Dangerous Secret escrita por Mera Mortal


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Ooi gente. Eu amei escrever esse capítulo mas tô achando que 'tá' faltando reviews na fic hein? E olha, vocês podem dizer ''ah mas a fic tá só no começo'' e acharem que isso tudo é uma chatice SÓ que da última vez que eu chequei (antes de postar o capítulo) tinha 230 visualizações então por favorzinho nem que seja pra dizer 'oi to aqui' ou 'melhora o capítulo' ou ainda 'gostei/não gostei' deal? Deal. Espero que gostem.
Beijos da Mera



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Capítulo 3

— Mãe, ele fez de novo! – reclamo com a voz esganiçada enquanto minha mãe olha para trás para dar uma bronca em mim e em Caleb, meu irmão um ano mais velho.

— Caleb, devolva o celular da sua irmã. Agora – diz minha mãe com um tom de voz firme. Meu irmão bufa e me entrega o celular.

— Eu só precisava dele emprestado para o meu novo projeto. Consegui. Com esse programa, eu posso hackear uma senha do administrador e decodificar os diagramas de...

— Ai chega! Quando essa chatice vai acabar? Eu não ligo para os seus projetos estúpidos. Só quero meu celular inteiro dessa vez.
Caleb me encara irritado.

— Eu não tive culpa de apagar o sistema operacional do seu último celular, Beatrice.

— Você foi tipo totalmente culpado. Se não tivesse inventado aquele vírus idiota eu ainda teria o número do Al.

— Aquele garoto não é boa influência para você.

— Chega crianças. Seu pai e eu...

— Todos estão com o cinto? – meu pai pergunta abruptamente. Nos olhamos confusos porque ele não costuma interromper minha mãe.
Afirmamos enquanto meu pai joga o carro para o lado.

— Andrew, o que houve? – indaga minha mãe preocupada.

— Estão nos seguindo, Natalie.

Olho para trás e percebo um carro prata que nunca havia visto na vida.
Meu pai acelera mas o carro continua a nos perseguir até que a pior parte começa. O carro prateado se posiciona do nosso lado direito e tenta nos fechar várias vezes.
Meu pai mantém o controle do carro e entendo o plano dele. Quer acelerar para pegar outra rota.

Sentimos o impacto da primeira fechada e eu grito assustada. Caleb me abraça e eu enfio o rosto no seu ombro. O carro prata bate na lateral de novo e dessa vez eu apenas tremo.

Minha mãe se vira e nos olha com ternura. Sei que ela tem medo mas não demonstra. Não demonstra porque quer que sejamos corajosos independente do que aconteça.

— Vai ficar tudo bem crianças.

— Mãe, tô com medo – revelo trincando os dentes.

— Você é mais corajosa do que pensa, minha pequena Beatrice – assim que ela diz isso, o carro prateado investe novamente e dessa vez meu pai não consegue impedir. Sinto o nosso carro desviar da rodovia e fecho os olhos enquanto o mundo gira. Escuto um barulho de vidro se quebrando e forço ainda mais meus olhos para permanecerem fechados. Bato minha cabeça no teto e sinto meu mundo desmoronar.

Acordo suando e me sento na cama. Sinto falta de ar e tento controlar meus batimentos. Respiro e inspiro várias vezes e ponho a mão na cabeça.

Tiro as cobertas e vou ao banheiro lavar o rosto. Apóio-me na pia e deixo algumas lágrimas caírem.

Fazia tanto tempo. 7 anos mais precisamente. Eu perdi meus pais no acidente. Caleb e eu entramos na Callaway porque meu pai era o melhor agente de lá e porque não tínhamos nenhum outro parente. Até que Albert...

Não Beatrice. Você não pode lembrar disso. Não agora.

Respiro novamente e levanto o rosto. Vejo o reflexo de alguém no espelho e me viro rapidamente.

— Tris, tudo bem?

— Christina. Você quase – coloco a mão no meu peito – você quase me matou de susto.

