PEV - Pokémon Estilo de Vida escrita por Kevin


Capítulo 5
Capítulo 04 – Desistência inesperada


Notas iniciais do capítulo

Com vocês, episódio de cinzas. O Carnaval está acabando e acho justo que o Carnaval dos Mestres (alguém já percebeu a semelhança? heheheh) também tem que seguir em frente.

A introdução acabou, então a partir daqui as coisas começam a movimentar-se muito rápido.



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Pokémon Estilo de Vida
Saga 01 - Estilo de Profissões
Etapa 02 – Motivos para Desistir



Difícil não é lutar por aquilo que se quer,
e sim desistir daquilo que se mais ama.
Eu desisti. Mas, não pense foi por não ter coragem para lutar,
e sim por não ter mais condições de sofrer”

(Bob Marley)



Capítulo 04 – Desistência inesperada



Eram milhares de pessoas indo e vindo. Barraquinhas espalhadas por todos os lados criando diversos corredores de comidas e lembranças. Era um grande evento, animado e agraciado com um dia de clima ameno. Vendedores de bebidas não gostavam muito daquilo, mas admitiam, trabalhar de baixo do sol quente não era agradável.

Um vendedor de bebidas, sentiu um cutucão em suas costas, virou-se para a direita, como costumava fazer, a procura de seu próximo cliente, mas não havia ninguém próximo o suficiente que parecesse querer comprar algo com ele, franziu a testa e virou-se percebendo que uma de suas latas de bebida estavam faltando em meio as que havia acabado de colocar para repor as já vendidas.

Ele olhou em volta, mas não conseguiu identificar ninguém que estivesse bebendo algum de seus produtos. Apenas viu que o vendedor de cachorro quente, a sua frente, também parecia confuso e a procurar algo.

Não muito a frente, deliciando-se com um farto cachorro quente e um refrigerante geladinho, estava Roger. Ele foi rápido em pegar o cachorro quente que o homem acabava de preparar para si mesmo. Ele abaixou-se para guardar um molho e quando levantou-se não havia mais seu lanche. Roger pegou-o e ficou de costas para ele caminhando, sem deixar aparecer, o cachorro quente escondido. Escondeu-se atrás do vendedor de bebidas e seu carrinho. Percebendo que talvez precisasse apressar-se em sair dali cutucou o vendedor, o qual já vinha estudando-o. Ele movimentou-se junto com o cara das bebidas, conseguindo assim esconder-se atrás dele e seu carrinho e afastando-se do campo de visão de ambos. No processo não resistiu a pegar o refrigerante que estava em cima do carrinho.



– Acho que posso me interessar por eventos pokémon. - Ele deu um gole em sua bebida roubada. - O pessoal é tão fácil de ser enganado. -



Roger já havia passado a perna em pelo menos cinco pessoas nas últimas duas horas. O vendedor magricela de cachorro quente e o gorducho de bebidas foram suas vítimas mais fáceis do dia. Estava com o tornozelo recuperado e com Vulpix sabendo que não toleraria erros como os que aconteceram na floresta de Imus. Passou tão rápido e calmo pela Rota da Vitória de Sinnoh que quando chegou ao local onde ocorreria o Carnaval dos Mestres de Sinnoh e viu aquele grande número de pessoas sabia que havia tirado a sorte grande.

Encaminhando-se lentamente para a porta do estádio notou um casal que parecia bem distraído. A mulher tinha cabelos vermelhos bem escuros e curtos. Pele bronzeada usando uma roupa decotada típica de quem estaria indo para uma balada. Já o rapaz era negro com o cabelo bem ralo na cabeça. Usava uma camisa xadrez, vermelha com branco, e uma calça jeans que aparentava ser nova. Roger os acompanhou de longe por alguns instantes e notou que a carteira no bolso de trás do rapaz parecia recheada, enquanto a pequena bolsa que a mulher levava no braço, estava muito bem protegida entre os corpos dos dois.

A entrada do estádio estava muito movimentada. Roger viu a chance de agir no momento que chegaram ao empurra empurra. Demorou cerca de cinco minutos até que a vez deles chegassem na fila onde quatro seguranças faziam vistoria e verificavam os ingressos.



– Aqui. - Disse a mulher de cabelos vermelhos escuro estendendo seu ingresso que havia pego na bolsa enquanto o homem procurava o seu em seus bolsos. - Não me diga que esqueceu-o no quarto do hotel? -



– Claro que não. Você mesmo me entregou-o e guardei aqui, no bolso contrário da carteira. - Ele sorriu. - Achei! - Ele estendeu o ingresso para o segurança. - Seu marido não é distraído assim. -



O rapaz negro dizia enquanto dois seguranças o cercaram. Ele não entendeu o que acontecia. Olhou para a esposa que também parecia confusa.



– Senhor, queira nos acompanhar. - Disse o segurança. - Precisamos saber com quem adquiriu esse ingresso falso. -



– O que? - O rapaz da camisa xadrez pareceu não ter entendido. - Pode repetir? -



– Por favor, não faça estardalhaços. - Disse um dos seguranças o forçando-o a acompanhar.



