Coletânea Sherlolly escrita por Central de Sherlollies


Capítulo 4
Game Time! - Liih Adde


Notas iniciais do capítulo

Oie! Finalmente estou dando as caras por aqui.
Bom, eh a primeira vez que escrevo uma fanfic nesse estilo, entao perdoem-me qualquer erro de logica haha (eu to falando serio hem! rsrs)
Bom, espero que nao se decepcionem com a minha escolha ja no comecinho.
#Nervosa



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–Molly! – ele fica surpreso

–Ainda se lembra de mim? – ela brinca

– Onde está Ms.Hudson? Não a vi.

–Antes era apenas no almoço, agora deu para sair algumas manhãs.

–Hm – Molly brinca –Ms.Hudson está de amiguinho novo!

–Que seja! – ele preferi não opinar - Eu disse que iria te procurar quando estivesse melhor...

–Mas não o fez!-Ainda é cedo para arriscamos.

–Você não pode evitar.

–Não insista Molly.

–Insisto. Você não pode evitar – ela se afasta para o lado e deixa algo a vista logo atrás de si, sobre o sofá – Recebi ontem no trabalho, dentro dessa uma caixa – ela se refere a caixa ao lado.

Sherlock olha atentamente para a maquete a sua frente, ele se aproxima para olhar mais de perto.

–Quem te mandou?

–O homem invisível – ela fala tentando ser o mais realista possível.

–Ah pelo amor...

–O que? - ela o olha como se dissesse “Ué! Foi ele!” - Era o que tinha escrito na caixa onde devia haver o nome do remetente – ela se explica.

–Alguém deve ter deixado isso na sua sala.

–Sim, o rapaz que entrega as encomendas do hospital, por acaso havia uma cujo destinatário era meu nome.

–Tem certeza que não há mais nada que se possa saber no seu trabalho?

–Acha que não fui atrás de saber no mesmo instante? – ele a olha surpreso – Aprendi com o melhor! Agora é sua vez. Podemos usar seu quarto? - ela pergunta e le a olha sem entender o que ela quer dizer- Ah! – ela percebe que não se expressou muito bem e fica sem jeito – Digo, o seu quarto é escuro, imagino que não tenha janelas, lá será melhor de observarmos a maquete.

–Hm – ele afirma com a cabeça

–Pode trazê-la? – ela pede enquanto pega a caixa onde a maquete estava.

–Sim.

Molly anda e para na entrada do pequeno corredor.

–Qual deles?

–O da direita – ele mente sem problemas para disfarçar.

–Ok – Molly anda em direção à porta e logo os dois estão dentro do quarto com porta fechada e luz apagada.

A maquete está sobre a cama ela da a ele luvas, óculos especiais e uma espécie de lanterna, ela e se equipa com o mesmo.

–Bom – ela começa enquanto eles põem os as luvas – Eu passei o dia pensando nisso ontem, quando vi a maquete não vi nada de anormal nela então foquei no remetente, só consegui lembrar de Herbert Wells e pensei que poderia fazer referencia ao livro, mas no começo não consegui ligar uma coisa a outra, então me perguntei porque alguém me mandaria uma simples maquete no meu trabalho e com esse nome, então percebi que eu estava em um laboratório e que no livro o homem invisível lidava com substancias – Sherlock rapidamente associou as coisas – E é possível deixar “manchas invisíveis” em qualquer material desde que use a substancia certa. Então não demorei a começar a analisar a maquete.

Sherlock ligou sua lanterna de onde saiu uma luz azul e de inicio não encontrou nada.

–Focalize nas cortinas e no chão próximo a janela – ele o fez e encontrou algumas manchas verdes. - Isso é sangue! – ela afirma – Sangue de verdade.

Ele começa a olhar outros locais na maquete, replica de um quarto de hotel de luxo, os detalhes entregam o bom status econômico do “morador”. Além da elegância do lugar há os pertences do residente.

–Não há mais manchas, pelo menos não na maquete, fora o que consegui identificar nela e na caixa, eu não descobri mais nada, nem que apartamento é esse ou mesmo a quem pertence o real.

–Ou pertencia – ele sussurra.

–O que? – ela sente um calafrio.

–O que descobriu na caixa?

–O que me fez vir aqui.

–Onde está?

–Aqui – ela a pega do chão, ao seu lado - depois de quebrar a cabeça tentando descobrir mais coisas resolvi analisar a caixa e tentar a sorte.

Eles iluminam a caixa e encontram a mensagem que Molly havia lido varias vezes.