— Desculpe, é que eu ouvi você gritar e...

— Tudo bem. Foi apenas um pesadelo – digo voltando para o meu quarto.
Ela me acompanha e murmura 'tudo bem' antes de ir para o próprio quarto. Suspiro e espero dar o horário de trabalhar. Me arrumo mecanicamente e chego a Eaton Company em 10 minutos.

Entro na minha sala e suspiro ao olhar Tobias em sua mesa. Ele parecia muito irritado com algo. Percebi que segurava o celular mas a qualquer momento poderia joga-lo na parede.

Bati na divisão de vidro antes e Tobias abriu um sorriso lindo quando me viu.

Ele é seu chefe– disse a voz da minha consciência.
Ele fez sinal para que eu entrasse. Fiquei parada esperando Tobias terminar a ligação.

— Não Shauna. Eu 'tô' pouco me lixando para o que você pensa. Já falei que não vou naquele jantar ridículo.

Mudo meu peso de um pé para o outro constrangida por escutar uma conversa particular.

— Eu volto outra hora - murmuro mas Tobias olha para mim e nega.
De repente ele sorri estranho.

— Mudei de ideia. Eu vou nesse jantar beneficente sim mas com outra pessoa. Tenho negócios para acertar. Passe bem Shauna.

Ele desligou na cara dela. Quem quer que fosse essa Shauna, não ia ficar feliz com a ligação interrompida contra sua vontade.

— Oi Tris.

— Hm...senhor Eaton os relatórios que me pediu estão aqui - falo entregando uma pasta cheia de papéis que digitei ontem.
Tobias estrala os nós dos dedos.

— Pode fazer um favor?

— Claro.

— Acompanhe-me no jantar beneficente da empresa? É ridículo mas eu tenho que estar lá na condição de vice-presidente. É importante.

— Senhor Eaton, creio que funcionários do meu departamento não serão convidados, certo?

— É. As secretárias e assistentes não costumam ir. É mais uma festa para empresários arrogantes - diz Tobias com uma careta.

— Então já tem sua resposta. Com licença.

Me retiro para minha sala e sou virada em sua direção. Ele segura minhas duas mãos delicadamente.

— Por favor, eu não aguento mais esses mauricinhos que não tem nada a ver comigo. "Oh quantos milhões você gastou com seu puro-sangue? Eu não sei mas com certeza vale mais que o seu." Pelo amor de Deus! Sabe quantas vezes escutei esse tipo de conversa?

O encarei séria.

— Não sei se é uma boa ideia.

— Eu te imploro. Te deixo de folga por dois dias seguidos - barganhou ele com os olhos brilhando.

— Às vezes você parece uma criança - reclamo me perdendo em seus olhos escuros. Ele sorriu doce.

— Então faça esta criança feliz e diga sim.

Afirmei e Tobias comemorou. De repente sinto seus braços rodearem meu corpo e fico ereta.

Sinto um cheiro inexplicável. Era como se a sua própria pele emanasse um perfume. Do tipo limão, gengibre e algo a mais que não consigo identificar.

— Obrigada Tris! Você é demais - exclama ele me soltando. Ajeito meu terninho e sorrio.

— É. Agora deixa eu trabalhar porque a senhorita Demais aqui vai para o olho da rua se não cumprir as tarefas do dia.

Tobias sorri como se eu tivesse feito algo de grande magnitude.
Olho para toda a papelada que eu precisaria resolver e suspiro.

••

Me olho no espelho e aprovo a escolha do vestido longo e vermelho sangue. Ele tinha um decote que ia até a cintura e as costas eram cobertas por conta das minhas cicatrizes de missões passadas. Ele tinha alças largas mas era sem mangas. Meu cabelo estava em um coque sofisticado e para o lado. Havia passado delineador (uma coisa que nunca passo pois não tenho paciência), rímel e um brilho labial. Usara uma sandália prata porque minha altura não colaborava muito.

— Tris, você quer comer alguma coisa? - escuto Christina perguntar da sala.