– Larguem-no agora! - Gritou a mulher entrando na frente do segurança. - Choc não está com ingressos falsos, ou eu também estaria. Recebemos os ingressos como cortesia. - Levantou um dedo. - Vão se arrepender disso, certo Choc! -



Ao longe Roger, que já havia entrado. Ria da confusão que se formava. Os seguranças arrastavam o cara da camisa xadrez, Choc, enquanto a mulher ia atrás gritando. Roger não sabia que era tão bom em fuçar o bolso das pessoas. Trocou um ingresso legítimo por outro sem valor tão rápido que até achou que estavam deixando-o fazer aquilo.

Olhou o ingresso que havia roubado, o canhoto, já que já havia entrado, e viu que eram ótimos lugares, com serviço vip. Aquilo o empolgou. Olhou para os lados, tentando identificar que caminho tomar, em maio a multidão, e então sentiu um frio na espinha. Alguém o observava.

Estava em uma das arquibancadas e olhava intensamente em sua direção. Achou que não era com ele de inicio, experimentou dar quatro passos, quantidade o suficiente para que a cabeça de seu observador virasse para mantê-lo em seu campo de visão. A confirmação era tenebrosa.

Cabelos brancos, pele clara. A altura, naquela distancia ele não podia ter certeza, mas era certamente mais alto do que ele gostaria. Usava uma espécie de terno preto elegante e luvas tão brancas quanto os cabelo. No entanto, era jovem, talvez uns 18 anos anos. Olhar intenso, que mesmo a distância parecia estar olhando dentro de sua alma.

O rapaz de cabelos brancos levou a mão a orelha direita deixando Roger alarmado. Imaginou que era um segurança e naquele momento estava se comunicando com outro, mas viu ele dar-lhe as costas. Sentiu-se aliviado, mas um susto ocorreu ao escutar “Fique esperto!”. Olhou em volta e não havia ninguém falando com ele, ou mesmo próximo. Teria imaginado?

Roger não sabia, mas realmente escutara a voz do rapaz que era um dos maiores psíquicos do mundo. Talvez deveria até mesmo agradecer pelo interesse que havia surgido sobre ele ter desaparecido. O jovem chamava-se Rainner e havia sido um dos líderes de uma grande organização terrorista, mas quando a mesma foi desmantelada, muitos tiveram suas mentes apagadas, pelo próprio garoto, para que ninguém soubesse quem ele era.

Era perigoso, mas acima de tudo pervertido. Gostava de observar as pessoas em situações impróprias. Quando Rainner viu Roger com a mão no bolso de trás de Choc imaginou que estava apalpando-o. Não, ele não gostava de atrações entre o mesmo sexo, mas não demorou a perceber que na verdade era um roubo. No entanto, não estava ali para bancar o herói.



Ela está irritada, para variar. O Rainner parou diante a uma porta com uma estrela desenhada nela após passar por alguns corredores com muita pressa. Precisava respirar fundo antes de abrir aquela porta.



Sua vida havia ficado muito diferente. Antes dizia as pessoas o que deveriam fazer e as matava caso não fizessem. Agora as pessoas diziam o que ele tinha que fazer e não havia mortes, apenas gritos. Mas, gostava. Entre uma atividade e outra, sempre surgia a oportunidade de estar com sua pseudo-chefe, que tudo sabia sobre ele e seu passado obscuro. Mesmo assim ela gritava com ele. Talvez ela não tivesse medo da morte.



– Digam aos organizadores que Marjori Star não devolverá o dinheiro. - Gritava uma jovem de cabelos rosas ao momento em que ele abria a porta e três pessoas, que ele nem conseguiu reconhecer, saiam correndo do camarim.



Ele entrou e fechou a pota. A jovem era muito linda e ele não negava, tinha uma tara grande por ela. Cabelos rosas que iam até depois dos ombros. Uma pele macia e levemente rosada. Seis médios, mas que chamavam atenção com as roupas colantes que usava e coxas e nádegas trabalhadas, que ele não escondia, olhava mesmo. Marjori Star era uma gata e ele não se importaria de esquecer que ela era sua chefe e fazê-la seguir as suas vontades.

O camarim era espaçoso e iluminado, possuía uma mesa de frios, um grande espelho com muitos itens de maquiagem e cadeiras e poltronas a vontade. A Estrela dos Palcos, como era conhecida estava toda de branco e dourado. A blusa com um decote sugestivo na frente era justa, mas não mostrava nada que fosse vulgar. Já sua calça branca ofertava suas medidas com precisão.



