Dangerous Secret escrita por Mera Mortal


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

OLÁ PESSOAS LINDAS DO MEU CORAÇÃO, EU VOLTEI COM FOURTRIS! Adorei os reviews de Wrong Love, e vocês sabiam que Garota Irresistível chegou a 11.100 visualizações? Vocês são danados hein?! ***LEIAM AS NOTAS FINAIS!!!***
Mas então, esse tema pra Fic me veio recentemente, porque desde pequenininha eu AMAVA espionagem. Fala sério, quem não curte o bordão mais divo de todos os tempos? MY NAME IS BOND, JAMES BOND. Então, por vocês, eu andei assistindo novamente todos os dvds que tinha aqui em casa com o espião mais top do planeta, para ter inspiração para a Fic. Espero que vocês gostem e deixem MUITOS reviews.
BEIJOOOS



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Capítulo 1

— Okay, estratégia cereja do bolo de chocolate. Você vai na frente e eu vou por cima.

Ele riu enquanto eu fingia me aquecer.

— 'Tá' rindo do quê, William? Se eu conseguir pegá-lo, me paga uma pizza.

— Duvido - debochou meu melhor amigo e parceiro de trabalho - 10 pratas que não consegue derrubá-lo.

— 60 que eu faço o serviço sozinha.

Ele apertou a minha mão e sussurrou "feito".

Espiamos do canto do beco novamente e eu praguejei.

— Puta merda. Você viu o tamanho daquela coisa? Eu odeio os russos.

— Calma Prior, tenho certeza que toda a sua grandeza vai nos salvar.

Olhei para ele irritada.

— Rá-rá. Ele tem quase dois metros, Will! A minha cereja vai ser soterrada naquele bolo.

O moreno agora encarava a parede pensativo.

— Vamos dar um jeito. Só precisamos pensar. Eu conto até 3 e você...Beatrice? Beatrice que que 'cê tá' fazendo?

Como sempre eu ignorei os sussurros irritados de Will. Eu sempre sabia o que fazer.

Baguncei meus cabelos e comecei a andar torta.

— Opa! - falei quando esbarrei na parede estreita do beco. O armário branquelo olhou para mim - ela não estava aqui quando eu cheguei - apontei rindo para os tijolos sujos.

Me aproximei dele tomando o cuidado de embolar minhas pernas e errar os passos sempre que eu podia.

Espalmei o peitoral do russo, que fedia a charuto e vodka, e sorri.

— Qual é o seu nome?

— É Vlad. E o seu princesa? - ele puxava o 'erre' como se fosse um trator e não uma letra.

— Ah o meu é Cherry. Eu tomei alguns copos de licor de cereja porque eu AMO cereja. Sabia que Cherry significa cereja - exagerei no disfarce de bêbada porque sabia que exagero e álcool andavam juntos.

Ele mostrou sua dentição amarelada pra mim em um sorriso macabro e eu fiz sinal de positivo para Will.

Vinte segundos depois Vlad estava no chão com meu amigo com o pé sobre suas gigantescas costas.

— Desculpe branquelo - falei antes de acompanhar Will.

Nos aproximamos silenciosamente da porta enferrujada que ficava sob a escada de incêndio.

Arrombamos e apontamos nossas armas para vários caras que jogavam pôquer ilegal. Eles faziam mais coisas ilícitas do tipo assassinato, roubos grandes e etc.

O pôquer ou qualquer outro jogo era apenas disfarce para eles se reunirem e planejarem os crimes.

Will e eu investigávamos esse grupo há meses.

Alguns se levantaram alterados por eu e meu parceiro estarmos atrapalhando a reunião ilegal de sexta à noite.

— Quem são vocês? - perguntou um cara gordo com um copo de bebida na mão.

— Ninguém se mexe - disse Will pausadamente.

É claro que a seguir um dos brutamontes virou a mesa de pôquer fazendo o maior estardalhaço. Todos eles começaram a se mover como se fossem baratas tontas.

Ativei o comunicador e chamei os reforços.

Um homem tentou passar pela porta mas eu o bloqueei com um soco. Ele era meio calvo e tinha várias correntes de ouro no pescoço. Pelas roupas parecia ter saído de uma discoteca dos anos 70. Ele veio para cima de mim mas eu abaixei o corpo. Quando desviei senti um ardor no meu ventre.

Preferi ignorar e dar uma rasteira no homem fora de época.

Olhei para Will e ele tinha derrubado pelo menos uns três. Ele me encarou e perguntou silenciosamente se estava tudo bem. Afirmei com a cabeça apesar da dor.

Meia hora depois, Maxwell Callaway, nosso chefe, nos parabenizava por mais uma missão cumprida.

Esperamos todos os agentes levarem os culpados e fizemos o nosso habitual toque.