— Não, obrigada. Eu vou jantar com Tobias - respondo colocando meu brinco e indo para o mesmo cômodo que ela.

Quando ela me olha seu queixo cai.

— Ah meu Deus!

Olho para o meu corpo procurando por algo errado.

— Tem algum...

Chris se levanta e pega minha mão.

— Você está maravilhosa! – interrompe ela me girando.

— Estou?

— Está. E quem é esse Tobias? Alguém do trabalho?

Encaro o chão, envergonhada.

— O sobrenome dele é Eaton.

— Você vai jantar com o dono da empresa em que trabalha? Tris, em outra ocasião eu pularia de alegria por você mas não acha que está misturando as coisas?

— Eu só vou acompanhá-lo. É um jantar profissional. Sem segundas intenções.

Chris me olha e sorri maliciosa.

— Suas ou dele?

Coro e me dirijo para a porta.

— Tenho que ir.

— Leva uma muda de roupa! – implica Christina enquanto saio do apartamento. Reviro os olhos e peço um táxi.

Dou o endereço que Tobias me passou mais cedo na empresa e quase grudo meu rosto na janela.

Não era simplesmente um jantar, era um evento nível red carpet de Hollywood.

Abriram a porta do táxi para mim e logo uma mão se prontifica para me ajudar a sair do carro. Assim que me ponho de pé encaro o homem a minha frente. Ele tinha olhos verdes e cabelos loiros. Agradeço e vou me virar quando ele me chama.

— Posso saber seu nome? – pergunta ele com uma voz dócil. Um sorriso divertido brinca em seus lábios.

— Beatrice Prior. E o seu?

— James Tucker, senhorita. Seria rude perguntar se você tem companhia esta noite? – ele indaga esperançoso. Faço uma cara de pena e vou responder quando sinto um braço forte envolver minha cintura e me puxar para perto.

— Sinto muito Tucker. Eu sou o acompanhante da senhorita Prior esta noite – responde uma voz rouca que eu aprendi a reconhecer. Sinto seu cheiro e quase estremeço por ele estar tão perto de mim.

— Foi um prazer James – digo antes que o rapaz torça a boca para Tobias e saia.

Olho para o meu acompanhante e sorrio de canto. Aperto seu braço coberto pelo terno preto e sussurro para ele.

— Você não disse nada sobre ser proibido conversar com outros homens.

Ele me encara sério e por um momento acho que falei a coisa errada. Até que Tobias acaricia meu queixo e sussurra de volta.

— É que essa noite eu quero você só ‘pra’ mim.

Desvio de seu olhar e pergunto evitando seu rosto.

— Onde vamos nos sentar?

— Com alguns amigos – responde ele segurando minha mão e caminhando ao meu lado.

Tento não ter uma síncope e sair correndo. Há uma pequena área coberta mas várias dezenas de mesas redondas estão a céu aberto.

Por todos os lados há clarões muito fracos para serem relâmpagos mas o suficiente para que eu semicerre meus olhos e continue meu caminho com Tobias. Mulheres com vestidos sensacionais e homens de terno estão sentados, andando, tirando fotos ou fazendo qualquer outra coisa. Uma música clássica soa no lugar e meus saltos batem no assoalho de madeira como se protestassem contra a melodia tranquila.

De qualquer forma ninguém nota, pois estão todos conversando, rindo e os cliques das câmeras acompanhando tudo. As decorações são pequenos vasos brancos com plantas verdes. Sofisticado e simples.
Mas eu quase arranco meus cabelos com vontade de ir para a casa, colocar um moletom e fugir de toda aquela frescura. Aquele não era o mundo de uma mulher prática que adorava esmurrar bandidos como eu. Coloco um sorriso no rosto ao me aproximar da mesa com Tobias.

Há pelo menos três homens com mulheres lindas, provavelmente modelos, sentadas ao lado de cada um deles.
Tobias cumprimenta cada um enquanto duas morenas e uma ruiva babam por ele. Sinto meu sangue ferver sem motivo nenhum mas me controlo.

