Ele estava morto.
Peguei uma faca que o Castiel tinha me dado que era igual a faca da Ruby e apontei para o corpo do papai.
- Quem é você e por que está possuindo o corpo do meu pai? – me aproximei mais e a lâmina da faca já estava encostando no pescoço dele.
- Dean, francamente, você acha mesmo que esse espetinho barato pode causar algum dano a MIM?
O demônio me olhou através dos olhos do meu pai e mostrou a cor natural dos seus olhos. Que eram amarelos. Droga! Azazel. O que eu faço agora? Pensei rapidamente e a melhor opção que eu tinha era tirar minha irmã dali e depois tentar acabar com ele. Nem conseguir fazer isso porque ele leu meus pensamentos.
- Não precisa se preocupar tanto, Dean. – ele falou dando pra mim um sorriso maléfico- Você verá sua irmã em breve, ou melhor, o que sobrar dela.
Me assustei. Tentei puxar a Taylor, mas, ele foi mais rápido que eu. Ele tocou o braço dela, disse alguma coisa em latim e os dois desapareceram.

P.D.V - Sam
Ruby e eu já tínhamos dado contas dos demônios com um encantamento que ela tinha me ensinado. Corremos em direção ao Dean. Quando chegamos bem perto dele pudemos ver sua expressão desesperada ou talvez frustrada não entendi porque ele estava daquele jeito . Vi também que a Tay não estava lá. Gritei pra ele:
- Onde está a Taylor?
- Aquele filho-da-mãe do Azazel seqüestrou ela, Sammy. – Dean estava com um brilho estranho nos olhos. Seriam lágrimas?
- Como assim Azazel a seqüestrou, Dean? Quem ele estava possuindo?
- O papai, Sam. Ele estava possuindo o papai. E pelo o que eu entendi, a Taylor vai passar por maus bocados. Temos que fazer algo! Vou ligar pro Castiel-
- Me explica o que você quer dizer com “vai passar por maus bocados”.
- Eu acho que vão torturar a Taylor, Sammy!
- O quê?! Mas por que fariam isso?
- Não sei.
Ruby tinha se aproximado e falou sem olhar pra o Dean:
- Eu acho que eu sei por quê. – ela parecia um pouco pensativa
- Então desembucha logo, sua vadia. – Dean a olhava de um jeito raivoso.
- Se você me chamar de vadia de novo eu não falo mais nada.
Resolvi impedir meu irmão de revidar.
- Dean, pára. Pense na Taylor. Ruby, você poderia continuar, por favor?
- Sua irmã participa indiretamente de uma espécie de “super-selo”. Se esse selo for quebrado, o apocalipse virá muito mais rápido do que nos imaginamos.
- De qual selo você está falando, Ruby? – olhei pro Dean e pela sua expressão, vi que ele estava entendendo tanto quanto eu.
- É um selo muito antigo e muito poderoso, o selo da “Morte do Arcanjo pelo pai”.
- Nunca ouvi falar desse selo.
- Porque é mesmo bem antigo.
Pra minha surpresa, Dean se dirigiu diretamente a Ruby.
- O papai está morto. Esse selo não pode ser quebrado.
- Eu sei que ele está morto, sabichão. Mas você sabia que os demônios podem capturar a alma de pessoas que já foram pra o Inferno mesmo que essas pessoas já estejam mortas? E sabia que eles podem reviver as pessoas? Assim, eu acho que esse é o plano deles. Reviver o pai de vocês e fazer ele matar a pirralha.
- Só eu posso chamar ela assim.
- Dean, não importa quem está chamando a Tay de pirralha! O que importa é que nós temos que resgatar ela antes que o papai a mate.
- Sammy, você endoidou? Ele nunca faria isso. Eu sei que eles brigaram e tal, mas, ele nunca mesmo teria coragem de matar um de seus filhos.
- Os demônios têm maneiras bem dolorosas de convencer as pessoas a fazer o que eles querem, Dean.
- Você acha mesmo que eu não sei disso? Podemos chamar o Castiel pra nos ajudar. Eu aposto que ele pode resolver isso bem rápido.
- Você tem razão, Dean.
- Eu vou indo então, Sam. Acho melhor não ficar aqui enquanto o pombo estiver por perto. – Ruby falou acenando pra mim e sumindo na escuridão.
Do nada, eu vi Dean apontar a arma pra alguém. Também peguei a faca e apontei na mesma direção.
O estranho chegou mais perto de nós e disse:
- Calma, sou eu Castiel. Vocês precisam de ajuda pra encontrar a sua irmã, não é?
- É claro.
- Eu tenho uma condição em troca da minha ajuda.
- E qual é essa condição?
- Sua irmã vai ter que aceitar a missão que temos para ela no Céu.
- Não, Castiel. – Dean falou antes que eu pudesse abrir a boca
- Olha, eu queria mesmo ajudar, mas, essas são as ordens que recebi. Sinto muito.
- Guarde sua pena pra você mesmo.
Ele não respondeu, apenas desapareceu na nossa frente.
- Dean, o que vamos fazer agora?
- Nada. Quem vai ter que fazer algo agora é a Taylor.
- Como assim? - estava muito confuso com tudo isso que estava acontecendo tão rápido. Palavras aleatórias ecoavam em minha mente. Demônios...Selos...Pai...Taylor...Azazel.
- Ela vai ter que escapar seja qual for o lugar que ela esteja por conta própria, Sammy.
- Você acha que ela vai conseguir?
-Não sei.



P.D.V – Cameron

Desci da moto rosnando de raiva. Eu tinha perdido o racha que EU organizava pra aquela irritante da Taylor!
Estava andando de volta pela estrada, quando eu vi uma cena bem estranha. Os irmãos da Taylor estavam arrastando a moto que ela tinha usado na corrida e estavam colocando dentro do carro deles. Além disso, a Taylor não estava lá. Cheguei mais perto e vi que a moto estava estraçalhada. Ela tinha batido no carro? Perguntei pra os irmãos dela:
- Cadê a Winchester? – eles olharam pra mim surpresos por me ver
- Ela bateu no carro, mas, já está indo pra o hospital. – o loiro me falou irritado, ele era gigante, mas, não me dava medo
- Nossa. Ela está muito machucada? – eu estava mesmo preocupado com a Taylor.
- Não. – dessa vez quem me respondeu foi o irmão moreno, com uma expressão mais bondosa
Não acreditei nesses caras. Decidi verificar por mim mesmo.
- Vou indo para minha casa. Qualquer coisa me ligue. – disse isso passando meu telefone pra o moreno em um papel que eu tinha no meu bolso
Peguei a moto de volta e dei a partida. Só nesse momento descobri uma coisa que eu tinha dúvida há anos.
Descobri que eu gostava muito da Taylor. E também que talvez eu a amasse. Falei sozinho enquanto dirigia:
-Amar, a Taylor Winchester?! Você só pode estar delirando Cameron!
Ou talvez eu pudesse estar falando a verdade.

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Notas finais do capítulo

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