— E a dupla implacável: Loirinha e Shadow vencem mais uma - Entoa Will 'numa' voz de narrador.

Aponto uma arma imaginária feita dos meus próprios dedos para o teto e assopro.

— Blond, Tris Blond.

Will praticamente corre para o meu carro, que permanecia estacionado do outro lado da rua.

Caminho atrás dele lentamente.

— Pra que a pressa? Sua sombra não vai fugir - faço um trocadilho com seu codinome mas gemo segurando minha barriga.

Abaixo o olhar para a mão que estava no meu ventre e vejo que ela está encharcada de sangue.

— Maldição - murmuro baixinho. Escuto Will perguntar o que houve e se aproximar.

— Que merda, Tris! Por que você não me contou? Deixa eu ver isso. Parece feio. Vamos para o hospital. Eu dirijo.

— Mas e a Chirs? - indago quando ele caminha na minha frente.

— Se a sua melhor amiga que é minha noiva, soubesse que nós arriscamos nossas vidas para limpar esses criminosos das ruas e salvarmos os inocentes aposto que ela agradeceria nosso atraso. Agora, anda Beatrice. É uma ordem do seu melhor amigo e parceiro das quebradas.

Sorrio sem argumentos e fico à uns 5 metros enquanto Will destrava o alarme.

Ele senta no banco do motorista mas quando me aproximo do carro faz sinal para eu esperar.

— Fica aí loira. Do lado do passageiro 'tá' difícil pra entrar. Eu vou manobrar o carro e depois a gente segue destino.

Assinto com a cabeça e me distancio para Will manobrar o carro.

Ele põe a chave na ignição e gira, então acontece. Vejo uma claridade e é como se um fogo de artifício explodisse no meu rosto. Depois do barulho, vem o fogo e o calor.

A explosão me joga para longe, e eu bato com a cabeça no asfalto.

E tudo que eu penso antes de apagar é um nome.

Will.

••

Escuto bipes irritantes e tento me levantar. Me arrependo logo em seguida pois minha barriga parece que arrebentará a qualquer momento.

Seguro minha cabeça que também está dolorida e gemo.

— Tris? - chama uma voz familiar que não identifico. Abro os olhos lentamente e vejo paredes esverdeadas.

Olho para uma máquina posicionada ao lado da minha maca. É dali que vem os bipes. Provavelmente monitora meus batimentos.

Finalmente fixo meu olhar para frente e vejo Max sentado em uma cadeira.

Tento falar mas minha voz está rouca.

— Onde...Will...

Max me lança um olhar de pena e em seguida arrasta a cadeira para mais perto de mim.

— Tris, eu preciso te contar uma coisa. Seja forte - balanço a cabeça em negação. Sei o tom que está usando. É um tom de pêsames.

Me recuso a pensar que meu melhor amigo está morto. Me recuso a pensar que nunca mais assistirei filmes com ele. Que nunca mais trabalharemos juntos.

A chance de Will ter uma família com Chirs foi arrancada dele.

Jesus! Se estou me sentindo despedaçada, imagine Christina.

— Não precisa falar nada - digo com dificuldade - eu só queria que nada disso fosse real.

— William era um dos nossos melhores agentes.

Coloquei as mãos no rosto.

— Como vou dizer à noiva dele que...

— Fique tranquila Beatrice, a Callaway vai dar um jeito nisso.

— Chega de mentiras Maxwell, eu não vou compactuar com isso. Christina precisa saber toda a história.

Max pareceu irritar-se.

— Acontece que você não pode abrir isso. Não é só uma agência, Beatrice. Todos os seus colegas de trabalho seriam expostos, eu seria exposto e todas as operações iriam por água abaixo.

— Que se dane a Callaway. Ela é minha melhor amiga - retruquei indignada.

— Ainda bem que eu pensei nisso antes - murmurou Max olhando para baixo.

Nisso o quê?

— Nós achamos melhor que você ficasse afastada por um tempo.

Cruzei meus braços e ri sem humor.

— Esquece. Você e a bruxa não vão me exilar.

— Não é exílio e Jeanine não tem nada a ver com esta decisão. Você passou pelo Conselho, Tris.

Arregalei os olhos. Isso não podia ser verdade.

— Essa decisão tem que ser vetada. Todos sabem o quanto eu dei duro por anos aqui. Você sabe a minha história, Max. Meu irmão foi morto e eu abandonei vocês? Não. Eu podia ter pulado fora mas fiquei. Sei de sujeira o suficiente pra enterrar tudo isso de um jeito que nem um milagre levante.

— Chega Beatrice! Você não vai ser tirada da Callaway. Eu sinto muito pela morte do Caleb mas Albert já está na cadeia. Quanto aos primeiros administradores da empresa, eu sei de tudo. Fui eu quem pediu sua ajuda na investigação, se lembra?