– Pare de me olhar desse jeito seu idiota. - A jovem gritou. - Temos um problema maior que sua tara. - Ela bufou. - Já estou começando a falar de mim na terceira pessoa. Sabe o que significa? Estou totalmente estressada. - Ela percebeu que ele apenas ficou parado, ereto, próximo a porta, escutando-a reclamar. - O que descobriu? -



– Não chegaram. - Disse Rainner caminhando até um puff que havia próximo a cadeira onde ela estava sentada. - Não consegui captar nenhuma leitura mental deles ao redor do estádio, ou mesmo aos arredores da cidade. - Ele ponderou. - Desconfio que nem estejam em Sinnoh. -



Marjori apenas assentiu com a cabeça, respirando fundo. Ela era uma cantora famosa e havia sido convidada para fazer o show de abertura e encerramento da Liga Pokémon de Sinnoh. Sua escolha, dentro vários motivos, se devia a ela ser treinadora rival de um dos competidores, além de uma excelente coordenadora que chegou as semifinais do Grande Festival de Sinnoh em sua última edição. Ela estava em evidência no continente. O governo e a organização queriam aproveitar-se da imagem dela.

Muitos haviam ido apenas pelo seu show e ela havia aceitado apenas por causa do campeão. A última edição liga de Sinnoh havia entrado para a história como uma das mais disputadas. A final gerou um empate que os juízes não conseguiram indicar qual lado saiu-se melhor e nem mesmo a Elite dos Quatro queria ter a responsabilidade, por isso decretaram dois campeões e ambos foram convidados para participar do Carnaval dos Mestres de Sinnoh participando do desafio da Elite que se vitoriosos preceberiam títulos de mestres oderiam competir por uma posição na elite local.



– Eu já desconfiava que Kevin não viesse, mas o outro? - Ela irritou-se. - Tudo bem que estou aqui por causa de Kevin, mas o outro? -



Rainner olhou-a. Ele suspeitava que Kevin não viria, de fato. Mas, ninguém que esteve com ele após a final da liga conversou sobre isso. A pressão em cima dele já era grande demais e todos tinham medo do que ele iria fazer com tudo o que ocorreu após a liga. Rainner havia se juntado a Marjori justamente pelo que ocorreu após a liga e por mais que gostasse da situação, preferia que nada tivesse acontecido.



– Julia Maerd, Amanda Gutmore e Juliana Pendraco não sabem do paradeiro de Kevin Maerd Júnior. - Disse ele. - Ele simplesmente desapareceu sem deixar noticias. Elas tem uma ou duas ideias do que ele anda fazendo, mas nada de concreto. Sinceramente, ele precisa de espaço. -



– Eu prefiro que ele fique onde está. - Disse Marjori. - Ele não foi feito para esse mundo que vivemos agora. - Ela suspirou. - Mas, eu juro que mato aquele desgraçado do Barreira. Ache-o! -



– Está bem... - Rainner revirou os olhos. - Mas, acho que gostaria de resolver nosso impasse aqui no Carnaval dos Mestres primeiro, não? - Ele ficou olhando e viu que nada vinha dela e de repente começou a rir.



– O que? O que é tão engraçado? Anda vasculhando minha mente de novo? - A mulher pegou uma escova de cabelos tacando contra ele. - Seu pervertido descarado! -



– Não é nada pervertido. - Rainner simplesmente olhou a trajetória da escova, que passou longe dele. - Nem sequer cheguei a ler sua mente. Apenas, compreendi algo que havia me deixado curioso. - Ele sorriu maliciosamente. - Você aceitou fazer abertura de um evento onde seu rival declarado iria ser estrela. Cobrou caro e adiantado. Mas, você já desconfiava que ele não vinha e que o evento poderia ser cancelado por isso. - A expressão que ele fazia era de quem havia pego uma trapaça em seu ápice. - Você sabia que sequer iria cantar. -



Marjori sorriu para ele de forma maliciosa, enquanto Rainner matava-se de rir com o plano ardiloso.



– Eu não vou passar a perna em ninguém. - Disse ela fazendo Rainner ficar confuso. - Vou é brilhar no lugar de Kevin. -



– Ahn? - Rainner demorou alguns instantes até entender o que Marjori queria dizer com brilhar no lugar dele. - Você é uma menina má! -



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– Não! -



O grito foi mais alto e mais forte do que nenhuma outra vez. Sentiu a garganta arranhada por dentro. Respirando pesado não tinha noção se chorava ou não. Demorou para perceber que não estava sozinha no quarto. Assustou-se encolhendo-se e preparando-se para gritar, mas a pessoa acendeu a luz do abajur e percebeu tratar-se de seu pai.

Possuía um rosto quadrado e cabelos castanhos totalmente crespos e enrolados, que mais pareciam uma esponja. No entanto, o olhar era tranquilizador, mesmo que seu rosto mostrasse estar preocupado. Cody Mevoj era o pai que toda a garota gostaria de ter.