— Esta é Tris – diz Tobias segurando levemente minha cintura.

— Ué mas e a Sha... – começa um deles até que outro lhe dá uma cotovelada que o silencia.

— Prazer Tris – fala o que deu a cotovelada – sou Uriah.

— Eu sou Zeke – geme o que recebeu o golpe.

— E eu sou Robert – diz outro.

Aceno discretamente com a cabeça e me sento ao lado de Tobias.
As mulheres lindas olham para mim com desprezo e um sorriso falso.

— Eu sou Cara. Esta é Lauren e aquela é Marlene – se pronuncia uma das morenas.

Pela tonalidade de pele delas era bem possível que nenhuma tinha a cor do cabelo natural.

Todos se ajeitam em suas mesas e ficam em silêncio enquanto Marcus Eaton, discursa eloquentemente sobre um púlpito de vidro.

Tobias se inclina para o meu lado e murmura com os lábios colados no meu ouvido.

— Não tive a oportunidade de dizer isso antes mas você está deslumbrante.

Olho para longe na esperança de que o elogio de Tobias não me desestabilize e vejo uma sombra se misturar no corredor da área coberta.

— Eu já volto – anuncio para ele pois todos na mesa estão ocupados demais para perceberem a minha saída.

O moreno segura meu braço firmemente.

— Tudo bem?

— Assim que eu resolver uma coisa – respondo e passo por vários funcionários que perambulam pelo local.

Me esquivo de alguns empresários e logo estou no corredor que vi algo suspeito. As paredes estreitas e sem iluminação não me afetam.
Pego minha arma que estava segura na perna e começo a andar silenciosamente, sempre tentando escutar qualquer barulho que o invasor faça.
Até que vejo um ponto minúsculo brilhar na escuridão e aponto o revólver para frente, na direção que penso ter visto o brilho.

Forço os olhos e visualizo um corpo quase da mesma altura que eu, vestido dos pés a cabeça de preto. Não consigo ver o rosto já que está coberto também.

— Vai ser do modo fácil ou do modo difícil? – desafio mantendo a arma apontada para o ombro direito da figura.

A sombra não me responde. Apenas lança um fio na direção do meu revólver e o joga na parede. Assim que sinto a arma ser arrancada da minha mão, um ardor surge em toda minha palma direita.
Gemo e tento ver o invasor novamente mas ele já sumiu.

Sangue não para de escorrer da minha mão e deduzo que no fim do fio havia um metal cortante. Há um corte em diagonal da base do meu indicador até o começo da minha mão.
Pego uma echarpe vermelha dentro de uma pequena bolsa prata que trouxe e aperto minha mão para tentar estancar o sangue. Assim que consigo, a descarto antes de voltar para a festa.

Quando estou a 10 passos da mesa algo me diz que eu devo voltar mas em vez de escutar minha intuição fico apenas parada, sem completar o caminho.
As belas modelos estão ausentes e só resta os amigos de Tobias e o próprio na mesa.

— Eu comprei um colar de diamantes para Cara vir – confessa o homem que penso se chamar Robert.

— E eu que tive que pagar um Spa para Lauren – diz Zeke.

— Isso não é nada. Comprei um carro para Marlene. Pink e cheio de pedrarias – revela Uriah com o lábio torcido.

— E você Tobias? – pergunta Robert.

— Tris não me cobrou nada mas pretendo passar a noite com ela – sinto uma pontada no peito assim que o ouço falar desse jeito. Engulo o nó e escuto as risadas de todos eles.

— Não saiu tão caro quanto as nossas, hum? – palpita um deles. Nem quero saber quem foi.

— Teoricamente não – responde Tobias e para mim chega. Saio empurrando cadeiras e pessoas até chegar a calçada, onde vejo o movimento da rua.

Chamo um táxi e chego em casa em meia hora.

