Pura Confusão - Cobrina escrita por LabWriter


Capítulo 15
Quem sabe um dia


Notas iniciais do capítulo

Oiie!!!
Gente, hoje a fic está fazendo 2 meses!! Eu nem percebi quando fez 1 mês, mas dessa vez eu não deixei passar. Muito obrigada a todas as pessoas que acompanham, favoritaram, recomendaram e comentaram até hoje. :D
E um obrigada separado para a Princesa Bra, que é mais nova “favoritadora” (???) da história.

***Eu editei esse capítulo. Antes era “A verdadeira Bianca”, mas a história tomou um rumo completamente diferente. Não quis deletar e postar outro por dois motivos: os comentários e o fato de que eu me lembrei que a fic estava fazendo 2 meses. Espero que vocês gostem ;)***

Aproveitem o capítulo!!!



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COBRA

— Eu preciso de você, Cobra.

Droga. Não tinha como eu afastá-la depois daquilo. Não sabia bem o motivo, mas ela parecia realmente precisar de mim. Bom, a Jade me deu um prazo, então eu ainda tenho um tempo. Ou talvez fosse melhor contar a ela o que estava acontecendo. Ou talvez não. Eu ainda estava pensando no que fazer quando ela chamou minha atenção.

— Cobra? Você está aí? — disse balançando a mão na frente do meu rosto.

— Desculpa, K. É que... — me perguntei o que fazer. Conto ou não conto?

— É o que?

— É que eu preciso te contar uma coisa.

Contei tudo a ela. A cada palavra o rosto dela ficava mais vermelho. No final da história, ela simplesmente se virou e foi embora. Fui atrás dela, não queria uma bailarina morta essa noite. Ou queria?

KARINA

Quem essa Jade PENSA que é?! Saí do QG bufando de raiva e ouvi o Cobra vindo atrás de mim.

— Karina, calma. Pensa bem no que você vai fazer.

— Eu não quero pensar em nada. Da última vez eu deixei passar, mas agora ela vai aprender a não mexer comigo. — falei com raiva, adentrando a Fábrica.

— Você não tá pensando em bater nela, né? Pelo amor de Deus, K. Você acaba com ela em dois segundos. — o Cobra pediu, mas eu o ignorei.

Logo vi o projeto de ser humano descendo a escada, indo em direção ao banheiro e fui atrás dela. Ela se virou assim que me viu.

— Maria-macho. Posso te ajudar em alguma coisa?

Não sei bem o que aconteceu comigo, mas no segundo seguinte ela estava no chão e eu em cima dela, a estapeando como se não houvesse amanhã.

— Quem você pensa que é pra me afastar do meu amigo?! — eu gritava e, logo quando eu ia dar o primeiro soco, alguém me puxou pela cintura.

— Sua louca! É uma bruta mesmo, não sei nem do que você está falando. — ela se fingiu de sonsa.

— A única louca que eu estou vendo aqui é você, e não se faça de sonsa, que você não é a Bianca. — várias pessoas já nos observavam, mas eu não estava nem aí. Afinal, a Jade estava precisando de uns tapas mesmo. — Agora me escuta. — continuei. — Fica bem longe de mim e se eu achar aquele vídeo postado em algum lugar... você está ferrada. Da última vez eu não fiz nada, mas não vai mais ser assim. Você me entendeu?

Ela ficou tão assustada, que simplesmente assentiu e saiu correndo para o banheiro. Ignorei a roda de pessoas a minha volta e fui até o Cobra, que parecia incapaz de fechar a própria boca.

— Vamos embora daqui. — disse e o puxei em direção ao QG.

— Depois dessa, não há quem se atreva a mexer com Karina Duarte. Posso saber o motivo dessa raiva toda? Não sabia que você gostava tanto assim de mim. — ele perguntou me provocando.

— Não se acha, Cobreloa. Eu não tive um bom dia. — expliquei. Chegamos no QG e sentamos no colchão em que ele dorme.

— Como eu não vou me achar? Você chegou aqui toda melosa. “Eu preciso de você, Cobra.” — ele me imitou e eu corei.

— Eu precisava de um amigo. O Lobão me fez uma “visita” hoje. — fiz aspas com os dedos. A expressão do Cobra mudou, ele engoliu em seco.

— O que ele te falou? — ele perguntou desesperado e eu estranhei.

— Ah, falou que vai voltar pra me buscar e umas coisas assim. Só não sei como ele descobriu que eu podia ser filha dele. — respondi.

O Cobra virou de costas e eu me levantei.

— Cobra? Está tudo bem? — perguntei preocupada.

— Desculpa, K. — ele disse ainda de costas.

Eu parei de respirar. O que ele tinha feito?

— Como assim?

— Fui eu. Eu que contei para o Lobão que você podia ser filha dele. E eu também já sabia sobre o acordo do Pedro, mas eu não te contei.

OK, isso era demais pra mim. Caí no colchão, eu estava me sentindo enjoada. Ele se virou e se sentou ao meu lado.

— Você contou para o Lobão... por quê? — senti lágrimas nos olhos, mas não deixei que elas caíssem.

— Não faz diferença. Ele disse que já desconfiava. Além disso, ele acabaria sabendo por outra pessoa.

