Ato 1

"Sou capaz de dar minha vida a Ernas", a ruiva lembrava de suas próprias palavras dirigidas a comandante Lothos no momento em que se tornava a líder do Grand Chase.

Suas palavras não foram cumpridas, mas ela agradecia imensamente por isto. Ainda não queria morrer. Havia coisas que Elesis tinha que tratar. A primeira e mais importante de todas seria encontrar seu pai, Elscud.

Após a incansável batalha, Kazeaje derrotada, se preparava para dar seus últimos suspiros.

— Diga onde está meu pai agora! — Gritou a ruiva em tom de ordem.

Kazeaje sem pestanejar, usou seu último poder negro para abrir um poderoso portal. Com um gesto, a mulher demoníaca indicou o caminho e a ruiva entrou.

Elesis caminhando passo a passo rumou ao desconhecido. Nada importava senão seus objetivos. O escuro se fazia presente, o medo a tomava, mas mesmo assim ela continuou.

De repente em sua frente ela avista algo. Uma luz vermelha como seus olhos e cabelos. Chegando mais e mais perto, a luz brilhante tomou a forma da pessoa que mais procurava. O motivo de suas lutas.

— Pai... — Seus olhos encheram-se de lágrimas, que caíram incessantemente. Elesis correu e rodeou os braços em torno do suposto espírito.

— Elesis, sinto muito... — O espírito fala com voz embargada.

— Agora que te encontrei, não vou mais te deixar! Vamos sair daqui. — A ruiva manda alegre.

— Não... Não posso mais sair Elesis. Estou morto, veja. — Ela o olhou, não havia percebido de tão feliz que estava. A sensação de tristeza e desespero começaram a tomar-lhe conta.

— NÃO! Não pode ser! T-tem... Tem que ter um jeito!

— Elesis, me escute, você precisa ser forte, já é uma adulta e não precisa mais de mim...

— Claro que preciso!

— Não chore por algo que se vai, chore pelo legado que ele deixou. Apenas quero pedir uma coisa a você minha filha. Se lembre de mim... — Elscud deu um beijo na testa da filha e a empurrou fortemente. — Agora vá! — A ruiva foi jogada para fora do portal e o mesmo se fechou.

...

Ato 2

Lire batalhou muito, chegou onde queria e não se arrependeu em nada do que havia feito. Todo o mal fora expulso, a ilha Eruel estava em paz. As guerras acabaram, sua família e seus amigos estavam bem e apesar de ser um grande absurdo, a loira ainda não queria que tudo acabasse...

Além de concluir seus objetivos, Lire criou laços. Laços a qual sempre iria guardar em seu coração. Sem querer, lágrimas brotaram de seus olhos verde-esmeralda.

— Eu sempre irei lembrar...

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Ato 3

A mulher demoníaca caía aos pés dos vinte escolhidos. Toda a magia negra estava se dissipando de seu corpo reencarnado. Arme, com o último resquício de poder lhe restando, rapidamente foi para perto da mulher, conjurou um poderoso feitiço.

Todo o poder negro que emanava se juntou e foi selado em um recipiente.

— Acabou. — Disse a maga exausta. Agora toda a magia negra corrompida por Kazeaje iria ser utilizada da maneira correta. Ao se virar para encarar seus amigos, a baixinha foi tocada no ombro. Virando a cabeça, arregalou os olhos ao ver alguém familiar. — Elena?

O espírito da falecida amiga sorriu para Arme.

— Obrigada Arme, graças a você todos os nossos amigos da Academia dos Magos Violeta podem descansar. — Antes de poder sequer dizer algo, o espírito desapareceu no ar.

A baixinha apenas pôde ouvir um leve "Desculpe."
 

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Ato 4

As árvores balançavam freneticamente com o vento. As flores desabrochavam alegremente. A chuva lavava as dores de todas as espécies de plantas existentes em Ernas, as florestas não sofreriam mais!

Ryan olhava o céu pensativo, seu maior dever como druida foi realizado. Estava tão contente, mas ao mesmo tempo triste. Com tudo acabado, significa que não precisaria mais da Grand Chase, mas não queria deixá-los de jeito nenhum. Ryan gostaria que essa aventura durasse um pouco mais...
 

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Ato 5

Lass se vingou finalmente de Kazeaje com suas próprias mãos. O primeiro passo foi finalizado. Agora o mais complicado iria começar... Buscar um caminho para se redimir completamente. Esquecer suas dores e mágoas, todo seu passado sofrido e dolorido, e começar tudo novamente.

Ele era um desconhecido, sem nenhuma identidade. Só teria que abandonar o passado e ter um novo objetivo de vida.

Mas será que todas as coisas acontecidas poderão ser esquecidas?
 

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Ato 6

O espírito de Harpe e de toda a guarda real lhe sorria. Suas almas foram salvas e enviadas para um caminho de paz.