Já era a quarta vez que acordava gritando durante a noite, acordando todos da casa. Mesmo assim, nunca pressionou-a a contá-la sobre o que eram os sonhos. Quando Riley o chamou de pai e toda a gozação com ela começou, chamou alguns alunos de filho ou filha, para fazer, desapercebidamente, que todos pudessem sofrer aquela gozação e ela não mais ser um alvo para aquele tipo de coisa. Não precisava que alguém dissesse a ele como era difícil para uma adolescente ter seu pai na escola. Por isso ignorava-a boa parte do tempo e já havia identificado um ou outro garoto que certamente ela acharia bonito, aprendendo o caminho que eles faziam para não flagrar algo que como pai ele não queria para sua filha tão cedo.

Mas, mesmo assim, os pesadelos que a faziam acordar gritando não eram compartilhados.



– Desculpa. - Ela disse abraçando-o. - Eu... Não lembro. Só tive... Tenho medo. -



– Não tem problema. - Ele sorriu puxando-a para seus braços.



O quarto estava quase que na penumbra, já que a luz do abajur não iluminava mais do que a cabeceira a cama. A luz que vinha do corredor não entrava muito no quarto, já que a porta ficou encostada. Maya havia acordado, no quarto ao lado, mas escutou Cody indo apressado e resolveu que talvez um pai fosse conseguir fazer o que uma prima até então não conseguia.



– Eu juro. Eu não lembro. - Ela soluçava do choro que tentava conter. - É tudo escuro e tem a arma apontada para mim que dispara enquanto sou carregada por alguém. E tem aquela sensação de perigo atrás de nós. - Ela parou tendo certeza que lagrimas saiam de seus olhos. - Mas, antes acontece um monte de coisa, mas não lembro. Não lembro! -



Cody apenas afagava os cabelos da filha escutando. Desejava poder fazer algo quanto aos sonhos, mas estava além de suas habilidades. Tinha certeza que havia muito mais nos sonhos, já que ela gritava muito, mas acreditava nela. Riley não era de mentir ou esconder coisas dele ou de Maya. E mesmo que tentasse fazer, não deixaria as coisas chegarem ao ponto de acordar a todos com gritos no meio da noite.



– Será que é algum aviso? - Perguntou Riley que saiu do abraço e encarou os olhos do pai. - Será que … -



– Eu já disse uma vez para você, já disse a Maya e direi de novo. - Ele ficou sério. - Não importa o que aconteça, nada vai acontecer com vocês. Então não se preocupe com o que está por vir. Aproveitem a companhia uma da outra e a nova escola. -



Riley balançou a cabeça compreendendo. Deitou-se tendo o pai acertando-a na cama e cobrindo-a. Fechou os olhos sentiu um beijo na testa e percebeu que ele não se afastou totalmente da cama. Abriu-os e viu ele sentado na beirada da cama olhando-a. Já havia apagado a luz do abajur, mas mesmo assim permaneceu ali, na tentativa de vigiar seu sonho.



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Em seu costumeiro terno feminino preto a loira caminhou entre a fileira de repórteres, sem transparecer nenhuma preocupação ou irritação. Cinthia, a Mestra Pokémon Campeã da Elite dos Quatro de Sinnoh sempre mostrou muita paciência e não parecia que naquele dia seria diferente.

A mesa para a qual se dirigia estava repleta de microfones, além de ser alvo de inúmeras câmeras filmadoras e fotográficas. Atrás dela estava um painel com logomarca do Carnaval do Mestre de Sinnoh.

Ela caminhava em meio a um alvoroço, mas quando finalmente chegou a mesa e sentou-se tudo acabou. Todos fizeram silêncio e o olhar calmo da mestra pode ser notado.



– Saudações a todos os amantes das batalhas pokémon, especialmente ao povo de Sinnoh! - Ela iniciou. - Sinto tê-los feito esperar. Mas, que outra alternativa uma campeã da elite possui a não ser seguir a orientação da organização e as regras vigentes? -



Ela parecia pedir desculpas e justificar a falta de informações ao público. De certa forma, ninguém ousaria cobrar algo de Cinthia e talvez por isso ela tenha sido a escolhida para fazer tal anuncio.



– A última Liga Pokémon de Sinnoh foi a mais elogiada dos últimos tempos. Os competidores possuíam um alto nível e fizeram uma belíssima exibição. Tão bela que ao chegarmos a um empate na batalha final, nenhum juiz ou mestre quis assumir a responsabilidade de dizer que um dos dois competidores saiu-se melhor. Desta forma, algo excepcional aconteceu, dois treinadores foram sagrados campeões. - A mulher iniciava por uma calma e resumida retrospectiva dos preparativos da edição atual do Carnaval dos Mestres de Sinnoh. - Todos os prêmios que podiam ser duplicados foram. Assim, ambos ganharam acesso ao desafio da Elite dos Quatro que se iniciaria hoje. -



Todos estavam calados, dentro e fora do estádio, Por quase toda Sinnoh as pessoas estavam acompanhando as informações.