— Isso eu até entendo, eu sei que o Lobão sempre acaba descobrindo tudo. Mas você sabia que o Pedro estava mentindo e não me contou?! — eu gritei, falhando em não chorar na frente dele. Podia ver o arrependimento em seus olhos. Ele estava com aquele olhar de “sei que fiz besteira, mas me perdoa.”.

— Eu descobri uns dois dias antes de você descobrir. A Jade me contou e eu tentei convencer ela a não contar nada, mas...

— Eu merecia saber. — falei o interrompendo e me levantei. — Nunca achei que você fosse fazer isso comigo, eu achei que podia contar com você. — completei.

— E você pode. Eu não contei, pois eu achei que quem tinha que contar era o Pedro. E eu não queria te ver triste. K, eu me importo demais com você. Por favor, não se afasta de mim. — ele também se levantou, mas manteve certa distância.

Ele pedia de uma forma tão sincera. Ainda não tinha conhecido aquele lado do Cobra. Eu entendia. E ele estava certo, quem tinha que ter contado era o Pedro. Além disso, eu não me via longe dele. O que estava acontecendo comigo?

Fui até ele e o abracei. Foi o suficiente pra que ele entendesse tudo o que eu queria dizer. Nos afastamos, meu rosto ficou bem perto do dele. Meu coração batia rápido.

— O que você está fazendo comigo? — falei antes de beijá-lo. E, claro, que ele correspondeu.

~~~&~~~

Eu estava olhando o teto do QG, com o braço do Cobra ainda ao redor dos meus ombros. Me lembrei da vezem que conversei com Bianca, sobre como era estar apaixonada.

FLASHBACK ON

Eu estava na minha cama, escutando música, quando vejo a Bianca entrar no quarto com um sorriso bobo no rosto. E eu já sabia o motivo: Duca. Fui invadida por uma curiosidade, ela estava tão feliz.

— Bi. Posso te fazer uma pergunta? — disse tirando os fones.

— Claro. O que quer saber? — ela perguntou enquanto se sentava ao meu lado.

— Como é estar apaixonada?

Ela se surpreendeu com a minha pergunta, mas logo deu um sorriso meloso. Sabia o que ela estava pensando: que eu estava apaixonada por alguém. Talvez eu estivesse mesmo, mas não admitiria tão cedo.

— Ah, K. É bom, você se sente feliz. O mundo parece mais colorido, todos os problemas parecem menores. — ela me respondeu olhando para o nada. Provavelmente com certo lutador nos pensamentos.

— Mas, como você sabe que está apaixonada? Tipo, o que você sente? — perguntei corando e ela deu risada.

— Porque quer saber? Está apaixonada? — provavelmente fiquei completamente vermelha de vergonha.

— Só responde, Bianca. — disse sem graça e ela riu.

— Você sabe pelas coisas que sente, pelas coisas que pensa. Tipo, você está perto da pessoa e o seu coração bate mais rápido, um sorriso bobo no rosto só de pensar ou olhar para ela, você não consegue ficar longe. Essas coisas...

FLASHBACK OFF

É, talvez eu estivesse gostando do Cobra. Mais do que como amigo. Me distraí tanto com a lembrança que nem percebi que ele tinha acordado e estava me encarando com o tal sorriso bobo no rosto.

— Da última vez você fugiu. Acordei sem você. — ele disse me olhando nos olhos.

— Da última vez eu sabia que meu pai estava me procurando. Hoje eu sei que ele não está. Quando eu brigo, ele sabe que eu preciso do meu tempo, do meu espaço.

Ficamos em silêncio, só olhando nos olhos um do outro. Era como se nada precisasse ser dito. Mas havia uma coisa que eu precisava perguntar.

— Você gosta de mim? — perguntei e ele ficou confuso. — Tipo, mais do que só como amiga. — expliquei.

— Eu não sei, K. Na verdade, eu nem sei o que está acontecendo entre nós dois.

— Eu também não sei. Não quero te perder, caso algo dê errado. — eu disse e ele me puxou para perto. Mais uma vez, senti meu coração bater mais rápido do que achei que fosse possível.

— Eu vou te perguntar uma coisa, mas você tem que me prometer que não vai sair correndo.

— Ok, eu prometo.

— Porque nós nunca tentamos?

Congelei. Como assim?

— Você diz tipo, namorar? — perguntei, me afastando um pouco para olhar em seus olhos.

— É. A gente é tão parecido, se dá tão bem…

Ok, ele tinha uma certa razão. Eu estava gostando dele, mas, mesmo assim, não sabia se ELE gostava de mim. Além disso, eu ainda não estava pronta para começar qualquer tipo de relacionamento com alguém. Tudo por causa do Pedro.

— Quem sabe um dia. Você tem a Jade, apesar de eu odiar ela. E eu inda não superei o Pedro, não completamente. — tentei encerrar a conversa da melhor forma possível.

— É, quem sabe um dia. — ele concordou sorrindo e me abraçou.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Espero que sim.

***Eu editei esse capítulo, então a história mudou completamente. Expliquei nas notas iniciais o motivo de não ter deletado e postado outro no lugar. Espero que vocês não se confundam :/ ***
Gente, sem querer ser chata, (já sendo), mas vocês não acham que eu merecia outra recomendação? Brincadeira. Só recomenda se quiser.

Beijos e até o próximo capítulo!!!



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