PDV Violetta

Violetta: Rebecca! – ela dá um sorrisinho falso.

Rebecca: Feliz em me ver? – dou um riso sem humor.

Violetta: Claro, como se eu gostasse de uma palhaça dentro da minha casa. – debocho.

Rebecca: Eu queria falar com o León.

Violetta: O León não está, mas pode ter certeza que eu direi.

Rebecca: Prefiro esperar. – reviro os olhos.

Violetta: EU NÃO QUERO VOCÊ AQUI. – enfatizo e, ela se assusta.

Rebecca: A Grande Violetta está ficando com raiva?

Violetta: Quando eu chegar nesse ponto, você estará numa cama de hospital. – pego o seu braço com brutalidade e a levo até o andar de baixo – Agora me fala você quer falar com o León sobre alguma coisa relacionada ao meu passado é isso?

Rebecca: E se for? – abro um sorriso.

Violetta: Se eu queimar, eu te arrasto junto, pois sei de muitos podres seu, Rebecca. – ela arregalou os olhos.

Rebecca: Você não teria coragem.

Violetta: Então tenta. – ela abaixou a cabeça se virando para olhar lá fora.

Respiro fundo. Não faça bobagem, não faça. Pensou minha consciência. Eu estava tendo uma briga interna dentro do meu interior, até que sinto uma bofeteada no meu rosto, eu senti dor, mas nem tanto.

Olho por reflexo que ela ia fazer a mesma coisa, eu pego o seu braço e a empurro contra a parede a fazendo bater cabeça de leve.

Violetta: Eu te disse nunca me provocar. – ela se levantou e veio para cima – Quer mesmo continuar com isso?

Ela tenta me dar um golpe, mas fui mais rápida e dou uma joelhada em seu estomago que a mesma dá uns passos para trás. No entanto, ela revida me dando uma rasteira me fazendo cair no chão, então ouço um grito.

Olga: Vocês duas parem. – a olhamos.

Violetta: Olga fica fora disso.

Rebecca: Então vai contar a verdade para todo mundo ou eu conto? – arqueou a sobrancelha.

Violetta: Cala a sua maldita boca.

Rebecca: Se invés de eu contar para o León, eu conto para imprensa.

Violetta: Você está me testando, Rebecca e, eu odeio isso. – digo – Em troca disso, eu conto para os seus queridos pais, a cobra que a filha deles é.

Rebecca: T-tenho que ir e-embora. – gaguejou.

Ela saiu da minha casa com belos hematomas, vou até o freezer e pego uma bolsa de gelo para pôr em meu hematoma no rosto do qual estava vermelho.

Olga: Posso saber o que aconteceu?

Violetta: Só uma idiota que tentou me manipular. – digo.

Olga: Vocês estavam quase se matando.

Violetta: Eu estou bem, mas não deixei mais ela entrar. – ela assentiu – Vou ver o Ian.

Subo as escadas e entro na porta do quarto do Ian, ele estava coçando os olhinhos.

Violetta: Então, o meu príncipe resolveu acordar? – ele deu um sorriso – Muito bem, então vamos passear mocinho.

Esquento a água na temperatura morna, vou até o meu pequeno príncipe tiro sua roupa e vou ao banheiro do seu quarto. Dou banho nele, logo enrolo na toalha e, eu o coloco no trocador. Ponho a fralda e uma roupa quentinha nele toda azul marinho com branco e preto, e por o último o seu tênis branco.

O deixo no cercadinho, pego as coisas essenciais e as ponho na sua bolsa. Desço com o meu bebê nos braços, dou uma mamadeira para ele tomar e, logo o coloco na cadeirinha no carro.

[...]

Passamos o dia fora, eu peguei os meus bebês na escola, embora que não sejam mais tão bebês. E aí, junto deles, eu passei a tarde fora com todos fomos ao shopping e só voltamos de noite.