As lágrimas de Ronan rolavam de seus olhos azuis. Finalmente ninguém mais iria passar pelas mesmas dores que ele. Ser usado pelo mal a fim de causar dor aos próprios companheiros, vê-los morrer e se sacrificar para que você viva, não poder retribuir o favor de salvá-los.

— Acabou... Harpe... Meu irmão; meu amigo, meu pai... Descanse em paz.
 

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Ato 7

A canção das sistinas eram a melodia da vitória para Amy. Saudavam-na por seus esforços e batalhas, enquanto a pequena Amy Aruha dançava ao redor no campo após a batalha final. A luta terminou e neste momento o que ela podia fazer era encher aquela terra de música.
 

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Ato 8

O leão vermelho deu seu rugido na grande batalha, e agora o que restava era apenas os fragmentos de memórias de todos os cavaleiros de prata. Seu mestre, Victor...

— Eu sou o último cavaleiro de prata e agora vou levar meu legado adiante...

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Ato 9

Por séculos e séculos Sieghart batalhou, lutou e viveu. Sua espada era sempre erguida nas guerras e agora elas se extinguiram. Os Highlanders foram mortos, mas ele não estava mais tão triste. Ao saber que fora perdoado, um alívio se estabeleceu dentro de si.

Agora só lhe restava decidir o que fazer no resto de sua vida imortal.
 

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Ato 10

Seu dever foi cumprido, a tragédia de Calnat não aconteceu e nem iria acontecer. A bíblia da revelação; a pedra das almas e o martelo de Ernasis; voltaram a seu devido lugar. A profecia não se cumpriu. Suas memórias preciosas foram recuperadas. Agora que sabia suas verdadeiras origens, Mari decidiu assumir o trono e fazer o melhor para o resto do povo de Arquimídia.

— Acabou, agora tudo está bem.
 

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Ato 11

Os portais foram selados. O Asmodeus Dio não tinha mais o que fazer em Ernas. Com passos lentos, ele sai do campo de batalha e segue para voltar a seu verdadeiro lugar.

Elyos, pois sua missão acabou.
 

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Ato 12

O andarilho resolve fazer o mesmo que Dio. Um dos obstáculos em seu caminho havia sido eliminado. Agora mais nada o impediria de vingar seu mestre e provar a Duel o quanto era forte.
 

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Ato 13

Rey apenas voltava para Elyos ao lado de Dio. Como seu dever era encontrá-lo e como tudo que o prendia em Ernas havia acabado, a asmodiana também não via motivos para ficar.

— Vamos James!

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Ato 14 

Lupus olhava seu meio-irmão e até cogitou uma possibilidade de falar com ele e explicar o que não sabia. Lass, aquele que herdara as chamas azuis de seu pai sem nem saber o que é.

Lupus deu um passo em sua direção, mas girou os calcanhares e seguiu para Hades. Tinha recompensas que ele precisava pegar e estava perdendo tempo ali.
 

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Ato 15

Todo o mal dentro de si desapareceu como mágica. Aquela alma sombria que matou Agnecia e atormentava Lin, se dissipou para sempre. O puro mal não existia mais. Vendo que a busca se realizou, a escolhida retornou para a Vila de Gaon para orar por todos aqueles que por ela se sacrificaram.
 

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Ato 16

Azin apenas esperava por Jin, o leão vermelho ainda tinha que ser derrotado por ele. Esta seria a hora perfeita, já que tudo acabou. O Ryujin deu um pequeno e sinistro sorriso. Iria esperar até que finalmente estivessem a sós para vencê-lo.
 

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Ato 17

Holy se ajoelhava no chão orando por seus companheiros do Reino da Luz. O mal foi eliminado pela justiça de seu legado. Assim a luz reinava.
 

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Ato 18

Para Edel restava apenas encontrar seu irmão. Era provável que com toda a escuridão derrotada, o poder sombrio que Adel provavelmente carregava o deixou. Apenas seu paradeiro é desconhecido...

Mas para Edel não importa, custe o que custar iria achá-lo.
 

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Ato 19

O mensageiro da destruição que por um milagre ainda vivia, decidiu não ter mais seu destino controlado por ninguém, nem mesmo o deus criador. Veigas iria vagar até encontrar algo que gostasse, pois Ernas deixara de ser seu brinquedinho.
 

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Ato 20

Ao ter o sangue de um Highlander, Uno, não poderia ficar vivo neste momento. Como os Highlander decidiram descansar em paz e abandonar seus sentimentos de ódio, raiva e tristeza, o corpo de Uno que era feito por esses, começou a se dissipar. Suas cinzas lançaram-se no ar onde supostamente ele iria encontrar alguém muito especial.

— Reina...

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Ato 21 — Decisões

Assim fora o destino daqueles denominados heróis de Ernas. Apenas continuar seguindo suas vidas até o dia em que seu último suspiro cessar.

Mesmo seguindo caminhos diferentes, cada um deles se lembraria das lutas e aventuras que tiveram. Mesmo que morram e não existam mais, sempre irão se lembrar...

Da eterna lenda que os fez existir.

LongLS2veTheChase