– Sim! - Ela disse sem mudar sua expressão. - Os atuais campeões de Sinnoh Barreira e Kevin Maerd Júnior não chegaram para o desafio da Elite dos Quatro. - Ela olhou para o lado, e todos o fizeram, havia um grande relógio, em contagem regressiva e ele acabava de zerar. - Aquele cronometro indica que o tempo deles acabou. Estão oficialmente desclassificados do desafio da elite. -



Muita falação em muitos lugares. Cinthia esperou por alguns instantes. Sabia que isso aconteceria e foi preparada para contar até dez e continuar a falar.



– Não é a primeira vez que campeões de liga não comparecem ao desafio da elite. - Ela continuou fazendo com que todos se calassem. Não alterou o tom de voz, ou mesmo pareceu mudar sua expressão calma. - De fato, acredito que não será a última vez também. Vencer uma liga é algo realmente difícil e grandioso, mas enfrentar mestres de uma elite dos quatro, seja qual for a região, é uma coisa totalmente diferente. A pressão é totalmente diferente. - Ela deu um sorriso. - Não estou dizendo que eles não confiam em suas habilidades ou nos temem. Digo que seja qual for o motivo para que os dois não tenham comparecido, seja desistência, hesitação, ou problemas particulares, nós, mestres de Sinnoh, entendemos e respeitamos. -



Aquilo era algo que poucos veriam. Mestres reconhecendo desafiantes que não compareciam. Geralmente estariam irritados e lançariam uma provocação. Geralmente se recusariam a comentar e lançariam um desafio velado ao faltoso. Mas, Cinthia tinha total respeito por seus desafiantes e sabia, não havia porque tornar o problema maior do que já estava. Eles tinham um público esperando quase dez dias de batalhas e não haviam competidores para o mesmo.



– Talvez a pergunta que muitos se façam, além de porquê um campeão desistiria, é onde estão os campeões? - Ela fez uma pausa e pela primeir avez sua expressão dizia estar confusa. - Eu não sei. Julia Maerd, Mestra Pokémon de Kanto, atendeu a uma ligação pessoal minha e diz que o irmão saiu sem dizer aonde ia e não tornou a fazer contato, mas que sabia estar bem, pois seus pokémon estavam sendo trocados com certa frequência. Quanto a Barreira, um dos jovens prodígios de Arton, não tivemos nenhuma noticia nem de que estava vivo. -



Algumas pessoas pelo estádio começaram a gritar querendo o dinheiro de volta. Havia chegado a hora de encerrar o pronunciamento.



– O Carnaval do Mestre é composto por duas partes. A primeira é classificatória com o Desafio da Elite dos Quatro que infelizmente não ocorrera por falta de desafiantes. Uma segunda parte é a disputa de posição da elite. Onde os mestres enfrentam-se para ver quem será o novo campeão dentre eles. - Cinthia parou encarando as câmeras. - A abertura se daria hoje, segunda feira. Terça e quarta seriam os dias do desafio da elite. Quinta feira seria o dia da luta contra o campeão da elite contra o campeão da liga, caso passassem pelo desafio. Sexta, sábado, domingo e segunda os mestres, juntamente com o desafiante caso vencesse o desafio, lutariam uns contra os outros para eleger os dois melhores. Terça da outra semana os dois melhores batalhariam pelo título de campeão da elite, enquanto o de menor potencial entre os mestres, ou seja o sexto colocado, ficaria sem vaga na elite. Talvez fossem dois sem vaga caso fossem sete lutando. -



O processo era simples e todos conheciam muito bem. Ela não falou apenas sobre um detalhe, excepcionalmente haveria uma batalha inicial entre os dois campeões da liga. Seria uma batalha de exibição, sem valer nada, mas a batalha já não aconteceria.



– Sem a fase do desafio da elite quinta feira tornou-se o dia da abertura. Todos saqueles que possuem ingressos de terça e quarta receberão o dinheiro de volta e alguma compensação por parte da organização. Todos aqueles que possuem ingressos de segunda e quinta poderão reaver o dinheiro, se desejarem. Caso contrário poderão todos assistir ao show de abertura na quinta que será em novo local para comportar todos... -



Cinthia parou ao perceber que a multidão revoltava-se. Ela sabia que aquilo poderia acontecer e duvidava que apenas aquelas palavras e explicações fossem ser o suficiente para acalmar a todos. Gastaram mais do que o valor dos ingressos. Uma longa viagem, alimentação, hospedagem e ainda todas as expectativas de presenciarem os campeões atuais da Liga Pokémon de Sinnoh em novo confronto. Não aceitariam aquilo calados. A mestra continuava a falar, mas por todo o estádio as pessoas começavam a se rebelar com gritos e xingamentos. Os seguranças tentavam conter a multidão, mas acabavam sendo facilmente dominados, devido ao número.

Cinthia pedia calma, bem como alguns organizadores que arriscaram sair de seus lugares protegidos. Roger percebeu que não havia mais nada para ele ali e partiu como se nada estivesse acontecendo. A confusão era grande e todos pareciam estar unidos em protestar.