Eles correram para falar sobre o dia deles para o León, o mesmo me olhou rapidamente, mas ainda conseguiu ver o hematoma na minha bochecha.

Vou até o quarto do Ian já que o mesmo estava sonolento nos meus braços. Troco sua fralda e ponho o seu pijama, o coloco no berço e acaricio sua bochecha.

Sou Meu Melhor Momento

É certo que me ouviu falar
Do que se pode fazer
Da magia que tem cantar
E de ser quem você quer ser

Já não importa o que pode acontecer
Se não o que tu há de fazer
A cor que usas ao pintar
O que pensa e o pincel

Sei que existem duendes e fadas
E que tentar é melhor que nada
Não se detenha, não guarde nada
Voe mais alto e verás

Vou onde sopra o vento
Hoje digo o que sinto
Sou meu melhor momento
E onde quer que eu

Vou onde sopra o vento
Hoje digo o que sinto
Sou meu melhor momento
E onde quer que eu vou

Oh, oh

E onde quer que eu vou

É certo que me ouviu falar
Valer mais ser que temer
De sonhar, de amor e de cair
Levante-se e renascer

Sei que existem duendes e fadas
E que tentar e melhor que nada
Não se detenha, não guarde nada
Voe mais alto e verás

Vou onde sopra o vento
Hoje eu digo o que eu sinto
Sou meu melhor momento
E onde quer que eu

Vou onde sopra o vento
Hoje digo o que sinto
Sou meu melhor momento
E onde quer que eu

Vou onde sopra o vento
Hoje digo o que sinto
Sou meu melhor momento
E onde quer que eu

Vou onde sopra o vento
Hoje digo o que sinto
Sou meu melhor momento
E onde quer que eu

Vou onde sopra o vento
Hoje digo o que sinto
Sou meu melhor momento
E onde quer que eu vou

Uoh, oh

E onde quer que eu vou

Beijo sua testa, apago a luz só deixando o abajur e fecho a porta. Vejo o León encostado na parede e ele me olha.

Violetta: O que foi?

León: O que é isso na sua bochecha?

Violetta: Um hematoma. – debocho.

León: Violetta?

Violetta: Embora que eu não deva lhe dar explicações, sua amiguinha Rebecca veio até aqui e tivemos uma briga, eu posso ir?

Ele deu ombros, contrariado. Fui até o meu quarto e as lágrimas começaram escorrer, respiro fundo e me jogo na cama com a roupa que estou mesmo.

Acordo com raios solares entrando no quarto e sinto o meu celular tocar. Passo quase uma hora falando com a Marina, pelo que parece vai ter uma competição de música e, eu estou incluída. E, a parte mais legal é que para hoje, legal né?

O dia passou rápido, o Ian ia ficar com a Angie e o Diego, e o resto viria comigo, pois os mesmos insistiram. Eles ficaram nos bastidores com a Marina. Ponho a minha roupa que eu tinha separado para o show, era um vestido preto justo em cima e solto embaixo, jaqueta vermelha e salto alto preto. Visto a roupa, maquio o meu rosto destacando os olhos e deixo meu cabelo solto com cacheados nas pontas.

XXX: Você é a próxima.

Violetta: Obrigada. - agradeço.

Vou até próxima do palco e vejo o León lindo como sempre. O que diabos estou pensando? Droga, ele tinha que ser tão irresistível...

Desvio o meu olhar do León e, vejo o Diego? O que ele está fazendo aqui? Não era para ele estar no Havaí com a Fran, eu balanço a cabeça depois vejo isso.