“Hora de brincar! Você está no nível 1. Precisa chegar ao nível 3 para acompanhar seu mestre. Boa sorte!”

–Quem mais seria? – ela pergunta se referindo ao “mestre” da mensagem.

–Quer mesmo fazer isso?

–Quero descobrir o que há no nível 3. Ou quem há – ele se surpreende, mas não deixa isso a mostra.

Ele volta a observar as cortinas.

–Nunca desejei tanto ver um corpo, seria ótimo ter alguém para comparar o sangue na cortina.

–Talvez tenha. Só é preciso saber de quem é o apartamento.

–Como?

–Me diz você! Porque não observa melhor?!

–Não é hora para isso Sherlock – ela fica incomodada – Se sabe me diga.

–Você precisa subir de nível, lembra?

Ela desiste e resolve fazer o que ele sugeriu.

–O que eu deveria estar procurando? – ela fala enquanto ilumina todos os lugares possíveis.

–O lado de fora do apartamento – ele fala e ela observa os lados da maquete – O lado de fora do apartamento Molly – ele abre as cortinas das janelas – Tente agora!

–É alguma brincadeira? – ela fica impaciente.

–Observe Molly, observe, é simples.

Ela começa a observa primeiro o lado onde ficam as janelas com as cortinas abertas, depois observa as outras paredes até parar na que fica oposta a das janelas.

–O reflexo! – ela fala observando um espelho na parede.

–Parte do que quer saber está no espelho.

–É o Big Ben!

–Agora me diga que hotel é esse – ele propõe um desafio de observação.

–Ok... – ela fala enquanto procura algo que possa lhe dar a resposta.

Depois de alguns minutos no silencio absoluto, ela percebe que é possível abrir as pequenas gavetas do criado mudo e dentro encontra papéis, replicas de documentos ou notas fiscais, ela acredita ser, logo pega uma pinça e uma lupa e tenta ler as minúsculas letras que há.

–Park Plaza, em Westminster.

Ele da um sorriso rápido.

–Deve ser o recibo do pagamento de algum serviço extra do hotel. Mas como vamos saber qual o quarto certo? São vários e muitos andares Sherlock.

–A porta Molly. – ele começa a tirar as luvas e os óculos – É melhor levarmos.

Ela observa que próximo à maçaneta da porta há algo e com a lupa consegue enxergar uma chave presa a uma placa com três numero escritos “230”

–Ok – ela também tira e começa a guarda-los na bolsa.-Mas antes...

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–Bom dia senhorita, sou Isabella Northan – Molly se apresenta a recepcionista parecendo o mais convincente e natural possível. Ela está vestindo uma calça jeans bem colada, uma blusa branca e uma jaqueta preta, óculos escuros, salto alto e rabo de cavalo com uma enorme bolsa marrom no braço direito – Vim procurar por meu noivo, o senhor do quarto 230. É que ele parou de me ligar de repente – Molly começa a demonstrar nervosismo e preocupação, ela começa a falar rápido – ele não me atende e não retorna minhas ligações, ele tem passado mal esses dias e estou preocupada, me ajude por favor, ligue para lá, preciso saber do meu noivo, por favor senhorita, preciso que ligue para o quarto onde ele está.

–Acalme-se senhorita, acalme-se.

–A senhorita não está entendendo – Molly insiste - preciso apenas de uma ligação.

–Está bem – a recepcionista aceita – mas acalme-se.

–Obrigada – Molly respira profundamente fingindo estar se acalmando.

A recepcionista está com o telefone no ouvido esperando uma resposta, mas como Molly já sabe ninguém irá atender.

–Senhorita o que houve? – Molly pergunta apreensiva – Senhorita?

–Um momento, por favor.

A recepcionista saiu por um momento e foi quando Molly fez um gesto para Sherlock entrar no elevador.

–Senhorita o que houve? – Molly pergunta quando a recepcionista volta – Quem é este senhor?

–Ele é o gerente e irá nos acompanhar até o quarto do senhor Eddie Wells, nos acompanhe senhorita Northan.

Molly os acompanhou, subiram em outro elevador, ao chegarem abrem a porta com a chave reserva e Molly entra de uma vez gritando pelo nome que havia ouvido.

–Eddie! – ela grita com toda força – Eddie! – ela vai até o banheiro e leva um susto – Meu Deus! – ela grita expressando seu susto – Ah meu Deus, Eddie! – o gerente e a recepcionista chegam nesse momento – Ah meu Deus! – ela fala saindo com a mão no rosto mostrando não suportar ver o homem morto com um corte no pescoço caído no chão do banheiro. “o assassino deve tê-lo colocado lá para que ninguém o encontrasse antes de mim, caso entrassem no quarto” ela pensa.