– Não precisam devolver o dinheiro. Vai ter Show! -



O publico parou sem entender. Até Cinthia não entendia. Olharam para o centro do gramado onde Marjori Star estava posicionada com sua banda e dançarinos.



– Eu, Marjori Star, fui contratada para fazer um show. Eu vou fazer um show para todos que estão aqui durante duas horas. - Silêncio. De longe podiam entender o que mulher estava propondo. - Vieram ver Kevin Maerd Júnior e Barreira, mas eles deixaram vocês na mão. Eu não deixarei! Eu faço as vezes deles! Um show hoje. Um na terça, outro na quarta e mais um na quinta. Nos horários marcados paras lutas desses desalmados. -



Algumas pessoas pareceram gostar da ideia, mas outros estavam longe de acharem aquilo lógico. Pagaram por batalhas de pokémon em nível de mestres e receberiam no lugar apresentações musicais. Era o cúmulo do absurdo. Mas, a mulher era famosa e seu show custava quase três vezes mais que um ingresso comum para as batalhas do Carnaval dos Mestres. Um coro chamando pela Estrela dos Palcos começou, título que Marjori ganhara ainda quando criança e ostentava sempre. Era tímido, mas foi ganhando adeptos que percebiam que a troca poderia ser muito vantajosa. A batalha para qual pagaram poderia não durar mais do que trinta minutos e era oferecido um show de duas horas. Alguns que tinham ingressos para outros dias poderiam nem chegar a usá-los se os campeões perdessem logo no inicio para os primeiros mestres que enfrentassem, mas agora tinham garantido um show.

O que era tumultuo deu lugar ao silêncio. O silêncio aos poucos foi sendo substituído pelo coro que chamava pela cantora. Aplausos iam surgindo e toda uma agitação começava a acontecer. Todos gritavam por Marjori Star, a Estrela dos Palcos.



É uma manobra muito ardilosa. Afundar a imagem dos campeões para levantar a sua em um momento onde todos só tinham a perder. É uma estrela de verdade. Cinthia saia da área de conferencia sorrindo. Sabia que haveria confusão e imaginava que a Estrela dos Palcos iria liderar a confusão pessoalmente. Mas, enganara-se quanto a posição da polêmica cantora. Ela estava salvando o evento com muita habilidade.



Marjori seria capa de jornais por todo o mundo nos próximos dias. Com a ajuda de Rainner, seu psíquico e segurança, o sugestivo título “A salvadora do Carnaval dos Mestres” estava sendo garantido. Suas variações aconteceriam, mas uma coisa era certa, o plano da cantora de aproveitar o desaparecimento dos campeões havia sido um sucesso.



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Correr sempre fora o forte de Roger, mas nunca imaginou que teria de fazer isso de pessoas tão ridículas quanto vendedores ambulantes.



Esses caras não se tocam? Já estou certo de que terei de engrossar para cima deles. Essas merdas de vendedores. Deveriam continuar em suas barraquinhas faturando ao invés de reclamarem por um simples item roubado. Roger tinha uma boa voa vantagem e gostava de caçoar dos que o perseguiam.



Decidiu abandonar o ginásio assim que a confusão estava iniciando-se. Escutou Marjori e seu anuncio quando estava na saída e até pensou em ficar para assistir uma parte do show. Não era fã da mulher, mas o lugar que roubara de Choc era excelente e poderia dizer que viu um show exclusivo de Marjori Star. No entanto, a sorte havia parado de sorrir para ele. Não foi difícil reconhecer o vendedor de cachorro quente e de bebidas junto a três outros que ele já havia prejudicado naquele dia.

As cinco vítimas olharam-no e nenhuma dúvida ficou quanto ao que iria acontecer a seguir. Roger sorriu e já ia voltando para dentro do estádio, quando viu um grupo de seguranças. Sabia que se os vendedores gritassem “ladrão” iria ser capturado facilmente dentro do estádio. Talvez escapasse, mas um estádio inteiro poderia tentar capturá-lo.

Caminhou com calma para fora do estádio enquanto os vendedores acreditavam que iriam cercá-lo sem grandes problemas. Roger era baixo para sua idade, magro, cabelos pretos e jaqueta de couro preta. Talvez se seus olhos não tivessem olheiras escuras e profundas pudesse passar despercebido ao misturar-se com alguma multidão, mas aquilo jamais aconteceria.

Quando cercado empurrou o gordo vendedor de bebidas para cima de dois outros vendedores e passou ao lado do vendedor de cachorro quente, sem que ele tivesse como o segurá-lo. Correu, afastando-se do estádio e das barracas, mas foi seguido. Ficou admirado com a persistência dos cinco vendedores, mas acabou que três desistiram, pouco depois, ficando apenas os vendedores de cachorro quente e bebida.

Atraiu-os para um estacionamento, onde grandes ônibus e trailers bloqueavam a visão de qualquer pessoa para o que iria acontecer a seguir. Os vendedores quando o viram cercado pelos grandes veículos riram acreditando que eles haviam conseguido emboscá-lo.