Amor No Ar

Se houver amor e nada mais não é necessário
Nada, nada mais
Se há amor se esquece do calendário
Não há nada, nada mais

Onde vou, tu vais
Me acompanharás
Onde tu fores, eu irei
E te seguirei, te seguirei

Há amor no ar
Aproxima-te de mim
Aposte pelo que sinto
Há amor no ar
Tu confias em mim
Já vês que não existe o tempo

Apenas o destino nos uniu
Para sempre, para sempre

Se não houver amor e nada mais não é necessário
Nada, nada mais
Se há amor se esquece do abecedário
Não há nada, nada mais

Onde vou, tu vais
Me acompanharás
Onde tu fores, eu irei
E te seguirei

Há amor no ar
Aproxima-te de mim
Aposte pelo que sinto
Há amor no ar
Tu confia em mim
Já vês que não existe o tempo

Apenas o destino nos uniu
Para sempre, para sempre

Quando escrevo esta canção
Vou roubar o teu coração
Não se pode separar
Os meus acordes da tua melodia
E esse dia será o melhor de sua vida

Há amor no ar
Aproxima-te de mim
Aposte pelo que sinto
Há amor no ar
Tu confia em mim
Já vês que não existe o tempo

Há amor no ar
Aproxima-te a mim
Aposte pelo que sinto
Há amor no ar
Tu confia em mim
Já vês que não existe o tempo

Há amor no ar

Eles saíram do palco e segurei o braço do Diego, ele entendeu o meu olhar e, se foi.

Cumprimentei a plateia e me posicionei no meu lugar, a banda começou tocar a música nova que eu compus e fala tudo o que sinto nesse momento.

Dê Um Tempo Ao Seu Coração

O dia que eu te conheci
Você me disse que nunca iria se apaixonar
Agora que eu te entendo
Eu sei que era medo na verdade
Agora estamos aqui, tão perto
Contudo tão longe, não passei no teste?
Quando você perceberá
Amor, eu não sou como o resto

Não quero quebrar seu coração
Quero dar um tempo ao seu coração
Eu sei que você está com medo, que é errado
Como se você fosse cometer um erro
Há apenas uma vida para viver
E não há tempo a perder, perder
Então, me deixe dar um tempo ao seu coração
Dar um tempo ao seu coração
Me deixe dar um tempo ao seu coração, um tempo ao seu coração

Oh, sim, sim!

No domingo, você foi para casa sozinho
Havia lágrimas em seus olhos
Eu liguei para o seu celular, meu amor
Mas você não retornou
O mundo é nosso se quisermos
Podemos dominá-lo, basta você segurar a minha mão
Não há volta, agora
Amor, tente entender

Não quero quebrar seu coração
Só quero dar um tempo ao seu coração
Eu sei que você está com medo, que é errado
Como se você fosse cometer um erro
Há apenas uma vida para viver
E não há tempo a perder, perder
Então, me deixe dar um tempo ao seu coração
Dar um tempo ao seu coração
Me deixe dar um tempo ao seu coração, um tempo ao seu coração
Você não vai aguentar tudo sozinho
Dar um tempo ao seu coração
Me deixe dar um tempo ao seu coração, um tempo ao seu coração

Oh, sim, sim!

Quando os seus lábios estão nos meus lábios
Então, nossos corações batem como um só
Mas você escapa da ponta dos meus dedos
Toda vez você corre

Não quero quebrar seu coração
Quero dar um tempo ao seu coração
Eu sei que você está com medo, que é errado
Como se você cometer um erro
Há apenas uma vida para viver
E não há tempo a perder, perder
Então me deixe dar um tempo ao seu coração
Porque você foi ferido antes
Eu posso ver isso nos seus olhos
Você tenta afugentar isso com um sorriso
Algumas coisas não se disfarçam
Não quero quebrar seu coração
Talvez eu consiga aliviar a dor, a dor
Então, me deixe dar um tempo ao seu coração
Dar um tempo ao seu coração
Me deixe dar um tempo ao seu coração, um tempo ao seu coração
Você não vai aguentar tudo sozinho
Dar um tempo ao seu coração
Me deixe dar um tempo ao seu coração, um tempo ao seu coração

O dia que eu te conheci
Você me disse que nunca iria se apaixonar

.

