Desejos de uma Adolescente escrita por Coruja Negra
Acordei com vontade de ficar na cama, e foi o que eu fiz, fiquei deitada até tarde, quando eu decidi limpar a casa. Nem fiz o almoço, comprei num restaurante aqui perto. Minha mãe fez uma faxina no quarto dela durante a tarde e eu fui ajuda-la.
Estava quase escurecendo quando o Jonathan me ligou dizendo que não iria, esse fim de semana iria dedicar-se a pegar as tarefas que ele perdeu – inclusive pediu meu caderno e eu disse que iria levar na casa dele assim que me arrumasse. Depois de me arrumar peguei a moto e fui para a casa do Jonathan.
– Oi, aqui está o caderno.
– Obrigado, não quer entrar?
– Não, estou bem aqui.
Ele abriu meu caderno, observou a letra e sorriu.
– Porque está rindo?
– Sua letra é bonita.
– Obrigado. Você não sabe, mas tem um trabalho de química para entregar na terça.
– Está no seu caderno?
– Não, é do livro, eu ainda não copiei. Você não quer pegar seu livro para eu marcar?
– Pode ser, entra rapidinho.
– Tudo bem. – ele me chamou para entrar e eu sentei no sofá enquanto ele pegava o livro.
– O que você acha de fazer o trabalho agora?
– Fica melhor fazer agora. – fomos para a mesa e fizemos o trabalho bem rápido, eu já tinha uma ideia do que fazer. – Eu já vou.
– Já vai para casa?
– Não, vou à partyhouse na Piettra.
– Espera um pouco, também vou lá rapidinho.
– Tudo bem. – enquanto ele foi se arrumar a mãe dele, dona Alexia, me ofereceu bolinhos e conversamos um pouco.
– Demorei? – ele chegou todo se achando até dando uma voltinha.
– O necessário para que eu conhecesse sua nova amiga.
– Vamos?
– Claro, claro. – respondi. – Você sabe andar de moto?
– Sei. Posso levar? – eu apenas balancei a cabeça num sim. A casa da Piettra fica um pouco longe de onde estamos. Mesmo assim não foi difícil ensina-lo onde fica.
Logo na entrada da casa tinha uns rapazes do segundo ano com umas canecas dentro de um balde.
– Liz quer uma? – Gustavo perguntou-me.
– Não. – respondo e olho para o Jonathan numa pergunta.
– Quero sim. – ele entregou cinco paus para um dos garotos.
– Só não bebe muito porque senão eu não conseguirei te levar para casa. – digo enquanto entravamos na casa.
– Eu não vou beber muito, só uma caneca. Ok? – digo que sim com a cabeça e começo a olhar em volta, vamos andando em direção à porta dos fundos, na cozinha que dá para a piscina.
Num dos sofás encontro Crícia e Daniel conversando, dou um sorriso para eles e olho em volta. Vejo vários garotos do terceiro ano bebendo e dançando no meio da sala, umas meninas estão atacando uma pizza na mesa da cozinha, uns casaizinhos estão perto da piscina – uma festa comum, sem nada de interessante. Acho até que vou voltar para casa (dormir).
– Vou ali encher minha caneca. – ele sai e me deixa perto da piscina, não demora muito vejo o Greg vindo à minha direção.
– Oi Liz. – ele chega com um sorriso enorme, me dá um beijo e um abraço.
– Oi.
– E ai? Tudo bem?
– Eu estou bem, e você?
– Estou bem também. – que conversa interessante (vou morrer de tédio).
– Gostando da festa? – Piettra chega com alguns amigos.
– Sim, mas não vou demorar muito.
– Não vai demorar por quê? – é a vez de o Greg perguntar.
– Eu estou com o Jonathan, e ele não quer demorar.
– Ah, querem alguma bebida? – Piettra pergunta?
– Não. Você quer Greg?
– Não.
– Então está bem, vou indo. – Piettra nos deixa sozinhos.
– Liz você poderia ir lá a minha casa amanha? – faço uma expressão de não entendi e ele diz – Para fazer nosso trabalho de química.
– Ah sim, eu já fiz, mas posso ir lá para te ajudar. – nessa hora o Jonathan chega com uma caneca na mão.
– E ai Greg?
– Oi cara. – eles conversam umas coisas e eu fico meio aérea.
– Jonathan vamos?
– Eu não estava a fim de ir agora.
– Se você quiser eu te levo. – o Greg diz.
– Minha moto está aqui. E eu acho que ele não encontraria o caminho de casa. – eu falo procurando alguém para leva-lo.
– Depois eu arranjo uma carona, pode ir. – Jonathan diz dando um longo gole de cerveja.
– Então tchau.
– Eu vou com você. – Greg diz e me acompanha.
Conversamos bastante, vamos para casa bem devagar – afinal está cedo. Ele também achou a festa um porre. Andamos por ai e depois fomos para a minha casa. Ao chegar à frente da minha casa guardo a moto e volto para conversar mais um pouco com o Greg. Jogamos um pouco de conversa fora e nos despedimos, na hora do tchau ele me dá um leve selinho e vai embora. Fecho o portão e entro. Depois de conversar um pouco com minha mãe vou para o quarto deitar – será se ele quer algo com isso? Tipo me dar um selinho do nada? Ele só pode querer que eu game.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Prontidão, mais um capítulo. Estão gostando? Se sim comentem por favor. Beijo beijo.