Ao chegar à sala ela encontra Sherlock.

–Não vão demorar a voltar – ela o avisa.

–Volte lá e os distraía um pouco mais, só preciso de mais dois minutos, está se saindo bem.

–Já estou quase chorando Sherlock.

–Desmaie então – ele fala na maior naturalidade – Afinal ele era seu noivo, vá chorar a morte dele –ele pega a lupa e vai direto aos pontos que o interessam.-

Eddie meu amor – Molly entra no banheiro falando com a voz embargada – Não! Não pode ser verdade! – Sherlock ri discretamente com a atuação de Molly enquanto o gerente e a recepcionista tentam impedi-la de tocar no corpo.

–Não pode tocar nele senhorita, é a cena de um crime – a recepcionista fala.

–Vá chamar alguém para ficar aqui e ligue para a policia. Vá Cintia! – o gerente fala com a recepcionista e essa é a deixa para Molly desmaiar.-Senhorita! – o gerente grita segurando-a nos braços – Senhorita! – a recepcionista fica ao lado tentando “acorda-la” – Me dê água Cinthia, rápido! – a recepcionista pega um recipiente sobre a pia põe água e leva até Molly – Senhorita Northan, Senhorita! – Sherlock sai nesse momento.

–Vá chamar alguém Cinthia.-Sim senhor.....Depois de alguns minutos Molly resolve “acordar”, há dois policiais se ocupando de interrogar o gerente e a recepcionista e um perito se encarregando de Eddie, enquanto Molly esta conversando com Lestrade.

–Isabella Northan? Sério? – ele sussurra – Quem é esse homem? E o que você faz na cena de um crime?

–Quanto ao crime sei tanto quanto você, agora quanto a mim depois esclareço tudo eu juro, agora preciso que junte todos dentro do banheiro ou no lá fora por um momento.

–O que?

–Por favor, quando vocês puderem voltar eu aviso com um grito. Ajude-me Greg.

–Ah! – ele se da por vencido – Porque acho que Sherlock está metido nisso? – ele se vira para os outros – Venham aqui, todos vocês! – ele caminhou até o banheiro – Me digam novamente como tudo aconteceu.

Molly teve de 2 a 3 minutos, tempo suficiente para analisar as cortinas e confirmar as manchas de sangue e mais algumas no chão em direção ao banheiro e, como Sherlock sugeriu, ilumina a parede onde está o espelho e encontra uma nova mensagem.

“Parabéns! Você chegou ao nível 2. Encontre o assassino e chegará ao nível 3. Não me decepcione!”

Ela guarda as coisas dentro da bolsa, acende a luz, tudo rapidamente e então grita.

–Eddie! Por quê? – ele demonstra estar quase chorando novamente – Por quê? Meu amor! – ela anda em direção ao banheiro

Todos voltaram no mesmo instante e Lestrade a segura.

–É melhor não senhorita Northan. Eu a ajudo – Lestrade se direciona aos outros – Vou leva-la a algum lugar para que se acalme e possa falar comigo. Vocês cuidem do resto, sabem o que fazer! – ele fala com os policiais e sai ajudando Molly a caminhar, assim que a porta é fechada Isabella Northan volta a ser Molly Hooper.

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Molly acabou explicando a Lestrade e o convencendo a não se envolver tanto no caso, pelo menos por enquanto, e com a condição de mantê-lo informado.

–Nível 2 – ela fala ao encontrar Sherlock no St. Bart’s 20 minutos depois já vestida como Molly Hooper – Encontrar o assassino.

–Porque não ir direto ao nível 3? – ele fala com pose de quem já sabe tudo.

–Já o encontrou?

–Você vai encontra-lo!

–Está levando isso a sério não é? Não sou detetive.

–Mas estamos em um jogo, e nele você é minha aprendiz.

–Segundo as regras de um psicopata anônimo.

–Paciência.

–Isso está me cansando Sherlock, um homem que nunca vi na vida está morto enquanto outro se diverte as nossas custas.

–Você saberá quem é.

–Você sabe quem é? - ela pergunta sem acreditar com uma pontinha de raiva na voz.

–Molly...

–Sabe quem é e não vai fazer nada?

–Tenho minhas suspeitas, é só.