Aplaudiram e agradeci, eu passo pelo León e vou à direção do Diego, fomos até o meu camarim e mandei-o contar tudo. Ele começou me contar que acharam uma solução para Fran por um tempo e, que a mesma estava em uma clinica aqui em NY, eu fiquei feliz pela notícia e o abracei.

Violetta: Parabéns nerd. – ele revirou os olhos sorrindo – A turma junta novamente?

Diego: Sim, mas vamos combinar você e o León tem que parar desse vai e vem, se resolvem logo.

Violetta: Não é tão fácil.

Diego: Jura? Você está falando isso para mim?

Violetta: Só precisamos de um tempo.

Diego: Para quê? Se vocês não percebem, mas quem atrapalha a felicidade dos dois é...

Violetta: Ele e eu, mas ainda já saquei. – ele abriu um sorriso.

Diego: Agora me dê mais um abraço, pois eu estava com saudades da minha melhor amiga. – o abracei novamente – Você merece a felicidade.

Violetta: Obrigada.

Saímos do meu camarim, era bom ter o meu melhor amigo de volta. Ficamos conversando, enquanto as outras bandas e cantores se apresentavam.

[...]

Passara-se uma semana, eu visitava a Fran e a mesma tem me aconselhado a contar a verdade ao León, eu tive que pedir ajuda ao casal Diecesca.

Os meus bebês estavam na escola, a Angie e o Diego voltarão para B.A com a Maria, mas a Olga ficou juntamente com o Ramalho, já que ele ainda precisa tratar de negócios aqui em New York. E o meu pequeno príncipe estava dormindo em seu quarto, eu estava decidida contar verdade para o León hoje, mas para isso vou ter que esperar ele chegar.

Fui até o piano e comecei tocar. O show tinha sido um sucesso e a Marina marcou mais um para essa semana, ela disse que eu preciso voltar a cantar com frequência.

Abrazame y Veras

Sorrio. Olho para janela e começou a chover forte. As meninas me enviaram uma mensagem dizendo que a Ludmila iria pegar elas juntamente com os meninos para passar os dias com ela, em outras palavras, a Ludmi quer que eu converse com León sem interrupção.

A Olga fez chocolate quente e me entregou uma xícara, ficamos conversando até que ouço a porta da entrada ser aberta. Vejo o León todo ensopado, eu peço para Olga pegar toalhas para ele.

Ele toma banho quentinho e deita na cama que era para ser o nosso quarto porque eu insisti.

Violetta: O que sente?

León: F-frio. – respondeu tremendo.

Violetta: Vou pedir para Olga fazer uma sopa e já venho. – levantei da cama e estava prestes a andar só que sentir seu braço me segurando.

León: Vai ficar c-comigo? – sorri.

Violetta: Para onde mais eu iria? – ele deu um sorriso fraco.

Desci as escadas e pedi para Olga fazer canja de galinha. Passo no quarto do Ian, eu beijo sua testa e o mesmo resmunga voltando a dormir. Volto para o meu quarto e sento na poltrona de frente para o León.

Violetta: Por que veio nessa chuva, mas ainda andando?

León: Bem, eu queria andar por isso não levei o carro e, quando você mandou aquela mensagem que precisava conversar comigo, não pensei duas vezes.

Ele tossiu. Era para eu esgana-lo, mas não conseguia, por causa das suas benditas palavras e ações.

Violetta: Deixamos a conversa para depois, agora vamos focar em ti.

León: Vilu?

Violetta: Quando você estiver melhor, nós conversamos sobre o meu passado, mas agora não. – ele maneou a cabeça.

A Olga trouxe a sopa e, eu ajudei o León a toma-la. Quando o mesmo terminou, eu peguei a tigela deixando na cômoda e, eu precisava ver como o meu filhote estava.

León: Aonde vai? – sorri.

Virei-me para o mesmo e os nossos rostos estavam muito próximos. Até que...