Por incrível que pareça não choro. Apenas sinto raiva de ter acreditado que um filhinho de papai poderia realmente gostar de mim. Não quero nem vê-lo na empresa amanhã.

Sorrio porque a palavra ‘’empresa’’ me dá uma das melhores ideias da minha vida.


••


Acordo bem cedo e vou tomar um gole de café na cozinha até que algo bate no pé e eu resmungo.

— Mas que... – olho para baixo e ajunto o alvo da situação. Era um broche em formato de águia, repleto de pequeninos brilhantes. Sorrio e deixo em cima da mesa enquanto ouço Christina vir para a cozinha.

— Olá Bela Adormecida – a cumprimento com minha xícara de café – seu broche está em cima da mesa.

— Broche? – indaga ela enquanto pega uma garrafa de leite da geladeira e bebe no gargalo. Faço uma careta mas acabo rindo.

— Ainda bem que eu não tomo leite. É, eu tropecei nele.

Christina analisa o objeto e o coloca de volta na mesa.

— Não é meu não. É de uma colega que veio aqui ontem.

— Não sabia que ia receber visitas – falo colocando a xícara na pia.

— Nem eu. Ela veio pra perguntar se eu podia cobrir ela na Amity hoje à noite – Chris havia conseguido trabalho em uma lanchonete de Chicago e parecia feliz lá mas ela vivia sobrecarregada.

Me despeço dela rapidamente e vou para a Eaton Company.

Faço todas as mudanças necessárias e me sento na cadeira esperando para dar o horário.

Ouço passos irados virem para a sala e começo a contagem.

— Cinco, quatro, três, dois... – o moreno invade a sala e me encara furioso, seus lábios tremem de tanta raiva.

— Posso saber que merda é essa?

Finjo lixar minhas unhas e nem olho para ele.

— Defina merda.

Tobias arranca a lixa de minhas mãos e me levanta da cadeira a força.

— Eu quero saber que brincadeira é essa, Beatrice.

Tento soltar meu braço pequeno de seu aperto de ferro mas não consigo.

— Está vendo graça? Porque não estou rindo, Eaton. Logo não é uma brincadeira. Pode me soltar?

— Por que você trocou de lugar com a Susan, pra ser assistente logo dele? – Tobias parecia com dor agora e eu quase comecei a chorar ao ver seu coração partido, mas em vez disso engulo o nó na minha garganta e continuo.

— Porque eu sei das intenções de Eric. Ele as deixou explícitas desde o começo.

Ele parece confuso e eu reviro os olhos. Cuspo as palavras antes de perder a coragem.

— Eric sempre quis algo. Não se fingiu de mocinho para depois se gabar com os amigos de que vai dormir com a secretária.

A confusão esvai de seus olhos e agora ele retruca em um tom de voz bem mais baixo.

— Você escutou.

O encaro com raiva e rebato.

— Cada palavra.

Estamos perigosamente próximos. Sinto o perfume de gengibre e limão e quase amoleço. Me mantenho firme e não abandono seu olhar que parece perdido.

— Tris...eu...

A porta da minha nova sala é aberta e vejo Eric sorrir maldosamente para Tobias que me encara procurando uma solução. Com Tobias sem reação, finalmente me desprendo dele e vou até meu novo chefe.

— Precisa de alguma coisa Eric? – ofereço a contragosto.

— Por enquanto não, doçura – responde ele olhando para Tobias.

Saio da sala em busca de algum conselho, de alguma ajuda.

Caminho pelo corredor que dá para a sala de impressão e encontro uma loira familiar pegando papéis.

— Será que você pode me ouvir antes que eu enlouqueça?

Susan se vira para mim e sorri doce.

— Claro. Sei de um lugar ótimo para isso.


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Notas finais do capítulo

Gente o James Tucker mencionado na fic é o primeiro garoto a se transferir de facção em Divergente. Pra quem não lembra é um que era da Franqueza e que cai de cara no chão na hora da Escolha. É isso. Espero que tenham gostado. Beijos



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