–Quando Sherlock Holmes tem suas suspeitas é melhor não duvidar – ela ironiza - Não acredito que não vai fazer nada! – ela fica chateada.

–E antecipar o fim do jogo? – ele pergunta naturalmente

–O que? Pouco me importa esse jogo! – ela grita e ele apenas a olha fixamente esperando que ela se acalme e o compreenda, depois de alguns minutos Molly para pra pensar – Espera! – ela fala olhando para ele já mais calma – Não quer antecipar o jogo porque não quer antecipar o que vai acontecer no fim do jogo? – ela entende que ele está preocupado com ela.

–Eu não sei o que vai acontecer!

–... – ela suspira como se não houvesse saída – Tudo bem, como vou encontrar o assassino? – ela conformada.

–Veja! – ele indica a lamina no microscópio – Encontrei isso no chão do quarto próximo a janela, provavelmente de um sapato.

–E como Eddie estava descalço eram do assassino.

–A analise indicou vestígios de areia, hidróxido de amônio... – antes que ele possa continuar ela lê os nomes escritos na folha que ele mostra e se precipita em falar.

–Fabricação de produtos de limpeza – ela afirma.

–Há poucas fábricas do tipo desativadas nos arredores da cidade – ele fala.

–Menos ainda próximo a um posto de gasolina! – ela afirma indicando no papel o que a levou a essa observação - carbono, enxofre, nafta... Ou simplesmente gasolina – ela da um sorriso de lado.

–Elementar senhorita Hooper!

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–Morto? – Molly se pergunta ao chegar perto de Sherlock que acaba de encontrar o corpo do assassino de Eddie Wells – Como morto? – Molly não consegue acreditar enquanto olha para o copo no chão, morto com um tiro nas costas.

–Quem está por trás disso não iria a um hotel de luxo cometer um crime – Sherlock fala enquanto observa o corpo – e também não deixaria vivo alguém que poderia falar seu nome antes da hora certa.

–Mas por que deixar o corpo aqui? – ela não entende - Pensei que encontraríamos apenas uma prova.

–Qual a melhor maneira de provar que você encontrou o assassino se não o corpo dele?

Ela o olha como se dissesse “Hm... Espertinho!”.

–Como saber se é realmente o assassino? – ela pergunta-Ilumine o lugar e descubra.

Molly pega a lanterna novamente e começa a iluminar todas as paredes até encontrar alguma evidencia. Claridade não é problema na escuridão dentro das ruinas do que antes era uma fábrica de produtos de limpeza.

–Ali – ela volta com a luz da lanterna até a parede onde viu marcas rápidas

“Parabéns senhorita Hooper, conseguiu chegar ao nível três e me distrair um pouco!”

–Desgraçado! – Molly se altera e deixa transpassar sua raiva o que deixa Sherlock surpreso – Me fez passar por tudo isso para diverti-lo! Argh! – ela extravasa e então tenta se acalmar.

–Esse o preço de ser vista comigo se pensou que era apenas ser taxada como louca – ele fala naturalmente.

–Não era hora para esse tipo de comentário Sherlock, espero que me diga o que há na droga desse nível!-

... – ele apenas a olha.

–Ou quem há! – ela completa.

–É melhor continuar iluminando Molly – ele fala sem dar importância.

–Sherlock... – ela insiste.

Ele sai com uma lanterna iluminando outros lugares da fábrica sem respondê-la.

Ela suspira tentando ser compreensiva e faz o mesmo que ele, alguns minutos depois, quando ela estava quase desistindo.

–Não está sendo uma boa garota – Molly ouvi uma voz vinda de algum lugar na escuridão da fábrica e se assusta iluminando todos os lugares – Ouça seu mestre querida e nos veremos em breve – ela gela ao ouvir a voz falar isso num tom de satisfação e brincadeira, como um louco.

–Encontrou algo? – Sherlock chega perguntando e dando-a um susto – O que houve?

–Uma voz – ela respira profundamente – eu ouvi uma voz – ele ilumina todos os lugares ao ouvir isso – era ele, tenho que iluminar esse lugar até achar algo, eu preciso achar algo.

–Acalme-se – ele pediu, mas ela apenas saiu iluminando tudo até que encontrou mais uma mensagem.– Veja! – ela fala mostrando a mensagem a ele.


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Notas finais do capítulo

Eu sei, eu sei! Ficou extenso haha sorry*
Bom... Nao me matem de ansiedade, me digam o que acharam, desculpe a proxima que ira postar, deixe o nivel tres para voce!
Obrigada a quem leu!



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