PDV Violetta

Violetta: Não sei se eu devo. – digo.

León: Vilu? – põe a mão na minha bochecha.

Violetta: León?

León: Eu te amo como eu nunca amei ninguém e mesmo quando você nem ao menos lembrar que eu existo eu vou sempre me lembrar de você. Vou guardar na memória todas as conversas, momentos, tudo… porque cada detalhe foi importante para mim e nunca vou esquecer. Sem você na minha vida tudo perde o sentido. Você é quem eu mais amo e vai ser para sempre.

Violetta: Eu esperei muito de você? Não. Eu não esperei nada, eu entendi tudo, eu entendia o que ninguém entenderia. Eu respeitei. Eu fiz como você quis. Tudo. Eu me anulei. Eu deixei de me amar, pra todo meu amor ser só seu. Eu voltei atrás. Eu chorei, eu pedi desculpas, eu aguentei besteiras. Aguentei tudo. Ajuntando do chão, migalhas do seu carinho, migalhas do seu amor. Do seu jeito explosivo e calmo. Um dia me amando como se a terra fosse acabar depois da meia noite. No outro dia um desconhecido me pedindo pra tratá-lo como qualquer um, por favor.

León: Violetta? – eu tiro sua mão do meu rosto.

Violetta: Tchau León. – entro em casa e vou até a cozinha.

Volto onde está o pessoal e termino de jogar baralho. Volto para sala e, encontro as meninas jogando videogame.

Violetta: Hora de dormir. – digo.

Jennifer: Ah não, mãe.

Violetta: Amanhã a gente vai visitar Angie depois vocês terminam de jogar.

Aurora: Posso dormir com Jenny?

Violetta: Por mim tudo bem.

Jennifer: Vamos lá princesinha. – elas se despediram do pessoal e subimos as escadas.

A Aurora foi até o seu quarto colocar o pijama e a Jenny fez o mesmo.

Aurora: Mãe canta para gente dormir?

Violetta: Claro, meu amorzinho.

Elas deitaram na cama da Jenny e eu me sentei na pontinha da cama.

Em Meu Próprio Mundo

Se quiser saber
O que está passando dentro da minha cabeça
Bem, é tempo de mostrar
Que eu nunca vou desistir

E não importa onde eu vá
As pessoas vêem que eu sou mais um no meio da multidão
Mas aqui dentro eu me sinto mais forte
Eu continuarei seguindo

E eu vou vou cantar
Em meu próprio mundo
O mais alto que eu puder
Eu não vou parar
Vou continuar tentando
Eu sei que eu posso

E eu vou vou cantar
Em meu próprio mundo
O mais alto que eu puder
Eu não vou parar
Vou continuar tentando
Eu sei que eu posso

Sim e eu serei forte
Eu estou seguindo em frente
Ninguém vai me parar, ninguém, ninguém
Sim e eu serei forte
Eu estou seguindo em frente,
Ninguém vai me parar
Eu vou cantar minha música

Dois pés no chão
Passo a passo, na batida do som
Minha cabeça girando
Mas eu ainda,
Vou cantar em voz alta

E não importa onde eu vá
As pessoas vêem que eu sou mais um no meio da multidão
Mas aqui dentro eu me sinto mais forte
Eu continuarei seguindo

E eu vou vou cantar
Em meu próprio mundo
O mais alto que eu puder
Eu não vou parar
Vou continuar tentando
Eu sei que eu posso

E eu vou vou cantar
Em meu próprio mundo
O mais alto que eu puder
Eu não vou parar
Vou continuar tentando
Eu sei que eu posso

Sim e eu serei forte
Eu estou seguindo em frente
Ninguém vai me parar, ninguém, ninguém

Sim e eu serei forte
Eu estou seguindo em frente,
Ninguém vai me parar
Eu vou cantar minha música

Violetta: Boa noite, meus anjos. – beijo a testa de cada uma.

Jennifer: Boa noite, mamãe.

Aurora: Sonha com os anjos. – sorri.

Vou para o meu quarto, tomo banho frio deixando a água fria bater nas minhas costas. Volto para o quarto, ponho meu pijama e durmo.

[...]

Acordo no outro dia, eu faço minha higiene matinal, tomo banho e vou para o meu closet. Coloco uma blusa com a bandeira da Inglaterra, calça jeans justa preta, salto alto preto e jaqueta vermelha. Desço as escadas e faço o café da manhã. Tipo ovos com bacon, waffles, salada de frutas, torta de morango e suco de maracujá.

Vou acordar as meninas, dou banho nas duas depois de ter separado as roupas delas. Enrolo as toalhas nelas e voltamos para o quarto da Jenny.

Visto primeiro a Aurora e penteio seu cabelo castanho mel e, depois faço a mesma coisa com a Jenny. Descemos para tomar café da manhã e pelo que parece o Nate e o Beck devem está dormindo.

Terminamos de tomar café, as ajudo escovar os dentes depois eu vou escovar os meus. A Jenny pegou um livro, aí você se pergunta como uma criança de quatro consegue ler um livro de mais cem páginas, só que eu fazia a mesma coisa na idade dela. As coloquei nas cadeirinhas e fomos para mansão Saramego Castillo.

Toco a campainha e respiro fundo. A Olga que atende a porta, primeiro ela me olha um pouco brava, mas sua expressão se suaviza quando vê as meninas.

Olga: Violetta.

Violetta: Oi Olga. – digo e ela me abraça forte, dessa vez eu não reclamo.

Olga: São elas? – assinto.

Violetta: Sim, essas são Aurora e Jennifer. – indico cada uma quando eu falo.

Olga: Minha pequena teve duas pequeninhas. – ri, enquanto ela abraçava as minhas filhas pelo menos com elas é um abraço fraco.