Eu o olhava assustada pelo sermão mas em seguida me liguei no que tinha dito e comecei a chorar.

— Max, como vou fazer sem ele aqui?

Ele apertou minha mão.

— Vamos conseguir. Eu confio em você. Pode me escutar?

Afirmei enxugando minhas lágrimas.

— Sei que Will era seu parceiro e mentor. O Conselho achou melhor que você se recuperasse do luto de seu colega, trabalhando como Guardiã.

Comecei a rir.

— Qual é Max? Você acha que eu tenho cara de guarda-costas?

— É um cargo digno, Tris. Você irá investigar os suspeitos e ficar de olho no seu protegido. Isso tudo, é claro, sem que ninguém desconfie.

— 'Tá' legal. Vou ser babá de quem?

— Te passo os dados quando estiver melhor - ele saiu e eu suspirei.

Acho que cochilei um pouco porque quando abri meus olhos novamente vi Christina.

Ela tinha um semblante triste, mas quando me viu acordada sorriu amarelo.

— Chirs, sinto muito...

— Se Will não tivesse tentado te proteger no assalto, não teria levado um tiro. Will protegia todos. E se ele fez isso, eu que não vou me arrepender da decisão dele. Ele fez o que era certo.

Foi isso que eles contaram a ela? Um assalto? Não uma emboscada? Que foi um acidente e não um assassinato?

O meu carro havia sido sabotado. Eu tinha certeza. Já que ele era o veículo das missões, Will e eu vivíamos cuidando do carro.

Engoli em seco.

— Desculpa, Christina. Se eu não...

Ela se aproximou e me abraçou.

— Shh! Shh. Calma.

— Não me diz que 'tá' tudo bem - disse eu a apertando - eu me sinto tão culpada - Christina me afastou e me encarou.

— Não, eu não vou dizer que está tudo bem. Mas vai ficar.

••

Convenci Christina a nos mudarmos para Chicago em Illinois. Além da minha missão, continuar em N.Y. era impossível.

Tudo nos lembrava ele.

Disse à minha melhor amiga que havia recebido uma proposta de trabalho irrecusável. O que em parte era verdade.

Susan também ajudaria nessa missão e era excepcionalmente por isso que Max havia a mandado 3 meses antes para a Eaton Company.

A empresa era de mineração ou coisa parecida. O herdeiro de toda a companhia era meu protegido.

Visavam sequestrá-lo para chantagear Marcus Eaton. Saberia de mais detalhes assim que me encontrasse com Susan.

Arranjei uma desculpa para sair do nosso novo apartamento enquanto Chris arrumava toda a mudança. Por um momento senti-me culpada, porém a conversa com Susan seria breve e assim que terminasse voltaria para casa.

Enquanto dirigia meu BMW 750, (sim, segundo Max meu Aston Martin Vanquish não era nada discreto e comprometeria a missão) pedi o relatório para Jules: minha assistente pessoal e virtual.

Nome: Tobias Eaton

Idade: 23 anos

Profissão: Engenheiro e vice-presidente da Eaton Company.

Estado civil: Solteiro

Filiação: Marcus Eaton e Evelyn Johnsson.

Perfil?

Reservado, agressivo e sarcástico.

Hm...vamos nos dar muito bem. Obrigada Jules.

Disponha agente Prior.

Estaciono em frente a Eaton Company e me dirijo até o café no térreo.

Vejo uma loira de costas e sorrio ao me aproximar.

— À esquerda, agente Black.

Susan solta um gritinho ao me ver e logo me abraça.

— Tris! Como você está?

— Indo. E você virou uma secretária ou o quê?

— Tipo isso - ela disse dando de ombros enquanto eu me sentava a sua frente.

— Já descobriu muita coisa?

— Algumas.

Suspiro e mexo sem vontade no expresso que ela pediu para mim.

— Nem acredito que vamos trabalhar juntas - Susan me fala animada.

— Quem vai trabalhar na nossa empresa, senhorita Black? - pergunta uma voz rouca.

Levanto meu olhar e sorrio ao ver o dono da voz sedutora.


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Notas finais do capítulo

E AÍ, O QUE ACHARAM?
Quem se candidata a fazer uma capa bem diva (com a Shailene de cabelão e o meu marido, Theo James)? O meu e-mail é dauntlesscake_fourtris@hotmail.com
Quem quiser fazer é só mandar pro e-mail acima. A Fic PRECISA de uma capa gente, ajudem por favorzinho. O próximo capítulo só sai se deixarem reviews nesse, portanto: 'BORA' COMENTAR CAMBADA!
Tia Mera ama vocês. Beijo no heart



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