– Bem... - Ele sorriu. - Não tenho um centavo comigo. - Ele mostrou os bolsos vazios. - Tenho apenas esse canhoto do ingresso. Podem ficar com ele. Acho que vale algo, é vip. Ainda deve haver muito show da Marjori. -



O magrelo vendedor de cachorro quente pegou o canhoto. Olhou-o e fez um resmungo guardando-o no bolso. Todavia, não parecia nada satisfeito. Estalou os dedos e preparou-se, junto ao outro.



– Vamos ensinar ao pirralho, boas maneiras. - Disse ao gorducho.



De costas para um grande ônibus a única passagem possível para Roger era passar por eles, já que dois outros ônibus ladeavam-nos. Estavam a seis passos dele quando ele sorriu sacando uma pokebola.



– Fui gentil com vocês, mas um item parece valer mais que a vida porca de vocês. - E sorriso debochado de Roger desapareceu. Um olhar e sorriso sádicos tomaram conta da face dele.



O magrelo sentiu-se intimidado, deu um passo para trás e sacou uma pokebola de forma atrapalhada. O gordo não mostrou tanto medo, para eles Roger era um garotinho e não um jovem de 16 anos. Retirou de seu bolso uma pokebola e lançou de imediato, logo Roger e o magro o seguiram.

Os pelos marrons avermelhados do Vulpix de Roger surgiram. O pokémon raposa estava sob suas quatro patas e suas caldas estavam em pé. Seu pelo não brilhava tanto, mas seus olhos mostravam uma agressividade sem tamanho. Se o olhar agressivo não assustasse, a cicatriz que estava do lado direito do rosto, passando por cima de um dos olhos completava o ar perigoso.

Roger não deixou de sorrir diante aos adversários que lhe foram dados. Perdia em vantagem numérica, mas se seu pokémon viesse a perder para um pokémon planta e um pokémon de metal, era melhor ser surrado realmente.



– Gloom, use Stun Spore. -



Aquele era o pokémon do vendedor de bebidas. Uma bolota rocha de olhos fechados sempre a babar. Com braços e pernas proporcionais o que mais chamava a atenção era o cogumelo de 4 partes vermelhas com bolas brancas que nascia em sua cabeça. O tamanho era imenso e nada proporcional e ainda haviam folhas vermelhas saindo de debaixo do cogumelo.



– Flamethower! -



Roger comandou sem hesitar e foi prontamente atendido. Vulpix nem abriu muito de sua boca, mas um grande jato de fogo surgiu queimando todo o polem que fora lançado contra ele.

O Stun Spore trata-se de um polem que deixa o seu alvo completamente atordoado. O pó varia em poder conforme o pokémon que usava. Mas, retorcer-se sem conseguir se concentrar era o mais comum. O pó atacava o sistema nervoso e caso o alvo fosse alérgico, poderia ter até ataque anafilático.

Um movimento simples, mas que poderia causar muitos problemas para aquele que fosse atingido. No entanto, muito fácil de ser defendido ou anulado.



– Salte! -



Roger saltou para o lado quando o segundo pokémon tentou pegá-los de surpresa. O jovem chegou a se perguntar se o ataque foi impulsionado pelo que estava acontecendo, já que não escutou o comando de seu treinador.

Vulpix saltou e começou a movimentar-se rápido evitando as tentativas insistentes do segundo pokémon de acertá-lo com descargas elétricas. Parecia um Thunder Shock, mas não havia como confirmar, já que seu magricela treinador apenas ria.



Esse Magnamite é uma praga. Acho que ele o usa para acionar algum equipamento que possui na barraca. Preciso finalizar isso de uma vez. Roger começou a se preocupar.



Conhecia aquele pokémon e sabia que não era nada bom enrolar a luta contra um pokémon de metal com propriedades elétricas. Seu corpo era constituído de uma esfera, onde ficava um olho grande e dois pequenos parafusos que formavam seu rosto. Um parafuso maior no topo da esfera e dois imãs, um de cada lado do suposto rosto.

O maior medo de Roger era o pokémon desistir do Thunder Shock e usar o Thunder Wave. Um ataque cujo efeito era pior que a quantidade de dano que poderia tirar. Gerava paralisia total dos movimentos.



– Vulpix. - Foi um chamado forte. O pokémon desviava da eletricidade e dos esporos com muita pericia enquanto aguardava um comando. Até os vendedores surpreenderam-se com a audácia do jovem que caminhava pelo campo de batalha. - Fire Spin. -



Os vendedores piscaram algumas vezes, incrédulos. Correram para agarrá-lo, mas Vulpix já havia cuspido fogo de sua boca criando um circulo de fogo em volta de seus adversários.