Lio: Olha só quem está viva. – sorri.

Violetta: Lio. – ele me abraça e me roda.

Lio: Que saudades você deixou.

Violetta: Voltei para te atormentar.

Depois que a Angie e o Diego desceram, ficamos conversando e a Aurora e a Jenny ficaram brincando com Lio, com crianças ele levava jeito. Contei para a Angie e o Diego o que aconteceu comigo e o porquê eu tive que forjar minha morte me vestindo de outra pessoa.

Canto com a Angie e as meninas vieram ver. Almoçamos a comida preparada pela Olga e eu fiquei brincando com as garotas no jardim até elas se cansarem.

Angie: Lio ajuda a Vilu levar as meninas para o quarto da Violetta. – pede.

Lio: Claro. – ele pegou a Jenny, enquanto eu peguei a Aurora.

As coloquei na cama do meu quarto e descemos as escadas depois de eu ter beijado a testa das duas.

Angie: Por que vocês dois não saiam e vão ao karaokê. – diz.

Violetta: E as meninas?

Angie: A gente cuida delas.

Violetta: Tem certeza?

Angie: Eu tenho. – sorri e beija a bochecha dela.

Violetta: Obrigada. – agradeço e vou com Lio até a sua moto.

Pego o seu capacete e o coloco em mim. Subimos em sua moto e segurei sua cintura. E, chegamos ao karaokê.

Demos alguns autógrafos e os fãs tiraram fotos comigo. O Lio inscreveu a gente para nós cantarmos.

Tomamos alguns drinks e depois chegou nossa vez. Nunca pensei que me divertiria tanto com o Lio.

Tudo É Silêncio

Tudo é silencio..
.. Quando olho em seus olhos, sinto que
Tudo é silencio..
..Quando sua voz quero escutar
Tudo é silencio..
..Quando suas mão quero tocas..
..E seu nome lindo, quero sussurrar..

Quando você grita aos céus
Tudo é silencio..
..Quando você fica sorrindo atoa
Tudo é silencio..
..Quando você meche os seus lábios
Tudo é silencio..
..Quando está na minha vez de me desculpar..

Se vai embora
Eu perco a paz, e o mundo é só barulho e caus
o universo segue seu curso natural
Se vai embora, Se vai embora..

Tudo é silencio..
..Se quero olhar para o seu rosto
Tudo é silencio..
..Se você aqui está
Tudo é silencio..
..Quando eu sigo os seus paços
Tudo é silencio..
Quando nós dois estamos juntos contra o mundo

Se vai embora
Eu perco a paz, e o mundo é só barulho e caus
o universo segue seu curso natural!!
Se vai embora, Se vai embora!!

Se vai embora
Eu perco a paz, e o mundo é só barulho e caos
o universo segue seu curso natural
Se vai embora, Se vai embora..

Ohhhhhhh...ohhhhhhh..ohhhhhhh
Ahhhhh....ohhhhhhh...ahhhhhh

Se vai embora

Aplaudiram e vi que uma química tinha se formado, estávamos prestes a se beijar, mas algo me diz olhar para o lado. Vejo o León saindo do local, peço licença ao Lio e corro para poder alcançar o León.

Violetta: Vargas?! – chamo e ele me olha.

León: Quer esfregar na minha cara que arrumou alguém, não precisa. – vi em seus olhos o quanto sofria.

Violetta: Droga. – pego a chave do seu bolso e falo para subir em sua moto.

Voltamos para mansão e pedi que ninguém falasse nada. Puxei sua mão e subimos as escadas.

León: O que é tudo isso? – pergunta.

Violetta: Espera. – peço.

Abro a porta do meu quarto e vejo as meninas olhando meu álbum de fotos. Peço para ele esperar na porta e entro no quarto.

Violetta: Filhas?

Jennifer: Mãe, o León Vargas é o nosso pai?

Violetta: Por que não o deixa falar.

Jennifer: O quê? – puxo a mão do León e vejo que ele estava se segurando para não chorar.

Aurora: Posso? – pergunta tímida a ele.

León: Claro minha filha. – ela abraçou o pai e os dois deixaram lágrimas caírem dos olhos.

Aurora: Agora podemos ser uma família? – eles olharam para mim e a Jenny com expectativa, tal pai, tal filha.

Jennifer: Por mim. – diz e saiu do quarto.

Violetta: Eu falo com ela. – digo.

A encontrei no jardim deitada na grama chorando. Deito na grama ao lado dela.

Violetta: Por que saiu chorando?

Jennifer: Tenho medo de amar o papai e ele nos abandonar. – responde e a abraço.

León: Não vou deixar nem sua mãe ou vocês duas saírem de perto de mim, novamente. – o vi com a Aurora no colo.

Jennifer: Não tem como você prometer o que vai acontecer no futuro.

León: É filha mesmo da Violetta Castillo. – a Jenny deu ombros – Mas, dependendo de mim, a única coisa que eu quero é passar o resto da minha vida e além dela para ficar com vocês.

Jennifer: Convenceu-me, pai. – ela o abraçou.

Violetta: Amores, eu passo falar com pai de vocês sozinha?

Aurora: Vamos Jenny. – elas foram.

Ficamos olhando elas entrarem na casa e me levantei. Um encarou o outro, mas vi um sorriso brotar em seus lábios.

León: Obrigado.

Violetta: Estava na hora de vocês se conhecerem.

León: O que quer falar comigo?

Vou até perto dele e levanto na ponta dos meus pés e sussurro no seu ouvido:

Violetta: Talvez algum dia nós podemos voltar ser aquele casal antes do Peter me sequestrar. – e sai batendo em seu ombro de propósito.