Se os vendedores fossem treinadores ficariam boquiabertos. Fire Spin era como um lança chamas circular, que envolvia o adversário. No caso em questão um circulo com altas chamas surgiu ao redor dos vendedores e seus pokémon, por muito pouco não pegou em Roger. Mas, este caminhava com naturalidade certo de que não seria atingido. O movimento Circulo de Fogo realmente assombraria alguém experiente ao ver o tempo e os cálculos feitos por Vulpix para não acertar seu treinador em movimento. Mas, os pobres vendedores apenas ficaram assustados com tal coisa, afinal estavam agora presos nas chamas.



– Abata-os com Quick Attack, mas antes envie-me o gorducho. - Disse Roger vendo-os tentar passar pela parede de chamas, mas sem sucesso algum. - Traga-me o canhoto que está com o magrelo. Quero verificar algo. -



Vulpix correu em direção as chamas e saltou. Alguns gritos, mais altos do que já eram escutados antes, surgiram. Roger sorriu ainda mais abertamente. Escolhera um local afastado para ninguém escutar os gritos. Escolhera um chão com grama para poder pegar fogo facilmente. Escolheu aqueles vendedores para roubar pois via o quanto eram patéticos e não ofereceriam nenhum perigo. Ele não gostava de ser subestimado. Mas, adorava fazer isso com os outros.

De repente, algo atravessou as chamas. Era grande e roliço. Estava bem chamuscado e com bastante fuligem. O gordo vendedor sentia a pele um pouco queimada. Não tinha coragem de atravessar as chamas, em especial porque já estava queimando-se dentro e ficara atordoado. Mas, a pequena raposa investiu contra ele, em um bom movimento Tackle, empurrando-o para as chamas e ele não pode fazer nada além de dar mais alguns passos, desesperados, para sair do fogo.

Foram três passos a esmo, afastando-se. Então sentiu uma grande dor no estomago. Viu o jovem ladrão parecendo dar-lhe um segundo golpe com o pé ainda no estomago. Tonteou, não imaginou que o pirralho tivesse tanta força. Sentiu mãos agarrarem sua cabeça e trazerem-na para baixo com tanta brutalidade que mal teve tempo de perceber que o joelho de Roger acertaria sua cabeça se não fizesse nada.



– Gordo burro! - Roger viu que ele jogou o corpo para trás, para evitar o golpe e quase foi parar nas chamas. - Sua vida deve valer mais que tudo que roubei hoje. Estamos quites. -



Roger apenas observou o gordo cair de costas, quase nas chamas, arfando e tentando se recompor enquanto sentia a dor dos golpes e das queimaduras.

Vulpix saiu das chamas com um pedaço de papel na boca. Passou lentamente pelo gordo, não o olhou diretamente, apenas com o canto dos olhos. Foi até Roger e colocou o canhoto do ingresso aos seus pés.



– Você está progredindo. - Disse todo animado ao pokémon. Pegou o papel e encarou-o. - Esse ingresso não foi comprado. Era cortesia. Significa que aquele casal ganhou-o de alguém importante. -



Pensativo, Roger deu as costas para as chamas que ainda ardiam, aos três seres desmaiados que Vulpix deixou no circulo de fogo e ao gordo que ainda estava tentando se recuperar. Vulpix foi para o seu lado e caminhou apenas alguns passos. Ambos pararam ao escutarem um xingamento.



– Eu vou … - O gordo tentava se por de pé. - Vou bater tanto em você que sua mãe nunca irá te reconhecer. -



Roger e Vulpix ainda estavam de costas. Roger deu um sorriso ainda mais sádico do que antes e olhou para Vulpix. O pokémon sentiu o olhar e hesitou por alguns instantes. Não era preciso que o comando fosse dado para eles saber o que fazer, o problema era querer fazer.

Havia lutado com o maior empenho que podia e admitia, fora fácil. Não negou-se a nocautear humanos e deixá-los nas chamas. Provavelmente não morreriam por causa de queimaduras, as chamas de seu Fire Spin logo desapareceriam. Roger estava satisfeito até poucos instantes, mas o gordo tinha que ameaçá-los



– Nenhuma ameaça pode permanecer viva. - Disse Roger. - Você por acaso é uma ameaça? - O olhar sádico havia intensificado-se.



Vulpix girou no mesmo instante focando o gordo treinador. Sua boca se abriu e uma rajada de fogo surgiu.


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Notas finais do capítulo

Esperam que tenham gostado do episódio de cinzas. ^^

Marjori foi a escolha de nosso amigo Gabriel. Rainner foi a escolha de nosso amigo Uchiha!!
Como podem ter percebido Choc foi o nosso personagem a ser mostrado pelos 10 comentários recebidos no primeiro episódio (calma que essa aparição dele renderá um pouco mais hehehe).


Sou grato por todos só comentários ate agora! Não deixem de comentar, criticar e sugerir. Participe da fic, participe da promoção!

E para quem acha que essa promoção é complicada....

Capítulo 00 - 11 comentários
Capítulo 01 - 09 comentários (significa que falta apenas 1)
Capítulo 02 - 04 comentários
Capítulo 03 - 07 comentários

Ou seja, teremos em breve novos personagens antigos sendo mostrados! ^^



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